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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Yang Shaobin no Masp

Estive semana passado no Masp em uma de minhas visitas rotineiras, fui sem saber o que estava em exposição e acabei conhecendo as obras de Yang Shaobin.
Para completar minhas impressões, sempre tenho acrescentado as informações veiculadas no site da "Veja São Paulo", tentei obter outras visões de mais fontes, quando percebi que todos reproduziam o mesmo texto, com certeza o "Press Release" dos curadores.
Certo, como informação inicial é sempre válido, mas penso que uma crítica adicional é muito bem vinda.
Divido esta exposição em duas, a Série Vermelha, que apresenta as obras mais interessantes, que tem algo a mostrar, apesar de discordar do texto da divulgação abaixo, que as compara com características da obra de Francis Bacon; achei que elas possuem maior semelhança com algumas obras de Lucian Freud.
As pinturas tiradas de imagens de televisão, para mim, não passam de pura falta de imaginação, com o pintor procurando assunto para completar um conjunto, sem nenhum valor artístico.















Yang Shaobin - Exposição até 18 de Outubro de 2009
Depois de fazer barulho na Bienal de Veneza de 1999, o pintor chinês se tornou um dos nomes mais valorizados de seu país no mercado ocidental. Agora, Yang Shaobin ganha a primeira individual na América Latina com cinquenta obras provenientes de coleções da Europa e da Ásia. É preciso ter estômago forte para encarar as enormes e impactantes telas expostas no 1º andar do Masp. O conjunto de trabalhos mais conhecido do artista, a Série Vermelha, exibe figuras grotescas e deformadas em tom sangrento, como se derretessem aos olhos do espectador – efeito semelhante ao das telas do irlandês Francis Bacon (1909-1992), um de seus modelos. Há ainda pinturas tiradas de imagens de televisão. Entre elas está um tríptico que relembra o tombo sofrido pelo ditador cubano Fidel Castro em 2004, uma sarcástica investida de Yang Shaobin contra os regimes

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hansen Bahia

Engraçado, nunca tinha dado muita importância à xilogravura como forma genuína de arte, mas coincidentemente, em menos de quinze dias estive em duas exposições de artistas que se especializaram nesta forma de expressão, e como conseguiram se expressar (ver "post" anterior).
Penso que o verdadeiro artista é o que consegue nos passar toda a emoção e intensidade de uma cena , nos transportando ao instante de sua criação.
O texto após as imagens é o de apresentação da exposição, publicado no site da Veja São Paulo, que ocorre até o dia 25 de outubro.
Este é um grande passeio, pois o espaço da Caixa Cultural da Caixa Econômica Federal é um lugar mágico.
Aproveite para dar uma volta pelo centro da cidade, e se encantar com as construções.
No próximo texto posso sugerir vários lugares que valem a caminhada.









"Nascido na Alemanha, Karl Heinz Hansen (1915-1978) chegou ao Brasil em 1950 – antes, havia servido como soldado na II Guerra. Fixou residência em São Paulo e, cinco anos depois, mudou-se para Salvador. Foi obrigado a retornar à Europa por causa de problemas financeiros pouco depois, mas voltou em 1966 e ficou de vez. Apaixonou-se a tal ponto pelo Nordeste que resolveu mudar seu nome para Hansen Bahia. Uma retrospectiva na Caixa Cultural da Sé reúne 64 xilogravuras – a parte central de sua produção – e nove matrizes recém-restauradas. Hansen Bahia recebeu influência das formas angulares do expressionismo, mas, curiosamente, muitas vezes abandonou a tristeza associada ao gênero. Retratava divertidas baianas e pescadores, além de figuras saídas do universo do escritor e amigo Jorge Amado (1912-2001). Um lado menos solar aparece nas impactantes peças de inspiração bíblica. "

Oswaldo Goeldi - Luz Noturna

O texto abaixo é o de apresentação da exposição do Oswaldo Goeldi, levada no Centro Cultural da Caixa - Galeria Paulista, no Conjunto Nacional, publicado no site da Veja São Paulo.
A vi numa tarde, após sair de minha primeira consulta de rotina com um urulogista, é, já estava passando da hora, aliviado após saber que tudo está na maior normalidade.
Não sei se por ter naquele momento o estado de espirito leve, não tive a impressão soturna das obras transmitida pelo texto.
Me surpreendi com as cores nas xilogravuras, que trazem vida às cenas, e em algumas obras também a alegria.
Escutei comentários de pessoas que disseram que nunca teriam obras como esta em casa, que estas lhes transmitiam muita angústia. Há sim várias cenas tristes, que incomondam, mas sem agressão.
Esta foi mais uma das belas exposições proporcionadas pela Caixa Cultural.
As imagens a seguir são de obras que estiveram expostas.


"O poeta mineiro Murilo Mendes escreveu em seu poema-homenagem, publicado em 1959, uma frase que parece sintetizar a obra do amigo Oswaldo Goeldi (1895-1961): "Gravas qualquer solidão". Também lembrado em versos de Carlos Drummond de Andrade, o grande gravador carioca ganha uma retrospectiva na Caixa Cultural do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Composta de sessenta trabalhos, Luz Noturna reúne as características mais marcantes da carreira de Goeldi. A solidão evocada por Mendes e a sombra da morte sobressaem em cenários de ruas vazias e becos escuros – influência do expressionismo, movimento com que ele teve contato na adolescência, quando viveu na Suíça. Ladrões, prostitutas, urubus, mendigos e sobretudo pescadores são personagens recorrentes nessas obras. Outra inspiração essencial para seu universo era o escritor russo Fiodor Dostoievski, de quem ilustrou as edições brasileiras de diversos romances. "

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Virada Russa








Estive hoje à tarde no CCBB para ver a exposição Virada Russa, que ocorre de 15 de setembro a 15 de novembro.
Se eu já não fosse um aficcionado por pintura, teria minha curiosidade despertada por uma avalanche de informações veiculadas na imprensa, que nesta semana nos apresentam este evento. Todas as reportagens a que li e assisti, nos mostram a importância desta mostra.
Longe de querer discorrer sobre os artistas ou do próprio movimento, só quero comentar minhas impressões como um curioso que procura sempre ver e conhecer obras que me enlevem.
Para mim, a arte tem sempre que nos despertar bons sentimentos, seja pintura, música, escultura ou teatro. Mesmo que em primeiro momento tenhamos um choque, que nos faça refletir e depois nos amplie os horizontes.
Esta é uma exposição da qual saí muito melhor do que entrei pois tive contato com obras das quais já tinha ouvido falar, e conheci novos artistas dos quais quero saber mais.
Voltarei a esta exposição pois quero, a partir de agora, registrar todas minhas impressões sobre cada obra que me encante.
Se não for muito pedante, poderei transcrevê-las aqui. Este foi um programa que fez de meu dia muito melhor.
Além do espaço maravilhoso, a cenografia não nos distrai, e nos deixa concentrados em apreciar as obras.
Como é bom ter cada dia mais a certeza de que esta arte é universal, e não precisa de tradução para ser compreendida, visualmente percebemos o que o artista pensava e sentia no momento da criação.
Seguem imagens de algumas obras que me impressionaram, e é só uma pequena amostra do que vocês verão.