Depois de Brasília e Rio de Janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil traz para São Paulo a exposição interativa “O Mundo Mágico de Escher”, para comemorar os 10 anos de atuação do CCBB-SP. Trata-se da mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
O MUNDO MÁGICO DE ESCHER
Depois de Brasília e Rio de Janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil traz para São Paulo a exposição interativa “O Mundo Mágico de Escher”, para comemorar os 10 anos de atuação do CCBB-SP. Trata-se da mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.
Realização:
Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo
Temporada: até o dia 17 de julho
Entrada franca
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – SÃO PAULO
Acessos
Estacionamento Conveniado
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Alex Vallauri
Alex Vallauri ganha homenagem em
mostra na Galeria Jaqueline Martins
Galeria paulistana reúne obras relevantes do pioneiro da
street art no Brasil, conhecido pela apropriação de imagens
e intervenções urbanas. Abertura no dia 16 de abril
A Galeria Jaqueline Martins inaugura seu espaço expositivo no dia 16 de abril, às 12 horas, com a mostra Alex Vallauri, reunindo cerca de 40 obras icônicas daquele que é considerado um dos pioneiros da arte de rua no Brasil.
Organizada pela marchande, a mostra traz a público séries de serigrafias, off-sets, arte postal, carimbadas, moldes em PVC e papelão, pinturas e fotografias inéditas do artista, além de registros fotográficos de suas intervenções pela cidade de São Paulo.
Mágico, Bota, Pantera, Luva, Acrobatas, Cobra, Jacaré, Mercúrio e a celebrada personagem Rainha do Frango Assado. Quem viveu na São Paulo dos anos 1970 e 80 certamente se deparou com essas figuras estampadas nos muros da metrópole. O tempo e a falta de memória urbana, contudo, foram inclementes com a stencyl art e os grafittis do artista, restando hoje apenas duas intervenções públicas, localizadas na Liberdade e no Centro da cidade. Na mostra, estão reunidos registros de algumas delas.
A galeria realiza ampla distribuição de 1000 cartazes da mostra em espaços culturais e pontos de grande movimentação da cidade. Na abertura da exposição, sábado, serão oferecidos cerveja e pipoca em saquinhos com as irreverentes carimbadas e também bottons personalizados, bem ao gosto do artista.
Catálogo e fotos inéditas
A exposição é acompanhada de catálogo colorido com reproduções de obras e texto inédito de Suszanna Sassoun, amiga e marchande do artista nos anos 1980. A publicação conta com fotos inéditas e registros fotográficos de obras pela fotógrafa Vera Albuquerque.
O segundo semestre ano de 2011 reserva ainda duas celebrações relacionadas a Vallauri. A editora BEI lança livro assinado pelo crítico João Spinelli e o Museu Afro Brasil realiza exposição em sua homenagem.
Alex Vallauri (Etiópia, 1949 - São Paulo, 1987). Italiano nascido na Etiópia, o artista começa estudos de desenho ainda na adolescência, em Buenos Aires. Quando de sua mudança para São Paulo, em 1965, inicia-se nas artes gráficas desenvolvendo séries de gravuras de temática social e etnográfica. Em 1973, gradua-se em Comunicação Visual e Formação de Professores de Desenho na FAAP, onde posteriormente foi professor. Nesse período, realiza exposições na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna e participa de coletivas no MAC USP e da XI e XIV edições Bienal de São Paulo. Seu interesse pela pintura mural, entretanto, tem início em 1978, após uma estada de dois anos em diversas cidades da Europa. São desse período as botas de salto alto e tantas outras imagens e símbolos do imaginário coletivo metropolitano, realizadas em diversos suportes por meio de máscaras vazadas de papelão recortado. De 1982 a 1983, o artista fixa residência em Nova York, onde realiza intervenções de grafitti em murais, além de cenários e exposições. De volta a São Paulo, desenvolve trabalhos com diversos jovens artistas entre os quais Waldemar Zaidler e Carlos Matuck. Seu súbito falecimento em 27 de março de 1987, em decorrência do vírus HIV, é hoje lembrado em todo o país como o Dia Nacional do Grafitti.
Galeria Jaqueline Martins
Fundada pela galerista que empresta o nome ao espaço, tem foco na jovem produção de artes da cidade e na reapresentação de artistas que, a exemplo de Alex Vallauri, ficaram fora do circuito das artes. Representa os artistas: Alzira Fragoso, Daniel Nogueira, Dudu Santos, Nicole Mouracade-Nim e Genilson Soares. Jaqueline Martins trabalha no mercado de arte há nove anos.
Serviço:
Evento: mostra Alex Vallauri
Abertura: sábado, 16 de abril, das 12 às 18 horas
Período expositivo: de 18 de abril a 21 de maio
Local: Galeria Jaqueline Martins
Endereço: Rua Virgilio de Carvalho Pinto, 74 – Pinheiros – São Paulo, SP
Telefone: (11) 2628 1943
Horários: de segunda a sexta das 11h30 às 19h; e sábados das 11h30 às 17h
Entrada franca e livre
www.galeriajaquelinemartins.com
Mais informações para a imprensa:
Décio Hernandez Di Giorgi
Tel.: (11) 3589 6212 e 8255 3338
quinta-feira, 14 de abril de 2011
DIONÍSIO DEL SANTO
Fera Ferida - Roberto Carlos
O CONCRETISMO DE DIONÍSIO DEL SANTO NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO
Exposição mostra a trajetória do artista capixaba evidenciada pelo figurativismo e sua particular apreensão da tradição construtiva brasileira
A CAIXA Cultural São Paulo inaugura, na próxima quarta-feira (02), às 19h, na Galeria Vitrine da Paulista, a mostra individual ‘Dionísio Del Santo e o Concretismo’, com 51 obras desse artista capixaba. Com curadoria de Maria Alice Milliet, a exposição abrange quase quatro décadas da produção do artista, reunindo 11 xilogravuras dos anos 1950; 30 serigrafias dos anos 1970 e 80 e, por fim, uma seleção de 10 óleos sobre tela realizados no final dos anos 1980 e início dos
“Cinquenta anos depois de seu declínio, o Concretismo é tomado como chancela de qualidade”, afirma Maria Alice no catálogo da mostra. “Ter participado do movimento concreto funciona, hoje, como salvo-conduto para o ingresso no hall da fama da arte brasileira”, completa. “Dionísio Del Santo, capixaba, residente durante toda sua vida produtiva no Rio de Janeiro, foi dos que beberam da tradição construtiva no convívio com os concretos”, assinala a curadora.
“Os princípios teóricos do movimento concreto e neoconcreto, fundamentados no raciocínio, ou seja, na dimensão clara do pensamento, foram decisivos para minha evolução”, dizia o artista, cuja produção combinava, de forma peculiar, o figurativismo ligado às tradições da xilogravura às linguagens de base geométrica e a racionalidade de seu processo de produção. Assumindo certo isolamento, Dionísio conseguiu “formalizar um código todo seu com teor, pode se dizer, semiótico ”, como apontou Mario Pedrosa na apresentação de sua exposição individual no Rio de Janeiro, em1970.
Para Maria Alice, “parecia inadmissível que um artista tão dotado e próximo aos concretistas, conservasse em sua pintura elementos figurativos, ainda que integrados à geometria plana das composições. Essa aparente contradição, somada ao retraimento natural do artista, acabou por prejudicar a receptividade de sua obra que, só recentemente, começa a ser devidamente valorizada”. O que o atraía no Concretismo, segundo a curadora, era a possibilidade de submeter os conteúdos subjetivos ligados ao seu passado, à vida rude que conhecera na infância, ao crivo da racionalidade, e assim libertar-se do peso dessa experiência traumática.
Sobre o artista:
Dionísio del Santo (Colatina - ES,1925 – Vitória - ES,1999). Gravador, desenhista e pintor. Nasceu no interior do Espírito Santo, numa família de modestos agricultores de origem italiana. Em 1943, muda-se para Vila Velha (ES), onde freqüenta cursos de geometria, perspectiva exata e desenho de observação. Em 1947, transfere-se para o Rio de Janeiro e realiza cursos livres de modelo vivo e teoria das cores na Associação Brasileira de Desenho (ABD), até 1952.
Retorna à sua terra natal em 1949, para expor no Clube Recreativo Colatinense, onde acaba provocando forte repúdio de seus conterrâneos. Essa rejeição determina sua fixação definitiva no Rio de Janeiro, onde sobrevive desenhando para gráficas.
Em 1957, entra em contato com o movimento concretista e realiza seus primeiros trabalhos abstratos. Em 1965, faz sua primeira individual no Rio de Janeiro, na Galeria Relevo. Nessa década, integra importantes coletivas, tais como: Opinião 66, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; a IX Bienal de São Paulo (1967), na qual recebe o Prêmio Itamaraty; o Salão Nacional de Arte Moderna (1968), no qual é contemplado com Isenção de Júri.
Em 1970, realiza individual na Galeria do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), no Rio de Janeiro, com apresentação de Mário Pedrosa, e participa da VII Bienal de Gravura de Tóquio (Japão). Em 1975, sua individual de serigrafias, na Galeria Contorno,
Em 1977, integra a mostra Projeto Construtivo na Arte, realizada no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro e, no ano seguinte, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Segue expondo regularmente no Rio e
Em 2008, o Museu capixaba – agora com o nome de Dionísio Del Santo acoplado – comemora seus dez anos de atividade com a apresentação de um importante conjunto de sua obra, cuja inserção na história da arte brasileira começa merecidamente a se consolidar.
Mais informações:
Décio Hernandez Di Giorgi
Adelante Comunicação Cultural
Email: dgiorgi@uol.com.br
Tel.: (011) 3589-6212 e 8255-3338
SERVIÇO:
Exposição Dionísio Del Santo e o Concretismo
Curadoria: Maria Alice Milliet
Abertura para convidados e imprensa: 02 de março de 2011, às 19h
Datas: 03 de março a 24 de abril de 2011
Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados das 10h às 21h.
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo – Galeria Vitrine da Paulista – Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2083 – Cerqueira César, São Paulo (SP) - Metro Consolação
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso a pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Pinturas Cegas - Tomie Ohtake
INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
TOMIE OHTAKE – PINTURAS CEGAS
Abertura: 12 de abril, às 20h – até 19 de junho de 2011
Paulo Herkenhoff coloca luz sobre as chamadas pinturas cegas de Tomie Ohtake nesta mostra que repensa a presença da artista na história e na historiografia da arte brasileira, com patrocínio da Mercedes-Benz do Brasil. A desafiadora tarefa de reunir as 30 obras provenientes de acervos e coleções particulares espalhadas pelo Brasil e exterior resulta na oportunidade de se contemplar, pela primeira vez, um conjunto expressivo desta série desconhecida do grande público, realizada há cerca de 50 anos (1959-1962), e pequena diante da extensa produção de pintora.
“No início da década de 1960, quando a arte brasileira se aprofunda diante do desafio da construção mais densa de uma alternativa não geométrica para a pintura, Tomie Ohtake oferece um novo paradigma para o processo pictórico com as pinturas cegas”, afirma Herkenhoff.
Segundo o curador, estas telas, concebidas de olhos cobertos, se problematizam como fenômeno do olhar. “A venda, como a cegueira para Diderot, ilumina o conhecimento sobre o olhar”. O crítico esclarece também que essas pinturas não buscam produzir uma imagem que corresponda à interioridade do Ser. “É uma pintura transiente: o acontecer pictórico acontecendo (...) nesse sentido, o trabalho das pinturas cegas é sempre uma operação crítica sobre o ocularcentrismo que rege a modernidade”.
O crítico ressalta que esta série articula o ponto cego (região no campo visual do disco ótico no qual a visão entra em colapso), o acaso e a intencionalidade – as bases do projeto de pintura de Tomie Ohtake. Neste conjunto pode-se reconhecer ainda a presença de elementos constantes ao longo de toda a produção posterior da artista, tais como o seu diálogo com o tempo, a importância do gesto e certa tensão em relação ao espaço. Trata-se, nestes casos, entretanto, da exploração de limites sensoriais e perceptivos que acabam por se converter em potências de linguagem e de expressividade.
Nas pinturas cegas de Tomie ocorre a predominância do dinâmico sobre o estático na formação do espaço que ela explora através do pincel, mantendo a tela como campo experimental de ação. “Ohtake contamina a medida com o tempo. A pincelada rápida, ou alongada por lentidão. A escuridão é espaço imensurável. (...) O paradoxo a que nos submete a pintura de Ohtake é uma poética que é simultaneamente produção de linguagem e de conhecimento e, ao mesmo tempo, se apresenta como experiência do não saber e da intuição”, afirma Herkenhoff.
A mostra tem ainda a intenção de refletir acerca do espaço reservado à produção de Tomie na historiografia da arte brasileira. Para o curador, os problemas acadêmicos levantados por esta série configuram-se como escotomas (pontos cegos) historiográficos da arte no Brasil, para utilizar a terminologia extraída das discussões conceituais dessa própria produção. Herkenhoff reivindica, assim, a necessidade de focos mais amplos para a disciplina de história da arte brasileira, bem como uma avaliação mais profunda das contribuições de Tomie Ohtake à arte contemporânea e à cultura do Brasil.
Exposição: Tomie Ohtake – Pinturas Cegas
Patrocínio: Mercedes-Benz do Brasil
Abertura: 12 de abril de 2011, às 20h (convidados)
Até 19 de junho de 2011, terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação / Contato: Martim Pelisson
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br
Fone: 11.3032-1599 Fax: 11. 3814 -7000