É claro que esta imagem não é a do disco que comprei, até porque a capa era de um azul claro, muito delicado, que contrastava com o azul escuro do selo.
E não é que numa conversa com meu amigo Walter "John Boy" Urbinatti, ele citou um artigo e uma análise de suas músicas feitos por respeitados críticos musicais, publicados no jornal Valor Econômico que não tem como foco a cultura e, que com uma serenidade e lucidez expõe tudo o que Caetano representa para a cultura nacional.
Dono de tantos tesouros, nos deixa com a impossível missão de escolhermos sua obra prima, dependendo muito de nosso estado de espírito, teremos nossa preferida.
Tenho como um hino a música Gente, que faz parte da construção desta página, tendo um "player" em seu rodapé que a toca.
O que muito me surpreende, sempre, é a virulência dos ataques que Caetano sofre por só expor suas opiniões e assumir seu papel de formador de opinião, acho que por pura inveja a "intelligentsia" nacional o apedreja, não tem condição ou cultura suficiente para um debate, preferindo sempre a agressão covarde usando de factoides, meia verdades ou plenas mentiras.
O difícil foi escolher as músicas que estão aqui mostradas, então, simplificando optei por trazer a primeira e a última que escutei.
Alegria, Alegria - Caetano em gravação original
Neguinho - Gal Costa * Música de seu último disco, todo composto e produzido por Caetano
Podemos perceber que ele ainda mantém afiado seu olhar sobre o cotidiano, mostrando a rasura dos anseios dos 'emergentes'.