Os vídeos e músicas postados neste espaço podem não ser visualizados em versões mais recentes do Internet Explorer, sugiro a utilização do Google Crome, mais leve e rápido, podendo ser baixadoaqui.
Posso dizer sem medo de cometer alguma injustiça que esse é um dos dez melhores espetáculos infantis que vimos. Apesar de ser a apresentação de um novo CD do grupo e que não tenha nenhum elemento de dramaturgia, emociona e nos enleva.
Muito bem ensaiado, tanto na execução das obras, quanto na coreografia, tem também na parte técnica, iluminação, contra-regras e principalmente na mesa de som seus pontos altos.
A platéia, principalmente as crianças, é envolvida no espetáculo, participando empolgada.
A grata surpresa foi ter a participação de Luiz Tatit e Ná Ozzetti, que com seus timbres inesquecíveis, me trouxeram ternas lembranças há muito guardadas num canto qualquer da memória. Que pena não terem o devido reconhecimento da grande público, que prefere o consumo de "junk music".
Em cartaz no Teatro Anchieta do SESC Consolação até 08 de março de 2014, é um programa imperdível para quem se preocupa com a saúde intelectual de seus filhos.
Uma mostra muito melhor do que podemos perceber pelas imagens abaixo. De uma boa ideia, não sei se original, de ter atores como modelos interpretando um roteiro.
Talvez inspirado nas revistas de fotonovelas, que haviam em muito em minha infância, o artista desenvolve um drama particular. Consegue, até em função da formação de seus modelos, criar cenas intensas, plenas de emoção.
Reflete os conflitos, as angustias e até a prisão sem jaulas de um relacionamento.Uma aula de como aliar duas escolas das belas artes.
A instalação da entrada já nos dá o resultado do enredo. Uma foto triturada onde as boas lembranças são retalhadas no aço frio da máquina.
Prá você - Nana Caymmi
INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
ONLY
YOU - LEONARDO KOSSOY
Abertura: 19 de fevereiro – 06 de abril de
2014
Dramas
e mitos, oposições e fronteiras, corpos e gestos compõem a exposição “OnlyYou”,
do fotógrafo Leonardo Kossoy, no Instituto Tomie Ohtake, com curadoria de
Fernando Azevedo. Formada por 145 imagens, divididas em 16 ensaios realizados
em estúdio com dois atores (Gilda Nomacce e Germano
Melo), "OnlyYou" articula fotos, instalações e vídeos. "Não
quero falar da relação entre homem e mulher, mas da questão binária do
pensamento. Na mente, existe um modelo binário. Você só consegue pensar em
algumas coisas se imaginar o oposto", afirma Kossoy, cujas “imagens
idealizadas” investigam os limites da linguagem fotográfica, expandida por conceitos
da literatura, das artes visuais e da psicanálise.
O
curador Fernando Azevedo avalia que “Only You” nos questiona
sobre todos aqueles momentos em que nos encontramos duplamente
a sós nos rituais da vida a dois. “O trabalho não tem respostas,
não diz que sim nem que não, somente examina, multiplamente,
fragmentariamente, em todas as direções”.
Para
Leonardo Kossoy, o objeto fotografado preexiste em nossos desejos. "Você
fotografa o que deseja, só vê e se dá ao trabalho de enquadrar se for a imagem
do seu desejo”, defende o artista, que se impregna de imagens antigas do
inconsciente. Nos quadros dos pintores Caravaggio e Francis Bacon, encontrou
modelos de perspectivas, de enquadramentos e de iluminação. Dessas
investigações surgiu a opção por cubos e pelo fundo preto – uma “câmara
obscura”. No centro de seus interesses, as diversas formas de imagem, num
estudo que se estende da pintura ao cinema.
Realizada
entre 2011 e 2013, a
série fotográfica “OnlyYou" é seu primeiro trabalho em estúdio, com
modelos nus (encaixotados ou em situações dramatizadas). "Eu procurava
drama. Para realizar os ensaios eu encontrei um casal de atores que resolveram
a questão da expressão cênica. Tinha que ser ator. Gosto muito de ópera, de
gestos extremos", diz o fotógrafo.
“Nenhum
apelo ao corpo belo. Nenhum desejo de mostrar a perfeição do corpo. Tampouco
nenhum projeto acerca dos corpos abjetos”, define Ana Kiffer, professora
do
Programa
de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade do Departamento de
Letras da PUC- Rio. “Também não se poderia definir a nudez como sendo um
dispositivo erótico por excelência desse trabalho. Mesmo que se possa aí
encontrar tal efeito. Nenhum pornô. Ou pós-pornô”.
Nos
últimos anos, Leonardo Kossoy realizou as exposições “4un-common places in
Brooklyn" (2004), "Desoriente: o Eu nômade" (Centro
Cultural Banco do Brasil – São Paulo e Rio de Janeiro - 2006/2007),
"Espanhas" (Centro Cultural da Caixa do Conjunto Nacional - 2007) e a
coletiva “Onde a Água Encontra a Terra” (2009/2011) – ao lado de Fernando
Azevedo e Carol Armstrong -, apresentada no Masp em São Paulo, no Centro
Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, na Fundação Clóvis Salgado em Belo Horizonte, no
Museu Oscar Niermeyer em Curitiba e na Casa das Onze Janelas em Belém. Em2012, a convite do curador
e escultor Emanoel Araujo, integrou a exposição "A sedução de Marilyn
Monroe", no Museu Afro Brasil (SP). Com “OnlyYou”, Instituto Tomie Ohtake,
apresenta suas novas investigações mentais e estéticas, nas quais "o nu
é uma paráfrase da verdade”
Fernando
Azevedo é fotógrafo e curador independente. Nascido no Rio de Janeiro, ele está
baseado no Brooklyn, em Nova
York, onde mantém o A/STUDIO. Tem mestrado em artes pelo
Pratt Institute, NY, e mestrado em História da Arte pelo Graduate Center da
City University de Nova York. Seu trabalho como curador e fotógrafo foi
exibido, entre outros lugares, no Museo Reina Sofia, em Madrid; MASP;
Pinacoteca de São Paulo; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio e São Paulo;
Museu Oscar Niemeyer, Curitiba; e Casa das Onze Janelas, Belém. Atualmente
escreve sua tese de doutorado sobre literatura, fotografia e artes em relação
ao movimento "Ocuppy Wall Street" no Departamento de
Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-RJ.
.
Exposição:
Abertura
para convidados: 19 de fevereiro, às 20h
Até 06
de abril de 2014
De
terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Classificação
etária: 14 anos
Instituto
Tomie Ohtake
Av.
Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP
Já acostumado a encontrar belas exposições na Galeria Nara Roesler, fui a essa mostra com uma boa expectativa, sabendo que iria ver coisa boa.
E ela foi superada, pois nesta mostra de Raul Mourão encontrei elementos que me agradam profundamente, a linha reta que não existe na natureza e o equilíbrio em balanço.
Com esculturas geométricas, algumas com grandes dimensões o artista consegue encontrar os centros de gravidade das peças, e através de seus pontos de apoio, as colocar em equilíbrio, permitindo suas oscilações em perfeito balanço, quase que num moto-perpétuo.
Esses movimentos tem um efeito hipnótico, que nos prendem a atenção por um longo tempo.
Em cartaz até 15 de março de 2014, na Av. Europa, 655, é um passeio que merce ser feito.
Auto definido como pintor, foi como fotógrafo que o artista deixou sua marca no século XX, tendo fotografado até aos noventa e dois anos, cobrindo assim praticamente todo esse período.
Nesta mostra, majoritariamente são apresentadas fotos feitas nos anos 10, 20 e 30.
Há também belíssimos retratos feitos nos anos de 50,60 e 70 como os de Pablo Picasso, Richard Avedon e John Kennedy além os de algumas mulheres que se transformam em esfinges, de tão instigantes as poses captadas.
A vida em movimento é uma pequena parte das fotos expostas, de pessoas flutuando em instantâneos não posados. Aficionado por velocidade e aviação foi um repórter eficiente dos seu primórdios.
Um dos pioneiros da cor, já nos anos 20, abandonou esse processo pela limitação, na época, de não poder captar os instantâneos, já em 1927. E imagino que ganhamos com isso, eu pelo menos, que adoro fotos PB.
Contrariando o costume de compartilhar no máximo cinco imagens por comentário, apresento abaixo todas as imagens fornecidas pela assessoria de imprensa do IMS, junto com o press-release.
Yves Montand & Edith Piaf - Les Mots d'Amour
Instituto Moreira Salles e Donation
Lartigue realizam grande mostra retrospectiva do francês Jacques Henri
Lartigue
O Instituto Moreira Salles de São
Paulo exibe a partir de 12 de fevereiro a exposição Jacques Henri Lartigue
- A vida em movimento, com diversas obras entre fotografias, fac-símiles
de páginas de diários e álbuns, vistas estereoscópicas, autocromos, filmes,
todas pertencentes à instituição francesa Donation Lartigue. A curadoria é de
Martine d’Astier, diretora da Donation Lartigue, com colaboração de Élise
Jasmin. A exposição chega ao país graças à parceria entre IMS e Donation
Lartigue.
A abertura da exposição, apenas para
convidados, terá uma visita guiada com Sergio Burgi, coordenador de fotografia
do IMS e Élise Jasmin. O evento será dia 11, terça-feira, às 18h30.
Jacques Henri Lartigue - A vida em
movimento:
Nascido em uma família da alta
burguesia parisiense, Jacques Henri Lartigue (1894-1986) foi criado com grande
liberdade: ele jamais foi à escola, teve pouco contato com o exército e com a
guerra e não foi submetido a qualquer pressão profissional. Com oito anos,
Lartigue ganhou de seu pai a sua primeira câmera fotográfica e, até os seus 92
anos, colecionaria com obstinação os instantes de sua vida, conservados em 135
álbuns diagramados por ele mesmo. Reconhecido tardiamente como um dos maiores
fotógrafos do século xx (ainda que se dissesse
pintor), foi como amador que Lartigue praticou a fotografia, em forma de crônica
íntima, um testemunho deslumbrante do mundo que o cercava.
Nesta grande exposição dedicada a
Lartigue no Brasil, sua obra foi revisitada a partir de dois elementos: o ar e a
água, seus temas prediletos. A mostra apresenta uma importante seleção de
imagens dos 135 álbuns originais, em formato 52 x 36 cm, diagramados e
legendados por Lartigue, um excepcional diário fotográfico que cobre o século
xx em suas 14.423
páginas. A seleção é complementada por um conjunto de obras que permite uma
aproximação ainda maior dos procedimentos de Lartigue: citações extraídas de seu
diário, uma seleção de fac-símiles expostos em vitrines, em seu formato original
(são páginas de álbuns e de agendas ilustradas com rascunhos), além de tiragens
de época, um filme rodado em família durante o verão de 1914 e documentos
testemunhando a história de seu reconhecimento como fotógrafo. Finalmente, a
exposição apresenta aspectos mais técnicos de sua obra, como os autocromos, suas
primeiras fotografias em cores e as fotos estereoscópicas, que nos permitem ver
as cenas em relevo, mostrando que, além de amador, Lartigue foi um fotógrafo bem
informado, à espreita do que as inovações técnicas poderiam lhe trazer.
A obra fotográfica de Jacques Henri
Lartigue é a crônica minuciosa de sua vida: jogos, viagens familiares, retratos
de amigos, atividades esportivas. Lartigue capturou com sucesso os instantes
mais fugazes, especialmente os corpos e objetos em movimento, saltos e
cambalhotas, carros em alta velocidade, aviões voando, quedas e
mergulhos.
Espectador e narrador de uma vida
privilegiada, que ele manteria mesmo nos períodos mais difíceis, Lartigue reuniu
com cuidado todos os instantes, para fixá-los em preciosos álbuns,
seu objetivo final. De fato, ele se empenhou desde pequeno a essa compilação
obsessiva, classificando os negativos, recortando e selecionando suas provas.
Lartigue desejaria, durante toda a sua vida, ser visto como um amador: ele
reivindica esse status argumentando que, se
pratica assiduamente a fotografia, dedica também seus dias à escrita e à
pintura. Obteve certa notoriedade como pintor nos anos 1920-1930, mas somente
após a modesta exposição consagrada a ele no Museu de Arte Moderna de Nova York,
em 1963, o reconhecimento de seu “gênio” como fotógrafo – para seu espanto – se
difundiria pelo mundo inteiro.
O IMS preparou uma página especial
sobre a exposição Jacques Henri Lartigue: a vida em movimento. No site www.lartiguenoims.com.br serão publicados
fotos, vídeos e textos sobre a exposição e sobre o grande fotógrafo.
Catálogo Jacques Henri Lartigue:
a vida em movimento
Além de reunir todas as imagens da
exposição, o catálogo editado em parceria do IMS com a francesa Hazan, traz a
público textos da curadora Martine d’Astier, do historiador da fotografia Michel
Frizot, e da fotógrafa e crítica Shelley Rice. A publicação traz ainda uma
cronologia ilustrada da vida e da obra de Jacques Henri Lartigue, um dos mais
importantes fotógrafos franceses de todos os tempos.
26 x 28,5 cm
263 pp
ISBN: 978 85 86707 91 9
R$
150
Sobre a curadora Martine
D’Astier:
Depois de estudar Letras e História,
Martine d’Astier passou a integrar a equipe de Robert Delpire, editor dos nomes
mais importantes da fotografia. Martine trabalhou ao lado de Jacques Henri
Lartigue a partir de 1981. Desde 1986, ela dirige a Donation Jacques Henri
Lartigue. Autora de vários livros sobre sua obra fotográfica, ela organizou
numerosas exposições, como “Lartigue, l’album d’une vie 1894-1986”, no Pompidou
(França), em 2003; “Entre ciel et terre”, no Grande Grand Manège de Moscou, em
2009; e “Images d’un monde flottant”, apresentada em 2010-2011 em Barcelona e
Madri.
Em 1979,
Jacques Henri Lartigue doou ao Estado francês toda a sua obra fotográfica. Não
desejando que seu trabalho viesse a integrar a coleção de um museu, mas que
seguisse vivo e explorado, Lartigue conseguiu que fosse criada uma associação de
amigos sob a tutela do Estado. É assim que a Association des Amis de Jacques
Henri Lartigue, dita Donation Jacques Henri Lartigue, conserva, administra e
divulga a obra do fotógrafo no mundo inteiro, por meio de exposições,
publicações, filmes e livros, além da venda de tiragens para colecionadores. A
Donation Lartigue é composta por: 135 álbuns em formato 52 x 36 cm, preenchidos
com tiragens originais diagramadas e legendadas por Jacques Henri Lartigue, a
partir de imagens feitas ou colecionadas por ele (os álbuns seguem uma ordem
cronológica: começam em 1880 – com as fotografias de família – e terminam em
1986, com sua morte); preto e branco:
cerca de 11 mil negativos em vidro e 86 mil negativos flexíveis;
em cores: 16 mil negativos flexíveis e 86 placas de autocromos estereoscópicos;
aproximadamente 20 câmeras, com seus acessórios, e dez visualizadores
estereoscópicos; diário manuscrito e datilografado, com cerca de 7 mil páginas,
escrito de 1911 a 1986 (Lartigue registrava nele os instantes de sua vida, seus
pensamentos íntimos e suas reflexões. Vários trechos foram publicados em três
livros, hoje fora de catálogo); 20 pinturas sob a guarda do Centre d’Art Jacques
Henri Lartigue, em L’Isle-Adam.
SERVIÇO
:
Abertura:
11 de fevereiro, às 19h30, visita guiada à exposição 18h30.
Neste fim de semana consegui assistir a esses dois filmes com a característica comum de mostrarem histórias reais de personagens contemporâneos.
O Lobo de Wall Street conta a trajetória de Jordan Belfort ( Leonardo de Caprio) de um corretor de valores desempregado até o seu auge e decorrente derrocada.
Um filme de três horas de duração, cujo enredo poderia ter apresentado dignamente em uma hora e meia, tem exageros de cenas de festas, orgias e consumo de drogas. Penso que isso se deva ao desejo dos produtores e diretor de mostrar que Leonardo de Caprio merece levar o Oscar desse ano. Ele tem uma excelente interpretação, se mostrando um ator bastante versátil e competente. Vale a pena ser visto, apesar de às vezes um pouco cansativo.
O Quinto Poder conta a história de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, sob uma ótica não muito lisonjeira
Diferente do filme acima O Quinto Poder apresenta uma narrativa ágil, sucinta e empolgante, como o tema de vazamento e divulgação de informações na internet merece ser tratado, já que isso ocorre em velocidades exponenciais. Uma solução muito interessante deste filme foi o uso de metáforas visuais que ilustram muito bem o universo virtual presente na história. Com o ator Benedict Cumberbatch no papel de Julian Assange e Daniel Brühl no papel de Daniel Domscheit-Berg, esses dois destaques do momento da dramaturgia mundial, conta também com um elenco de apoio espetacular. Esse sim é um filme a ser visto sem restrições.
Essa foi uma exposição em que fui sem grandes expectativas, já que tinha perdido sua abertura, mas qual não foi minha surpresa ao ficar extasiado.
Uma mostra vibrante, alegre, cheia de cores. Um colírio para esta secura que impera no universo das artes plásticas.
De dois artistas largamente premiados e de diferentes suportes; ela designer de estampas e criadora de moda e ele um grande pintor, nos apresentam parte das artes japonesas contemporânea. Seu interesse comum é a admiração pelo Brasil.
A distribuição da exposição pelos salões do sub-solo do Instituto Tomie Ohtake, se é que podemos chamar assim aquela jóia da arquitetura brasileira, é outro item de destaque, pois faz com que aproveitemos plenamente toda a exuberância do evento.
Same Dream, Same Destination - Ryuichi Sakamoto
As quatro primeiras fotos são de Ana Lúcia Fortes de Oliveira e as demais, junto com o press-release fornecidas pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.
INSTITUTO
TOMIE OHTAKE
APRESENTA
OPA!
Uma Alegre Revelação – Junko Koshino e
Go Yayanagi
Abertura:
22 de janeiro, às 20h – até 16 de março de 2014
O
Instituto Tomie Ohtake, o único espaço no país especialmente projetado para
promover as artes plásticas, o design e a arquitetura, interessou-se, sobretudo,
em trazer esta mostra ao Brasil pela sua característica rara de demonstrar como
o design de roupa se apropria diretamente das artes plásticas. Nesta parceria a
estilista Junko Koshino trabalha com obras de Go Yayanagi realizadas pelo
artista sem a intenção de pertencer a qualquer outro estatuto que não o da
arte.
A
exposição organizada pela Gallery+BTAP de Tóquio e Dô Cultural de São Paulo,
reúne peças de vestuário, tecidos de seda com estampa, telas e desenhos. Os dois
artistas de áreas diferentes têm em comum grande interesse pelo Brasil. Go
Yayanagi, morou no país na década de 50, em 1957, realizou individual no MAM-SP
, cujo acervo conta com sua obra. Segundo o artista, a luminosidade das cores de
seu trabalho se deve a influências que colheu de sua juventude no Brasil. Já a
estilista Junko Koshino usa a moda “para derrubar fronteiras” e, com esta
exposição, pretende encurtar a distância geográfica entre os dois países.
Além
dos trabalhos da dupla, a mostra traz uma contribuição coletiva: crianças
japonesas e brasileiras que residem no Japão foram convidadas a participar do
projeto “Arte Caracol”. Nesta ação, cartolinas cortadas em forma de caracol
foram distribuídas para as crianças, que puderam desenhar livremente sobre elas,
representando a amizade entre os dois países. O trabalho também buscou apaziguar
as dificuldades que as crianças enfrentaram para recuperar a rotina rompida pelo
terremoto e tsunami que abalou o leste japonês em 2011.
Sobre
Junko Koshino
Junko
Koshino nasceu em Osaka. É um dos nomes mais respeitados da moda japonesa
contemporânea. Estudou na conceituada Bunka Fashion College. Com 19 anos, tornou-se a mais nova ganhadora
do So-en, um importante prêmio para designers emergentes. Depois da graduação,
mostrou seu trabalho pela primeira vez em 1978, na Paris Fashion Week. Desde
então, tem exibido suas coleções em várias cidades e países ao redor do mundo.
Seus projetos notáveis são “Antipole Joint Exhibition”, no qual colaborou com o
escultor francês César, com o arquiteto Paul Andrew e com o designer e arquiteto
Jean-Michel Wilmotte; participou da exposição “WILD: Fashion
Untamed”(Metropolitan Museum of Art, 2004) e do “Illusion of Asia” (National
Modern Art Museum, Tóquio, 2006). Organizou a abertura da cerimônia e do desfile
principal do “Japan Festival” (Washington DC, 2008). Paralela à sua atividade
como designer de moda e produtora de exposições, ela tem empenhado esforços para
promover projetos de intercâmbio cultural entre vários países. Esses esforços
foram reconhecidos em 2006, quando foi premiada com a Ordem da Estrela da
Solidariedade Italiana, outorgada pelo governo Italiano. Já em 2008, foi nomeada
Embaixadora do Programa Yokoso Japan, pelo Ministério da Terra, Infraestrutura,
Transporte e Turismo, pela sua contribuição para a promoção do turismo para o
Japão. Koshino sempre foi fascinada pela cultura da América Central e América do
Sul. Foi a primeira designer de moda estrangeira a realizar um desfile de moda
em Cuba. Em 2011, o Governo Cubano reconheceu suas atividades, concedendo-lhe a
Ordem da Amizade.
Sobre
Go Yayanagi
Go
Yayanagi nasceu em Obihiro, Hokkaido, em 1933. Após concluir a graduação no
Obihiro Agricultural High School, em 1951, viajou para São Paulo, onde, em 1957,
realizou uma exposição individual de seu trabalho no Museu da Arte Moderna.
Desde então, Yayanagi tem mostrado seu trabalho ativamente em vários países,
viajando extensivamente ao redor do mundo. Em 1965, mudou-se para Paris e
estudou gravura em cobre por três anos com o mestre inglês S.W. Hayter. Yayanagi
tem apresentado seu trabalho em diversas exposições, tanto no Japão quanto em
outros países. Foi selecionado para representar o Japão na 11ª Bienal
Internacional de São Paulo, em 1971. No Japão, teve seu trabablho reconhecido
pela exposição “Distant Cosmology: 40 Years of Go Yayanagi," realizada no Museu
de Arte Hokkaido, em Obihiro, em 1992. Trabalhando em diversas áreas incluindo
pintura a óleo, gravuras, murais em edifícios públicos e design, Yayanagi
continua produzindo trabalhos apreciados no mundo todo. Sua experiência de viver
em territórios com amplos horizontes e na selva amazônica constitui a referência
para seu estilo, que dinamicamente apresenta o reino animal, a natureza e o
homem em uma única composição. Seus trabalhos fazem parte do acervo do Museu de
Arte de São Paulo (MASP).
Serviço:
Exposição:
OPA! Uma Alegre Revelação – Junko Koshino
e Go Yayanagi
Abertura:
22 de janeiro, às 20h
Até:
16 de março de 2014, terça a domingo, das 11h às 20h
Patrocínio:
Itochu Corporation | Toyota |Ajinomoto Co., Inc./ Ajinomoto do Brasil Indústria
e Comércio de Alimentos Ltda.| Kikkoman | Turquish Airlines | Blue Tree
Hotels&Resort
Apoio:
Embaixada do Brasil em Tóquio | Consulado Geral do Japão em São Paulo | Japan
Foundation
Instituto
Tomie Ohtake
Av.
Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP
Esse é um evento que foi super estimado pelo CCBB e seus curadores. Imagino que esperassem multidões como nas mostras anteriores, já que havia na rua em frente ao centro cultural as divisórias para organizar as filas que ocorressem.
Não foi o que aconteceu, pelo menos não a hora em que fui visitá-la. Com poucos visitantes pude observá-la com o devido respeito a essa coleção tão famosa na sua totalidade.
E pude concluir que as obras expostas, com raras exceções, são de uma pobreza ímpar, irritante até, pois nos põem a refletir: Seríamos nós os idiotas que não alcançam a grande subjetividade das mensagens nas peças ali dispostas?
É só vermos a imagem do grafite de Jean-Michel Basquiat, a primeira abaixo, para entendermos a minha consternação. Protegido de Andy Warhol, outro artista bastante questionável, ganhou a vida produzindo essa "arte".
É um belo passeio, até para constatarem se minha opinião é valida. Espero comentários.
Lou Reed & The Velvet Underground - Berlin
Abaixo das imagens, o press-release, fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL-
SPAPRESENTA A EXPOSIÇÃO
“VISÕES DA COLEÇÃO
LUDWIG”, REUNINDO OBRAS DE ÍCONES
DAS ARTES
VISUAIS COMO PICASSO, ANDY WARHOL, JEAN-MICHEL
BASQUIAT, ENTRE OUTROS
A partir do dia
25 de janeiro, público poderá conhecer de
perto parte do
acervo de uma
das mais importantes coleções particulares de arte do
mundo
No dia do aniversário de 460 anos
da cidade de São Paulo, 25 de janeiro, o Centro Cultural Banco do
Brasil em São Paulo abre sua principal exposição no primeiro semestre de
2014: “Visões da Coleção Ludwig”. Trata-se da reunião de 74 obras
de uma das mais importantes coleções particulares de arte no
mundo.
Com curadoria conjunta de
Evgenia Petrova, diretora adjunta do museu russo de São Petersburgo, que
hospeda Museu Ludwig; Joseph Kiblitsky, curador dessa instituição
de onde vem a grande maioria das que compõem a exposição e Ania
Rodriguez, curadora da Arte A Produções, a mostra propiciará ao público a
chance de ver de perto, com entrada franca, trabalhos das artes plásticas
de diferentes períodos estéticos, assinadas por artistas fundamentais como
Picasso, Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Roy
Lichtenstein, Tom Wesselmann, Claes Oldenburg, Jasper
Johns, entre outros.
Para a abertura, o CCBB-SP
realizará uma “virada”, abrindo às 11h do dia 25 de janeiro (sábado), recebendo
visitantes até às 21h de domingo. A exposição ficará em São Paulo até o dia o
dia 7 de abril, seguindo para o CCBB RJ a partir de maio e o CCBB
BH no final de agosto.
Colecionador - As obras,
que vão ocupar todos os cinco pavimentos do CCBB-SP, são da coleção particular
do empresário alemão Peter Ludwig (1925-1996), considerado um dos
patronos das artes em seu país e dono da maior coleção particular de Picasso do
mundo. Ao centrar na Coleção Ludwig, a exposição joga luz na figura do
colecionador como um agente que intervém na produção cultural, ressaltando assim
a sua importância.
Pioneiro e com um olhar sempre
atento à produção contemporânea, Peter Ludwig foi o primeiro colecionador alemão
a visualizar o potencial da pop art e ficou famoso por comprar trabalhos
de Roy Lichtenstein e Jasper Johns, que atualmente alcançam
valores expressivos por conta da sua relevância artística.
Por meio dos trabalhos expostos,
os visitantes poderão mapear as coordenadas geográficas das viagens que o
colecionador fazia por várias partes do mundo em busca de obras de arte, bem
como refletir sobre os contextos estéticos que em muitas ocasiões marcaram suas
épocas dentro da história da arte.
Destaques - Desta maneira,
um dos destaques da mostra é a obra de Picasso “Big Heads” (1969),
representando o início da conexão de Ludwig com a arte contemporânea. Outro
importante contexto da exposição é o da arte pop americana e seus
seguidores, com os trabalhos “Portrait of Peter Ludwig” (Andy
Warhol, 1980), “Steel Drawing with fruit, flowers and Monica” (Tom
Wesselmann, 1986), “Banana Splits and Glaces en Degustation”
(Claes Oldenburg, 1964), “Ruins” (Roy Lichtenstein, 1965),
“Shade/Shadow” (Jasper Johns, 1959), entre outros.
A mostra também inclui tendências
herdeiras da arte pop como o hiperrealismo - representado por artistas
como Robert Bechtle e Ralph Goings -, o fotorrealismo de
artistas italianos como MichelangeloPistoletto e Domenico
Gnoli – e graffiti, com Jean-Michel Basquiat. Já a arte da
Alemanha na segunda metade do século XX é representada na exposição com as obras
de Joseph Beuys, Gerhard Richter, Georg Baselitz, Markus
Lupertz e Anselm Kiefer.
Vale destacar ainda a pintura
monumental com seis metros de altura “Cabeça de Menina”, do austríaco
Gottfried Helnwein, que ficará exposta no átrio co CCBB-SP, que será
responsável pelo primeiro contato do visitante com a exposição.
SERVIÇO
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL -
SP
VISÕES DA
COLEÇÃO LUDWIG
Abertura: dia 25 de
janeiro (sábado), às 11h
Virada:
para a abertura, o CCBB-SP ficará aberto das 11h do dia 25/01, até às 21h do dia
26/01
Horário de funcionamento da
bilheteria: de terça a domingo, das 9h às 21h.
Aceita cartões de crédito e
débito Visa e Mastercard ou dinheiro.
Clientes BB, estudantes, professores da rede pública e
maiores de 60 anos pagam meia-entrada. É indispensável a apresentação de
documento que comprove o direito ao benefício.
Rua da Consolação, 228 (Edifício
Zarvos) - R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na
bilheteria do CCBB.
Van faz o transporte gratuito até as proximidades do
CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e na
XV de novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do
CCBB.