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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Histórias por Telefone

Neste sábado fomos à primeira peça da nossa temporada 2012 de teatro infantil, e como não poderia deixar de ser, no Teatro Anchieta do SESC Consolação.

Que espetáculo encantador, de uma delicadeza empolgante, conta uma história incomum, que foge de qualquer chavão .

Com um elenco muito experiente, afinal a Cia. Delas de Teatro além de mais de uma década de fundação, possui vários prêmios, inclusive com esta peça, que foi eleita o melhor espetáculo infantil de 2011.

Sem cenário, cuja falta é plenamente compensada pelos figurinos, nos prende a atenção e nos permite viajar em nossa imaginação, vivendo toda a magia daquele momento.

Essa é uma companhia de teatro que a partir de agora, acompanharei de perto.

Abaixo do player, fotos colhidas no facebook da companhia.


Aos nossos filhos - Ivan Lins







terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SETE VEZES CIDADE

Com o mote de expor o tema de cidades, foi aberta na Caixa Cultural a Exposição 7X Cidade em que os artistas aproveitando o tema urbano e metropolitano, criaram peças que expõem sua convivência e apreço por seus rincões.

Usando de diversas técnicas os artistas conseguem diferentes efeitos, onde é possível perceber que alguns deles ainda se mantém sob forte influência de seus professores ou ídolos, realizando um trabalho que pode ser considerado como no mínimo uma homenagem ou sequencia do trabalhos dos mesmos sem acréscimo de alguma característica individual própria.

Seguem minhas impressões sobre cada artista, na sequencia das imagens.

Carlos Bracher, com o uso intensivo das tintas tanto na quantidade quanto na profusão de cores, consegue efeitos bem interessantes, que transmitem bem sua visão de Brasília.

G. Fogaça, apesar das cores vibrantes, o resultado é soturno, carregado, talvez, de uma profunda tristeza.

Gregório Gruber, apresenta paisagens serenas de sua São Paulo imaginária, de uma calmaria que existe só em sua mente.

Laura Michelino, em algumas gravuras consegue o efeito tridimensional, que enriquecem o resultado final, fixando nossa atenção para que as apreciemos com o devido vagar.

Marcelo Solá, sem comentários, uma arte primária, feita só para o deleite do artista.

Rubens Ianelli, com uma bela tela e diversos objetos que causam efeitos bem interessantes.



Cidade Vazia - Som 3




Carlos Bracher - Grandes Nuvens e Esplanada

G. Fogaça - Avenida

Gregório Gruber - Pracinha da República

Laura Michelino - Aquarouge

Marcelo Solá - Sem título I

Marilda Passos - Estação 2

Rubens Ianelli - Série Cidades Perdidas - Para Janaína


SETE VEZES CIDADE NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO
Em comemoração ao aniversário de São Paulo, mostra exibe diferentes visões de 7 artistas sobre as cidades
A CAIXA Cultural SP inaugura, no dia 19 de janeiro, na Galeria Vitrine da Paulista, a exposição “Sete Vezes Cidade”, que conta com a curadoria de Enock Sacramento e reúne 35 obras de 7 artistas brasileiros, sendo todas sobre cidades. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal e a mostra segue até 4 de março, com entrada franca.
A exposição não tem como objetivo primeiro a crítica aos males da civilização, mas estimular a reflexãosobre a formação urbana original, que apresenta características próprias, tais como  localização determinada e certa extensão territorial, organização de espaços, alta concentração humana, heterogeneidade social de seus habitantes e existência de alguns padrões de convivência. As peças são, em sua maioria, figurativas, algumas no limite da abstração.
As obras que serão expostas têm autoria de sete artistas brasileiros, dos quais Gregório Gruber, Marilda Passos e Rubens Ianelli vivem e trabalham em São Paulo e Carlos Bracher,em Ouro Preto (MG), G. Fogaça e Marcelo Solá, em Goiânia (GO) e Laura Michelino, em Paris (França).
Sobre o curador:
Membro das associações Paulista, Brasileira e Internacional de Críticos de Arte, Enock Sacramento tem considerável experiência como crítico e curador de arte. Participou de mais de 150 júris de salões de arte, curou mais de 100 exposições no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, prefaciou cerca de 250 catálogos de exposições, publicou mais de 400 artigos na imprensa e 26 livros sobre arte e artistas brasileiros. Em função de sua atuação, como crítico e curador de arte, recebeu, em 2004, o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), por atividades desenvolvidas no ano anterior. E, em decorrência de sua trajetória, como critico, recebeu, em maio de 2011, o Prêmio Mário de Andrade, também da ABCA.
Serviço:
Exposição: “Sete Vezes Cidade”


Datas: de 19 de janeiro a 4 de março de 2012
Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Paulista) – Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2083 – Cerqueira César, São Paulo (SP) - Metro Consolação
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: Livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

We Have All The Time In The World

Essa é umas das músicas que ficaram anos em meu subconsciente, esperando que a identificasse. Um grande amigo, José Paulo Croce, grande apreciador de jazz e da boa MPB, um dia me assobiou uma das passagens dela e me perguntou se a conhecia. Disse que sim, que era do Satchmo e que iria procurar nos discos que tenho dele.

Nisso passaram-se alguns anos, pois além de não a ter em minha discoteca, não sabia seu título. Tendo esse assunto ficado recorrente em nossas conversas, já que José Paulo conseguiu o disco e quase na sequencia o perdeu, antes que pusesse me emprestar.

Não é que na primeira semana do ano, sem nada para fazer a não ser me aborrecer diante da TV, vendo uma retrospectiva de filmes de 007, no filme A Serviço de Sua Majestade com o ator George Lazenby no papel de James Bond, aliás tão inexpressivo que só teve essa participação na série,  escutei-a durante uma das cenas.

Quando comentei essa passagem com JP, ele no dia seguinte me passou o nome dela, quando a "resgatei" e compartilho agora.

Composta por John Barry, com letra de Hal David.




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Almir Sater

Estava numa dúvida cruel. Começar o ano com nosso maestro soberano, ou repetir Astor Piazzolla, que tenho guardado, tesouros dos dois.

Não é que passeando por uma rede social, vi, e quase caí de joelhos quando assisti a esse vídeo. Postado por nosso irmão de coração Joaquim Barros Neto, sem nepotismo, um dos homens mais finos e elegantes que conheço.

Essa sim é a música de raiz, que fala na alma do sertanejo, feita por quem vive da terra, ou pela terra.

Almir Sater, um grande violeiro, considerado um grande violonista. Na última novela que assisti, Pantanal, ele era o "Cramulhão", filho do capeta, que dava seu recado com o violão.(Meio que inspirado em Robert Johnson)

Que saudades de uma música saudável. Em que havia uma mensagem na canção.


PS.: Conforme comentário abaixo, a cantora é Gisele Sater, irmã de Almir, que eu havia confundido com Monica Salmasso.







Tocando em Frente

Almir Sater

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz