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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mariko Mori – Oneness

Tive que ir ao centro da cidade hoje pela manhã, e como é impossível para mim estar lá e não passar nos centros culturais, fui ao CCBB para ver a mostra de Mariko Mori, inaugurada semana passada.

Fui sem muitas pretensões, pois as resenhas publicadas nos jornais não fazem jus ao que encontramos nessa exposição.

Uma arte realmente moderna, bem feita, mostrando que foi pensada e projetada antes de tomar formas.

As peças ali apresentadas merecem estar em qualquer museu de artes do mundo, serem admiradas e compartilhadas.

A interação do público com algumas das obras passa a sensação de que é uma arte viva, para ser sentida visual, tátil e auditivamente.

Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do CCBB.




É preciso perdoar - Ryuichi Sakamoto, Cesária Évora e Caetano Veloso


Wave UFO - fotos Richard Learoyd (2) - © Mariko Mori, Member Artists Right Society (ARS), New York, AUTVIS

Oneness© Mariko Mori, Member Artists Right Society (ARS), New York, AUTVIS, Brasil 2010. All Rights Reserved. Photo courtesy of Mariko Mori Art Resource

Transcircle© Mariko Mori, Member Artists Right Society (ARS), New York, AUTVIS

Empty Dream, 1995. Cibachrome print, wood, aluminum, pewter frame. 304.8 x 640.1 cm. 120 x 252 inches. Edition of 3 + 1 AP. Courtesy Of Deitch Projects, NY.


Cena do vídeo

MARIKO MORI – ONENESS

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL SÃO PAULO – 20 DE AGOSTO A 16 DE OUTUBRO DE 2011.

Artista japonesa contemporânea de maior visibilidade no ocidente expõe pela primeira vez no Brasil

*Exposição apresenta obras de grandes dimensões como Wave Ufo, que pesa mais de seis toneladas

*Um passeio pela trajetória da artista, desde seus primeiros trabalhos até os mais atuais, como Transcircle

A arte pode dividir com a tecnologia eletrônica, a religião e a fotografia de moda a capacidade dar forma aos sonhos, fantasias e desejos da humanidade. Este é o pensamento que norteia o trabalho de Mariko Mori, artista japonesa que vive entre Tóquio e Nova York e que é hoje um dos maiores nomes da arte em esfera mundial. Com trabalhos em espaços cultuados como Guggenheim (NY), MoMa (NY), Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, Centro Georges Pompidou (Paris) e outros, Mariko Mori expõe pela primeira vez no Brasil. Promovida pelo Banco do Brasil, a mostra MARIKO MORI / ONENESS, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, poderá ser vista até 16 de outubro.

Mariko Mori utiliza o design e a arte de vanguarda para compor elementos de engenharia de ponta, interativos e de forte impacto físico e visual. A exposição apresenta dez trabalhos de alta complexidade tecnológica, que ocuparão todos os espaços expositivos do CCBB São Paulo. São obras de grande escala, como Wave Ufo, um interessantíssimo objeto híbrido, máquina e escultura ao mesmo tempo, com uma espécie de cápsula capaz de acolher três visitantes por vez e que funde, em tempo real, computação gráfica, ondas cerebrais, som e uma engenharia arquitetônica para criar uma experiência interativa dinâmica. A obra se renova incessantemente; nunca é a mesma.

Há ainda o trabalho que dá nome à exposição, Oneness, que apresenta um círculo de seis figuras confeccionadas em technogel (material novo, que fica entre o sólido e o líquido), medindo 1,35 m, que interagem ao toque do visitante. Oneness é uma alegoria da conectividade, uma representação do desaparecimento dos limites entre si mesmo e os outros. Um símbolo da aceitação do outro e um modelo do conceito budista de unidade, de que o mundo existe como organismo interconectado. E Transcircle, um anel de nove pedras de vidro coloridas e brilhantes, controlado interativamente, numa fantástica reinterpretação dos círculos de monólitos pré-históricos. A mostra apresenta também vídeos, fotografias e desenhos. Um grande passeio pela obra e pelo pensamento de uma das pessoas mais influentes da arte contemporânea.

A vinda da exposição ONENESS ao Brasil é uma iniciativa do Grupo AG, sob coordenação e curadoria de Nicola Goretti.

POESIA E ESTÉTICA

Mariko Mori inspira-se no conceito budista de que todas as coisas do universo estão conectadas. Seu trabalho contempla mundos fantásticos e seres espetaculares em fotografias e vídeos que parecem surpreendentemente reais. “Tento fazer de meu trabalho uma espécie de oferta”, disse a artista. A arte de Mori recontextualiza figuras do passado, mesclando temas aparentemente opostos como religião e ciência, natureza e cultura, passado e futuro. Poesia e estética revolucionando aspectos do pensamento cultural, moderno e globalizado.

Segundo já declarou, Mori acredita que um artista tem um ponto de vista diferente da visão convencional: “Um artista vê o mundo, olha para o momento presente, com um ponto de vista especial. Minha missão é expressar o que vejo no meu campo de visão”, disse. E afirmou: “Tenho que criar o mundo para poder respirar no mundo; eu não existo se não crio”.

Os trabalhos de Mariko Mori fundem arte e tecnologia, Budismo e a idéia de uma consciência espiritual universal. Desenhando antigos rituais e símbolos, Mori usa tecnologia de ponta e materiais de última geração para criar uma visão bela e surpreendente do século XXI.

A ARTISTA

Mariko Mori é uma artista de renome internacional cuja obra tem sido adquirida por
museus e colecionadores privados de todo o mundo. Educada em Tóquio, Londres e Nova York, Mori ganhou reconhecimento por sua instalação interativa, WAVE UFO, que foi apresentada pela primeira vez no Kunsthaus Bregenz, na Áustria, em 2003. A instalação foi exibida, posteriormente em Nova York, Gênova e incluída na Bienal de Veneza, em 2005. Também foi incluída em Oneness, exposição de Mori que estreou no Museu Groniger, da Holanda, e logo seguiu para Dinamarca e Ucrânia. Agora, será apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo em 2011.

As mais recentes esculturas de grande escala da artista, Tom na Hiu (2006) e Opal Planta (2009), também contêm elementos que interagem com o ambiente. O próximo projeto da artista, Primal Rhythm, é uma instalação monumental permanente concebida e planejada com forte vínculo com a paisagem da baía de Seven Light, da ilha de Miyako, em Okinawa. O interesse atual de Mori se concentra num mundo em que os seres humanos e a natureza são uma coisa só. Onde o ritmo da humanidade se move em conjunto junto com o do meio-ambiente. Seus projetos atuais têm por objetivo provocar esta memória em nossa consciência e celebrar o equilíbrio existente na natureza. Esta idéia se reflete nos temas da vida, morte, renascimento e universo.

As monumentais instalações de Mariko Mori têm sido expostas em todo o mundo, incluindo Museu de Arte Contemporânea de Tóquio; Centro Georges Pompidou, em Paris; Prada Fundação, Milão; Museu de Arte do Brooklyn, Nova York; Museu de Arte Contemporânea de Chicago; Serpentine Gallery, Londres; Museu de Dallas; Los Angeles Museu de Arte. Suas obras estão em coleções do Museu Guggenheim, Nova York; Centro Georges Pompidou, Paris; Prada Fundação, Milão; Museu de Arte Contemporânea de Chicago, Museu de Israel, Jerusalém, Los Angeles Museu de Arte do Condado; Centro de Arte Pinchuk, Kiev; Aros de Aarhus Kunstmuseum, Dinamarca; Museu de Arte Moderna de Nova York.

Mori recebeu vários prêmios, entre eles a prestigiada Menção Honrosa da 47ª Bienal de Veneza, em 1997, e o 8º Prêmio Anual como artista e pesquisadora no campo da arte contemporânea japonesa, em 2001, da Fundação de Artes Culturais do Japão. Atualmente, Mori está radicada em Nova York.

OBRAS EXPOSTAS

WAVE UFO – 1999/2002

Acervo: Victor Pinchuk Foundation

Dimensão: 493 x 1134 x 528 cm

Peso: 6.240 kg

Material: Brainwave interface, Vision Dome, Projeção, Sistema de computação, fibra de vidro, Technogel®, acrílico, fibra de carbono e alumínio

ONENESS – 2003

Acervo: Victor Pinchuk Foundation

Dimensão de cada figura: 135 x 75,6 x 37,4 cm

Material: Technogel®, acrílico, molde de aluminínio e magnésio

TRANSCIRCLE 1.1 meter – 2004

Acervo: SCAI

Dimensão de cada estátua: 110 x 56 x 34 cm (x9 estátuas)

Marterial: Corian Stone, LED, control system

Base de Madeira: produzida no Brasil

Material da base: White pea gravel, mármore de Carrara

EMPTY DREAM – 1995 (2010 copy)

Acervo: Mariko Mori Studio

Dimensão: 732 x 275 cm

Material: Cibachrome Print with glass interlayer

ALAYA DRAWINGS – 1998 (33 trabalhos)

Acervo: Prada Foundation

Dimensão: cada desenho: 37 x 56.5 cm (x 33 desenhos)

MIRACLE – 2001

Acervo: Koyanagi Gallery

Dimensão: cada elemento: 69 cm diâmetro (x 6 desenhos)

Peso: 136 kg

Material: Cibachromes, diachronic Glass, cristais de sal, 33 bolas de gude, bolas de cristal

WAVE UFO MODEL– 2002

Acervo: Deitch Gallery

Dimensão: 40.6 x 40.6 x 96.5 cm

Base: elíptico 100 cm x 65 x 45 cm

Material: Lucite

DREAM TEMPLE DOC

Acervo: Mariko Mori Studio

Material: Vídeo

MIKO NO INORI VIDEO

Acervo: Deitch Gallery

Material: Vídeo

KUMANO VIDEO

Acervo: Mariko Mori Studio

Material: Vídeo

MARIKO MORI - ONENESS

Data: 20 de agosto a 16 de outubro de 2011

Local: Centro Cultural do Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo

(próximo às estações Sé e São Bento do Metrô)

Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652

Horários: de terça a domingo, das 9h às 21h

ENTRADA FRANCA

www.bb.com.br/cultura

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www.facebook.com/ccbbsp

Assessoria de Imprensa CCBB SP:

Alexandre Yokoi – (11) 3113-3613 – alexandreyokoi@bb.com.br

Eduardo Vasconcelos – (11) 3113-3628 – eudu@bb.com.br

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tola foi você - Angela Ro Ro

Ângela Ro Ro é umas das várias artistas de nosso música muito cultuada mas pouco executada nas rádios, com uma obra de vários clássicos, de mensagens às vezes pungentes, outras românticas, realistas, desesperadas, mas nunca conformada.

Com a vida marcada por escândalos e excessos, conseguiu se redimir e hoje vive e goza do seu merecido sucesso.

Gosto muito desta interpretação dela com o Luís Melodia, apesar de uma certa displicência dos músicos, tocando ao vivo.





Tola Foi Você

Angela Rô Rô

Tola foi você ao me abandonar
Desprezando tanto amor que eu tinha a dar
Agora veja bem, o mal é vai e vem
Só esperar
E se eu mudei devo à você
Todo desamor que a vida me ensinou
Coração aberto, felicidade perto
Sou toda amor
Agradeço tanto, agradeço por você
Não ser do jeito que eu sou
Agradeço tanto, agradeço por você
Não ter me dado o seu amor


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O secreto discurso do olhar

Grande ideia do curador em buscar no rico acervo do MAB-FAAP, obras que transmitam pelo olhar dos personagens toda uma carga emocional, dividida entre os estados de espírito Tristeza, Introspecção, Indagação e Sossego.

São os estados da alma apresentados, mas pude perceber mais outros, como desencanto, indignação e desprendimento, captados e maravilhosamente transmitidos pelos artistas, que nos fazem sentir quase que como seus modelos.

Mais uma vez a FAAP nos brinda com uma parte de seu acervo, que poderia estar em exibição permanente, como já escrevi em publicação anterior.

Que prazer poder ver os mestes consagrados como Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Pancetti, Takaoka, Di Cavalcante, Vicente do Rego Monteiro, Belmiro de Almeida e Anita Malfati, que nos trazem uma satisfação inusitada, fazendo com que percebamos que seu legado é eterno.




Pois é - Gal Costa

Abaixo das imagens, parte do "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da FAAP










O secreto discurso do olhar é uma exposição composta por 29 obras do acervo do MAB-FAAP, com pinturas, gravuras e desenhos de artistas que representam diferentes momentos da arte brasileira: desde a Academia, com obras como o óleo, Retrato de moça, de Belmiro de Almeida, até autores contemporâneos como Siron Franco, Mário Gruber e Carlos Araújo. A mostra também destaca autores clássicos do modernismo brasileiro, como Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Emiliano di Cavalcanti.




Saiba mais sobre “O secreto discurso do olhar” nas palavras de seu curador: José Luis Hernández Alfonso

“Fisiologicamente, os olhos detêm o poder do olhar. E o olhar, como diz o pensamento, “vale mais que mil palavras”. O poder de comunicação do olhar motiva o artista a dedicar cuidados e interesses especiais na execução dos olhos ao retratar o rosto humano. O olhar pode conter ou induzir a transmissão de uma mensagem, a loquacidade de um diálogo e os múltiplos estados de ânimo que acompanham o ser humano. Tecnicamente, o peso do olhar na obra de arte também é significativo, podendo até organizar e/ou auxiliar a composição do espaço, criando linhas ocultas de direção e sentido entre os olhos e o elemento observado. Contemplar obras de arte, apreciando suas técnicas, seus estilos, suas temáticas e suas contextualizações culturais, é sem dúvida um exercício de aprendizado por demais prazeroso. Mas, se o visitante focalizar e manipular sua observação nos olhos dos rostos aqui retratados, em seu percurso vai deparar-se com um universo de sentimentos, atitudes e situações anímicas revelados essencialmente pelo poder dos olhares. É intenção da mostra, com obras do acervo do MAB-FAAP, que o visitante foque sua apreciação nos olhares aqui presentes e, em seu percurso, possa ir descobrindo os diferentes matizes de suas intenções, as nuances de suas mensagens, a codificação de suas formas. Busque com seus olhos os olhos e desfrute do secreto discurso do olhar”.


Serviço: Exposições do Acervo MAB-FAAP

“O secreto discurso do olhar” com curadoria de José Luis Hernández Alfonso.


Data: de 13 de Agosto a 30 de outubro de 2011

Local: Museu de Arte Brasileira da FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 Higienópolis

Horários: de terça a sexta, das 10h às 20h.
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
(Fechado às segundas-feiras, inclusive quando feriado.)

Entrada franca



****Informações para a imprensa Anamaria Lattes Comunicações

(11) 2387-8369 / 3297-2593

(11) 9976-3111 / 7885-5385 – Anamaria

(11) 7885-8941 - Eduardo

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Rabisco - Um cachorro Perfeito

Espetáculo em cartaz no Teatro Anchieta do SESC Consolação, de uma companhia que usa várias técnicas, algumas que eu não conhecia, para desenvolver e contar sua história.

Inspirado no livro de Micheli Iacocca, conta as aventuras de um cachorro que ganha vida após ser desenhado por um menino.

Interessantíssimo os resultado da misturas das formas de apresentação, teatro de sombras, personagens no palco, e o cenário maquete filmado por micro-câmeras com projeção no fundo do palco das aventuras do cãozinho pela cidade.

Haveria um risco enorme desta mistura desandar, mas se ocorreu algum problema ou desencontro não foi percebido pela platéia, mostrando um resultado encantador.

Sua trilha sonora, diferente de outros espetáculos infantis, ficou muito centrada na Marcha Turca de Mozart, com uma execução de caminhão de gás ou aparelho de PABX, que acaba cansando um pouco. Quando foram utilizados os temas compostos para este peça, o resultado foi muito melhor, embalando o enredo num ritmo mais condizente com a trama.

Assistam o trailer colhido no blog da companhia, onde podemos perceber a beleza do resultado das experimentações.







RABISCO

SESC Consolação
Dia(s) 06/08, 13/08, 20/08, 27/08
Sábados, às 11h
O espetáculo conta, praticamente sem palavras, a história de Rabisco, um cãozinho desenhado por um menino, que, após ganhar vida e sair do papel, não é aceito por seu criador, por não ser bonito como este gostaria.Teatro Anchieta.


LIVRE
R$ R$ 8,00[inteira]
R$ R$ 4,00[usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ R$ 2,00[trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

... e a gente sonhando

Na sexta feira, meio combalido por uma gripe, fiquei em casa na parte da tarde, e aproveitei para dar uma olhada nos programas da tv.

Qual não foi minha surpresa ao ver Milton Nascimento no programa Estúdio I de Maria Beltrão, uma revista de jornalismo, cultura e assuntos gerais.

Que grata surpresa ver um dos maiores gênios de nossa música falando de si e do novo disco, gravado com jovens artistas de Três Pontas, sua terra natal.

A música que abre e dá nome ao disco foi uma das duas primeiras composições de Milton, quando ele ainda era um datilógrafo de uma empresa em Belo Horizonte, que estava inédita.

Interessante foi notar a tietagem explícita da apresentadora e dos outros participantes do programa, que não se continham na idolatria ao astro.

Abaixo do player a capa do disco, e um vídeo contando um pouco da criação deste trabalho.

P.S.: Esta canção já tem mais de 50 anos, e a ouvimos como se tivesse sido composta hoje.


... e a gente sonhando - Milton Nascimento






E a Gente Sonhando

Milton Nascimento

Composição: Milton Nascimento

Gente, de um dia se abrindo.
De um sol se entregando a um espaço de um céu assim
Alma do longo das ruas, vivendo uma vida que está pra ter fim

Gente reclama de tudo,
Tristeza enfrentando, ache tempo pra rir
Morre errante seu mundo, toda vida chegando,
Vida inteira partir

Ah! quem muito sofre, porque quer sofrer
Ah! quem muito chora ou que quer chorar
A quem não quer nada e de tudo tem
E tendo de tudo nunca tem ninguém
Gente tão noite surgindo, o sol foi sumindo e uma lua chegando.
Muito são lua no dia, outros sol pela noite
E a gente sonhando.
Sonhando..