Visualização de vídeos
domingo, 25 de dezembro de 2011
Astor Piazzolla
De uma delicadeza ímpar, de um dos maiores músicos do século XX. Que apresenta um trabalho universal, sem fronteiras ou regionalismos.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O Grande Circo Místico
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Tom Jobim e Edu Lobo - Vento Bravo
Temos que observar o apuro e o rigor técnico de Tom Jobim, que reclama do barulho das teclas do piano de Edu Lobo, que estaria sendo captado por seu microfone, e a preocupação de Edu com um solo que estaria saturando o resultado final.
Como ficavam perfeitos os discos de grandes artistas que eram gravados com todos os músicos dentro do estúdio, participando e opinando intensamente durante sua confecção, diferente de hoje em que a gravação de cada instrumento é feita separadamente, às vezes até sem outros integrantes da banda presentes, sendo que o resultado final hoje só depende de um mero produtor que monta suas colchas de retalhos.
Mais uma vez digo que o avanço dos meios de captação de sons digitais, ainda estão muito aquém dos analógicos, que capturavam nuances e principalmente faixas de frequências, tanto as de baixa e de alta, não alcançadas pelos microfones modernos.
Que prazer e satisfação ver dois gênios da música universal fazendo história.
O vídeo abaixo foi postado pelo DivShare, pois o You Tube não permitiu sua reprodução aqui, espero que ele possa ser reproduzido pelo Internet Explorer, se não tentem via o Crome.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
O país do futebol

Neste domingo o país, mais uma vez, parou por causa de um assunto recorrente.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
FERNANDO BOTERO - DORES DA COLÔMBIA NO MUBE





O MuBE conta com apoio institucional de 3M, Stella Artois, Kettel One e BMW, viabilizado via ProAC / Governo do Estado de São Paulo.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
EstúdioBuck na P/ARTE












domingo, 13 de novembro de 2011
Steve McCurry – Alma Revelada







INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
Steve McCurry – alma revelada
Abertura: 10 de novembro de 2011, às 20h - 29 de janeiro de 2012
A mostra realizada em parceria com a Galeria Babel traz cerca de 100 imagens que passam pelos muitos lugares e muitas cores vivas presentes no trabalho do fotógrafo americano, trazendo também as guerras, o atentado de 11 de setembro e seu último rolo Kodachrome.
Reconhecido universalmente como um dos maiores criadores de imagens da atualidade, o autor da famosa foto da menina Afegã e membro da Magnum Photos desde 1986 conquistou vários entre os mais importantes prêmios da fotografia. McCurry, de acordo com a tradição mais refinada dos documentaristas, captura a essência das lutas e das alegrias humanas.
A exposição reúne alguns dos mais marcantes e reconhecidos grupos de imagens de países como a Índia, Paquistão e Nigéria. Há décadas McCurry percorre lugares incomuns, trazendo consigo imagens cuja solidez narrativa alimenta fantasias, mistérios e deslumbramentos acerca do desconhecido – o “outro” que conhecemos através de jornais, filmes e revistas. Estão nesses grupos de imagens retratos como a da garota afegã refugiada que encara a lente da câmera com um olhar que se tornou célebre em todo o mundo, ao lado de cenas de festividades e rituais indianos que parecem saídos dos sonhos dos mais inventivos diretores de arte e cenógrafos. A estas imagens, juntam-se visadas para paisagens naturais tão deslumbrantes quanto surpreendentes, sobretudo algumas registradas no Afeganistão, de onde o senso comum não espera senão imagens de guerra e miséria.
A exposição, contudo, não ignora a produção feita por McCurry ao pensar visualmente a marca dos conflitos geopolíticos que marcaram as últimas décadas, e traz um abrangente recorte destas cenas. Nesse conjunto, vemos as cicatrizes da violência diretamente incrustadas nas terras das regiões afetadas, contextualizadas pelo mesmo território impressionante cultural e geograficamente que se revela na primeira parte da exposição.
O destaque, então, se dá pela inclusão de seis fotografias feitas em 11 de Setembro de 2001,
Por fim, um grupo de imagens reunido por sua qualidade processual nos aproxima de McCurry enquanto profissional. Trata-se das fotos tomadas com o último rolo Kodachrome – película famosa entre os fotógrafos por sua qualidade cromática e que deixou de ser fabricada pelo avanço das tecnologias digitais – que passou pela mão de McCurry. Ciente da escassez que tornava o rolo de filme de alguma maneira especial, o fotógrafo teve que repensar o ritmo e a densidade do ato fotográfico. A série traz, no mesmo rolo, imagens de Robert de Niro, atores da Bollywood indiana, cenas urbanas e, até, os pés descalços do fotógrafo diante da televisão em um quarto de hotel.
Exposição: Steve McCurry – alma revelada
Abertura: 10 de novembro de 2011, às 20h (convidados)
Até 29 de janeiro de 2012, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson / Fone: 11.3032-1599
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Preciso aprender a ser só
A última estrofe da música do Gil é uma homenagem à canção do Marcos Valle.


Preciso aprender a ser só - Gilberto Gil
Eu Preciso Aprender A Ser Só
Marcos Valle
Preciso Aprender a Só Ser
Gilberto Gil
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Cachimbo da Paz - Uma Fábula Urbana

Essa música já tem quase 20 anos, e é umas das mais geniais obras de protesto já escritas na MPB.
A criminalidade toma conta da cidade
A sociedade põe a culpa nas autoridades
O cacique oficial viajou pro Pantanal
Porque aqui a violência tá demais
E lá encontrou um velho
índio que usava um fio dental e fumava um cachimbo da paz
O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora de voltar pra capital ficou com preguiça
Trocou seu pallitó pelo fio dental e nomeou o velho índio pra ministro da justiça
E o novo ministro, chegando na cidade, achou aquela tribo violenta demais
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades e chamou a tv e os jornais
E disse: "Índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe cachimbo da paz
Maresia, Sente a maresia Maresia ...
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta
Dizem que é do bom
Dizem que não presta
Querem proibir, querem liberar
E a polêmica chegou até o congresso.
Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência
Porque não é Hollywood mas é o sucesso
O cachimbo da paz deixou o povo mais tranquilo
Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilos
E o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva e prometeu voltar com uma tonelada
Só que quando ele voltou "Sujou"!!!
A polícia federal preparou uma cilada -
"O cachimbo da paz foi proibido
Entra na caçamba, vagabundo!
Vâmo pra DP! Ê, ê, ê, ê! Índio tá fudido porque lá o pau vai comer!"
Maresia, Sente a maresia Maresia ...
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
Na delegacia só tinha viciado e delinquente
Cada um com um vício e um caso diferente
Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele não vendia pinga fiado
E um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travesti e assassinou o coitado
Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta e ela foi sequestrada
Era tanta ocorrência, tanta violência, que o índio não tava entendendo nada
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento e acendeu um "da paz" pra relaxar
Mas quando foi dar um tapinha levou um tapão violento e um chute naquele lugar
Foi mandado pro presídio e no caminho assistiu um acidente provocado por excesso de cerveja:
Uma jovem que bebeu demais atropelou o padre e os noivos na porta da igreja
E pro índio nada mais faz sentido
Com tantas drogas proque só o seu cachimbo é proibido?
Maresia, Sente a maresia Maresia ...
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Acende, puxa, prende passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
Na penitenciária o
"índio fora da lei" conheceu os criminosos de verdade
Entrando, saíndo e voltando cada vez mais perigosos pra sociedade
Aí cumpádi, tá rolando um sorteio na prisão
Pra reduzir a superlotação todo mês alguns presos tem que ser executados
E o índio dessa vez foi um dos sorteados
E tentou acalmar os outros presos:
"Peraí, vâmo fumar um cachimbinho da paz ..."
Eles começaram a rir e espancaram o velho índio até não poder mais
E antes de morrer ele pensou:
"Essa tribo é atrasada demais ...
Eles querem acabar com a violência, mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz"
E o cachimbo do índio continua proibido
Mas se você quer comprar é mais fácil que pão
Hoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram o velho índio na prisão.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Chaplin e a sua imagem
Luzes da Ribalta






Chaplin e a sua imagem
Abertura: 19 de outubro, às 20h – até 27 de novembro de 2011
Chega ao Brasil pelo Instituto Tomie Ohtake a primeira grande exposição concebida a partir dos arquivos da família Chaplin que conta a história de Charles Chaplin - ator e figura pública – confrontando o homem e a sua imagem, ao mostrar como foi criado o mito. Com curadoria de Sam Stourdzé e organizada com o apoio da Chaplin Association, juntamente com a Cineteca del Comune di Bologna – projetto Chaplin, e MK2, a mostra Chaplin e a sua imagem já foi exibida em alguns países europeus, nos Estados Unidos e no México.
A exposição
· uma profusão de filmes e material de documentário
O arquivo fotográfico dos Estúdios Chaplin
A exposição apresenta mais de 200 fotografias, que compreendem stills da produção e fotografias de estúdio - de forma muito original. As fotografias são cercadas e acompanhadas de uma série de pequenas gravuras modernas que se desdobram como sequências cinematográficas. Os múltiplos níveis de interpretação daí resultantes sugerem montagens que acabam por contextualizar as diversas facetas de Charles Chaplin.
O Álbum de Keystone
Em exposição inédita ao público, o Álbum de Keystone, em homenagem ao primeiro estúdio em que Chaplin trabalhou, é um objeto único e original. Cada uma das chapas é composta de fotogramas acompanhados por textos manuscritos que remetem às histórias dos primeiros 35 curtas em que Chaplin atuou, em 1914. Testemunha-se com este material o desenvolvimento gradual do personagem Carlitos, de um Chaplin que contava 25 anos incompletos.
Trechos dos filmes
No intuito de estabelecer um diálogo real entre imagem fixa e em movimento, quinze telas e oito projeções apresentam itens selecionados da obra de Chaplin como trechos ou montagens que se contrapõem às fotografias. Entre eles:
- Um “making of” em cores filmado no final da década de 1930 pelo irmão de Chaplin, Sydney, durante as filmagens de O Grande Ditador.
- Uma tomada com mais de oito minutos de duração de Luzes da Cidade, em que Charles, somente com um pequeno pedaço de madeira, dá uma demonstração maravilhosa de quantos elementos cômicos podem ser extraídos de uma situação simples.
- O filme How To Make Movies, de 1918 e jamais exibido na época, que mostra um pouco dos bastidores dos Estúdios de Chaplin.
- Filmes caseiros em cores, produzidos em 8 mm, onde se vê um Chaplin já grisalho, cercado por seus filhos e reencenando as peripécias que o tornaram famoso.
Obras de artistas
O Vagabundo tornou-se um ícone para os movimentos artísticos que eclodiram nos anos 10 e 20 para abalar as estruturas da antiga cidadela das artes. Incorporando as principais preocupações dos movimentos vanguardistas, Chaplin nutria verdadeira fascinação por artistas como Fernand Léger. A exposição mostra como Fernand Léger apropriou-se da imagem de Carlitos.
Cartazes de coleção
O cartaz é um meio de comunicação cujo impacto depende da clareza e do efeito imediato produzido por sua mensagem. Na mostra, cartazes originais retratam a evolução da imagem de Carlitos desde o nascimento até a morte do personagem.
· Quatro principais temas se destacam a partir dos filmes e outros materiais que compõem a exposição:
A criação de Carlitos
As fotografias e trechos de filmes nos permitem reconstruir a formação gradativa e consolidação do personagem Carlitos. Carlitos não foi sempre o vagabundo triste, solitário e extremamente humano, tão profundamente enraizado na memória coletiva. Pelo contrário, o Carlitos pela primeira vez exibido na tela, em 1914, revelava uma figura trapaceira, estúpida e antipática, com grande inclinação pela mulher do vizinho, que aplicava golpes em seus próprios comparsas, truques sujos em geral, além de pontapés dissimulados, sempre e onde quer que pudesse fazê-lo. O personagem não seria diferente até a produção do longa The Kid (O Garoto, 1921).
Chaplin como cineasta
De volta a uma locação, retomando a construção de uma cena, desnudando a mecânica de uma peripécia ou a coreografia de um movimento: são esses os detalhes que nos permitem vislumbrar a preocupação de Chaplin em fazer as coisas do jeito certo. Chaplin foi universalmente aclamado como um ator, mas por trás da figura central de Carlitos, se encontra a de um grande cineasta.
Da fama ao exílio
No auge da glória, Chaplin optou pelo engajamento, e da década de 1930 em diante, seus filmes foram notadamente marcados por elementos de crítica social. Seria este o marco de seu lento processo de divórcio com relação ao público. Em 1952, no navio que o levava para a Inglaterra, Chaplin foi informado de que seu visto americano não seria renovado. Ele passaria então a viver na Suíça com Oona, sua última esposa, e seus oito filhos.
Fala Chaplin, morre Carlitos
Chaplin adiou a data fatídica o máximo que pôde. Em Luzes da Cidade (1931), seguiu alegremente protagonizando um personagem cujo mundo era mudo. Ao final de Tempos Modernos (1936), se vê Carlitos, agora pronto para fazer-se ouvir, lançar-se em uma canção cuja letra havia esquecido: o público descobre sua voz sem entender uma única palavra. Finalmente, decidindo, em 1940, encarar abertamente um assunto sério, permite que Carlitos fale, no que seria o último papel do personagem. E o discurso tanto tempo reprimido é entregue a toda a humanidade, na forma de uma mensagem de paz e esperança.
Charles Chaplin – breve histórico
Charles Chaplin nasceu em Londres, a 16 de abril de 1889. Morreu em Vevey, na Suíça, em 25 de Dezembro de 1977. Aos vinte anos, partiu com o grupo teatral de Fred Karno para os Estados Unidos, onde chamou a atenção de Mack Sennett, diretor da Keystone Studios. Seu primeiro curta, Making a Living, data de 1914 e foi no segundo, Kid Auto Races in Venice, que Carlitos, o Vagabundo fez sua primeira aparição. Entre 1914 e 1923, Chaplin fez mais de 70 curtas-metragens. Depois de concluir The Gold Rush (A Corrida do Ouro), em 1925 - neste ano, o filme completa seu 80º aniversário - Chaplin começou a diminuir sua produção e a se concentrar em filmes de longa-metragem. Entre 1925 e 1967, fez oito filmes, entre eles The Circus (O Circo, 1928), City Lights (Luzes da Cidade, 1931), Modern Times (Tempos Modernos, 1936), The Great Dictator (O Grande Ditador, 1940) e Limelight (Luzes da Ribalta, 1952). A princípio um ator, Chaplin transformou-se em uma “banda de um homem só”, passando a dirigir e produzir seus filmes, além de compor a trilha sonora para eles.
Exposição: Chaplin e a sua imagem
Abertura convidados: 19 de outubro, às 20h
Até 27 de novembro de 2011, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson / Fone: 11.3032-1599
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br