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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

La Grande Bellezza

Já tinha este filme há mais ou menos dois meses em meu acervo, havia começado a assistir e o achei bastante difícil.

Mas após resenha da Revista Veja neste fim de semana resolvi dar-lhe mais uma chance, já que seu início é de uma complexidade tal, que pensei que seria muito chato.

É um filme que traz todas as características dos filmes italianos, tanto as boas como as incompreensíveis, daquelas que ninguém entende mas faz pose de intelectual e diz que é genial. Uma das boas cenas deste filme é quando o protagonista questiona e escarnece de certas formas de expressões artísticas.

É uma obra exige total atenção, pois se perdemos alguma expressão, um altear de sobrancelha ou uma entonação de voz, perderemos o sentido da cena.

Em resumo, a fotografia é muito boa, a trilha musical correta e as reflexões do personagem e suas conclusões são o ponto alto do filme, que poderia ter sua estória contada em outra estética ou de outra forma menos pretensiosa, menos "artística" .




domingo, 15 de dezembro de 2013

Caminhos de Sempre – Antônio Henrique Amaral – Arte Gráfica

São Paulo hoje conta com duas mostras simultâneas deste artista, esta da Caixa Cultural e outra, mais extensa na Pinacoteca, onde são apresentados os vários suportes e diferentes técnicas aplicadas por Antônio Henrique Amaral durante sua longeva carreira.

Esta exposição tem o objetivo de apresentar seus trabalhos em papel, sejam gravuras, aquarelas e desenhos, também de diversas fases.

Mais uma vez Sérgio Pizoli, o curador desta mostra, nos brinda com um artista de real importância no universo das artes plásticas brasileira. Ele como grande divulgador e formador de opinião, me passou a informação de que tem conhecido jovens artistas por todo o país que voltaram a produzir arte com forte embasamento técnico e teórico, com resultados surpreendentes pela qualidade e beleza. Esta notícia muito me alegrou, pois como já há tempos tenho dito, existem artistas que se dão muito mais valor do que realmente tem e praticam uma "arte" primária e bisonha. Que sejam muito bem vindos.

Tive a oportunidade de cumprimentar o artista, tendo ganhado dele um catálogo autografado que será guardado em lugar de honra na minha biblioteca.




Luz do Sol - Caetano Veloso

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.














A exposição traz um dos ícones da arte moderna brasileira, apresentando o segmento que abriu a oportunidade de revelar seu talento e produção: são desenhos e gravuras dos últimos 50 anos, onde Antonio Henrique Amaral desponta como ponta de lança na representação gráfica de um período escuro e difícil da realidade brasileira: nos anos de chumbo, que precederam o banana republic, editou o álbum de gravuras O Meu e o Seu – Xilogravuras, 1967, com apresentação de Ferreira Gullar; a obra é um marco de indignação e revolta contra a repressão militar e a censura que se instalara no Brasil; uma série de xilogravuras (Os Generais!) que mostram a incomunicação, a frustração e a traição de uma época inteira, e que complementam e instauram uma postura contrária, acima de tudo artística e estética, mas com força um tanto bárbara, como já havia escrito Livio Abramo, - a apresentação da primeira exposição do artista - ou ainda, as impressões do seu tempo, no dizer de Ferreira Gullar.

Após visitar a I Bienal Internacional de SP, em 1951, interessa-se em conhecer os processos de reprodução gráfica e inicia seu aprendizado, com Livio e Roberto Sambonet, na escola do MAM SP, onde faz sua primeira exposição; em 1959, ganha bolsa de estudos para o Instituto Pratt, NY, e tem a oportunidade de estudar com um dos maiores artistas do século XX, o mestre e xilógrafo Shiko Munakata.

A reflexão visual de sua obra, inicialmente, em P&B, percorre do expressionismo mecanicista ao tropicalismo participante, quando permanece crítico, mas implode, exuberante e colorista, em desenhos
de excessivo rigor e recorrências; são aquarelas, nanquins, técnicas mistas, onde a fragmentação e o equilíbrio se encontram e disseminam movimentos em verdadeiras coreografias de cor e luz. Hoje, seus trabalhos invadem as paredes dos principais museus e dos grandes colecionadores nacionais e internacionais.



A exposição apresenta um percorrer contínuo nos caminhos da experiência, do fazer e do criar incessante, através de 100 obras; são gravuras do início de sua carreira, seguidas das gravuras de contextualização política e desenhos de grande qualidade técnica e gráfica. Ilustrações, estudos preparatórios, fotos do atelier e matrizes em madeira complementam o caráter didático da mostra.


Abertura: Sábado, 14 de dezembro, às 11:00h
Visita guiada com artista e curador: 14 de dezembro, ás 12:30h
Visitação :15 de dezembro de 2013 a 16 de fevereiro de 2014
3ª feira a domingo, das 9 às 19 horas
CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – Centro – CEP 01001-001 (próximo à estação Sé do Metrô)
Informações (11) 3321- 4400
Entrada franca
Acesso para pessoas com necessidades especiais | Classificação indicativa: Livre
www.caixa.gov.br/caixacultural
Curadoria: Sérgio Pizoli | Produção: Glatt | Coordenação geral: Patricia Motta
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Caminhos de Sempre – Antonio Henrique Amaral – Arte Gráfica
Antonio Henrique Amaral
1935 São Paulo.
Pintor. Gravador. Desenhista. Ilustrador.
Formado em Direito pela Universidade de São Paulo.
Nos anos 1950, estuda desenho com Roberto Sambonet e gravura com Livio Abramo, também nesta
época faz sua primeira exposição individual de gravuras, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Em 1959, vai para o Pratt Graphic Institute, em Nova York, onde estuda gravura com Shiko Munakata e W. Rogalsky. Em 1967, publica o álbum de xilogravuras O Meu e o Seu e inicia seu trabalho em pintura.
Neste mesmo ano, faz sua primeira individual, com a série Bocas, na galeria Astréia, São Paulo. Em 1971,
ganha o prêmio de viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Com o prêmio, instala-se em Nova York de onde retorna em 1981. 
Ao longo dos últimos 40 anos, vem realizando diversas exposições individuais e participando de exposições coletivas no Brasil e no exterior. Sua obra está representada em coleções particulares, públicas, brasileiras e estrangeiras.
Vive e trabalha em São Paulo.