Visualização de vídeos

Os vídeos e músicas postados neste espaço podem não ser visualizados em versões mais recentes do Internet Explorer, sugiro a utilização do Google Crome, mais leve e rápido, podendo ser baixado aqui.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Caetano Veloso - 70 anos

70 anos de Caetano, esse gênio que preenche meu imaginário desde sempre. Foi dele o primeiro disco que comprei em 1968, com minha mesadinha, um compacto simples da música "Alegria, Alegria" numa loja no centro de Piracicaba ao lado da agência do Banco de São Paulo.


É claro que esta imagem não é a do disco que comprei, até porque a capa era de um azul claro, muito delicado, que contrastava com o azul escuro do selo.

E não é que numa conversa com meu amigo Walter "John Boy" Urbinatti, ele citou um artigo e uma análise de suas músicas feitos por respeitados críticos musicais, publicados no jornal Valor Econômico que não tem como foco a cultura e, que com uma serenidade e lucidez expõe tudo o que Caetano representa para a cultura nacional.

Dono de tantos tesouros, nos deixa com a impossível missão de escolhermos sua obra prima, dependendo muito de nosso estado de espírito, teremos nossa preferida.

Tenho como um hino a música Gente, que faz parte da construção desta página, tendo um "player" em seu rodapé que a toca.

O que muito me surpreende, sempre, é a virulência dos ataques que Caetano sofre por só expor suas opiniões e assumir seu papel de formador de opinião, acho que por pura inveja a "intelligentsia" nacional o apedreja, não tem condição ou cultura suficiente para um debate, preferindo sempre a agressão covarde usando de factoides, meia verdades ou plenas mentiras.

O difícil foi escolher as músicas que estão aqui mostradas, então, simplificando optei por trazer a primeira e a última que escutei.

Alegria, Alegria - Caetano em gravação original

Neguinho - Gal Costa *  Música de seu último disco, todo composto e produzido por Caetano

Podemos perceber que ele ainda mantém afiado seu olhar sobre o cotidiano, mostrando a rasura dos anseios dos 'emergentes'.









sábado, 1 de setembro de 2012

Roberto Menescal - SESC Instrumental

Quando soube que o programa Instrumental SESC Brasil apresentaria Roberto Menescal, engoli a preguiça e um certo cansaço da Bossa Nova e numa segunda feira fria fui ao Teatro Anchieta para pela primeira vez assistir a um show seu.

Era a oportunidade de ver um ídolo e mestre de vários músicos, que carrega uma obra repleta de clássicos,  respeitado em todo o mundo.

A minha impressão era que teríamos uma repetição daquelas enfadonhas funções que ele faz na TV com a Leila Pinheiro ou Vanda Sá, quase sempre relembrando a Bossa Nova, naquelas canções que já quase não aguentamos mais escutar. Ledo engano, pois apesar de apresentar vários clássicos, não tão conhecidos e em arranjos espetaculares com uma roupagem quase jazzy, nos mostrou peças de sua autoria e também de outras feras da nossa música.

Outra coisa a se louvar é a qualidade dos músicos que o acompanharam, apesar de desconhecidos do grande público causaram "frisson" na platéia, composta pelo jeito de conhecedores, quando foram apresentados.

Há uma única observação a ser feita quanto ao espetáculo; por sua forma jazzística em todas as músicas todos os músicos solaram e improvisaram, isso é até bacana até na quarta ou quinta peça, depois começa a cansar, fora isso, foram duas horas de total deslumbramento, quando pude apreciar plenamente o trabalho de tantos virtuoses, sob a batuta de um mestre.

Escolhi duas músicas do espetáculo para compartilhar, a primeira Bye Bye Brasil, que não sabia ser uma parceria sua com Chico Buarque



e Tem Dó de Vinícius de Morais e Baden Powell.