Visualização de vídeos

Os vídeos e músicas postados neste espaço podem não ser visualizados em versões mais recentes do Internet Explorer, sugiro a utilização do Google Crome, mais leve e rápido, podendo ser baixado aqui.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Gomide, um Modernista entre Paris e São Paulo

Essa é uma exposição que refresca nossa mente, pois podemos ver obras de extrema delicadeza, feitas com o rigor técnico de um grande artista.

É perceptível como o artista influenciou e foi influenciado por seus pares, como Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila, De Fiore e Ismael Neri, entre outros.

Como nos faz bem o contato com esses trabalhos, nos lembra que ainda existe a arte que toca o coração como disse Cândido Portinari ("Uma pintura que não fala ao coração não é arte, porque só ele a entende").

O ecletismo das mostras na Caixa Cultural, faz com esse espaço expositivo seja um dos mais importantes do país, sempre surpreendendo, seja pelo ineditismo, ou pelas visitas de grandes mestres.



Deep in the Forest - Heitor Villa-Lobos, Bidu Sayão & Simphony Of The Air and Chorus


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.







UM MODERNISTA ENTRE PARIS E A CAIXA CULTURAL SÃO PAULO

Exposição traz obras de Antonio Gomide, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, relacionado à Semana de Arte Moderna de 1922

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, a partir de 12 de outubro, sábado, a exposição “Gomide, um Modernista entre Paris e São Paulo”, que mostrará aquarelas, desenhos e gravuras produzidas pelo artista, na Europa e no Brasil, entre 1920 e 1960. Com curadoria do jornalista e crítico de arte Alberto Beutenmüller, mostra fica em cartaz até 8 de dezembro. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

A exposição, que trará cerca de 50 obras de autoria de Antonio Gomide, conta ainda com estudos para futuras obras, que jamais foram expostos, cedidos especialmente pela família do artista. Em 2012 completou 45 anos de sua morte, por isso o momento é propício para mostrar ao público a sua produção, que se relaciona com o grupo de artistas da Semana de Arte Moderna de 1922.

O artista:
Pintor, escultor, decorador e cenógrafo, em 1913 acompanhou a família, em mudança para a Suíça, e frequentou a Academia de Belas Artes de Genebra. Na década de 1920, mudou-se para a França. Em Toulouse, trabalhou com Marcel Lenoir, com quem aprendeu a técnica do afresco. Em 1924, em Paris, entrou em contato com movimentos de vanguarda. Sua obra é marcada essencialmente por essa experiência parisiense, onde teve oportunidade de conviver com modernistas brasileiros, como Tarsila do Amaral e Victor Brecheret. Entrou em contato também com a arte de Pablo Picasso e Georges Braque, entre outros importantes artistas da época.

Em 1929, retornou ao Brasil, onde teve participação importante no panorama da arte nacional. Em 1932, atuou na fundação da Sociedade Pró-Arte Moderna e do Clube dos Artistas Modernos. Suas obras aliam formas abstratas a motivos indígenas ou a composições com paisagens. Na área das artes decorativas, com sua irmã Regina Graz e John Graz, é considerado um dos introdutores do estilo art deco no país.

Antonio Gomide realizou e participou de diversas exposições em São Paulo e no exterior, inclusive da I Bienal de São Paulo. Apesar da aproximação com tendências internacionais, manteve sua obra muito pessoal. Ele não obedeceu a nenhuma teoria pré-estabelecida. Procurou um estilo próprio. É considerado um artista completo, expressando-se nas mais variadas técnicas. Sua vasta produção e sua força criadora o colocam na História da Arte Brasileira.

Informações e entrevistas:
Eunice Dornelles – (11)3864-5745 / 96171-5920 – eg-dornelles@uol.com.br
Selma – (11) 2848-4000 / 8538-9000 – sbarbosalima@gmail.com

Serviço:
Exposição: “Gomide – Um modernista entre Paris e São Paulo”
Abertura para convidados, imprensa e visita guiada com o curador: 12 de outubro de 2013 (sábado), às 11h
Visitação: de 12 de outubro a 8 de dezembro de 2013
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 19h
Local: Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – próximo à Estação Sé do Metrô
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A História do Soldado - Igor Stravinsky SESC Bom Retiro

Fomos no domingo ao SESC Bom retiro assistir a montagem da "História do Soldado", de Igor Stravinsk, vide texto abaixo colhido no site da instituição, e qual não foi minha surpresa em encontrar uma montagem inesquecível.

Não tanto pela parte da dramaturgia, correta em sua simplicidade de figurinos e cenários e com um desempenho dos atores acima da média, mas pela parte musical. 

Executada com uma incrível competência, na formação completa pedida pela obra, nos enleva e nos coloca dentro das cenas. 

Um espetáculo que merece uma temporada completa em alguma das unidades do SESC ou em teatros como o Folha ou o Alfa, notórios por montagens infanto-juvenis de sucesso de público e crítica.


Maria Lydia com o ator Fausto Franco

Escolhi a música de abertura do espetáculo, com a condução do próprio Stravinsk.

"Histoire du Soldat" Suite - I. Marche du Soldat - Stravinsky Conducts Stravinsky



Esta é uma das obras-primas do século 20 para pequena formação de orquestras e se situa entre a fase russa e a neoclássica do compositor Igor Stravinsky (1882-1971). Composta em 1918, com texto do suíço Charles-Ferdinand Ramuz, tem estrutura musical para sete músicos (violino, contrabaixo, clarinete, fagote, trombone, trompete ou corneta e percussão) e estrutura narrativa para três personagens (diabo, soldado e narrador). No enredo, o soldado dá seu violino ao diabo em troca de um livro que poderia prever o futuro. Os instrumentos possuem um forte simbolismo que tem atravessado o imaginário de muitas gerações: o violino representa a alma do soldado, a percussão as peripécias do diabo, e assim por diante. O genial compositor, assim, utiliza os instrumentos com papéis cênicos bem claros e delimitados, teatralizando-os com ironia e graça. Teatro.



FICHA TÉCNICA:

Música: Igor Stravinsky


Libreto: Charles-Ferdinand Ramuz


Idealização, direção musical e regência: Maury Buchala


Arregimentação musical: Rubens Dedonno


Direção cênica e adaptação: Marcelo Romagnoli


Elenco: William Amaral (narrador), Fausto Franco (Diabo) e Ricardo Henrique (Soldado)


Músicos: violino - Flávio Geraldini; contrabaixo - Ruy Deutche;  clarinete - João Francisco Correia; fagote - Mariana Bergsten; trompete - Leandro Lima; trombone - Paulo Santos; e percussão - Gláucia Figueiredo


Cenografia e iluminação: Marisa Bentivegna

Figurinos: Chris Aizner

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

IV MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL - FICÇÕES RADICAIS

Fui a essa mostra com um certo preconceito, pois tenho com a arte "moderna" um pequeno trauma e sempre encontro obras vazias, rápidas feitas sem o menor critério ou rigor técnico.

Não foi o que ocorreu nesta exposição, já que as obras apresentadas, em sua maioria percebi, tiveram pelo menos um estudo ou projeto.

Uma ideia que se mostrou muito interessante foi a dos artistas vestirem ou fazer com que os visitantes se compusessem com peças de espuma pré cortadas com a ajuda de fitas elásticas, criando assim sua própria fantasia ou uma persona.

A atriz e cantora Adriana Capparelli executou a performance da obra Do Androids Drean of Eletric Beatles?  com um resultado até melhor do que o do vídeo original. 

Em função do patrocínio, essa mostra recebeu a confecção de um belo catálogo, que merece ser guardado.


Yesterday - The Beatles



Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.







INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
IV MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL
FICÇÕES RADICAIS


Abertura: 08 de outubro, às 20h
Visitação: 09 de outubro a 03 de novembro de 2013


A 3M do Brasil, mantendo seu compromisso de debater e incentivar a produção artística contemporânea ligada às mídias digitais, a Elo3, idealizadora do projeto, novamente em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, realizam a IV Mostra 3M de Arte Digital. Nesta edição, Ficções Radicais constroem o eixo estabelecido pela curadora e artista midiática Gisela Domschke nos 20 projetos selecionados.

Segundo Domschke, a ficção é uma forma de narrativa que lida com eventos não (ainda) factuais, que nos permite explorar as possibilidades de nossos desejos, a fim de entender o que são hoje as limitações. “Isso ajuda a dar um passo para além da estrutura rígida de nossa forma de vida e olhar para as suas complexidades de uma certa distância”.

Para Luiz Serafim, Head de Marketing da 3M, “todos os anos, a empresa colabora de forma intensa para a evolução da Mostra, buscando inspirar e promover a liberdade criativa, o exercício de novos olhares e possibilidades, a diversidade de conexões, sob o impacto da tecnologia, em perfeita sintonia com a essência de inovação 3M.”

Para a quarta edição, a curadora traz Charles Csuri, artista norte-americano pioneiro da arte digital, com sua icônica obra Random War, 1967. Csuri capta o caos do campo de batalha através da geração de números aleatórios que determinam a localização e o ângulo do desenho de um pequeno soldado verde na página impressa. O artista explora, através de sistemas matemáticos, uma nova idéia de forma, uma nova idéia de estrutura. “Você pode ter trinta dimensões no lugar das três usuais que sempre nos vêm em mente”, diz Csuri. “Não se trata de um espaço real, mas sim de um espaço teórico.” Neste espaço convergem o pioneirismo das experiências generativas da computação gráfica e a alusão a convulsão social causada pela guerra do Vietnã na década de 60.

Outro pioneiro, o brasileiro Paulo Bruscky inicia a partir de 1970 pesquisas em suportes destinados à reprodução e circulação da imagem ou da informação, como o fax, o xerox, raio-x, a imprensa, os carimbos. Em um contexto de burocracia, de falta de ambiente institucional para a arte em sua cidade e de repressão do período de ditadura militar no Brasil, os trabalhos de Bruscky se apresentam como pequenas provocações, colocando o cotidiano à prova. Máquina de Filmar Sonhos (1977) é parte de uma série de inserções em classificados de jornal realizadas pelo artista. Bruscky anuncia a venda de uma máquina de filmar sonhos, com filmes (preto e branco ou colorido) e sonorizada, que possibilitaria ao comprador assistir a seus sonhos tomando café da manhã.

Em “Drone Shadows”, James Bridle agencia a materialização de uma tecnologia invisível, que permite o controle da visão e da ação à distância. O que fazem exatamente essas máquinas voadoras robóticas – de helicópteros de brinquedos a tecnologia de armamento militar - não se sabe ao certo. Ao riscar no chão a caracterização fictícia dos drones, Bridle chama nossa atenção para a uma tecnologia que, cada vez mais interconectada, permeia, de forma invisível, nossa sociedade contemporânea. O que escolheremos fazer com essa tecnologia é algo que depende de nossa capacidade de visualizá-las, para então a agenciarmos de acordo com nossos desejos.

O sul coreano Hojun Song, em “Back to Program Ossi”, contesta o fato de todos os programas espaciais serem dirigidos e desenvolvidos por governos ou forças militares. “Ossi” - Open Source Satellite Initiative - é um satélite DIY de uso individual, que possibilita uma conexão entre o indivíduo e o universo, estimulando nossas fantasias.  Também o fotógrafo paulista Marcelo Zocchio traz o espaço para o centro de sua obra, com a série “Planetas”, na qual registra nove viagens ficcionais interplanetárias. A série é o resultado do interesse do artista por questões relativas à relação do homem com o meio ambiente.

Em The Tsiolkovsky Trick, Sascha Pohflepp dispõe modelos de foguetes espaciais provenientes do 3D wharehouse do Google, dando corpo a uma visão particular da história da tecnologia. Em seu ensaio "Lagrangian Futures", Pohflepp explica que em 1903, Konstantin Tsiolkovsky "publicou um artigo científico intitulado "Investigação de aparelhos exteriores de foguetes espaciais", no qual provou que um objeto em propulsão poderia realizar o vôo espacial, se durante o lançamento perdesse partes de si mesmo". Mais tarde, no mesmo ensaio, Pohflepp comenta: “A tecnologia, embora envolta em noções de lógica, razão e lucro, é acima de tudo um esforço narrativo”. Futuros tem que ser pensados antes de poderem ser construídos ou vendidos e seu pensamento enquanto visões, mitos e mentiras fornece o que Norman M. Klein apropriadamente chama deinfra-estrutura fantástica”. Tsiolkovsky, além de cientista, tinha um grande interesse em ficção científica, tendo publicado um romance sobre a colonização do espaço intitulado "Sonhos da Terra e do Céu".

Tuur Van Balen, Catherine Kramer e Steven Ounanian exploram as questões homem/ máquina em “Do androids Dream with Electrical Beatles?”, onde Angelina performa uma versão de Yesterday, dos Beatles, cuja letra foi modificada através de diversas traduções feitas por programas de computador.

Policing Genes é uma obra de design-fiction, em que o inglês Thomas Thwaites imagina um cenário, onde os genes de plantas geneticamente modificados são controlados por um departamento da policia britânica especializado no policiamento das abelhas.

A dupla inglesa Semiconductor apresenta Worlds in the Making, uma série de trabalhos recentes que exploram paisagens vulcânicas e a geologia única das Ilhas Galápagos. Worlds in the Making (2011) é uma vídeoinstalação com três projeções simultâneas, dividida em sete capítulos. Tendo como ponto de partida a filmagem e animação de paisagens vulcânicas, rochas e minerais, e a utilização de técnicas científicas e dispositivos que o homem desenvolveu para dar sentido a esses elementos, este trabalho explora como o homem observa, experimenta e cria uma compreensão das origens do mundo físico que nos rodeia. O espectador é levado para um mundo que fica entre a ficção científica e a realidade científica.

O holandês Matthijs Munnik em sua instalação Citadels: Lightscape busca explorar uma esfera alucinatória dentro de nossos olhos através de efeitos estroboscópicos da luz. Citadels é uma nova máquina dos sonhos, onde uma camada de padrões vívidos cobre a realidade. A instalação permite ao observador investigar as infinitas complexidades produzidas dentro do próprio olho. A dimensão geométrica de cores puras, fractais, pixels, formas e formato deslumbrante.

Pesquisas sobre os efeitos estroboscópicos da luz apontam que estes padrões surgem em razão da interferência no sinal do olho para o córtex visual primário, esfericamente transformado de acordo com o mapa retinotópico do olho. Esta transformação cria as típicas estruturas vistas em alucinações. Ainda mais importante, as estruturas comuns não são, portanto, apenas uma construção da mente, mas percepções com origem física na arquitetura interna do olho.

Também da Holanda, os artistas Persijn Broersen & Margit Lukács no seu “Mastering Bambi”, criam uma reconstrução do filme “Bambi” eliminando os seus personagens. A visão da natureza do clássico de Walt Disney enraizada no romantismo europeu é reinterpretada na floresta deserta e carente, onde a natureza torna-se o espelho da nossa própria imaginação. A trilha sonora é assinada por Berend Dubbe e Gwendolyn Thomas.

Já o trabalho do inglês Justin Bennett transita entre as artes visuais, o audiovisual e a música, com foco específico no desenvolvimento urbano e na relação entre arquitetura e som. Para a mostra, ele cria um sound walk a ser experienciado nas ruas pelos visitantes, nos arredores do Instituto Tomie Ohtake.

O brasileiro Marcelo Krasilsic também apresenta um trabalho criado especialmente para esta edição da Mostra. #PHOFOAM é uma instalação performática onde os participantes fotografam e são fotografados vestindo adereços de espuma e elásticos. As fotos são distribuídas no Instagram com o hastag #PHOFOAM. A performance explora as múltiplas dimensões do discurso social contemporâneo e evoca referências diversas - do wearable da literatura sci-fi ao Parangolé de Helio Oiticica.

A dupla de fotógrafos suecos Inka & Niclas investiga paisagens naturais intocadas. Suas imagens causam estranheza através de interferências sutis, como a de um spray que tinge a paisagem retratada ou a simples presença de um visitante humano.

O norte-americano Golan Levin apresenta “The Free Universal Construction Kit”. O projeto oferece cerca de 80 adaptadores entre brinquedos como Lego, Duplo, Fischertechnik, Gears!, K’Nex, Krinkles (Bristle Blocks), Lincoln Logs, Tinkertoys, entre outros. Ao permitir que qualquer peça se encaixe com qualquer outra, o Kit incentiva novas maneiras de relações entre os sistemas fechados, permitindo a criação de projetos até então impossíveis. Os adaptadores podem ser baixados em sites de compartilhamento para a reprodução por dispositivos de fabricação pessoais, como a Makerbot (uma impressora 3D open-source de baixo custo).

Um sistema demeta-mashup", o Kit possibilita um processo criativo, onde qualquer pessoa pode desenvolver as peças necessárias para modificar ou adaptar produtos comerciais produzidos em massa. Um convite para refletir sobre a nossa relação com a cultura material de massa e a evolução das formas nas quais podemos melhor adaptá-la à nossa imaginação.
           
De autoria da dupla Mario Ramiro e Gabriela Greeb, Rede Telefonia (2009) é uma peça sonora de 4 minutos e 33 segundos criada a partir das escutas e das gravações realizadas por Hilda Hilst nos anos 1970. Obra baseada nas experiências realizadas pela escritora brasileira nos anos 70, quando ela procurava por  meio de gravações de sinais de rádio um canal de comunicação com amigos já falecidos. A obra documenta uma prática experimental da escritora que explora, com rigor metodológico, universos pouco explorados pela ciência.

Ricardo de Castro propõe ao espectador experiências que visam o deslocamento do indivíduo para a abertura de novos espaços mentais, renovação de atitudes cotidianas, destruição de padrões e o redesenho de um pensamento livre. A obras, que trazem em si ideias de magia, ciclo, morte e renascimento, são de caráter relacional e, em alguns casos, acontecem em espaços públicos, visando compartilhar com o maior número de pessoas a energia elaborada no trabalho. A fotografia Totem Magia (2010) é um registro de uma ação que Ricardo realizou na Quebrada da Morte, no Deserto do Atacama, no Chile.

A instalação Blue Fungus é um projeto do estúdio Moniker, desenvolvido a partir de sua prática processual Conditional Design. O Conditional Design é uma abordagem que reflete as tendências da nossa sociedade contemporânea - sob a influência da mídia e das rápidas mudanças tecnológicas, nosso mundo, nossas vidas e a maneira como nos relacionamos uns com os outros são cada vez mais caracterizadas pela velocidade em estado de fluxo constante. Os visitantes recebem uma folha com quatro adesivos quando entram no espaço. Eles são autorizados a fixar os adesivos em algum ponto na exposição, de acordo com um simples conjunto de regras. Os padrões emergem porque as pessoas vão observar o que os visitantes anteriores fizeram e reagirão a isso. Em última análise os visitantes funcionam como um coletivo para formular uma imagem.

O trabalho sonoro Oráculo (2009) de Arnaldo Antunes remete à leitura de um oráculo. Em uma grande colagem, o espectador ouve trechos de textos de filosofia, fotonovela, convites, documentos, textos de reportagem e fragmentos de poemas. Com uma entonação uníssona, todas essas referências parecem fazer parte de uma única e mesma narrativa – uma releitura poética da prática milenar de consultar as divindades sobre o futuro.

Completa a exposição o objeto interativo Quando tudo o que aprendi não serviu para nada, a Mateo Velázquez in memoriam (2009), do paulista Fernando Velázquez, uma forte metáfora sobre as nossas buscas futuras.

Sobre a curadora
Artista midiática e curadora. Desenvolve projetos em colaboração com instituições como British Council, AHRC, Mondriaan Foundation, Virtueel Platform e FutureEverything. Atual curadora da Mostra 3M de Arte Digital 2013 no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo e idealizadora do projeto Labmóvel (menção honrosa no Prix Ars Electronica 2013). Co-curadora da ZERO1 2012 - Bienal de Artes e Tecnologia, San José, Califórnia (American Institute of Architects 2013 Design awards). Ex-professora e orientadora do MA em Mídias Interativas na Goldsmiths University, Londres. Gerenciou a criação do LABMIS, laboratório de mídias do Museu de Imagem e do Som, onde foi responsável pelo programa de mostras, residências artísticas, workshops, festivais e relações com instituições internacionais. Seu trabalho foi exposto na Whitney Biennial (NY), Stedelijk Museum (Amsterdam), ICA (Londres), Johnson Museum of Art (Ithaca), Centre d’ Art Contemporain (Geneve) e na Bienal de São Paulo. Teve publicações em periódicos como Creative Review, Blueprint, The Guardian e Arco Magazine. Professora de “Design & Inovação” na FAAP.


IV Mostra 3M de Arte Digital
Abertura: 08 de outubro, às 20h
Visitação: 09 de outubro a 03 de novembro de 2013, de terça a domingo, das 11h às 20h
Patrocínio: 3M
Realização: Elo3 Integração Empresarial

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900

Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson / Fone: 11.3032-1599

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

JULIO LE PARC

Com grande ansiedade fui a abertura desta mostra pois, pelo release, abaixo, percebi que o artista, transita entre duas escolas que sempre me encantaram, a Arte Cinética e o Concretismo.

O primeiro contato que tive com a arte cinética foi uma exposição de Jesus Soto no CCBB, me emocionou, mas o que sempre me instigou foi a arte concreta, já comentada aqui nos posts Audácia Concreta, Lothar CharouxSacilotto e Barsotti na BMF&BOVESPA e Amílcar de Castro, além da grata surpresa de Dionío Del Santo

Esta exposição nos apresenta somente uma pequena parte de seus trabalhos nas diversas técnicas em que ele cria suas obras. Como resumo de sua carreira, nos satisfaz plenamente pois mostra sua maestria em vários suportes, mas nos deixa a frustração do "quero mais".

Há pinturas, gravuras, esculturas com movimentos, montagens que provocam ilusões de ótica e três instalações, sendo que uma delas, magnífica, a sala com os espelhos pendurados, nos transcende provocando sensações inusitadas.



Buenos Aires Hora Cero - Astor Piazzolla


Abaixo das imagens, o "press-release", colhidos no site da assessoria de imprensa da Galeria Nara Roesler






GALERIA NARA ROESLER REALIZA MOSTRA RETROSPECTIVA
DO ARGENTINO JULIO LE PARC, UM DOS PIONEIROS DA ARTE CINÉTICA

‘Uma busca contínua’ inclui trabalhos lançados desde a década de 50
a obra inédita criada especialmente para a exposição em São Paulo
Com 85 anos recém-completados (seu aniversário foi no último dia 23 de setembro), o mestre da arte cinética Julio Le Parc ganha no Brasil uma retrospectiva dedicada exclusivamente à sua obra. A exposição Uma busca contínua, em cartaz na Galeria Nara Roesler a partir de 3 de outubro, apresentará um compreensivo conjunto de trabalhos produzidos pelo artista argentino nos últimos 55 anos, alguns dos quais em grande formato, além de uma instalação inédita concebida especialmente  para a ocasião. Com curadoria da venezuelana-americana Estrellita B. Brodsky, respeitada colecionadora, curadora e especialista em arte da América Latina, a mostra ocupará o jardim interno, o pátio e os 600 metros quadrados do andar térreo da galeria, onde, no próprio dia 3, às 17h30, ela e o artista participarão de uma conversa aberta ao público, com entrada franca.

Julio Le Parc, que no primeiro semestre levou mais de 170 mil pessoas à sua exposição no Palais de Tokyo, em Paris, cidade onde vive desde 1958, foi um dos criadores, em 1961, juntamente com Horacio García Rossi, Francisco Sobrino, François Morellet, Joël Stein e Jean-Pierre Vasarely (conhecido também como Yvaral), do Groupe de Recherche d’Art Visuel, melhor conhecido como GRAV (1960-68), coletivo de artistas ótico-cinéticos, cujo principal objetivo era estimular a interação do público com as obras. Indiferente às demandas do mercado e em busca de uma forma menos convencional de se fazer arte, o grupo apresentava suas criações em locais inusitados e até na rua. As obras e instalações de Julio Le Parc, constituídas primordialmente por jogos de luz e sombras, são fruto direto desse movimento, em que a produção de uma arte transitória e sem fins comerciais tinha uma clara conotação sociopolítica.

“Ao longo de seis décadas, Julio Le Parc buscou de maneira sistemática redefinir a própria natureza da experiência artística, trazendo que ele chama de ‘perturbações dentro do sistema artístico’. Ao fazer isso, ele brincou com as experiências sensoriais do público e deu aos espectadores um papel ativo”, explica a curadora. “Após a dissolução do GRAV, em 1968, Le Parc continuou se dedicando ao que chama de ‘uma busca contínua’ por uma experiência artística que nunca supõe ditar um efeito pré-determinado. Em vez disso, seu esforço é no sentido de provocar uma resposta espontânea do público”.

Apesar de seu papel fundamental na história da arte cinética, as telas, esculturas e instalações de Le Parc incluem questões relativas aos limites da pintura, por meio tanto de procedimentos mais próximos da tradição pictórica, tais como a acrílica sobre tela, quanto de assemblages ou aparatos mais propriamente cinéticos.

“Para Le Parc, o objetivo é exatamente a interrogação e a reestruturação do entorno imediato. Ele busca uma total cumplicidade que exige do espectador não somente participação ativa, mas também autorreflexão. Dessa forma, a prática de Le Parc vai além do mero espetáculo visual rumo a um envolvimento físico com o presente – a arte enquanto concepção humana, uma arte que não pode mais permanecer absoluta”, analisa Estrellita B. Brodsky.

Texto de Estrellita B. Brodsky, curadora da mostra “Uma busca contínua”, na íntegra:

Ao longo de seis décadas, Julio Le Parc buscou de maneira sistemática redefinir a própria natureza da experiência artística, trazendo o que ele chama de “perturbações dentro do sistema artístico”. Ao fazer isso, ele brincou com as experiências sensoriais do público e deu aos espectadores um papel ativo. Com seus colegas membros do Groupe de Recherche d’Art Visuel (GRAV) – um coletivo de artistas criado por Le Parc com Horacio García Rossi, Francisco Sobrino, François Morellet, Joël Stein e Jean-Pierre Vasarely (Yvaral) em Paris no ano de 1960 –, Le Parc gerou encontros diretos com o público ao desmontar o que eles consideravam ser as amarras artificiais das estruturas institucionais.[1] Como expresso em seu  manifesto Assez de mystifications [“Chega de Mistificação”, Paris, 1961], a intenção do grupo era encontrar maneiras de confrontar o público com obras de arte fora do ambiente museológico por meio de intervenções em espaços públicos com jogos subversivos, charges de cunho político e questionários bem-humorados.[2] Com tais  estratégias, Le Parc e o GRAV transformavam espectadores em participantes com maior autoconsciência, tanto alcançando uma forma de nivelamento social como antecipando algumas das estratégias relacionais e colaborativas sociopolíticas que vêm se proliferando ao longo das duas últimas décadas.

Após a dissolução do GRAV em 1968, Le Parc  continuou se dedicando ao que chama de “una  búsqueda permanente” (uma busca contínua) por uma experiência artística que nunca supõe ditar um efeito pré-determinado. Em vez disso, seu esforço é no sentido de provocar uma resposta espontânea do público. Movido por um ethos utópico arraigado,  Le Parc usa sua arte interativa ou imersiva como um laboratório social, produzindo situações imprevisíveis e estimulando de forma provocativa o envolvimento do espectador no processo de criação artística. Le Parc falou da função dual que tem sua obra, a de intervenção e a de crítica ao autoritarismo, em uma declaração de 1968: “Busco [busquei] criar ações práticas que se contraponham aos valores existentes…[para] criar situações… [que vão contra] qualquer tendência ao estável, ao durável e ao definitivo.” [Julio Le Parc, Guerilla culturelle, Paris, março de 1968].

A produção artística de Le Parc evoluiu de estudos geométricos bidimensionais, com pequenas caixas de luz, para instalações de grande porte, ambientes imersivos  e intervenções públicas na rua. No entanto, essa produção diversa tem em comum um função desestabilizadora central: provocar a interação do indivíduo com seu ambiente, exigindo, ao mesmo tempo, um reconhecimento daquele envolvimento. A obra de Le Parc chamada Sphère bleue (Esfera azul, 2001/2013) é um enorme globo de quatro metros de diâmetro composto por quadrados de acrílico azul transparente que parece estar magicamente suspenso no ar. A luz refratada na parte exterior da esfera inunda o espaço que circunda o globo com um azul vibrante. A experiência perceptiva que os visitantes têm da esfera oscila entre vê-la como algo que é transparente e impenetrável e, ao mesmo tempo, frágil e monumental; algo que distorce o que se vê além e cria a consciência de se estar vendo e sendo visto em um espaço comum recém-transformado.

Os componentes físicos das obras de Le Parc – folhas de material refletivo penduradas, esculturas enormes feitas de acrílico transparente, pinturas geométricas, estruturas de luz motorizadas, telas de metal distorcidas – são tão impressionantemente variadas quanto as próprias estruturas. O feito geral, no entanto, é criar um ambiente e uma impressão que alteram os sentidos e são, muitas vezes, desorientadores. Em esculturas como Cellule à pénétrer adaptée (Célula penetrável adaptada, 1963/2012) ou Formes en contorsion (Formas em contorção, 1971), Le Parc dá ênfase à mutabilidade da percepção. A fragmentação se torna inerente à apreensão de obras nas quais espelhos, luzes refletidas ou projetadas, diferentes tipos de óculos, jogos e interações físicas confundem os sentidos. Assim, perspectivas cambiantes criam um dinamismo interno ou uma instabilidade essencial por meio das quais Le Parc questiona a precisão subjetiva e os modos tradicionais de exibição que, de acordo com o que ele escreve em seu influente texto “Guerrilla culturel”, servem apenas para perpetuar estruturas sociais de dominação.

Com os mesmos objetivos, Le Parc também realizou pesquisas dentro da fenomenologia das estruturas por meio da pintura bidimensional, de superfícies planas animadas com permutas aparentemente ilimitadas de formas geométricas simples. Em estudos preparatórios e pinturas, Le Parc reduz e desloca esses elementos de acordo com um sistema predeterminado para criar uma pluralidade de composições sequenciais. Em suas “séries de rotações”, como Séquences de rotation (Sequências rotacionais, 1959) ou Rotation des carrés (Rotação de quadrados, 1959), sequências progressivas nas quais um leve deslocamento de um único elemento de um círculo ou quadrado em padrões reticulados tornam-se uma espécie de animação, comportando-se menos como pintura estática do que como um estado perpetuamente transitório. Em outro estudo, com tinta sobre papelão, Sur reticula (Sobre retícula, 1958), Le Parc demonstra como formas geométricas, círculos e retângulos, quando cortadas em pedaços, podem adquirir uma mobilidade que convida o espectador a imaginar movimento além da moldura em tempo real e sempre presente, porém fugaz.

Para Le Parc, o objetivo é exatamente a interrogação e a reestruturação do entorno imediato. Ele busca uma total cumplicidade que exige do espectador não somente participação ativa, mas também autorreflexão. Dessa forma, a prática de Le Parc vai além do mero espetáculo visual rumo a um envolvimento físico com o presente – a arte enquanto concepção humana, uma que não pode mais permanecer estática ou absoluta.

Biografia de Julio Le Parc

Nascido em 1928, em Mendoza, na Argentina, Julio Le Parc estudou na Escuela de Bella Artes em Buenos Aires, em 1943. Le Parc rapidamente se envolveu com a cena de vanguarda local, em pleno desenvolvimento, e com grupos ativistas de esquerda. Em reação à ditadura repressora de Juan Perón, o artista abandonou a escola e só retornou após a queda do ditador em 1955. Quando da sua volta, Le Parc teve um papel de liderança como artista-defensor ao se juntar à organização estudantil universitária Federación Universitaria Argentina, uma das maiores forças militantes de oposição ao governo.

A exposição de Victor Vasarely em Buenos Aires, em 1958, foi um importante catalisador da partida de Le Parc para Paris naquele mesmo ano. Com uma bolsa para de estudos, Le Parc realizou trabalhos em colaboração com artistas colegas de Vasarely e cofundou o Groupe de Recherche d’Art Visuel (GRAV), em 1960. Enquanto as primeiras pinturas geométricas de Le Parc receberam influência da tradição construtivista da Arte-Concreto Invención em Buenos Aires, os trabalhos criados logo após sua chegada em Paris também revelaram um crescente interesse pelo trabalho de Mondrian e Vasarely. No início dos anos 1960, Le Parc passou a incorporar movimento e luz à sua pesquisa. Interessado nas possibilidades do movimento, e na participação do espectador, ele desenvolveu seus característicos ambientes de luz e esculturas cinéticas, que vieram a lhe trazer reconhecimento internacional enquanto um dos maiores expoentes da arte cinética.

Representante da Argentina na Bienal de Veneza de 1966, Le Parc recebeu o Grande Prêmio Internacional de Pintura como artista individual. Apesar de o grupo ter se dissolvido em 1968, Le Parc continuou a trabalhar tanto como artista individual quanto como integrante de coletivos internacionais, particularmente dos que estavam envolvidos na denúncia política de regimes totalitários. A participação de Le Parc na revolta parisiense de Maio de 1968 e em comícios sindicais resultou em sua expulsão da França pelo período de um ano. Ao voltar para Paris, Le Parc se tornou um canal importante entre artistas ativistas latino-americanos e a cena artística de Paris, notadamente por meio da publicação parisiense ROBHO, para a qual ele cobria os eventos do coletivo de artistas Tucumán Arde na Argentina.

As obras de Le Parc ganharam diversas exposições individuais na Europa e na América Latina, em locais como o Instituto di Tella (Buenos Aires), o Museo de Arte Moderno (Caracas), o Palacio de Bellas Artes (México), a Casa de las Americas (Havana), o Moderna Museet (Estolcomo), Daros (Zurique), Städtische Kunsthalle (Dusseldorf). Além disso, integraram muitas outras exposições coletivas e bienais, entre as quais estão a polêmica The Responsive Eye (1965), no Museu de Arte Moderna de Nova York, a Bienal de Veneza, em 1966 (na qual recebeu o Prêmio), e Bienal de São Paulo (1967). Em protesto contra o regime militar repressor no Brasil, Le Parc se juntou a outros artistas no boicote à Bienal de São Paulo de 1969 e publicou o catálogo alternativo Contrabienal, em 1971. As obras coletivas realizadas posteriormente por Le Parc incluem a participação em movimentos antifascistas no Chile, em El Salvador e na Nicarágua.

Mais recentemente, a obra de Le Parc foi objeto de uma grande retrospectiva em 2013, chamada Soleil froid, no Palais de Tokyo, e apresentada na exposição coletiva Dynamo, no Grand Palais, em Paris.

Biografia de Estrellita B. Brodsky

Estrellita B. Brodsky foi curadora de exposições como Jesús Soto: Paris and beyond, 1950-1970, exibida na New York University Grey Gallery (Nova Iorque, EUA, 2012), e Carlos Cruz-Diez: (In)formed by Color na Americas Society (Nova Iorque, EUA, 2008). Em 2012, foi nomeada curadora adjunta de arte latino-americana da Tate (Londres, Inglaterra). Foi copresidente do Conselho de Curadores do El Museo del Barrio, em Nova Iorque, até 2003, onde organizou a exposição Taíno: Pre-Colombian Art and Culture of the Caribbean, em 1997. Lecionou sobre artistas latino-americanos no pós-guerra na Hunter College (Nova Iorque, EUA). Através de sua pesquisa, curadoria e coleção particular, Estrellita B. Brodsky desempenha papel fundamental na divulgação e consolidação de artistas latino-americanos no cenário internacional.

SERVIÇO
GALERIA NARA ROESLER
Av Europa, 655 – Jardim Europa
Tel: (11) 3063.2344

Julio Le Parc - Uma busca contínua

Curadoria de Estrellita B. Brodsky

De 3 de outubro a 30 de novembro
Abertura: dia 3 de outubro, das 19h às 23h
Horário da exposição: de segunda a sexta, das 10h às 19h / sábado, das 11h às 15h
Entrada franca

Conversa entre Estrellita B. Brodsky e Julio Le Parc: dia 3 de outubro, às 17h30
Entrada franca

Assessoria de imprensa
Canivello / Factoria Comunicação
Vanessa Cardoso – vanessa@factoriacomunicacao.com
Eduardo Marques – eduardo@canivello.com.br
Mario Canivello – mario@canivello.com.br
(21) 2274-0131 e 2239-0835





[1] Os artistas do GRAV, Julio Le Parc, Horacio Garcia Rossi, Francisco Sobrino, François Morellet, Joël Stein e Jean-Pierre Vasarely (conhecido como Yvaral), eram membros de um grupo maior conhecido como o Centre de Recherche d’Art Visuel antes de separarem, formando o GRAV, em 1960.

[2] Groupe de Recherche d’Art Visuel, “Chega de mistificações.” Panfleto distribuído durante a Segunda Bienal de Paris. Setembro de 1961.  Reproduzido em Yves Aupetitallot, ed., Stratégies de participation: GRAV—Groupe de Recherche d’Art Visuel, 1960-1968, trad. Simon Pleasance e Charles Penwarden (Paris: Centro de Arte Contemporânea de Grenoble, 1998), 71.