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quinta-feira, 29 de março de 2012

MARCO MAGGI – Desinformação funcional, desenhos em português

Impressionante instalação feita com 350.000 folhas de sulfite A4 divididas em montinhos de 500, que tem em seu topo cortes delicados que constroem um figura tridimensional empolgante, quase que um origami em cada folha.
Há também pequenas colagens com a mesma veia poética, que alegra e instiga.
De cortes e gravações tão precisas que parecem serem feitos a lazer, a partir de um desenho ou projeto do artista.
Estas obras seriam muito bem vindas em minha casa.

Delicada - Tereza Cristina e Grupo Semente

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Othake.

 Marco Maggi, Incubadora, 2012, Instalação sobre o chão com 351.400 folhas A4 recortadas, dimensões variáveis_2, Cortesia Galeria Nara Roesler

Marco Maggi, Kitchen slides, 2009, Painel de slides com 108 folhas de alumínio Reynolds de 35mm, 60,96 x 45,72 cm,, Cortesia Galeria Nara Roesler

Marco Maggi, Kodak Square, 2012, Carrossel de slides Kodak, 25 cm, foto Marti Cormand, Cortesia Galeria Nara Roesler

Marco Maggi, Mosaic, 2009, Lápis sobre nove azulejos de argila, 60,96 x 45,72 cm,, Cortesia Galeria Nara Roesler


INSTITUTO TOMIE OHTAKE


APRESENTA

MARCO MAGGI – Desinformação funcional, desenhos em português
Abertura: 7 de março, às 20h – até 13 de maio de 2012
O Instituto Tomie Ohtake realiza mostra inédita de Marco Maggi (Montevideu, 1957), consagrado artista uruguaio que vive entre Nova York e Montevideu, conhecido dos brasileiros principalmente por sua participação na 25ª Bienal Internacional de São Paulo e nas 3ª e 4ª edições da Bienal do Mercosul. Para Maggi, estamos fundando “a sociedade da informação desfuncional: a realidade se faz ilegível; e as artes visuais, invisíveis”.
Desinformação funcional, desenhos em português reúne 12 trabalhos realizados entre 2008 e 2012, entre os quais duas instalações que ilustram uma singular poética a favor do tempo, da dúvida e do devaneio. “Desenhar se parece com escrever em um idioma que não se lê, sou um promotor de pausas e minha intenção é sugerir uma mudança de protocolo que permita fazer visível o tempo”, afirma.
A mostra propõe um itinerário de 700 escalas, compostas de agrupamentos de folhas de papel abundantes e incisões sutis que estabelecem uma trama espacial a um só tempo compasso, topografia e desenho. O conjunto de trabalhos revela insólitas maneiras de operar o desenho: ora construídos por cortes sobre 500 folhas A4 emolduradas em caixa de acrílico, ora feitos a lápis sobre azulejos de argila, ou a grafite sobre a folha de grafite, entre várias outras estratégias e materiais. “Todo meu trabalho fica no limiar entre duas e três dimensões: a gravura e o desenho, o plano e a instalação, a linha que corta o papel e a micro escultura”, explica Maggi.
Segundo ele, deixar de entender e sentir-se inseguro é uma forma de reduzirmos a velocidade de nossas decisões e multiplicarmos a nossa atenção, sermos delicados e mais cuidadosos. “Esta mostra é um escândalo lento, uma detenção que pretende estimular a nossa frágil simpatia pelo insignificante”, completa.
Além de seu vídeo Micro & Soft on Macintosh Apple, em cartaz permanente no MoMA, em New York, a obra do artista vem sendo exibida amplamente nos Estados Unidos, Europa e América Latina, desde 1998. Entre as exposições estão: No Idea, MoLAA, Long Beach, EUA (2012); Optimismo Radical, Fundación NC, Bogotá (2011); Poetics of the Handmade, Museum of Contemporary Art, Los Angeles, CA, EUA (2007); Doubtful Strait, TEOR/éTica Foundation, San José and Alajuela, Costa Rica (2006); Gyroscope, Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC, EUA (2006); Drawing from the Modern 1975-2005, Museum of Modern Art, New York (2005), The Fifth Gwangju Biennial, Korea (2004); The San Juan Triennial, Puerto Rico (2004); VIII Bienal de Havana , Cuba (2003).
Os trabalhos de Maggi pertencem a importantes coleções públicas e privadas como: MoMA, New York; Whitney Museum of American Art, New York; The Daros Collection, Zurich, Suíça; Patricia Phelps de Cisneros Collection, New York; Kemper Museum of Contemporary Art, Kansas City; Museum of Contemporary Art, Los Angeles; Museum of Fine Arts, Boston; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC.
Exposição: Marco Maggi – Desinformação funcional, desenhos em português
Abertura: 7 de março de 2012, às 20h (convidados)
Até 13 de maio de 2012, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson / Fone: 11.3032-1599



domingo, 25 de março de 2012

Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris

Uma magnífica exposição, com uma montagem como não se via há muito tempo em São Paulo, ocupando quase todo o primeiro andar da Pinacoteca, apresenta obras de todos os períodos de sua carreira.

Confesso que, por desconhecimento e preguiça, tinha um certo preconceito quanto as obras de Giacometti, principalmente quanto ao valor alcançado por uma escultura do artista, que por fotos não tinha me impressionado; pois é, qual não foi minha surpresa e deleite ao contemplá-la (uma das cópias das fundições da matriz original) logo na entrada da mostra, no octógono do museu.

O pleno desfrute da visita é conseguido pela consulta ao guia da exposição, que traz todas as informações necessárias sobre os temas e obras mostradas, já que as salas não contém nenhum mural explicativo. Uma sugestão, aumentar o tamanho das legendas, que por muito pequenas causam uma certa aglomeração na frente das obras.

Incrível como os bustos, mesmo modelados de uma maneira meia, digamos assim, deformada consegue manter os traços e expressões das pessoas retratadas.

Intrigante e instigantes são as peças surrealistas, já que conhecemos quase que somente pinturas dessa escola, Giacometti consegue dar volume e dimensões às suas visões.

Também consegue o contrário em seus retratos, que são esculturas em duas dimensões, planas, que transmitem uma sensação espacial quando contempladas.

Os registros fotográficos de sua rotina e trabalho no atelier são uma mostra à parte, com imagens de rara beleza.

Essa foi a primeira exposição que mereceu uma segunda volta na mesma visita, pois na segunda me preocupei em observar a reação dos outros visitantes, percebi que não fui o único a se deslumbrar.


Douce France - Charles Trenet

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da Pinacoteca.


Alberto Giacometti - Le Nez, 1947 (version de 1949) Bronze, 80,9 x 70,5 x 40,6 cm
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 1994-0017
© Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011


Alberto Giacometti - Buste d'homme [dit New York II], 1965 Bronze, 46,9 x 24,5 x 15,9 cm
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 1994-0095
© Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011



Alberto Giacometti - Boule suspendue, 1930-1931 (version de 1965)
Plâtre et métal, 60,6 x 35,6 x 36,1 cm
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 1994-0250
© Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011


Alberto Giacometti - [Nu debout sur socle cubique]
 1953 Plâtre retravaillé au canif et peint, 43,5 x11,7 x 11,8 cm
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 1994-0317
© Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011


Alberto Giacometti -  [Grand nu], vers 1961 
Huile sur toile, 170 x 120,5 cm
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 1994-0623
© Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011


Annette Giacometti [Alberto Giacometti modelant un buste de Yanaihara dans l'atelier] Septembre 1960
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 2003-2411
Photo Annette Giacometti © Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011



Annette Giacometti [Alberto Giacometti modelant un buste de Yanaihara dans l'atelier] Septembre 1960
Collection Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, inv. 2003-2420
Photo Annette Giacometti © Fondation Giacometti, Paris / Succession Giacometti ADAGP, Paris 2011


Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette
Giacometti, Paris

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a
primeira exposição retrospectiva no continente sul-americano do escultor, pintor e desenhista
Alberto Giacometti (Borgonovo, Suíça, 1901–1966). Giacometti é um dos artistas mais importantes
do século XX, sendo sua obra considerada como um dos fundamentos do Modernismo. Alberto
Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris contará com cerca de 280
obras, entre pintura, escultura, desenho, gravura e artes decorativas, realizadas entre os anos
1910 e 1960, provenientes da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, e uma obra do Museu
de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a única que pertence a uma coleção pública no país. Depois de
São Paulo a mostra segue para o MAM-RJ, (17/07 a 16/09) e para a Fundación Proa, em Buenos
Aires (13/10 a 09/01/13). A curadoria é de Véronique Wiesinger, diretora da Fondation Alberto et
Annette Giacometti, Paris.

Abertura dia 24 de março, sábado, a partir das 11h.
Em cartaz até o dia 17 de junho de 2012.
Pinacoteca do Estado – Praça da luz, 02 Tel. (11) 3324-1000
Aberta de terça a domingo, das 10h às 18h | R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia). Grátis aos sábados e às quintas
Imprensa: Carla Regina - coliveira@pinacoteca.org.br

Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris
A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura,
apresenta exposição Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette
Giacometti, Paris. Para a exposição foram selecionados cerca de 280 trabalhos, sendo 80
esculturas de tamanhos variados, 40 pinturas, 80 trabalhos sobre papel, 56 fotografias e
documentos. Alberto Giacometti (Borgonovo, Suíça, 1901–1966,) é considerado um dos
grandes expoentes da arte do século XX e esta mostra configura-se numa oportunidade única
para conhecer sua trajetória artística.

A seleção dos trabalhos expostos foi feita por Véronique Wiesinger, curadora e diretora da
Fundação Alberto e Annette Giacometti, que procurou apresentar todas as linguagens do
percurso artístico de Giacometti ao longo de meio século, com destaque para a influência da
escultura africana e da Oceania, que marca o início da sua obra madura.

Disposta em ordem cronológica e temática, a mostra ocupa todo o primeiro andar da
Pinacoteca onde são apresentados desde os retratos do artista executados por seu pai e por
seu padrinho, ambos pintores, até as esculturas monumentais concebidas para Nova York. A
seleção de obras também ressalta os laços de Giacometti com escritores e intelectuais
parisienses como André Breton e o surrealismo, ou Jean-Paul Sartre e o existencialismo.

Todas as salas expositivas se articulam em torno de obras emblemáticas. Entre os destaques
Mulher-colher e Casal (ambas de 1927), que evidenciam o impacto da escultura “primitiva” na
sua obra, mais à frente Bola suspensa (1930-31), considerada por Breton como o exemplo, por
excelência, do que deveria ser uma escultura surrealista. Em seguida, a mostra aborda o tema
da cabeça humana, questão central na obra de Giacometti, que realizou centenas de estudos
sobre a cabeça e sobre os olhos do ser humano. A sala seguinte tem como centro as
esculturas A gaiola (1949-50) e A floresta (1950), e a curadoria chama atenção para o espaço
da representação: as figuras são inscritas em “gaiolas” que configuram um espaço virtual. A
sala seguinte é dedicada aos bustos, pintados ou esculpidos, que exemplificam a
impossibilidade de retratar, na íntegra, as emoções e as expressões do modelo. Destaque para
os retratos de sua esposa Annette e de Rita, a cozinheira de sua mãe. Neste mesmo espaço
será apresentado o filme "O que é uma cabeça? Ou a passagem do tempo" (2001) que
narra a trajetória de Giacometti.

Nos corredores do museu serão exibidas esculturas de grandes dimensões como Mulher de
Veneza (1956). E finalmente, no Octógono, espaço central da Pinacoteca, o visitante poderá
ver a monumental escultura Homem caminhando, que integra o importante conjunto concebido
para o projeto do Chase Manhattan Plaza, em Nova York, em 1960.

Pinacoteca do Estado – Praça da luz, 02 Tel. (11) 3324-1000
Aberta de terça a domingo, das 10h às 18h | R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia). Grátis aos sábados e às quintas
Imprensa: Carla Regina - coliveira@pinacoteca.org.br

A mostra Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris
também terá um ciclo de palestras (22/03, 26/4, 10/5 e 14/6), abrindo com Véronique
Wiesinger, diretora da Fundação Giacometti, que falará sobre a mostra e a trajetória artística
de Alberto Giacometti. Além disso, na loja da Pinacoteca o público encontrará diversos
produtos como canecas, camisetas, papelaria e bolsas, desenvolvidos especialmente para a
exposição.

Fruto de um trabalho de três anos de contatos internacionais e realizada em parceria
com a Fondation Alberto et Annette Giacometti de Paris e com a Pinacoteca do Estado
de São Paulo, a exposição teve sua organização e produção a cargo da Base7
Projetos Culturais e coordenação de produção na Europa de Elise Jasmin.

A retrospectiva de Alberto Giacometti seguirá para o Museu de Arte Moderna, no Rio de
Janeiro, de 17 de julho a 16 de setembro, e para a Fundación Proa, em Buenos Aires, de 13 de
outubro a 9 de janeiro de 2013. No Brasil, a mostra contará com os benefícios da Lei
Rouanet e seu patrocínio estará a cargo do Bradesco, em São Paulo, e da Confab
Tenaris, no Rio de Janeiro e em Buenos Aires.

Sobre o livro Giacometti
Primeira monografia sobre Alberto Giacometti (1901-1966) publicada no Brasil, é também livroreferência
para a primeira grande retrospectiva de sua obra na América do Sul, Alberto
Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris. A edição é
uma parceria da Cosac&Naify com a Base7 e a Fondation Alberto et Annette
Giacometti.

GIACOMETTI
VÉRONIQUE WIESINGER (ORG.)
Co-edição: Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris / Base7 Projetos Culturais
Textos: Véronique Wiesinger, Alberto Giacometti, Damien Bril, Cecilia Braschi
Tradução: Célia Euvaldo, Eloisa Araújo Ribeiro e Maurício Santana Dias
Capa dura
21 cm x 27 cm
368 páginas
Capa dura: R$ 120
Brochura: R$ 80
ISBN: 978-85-405-0148-5
www.cosacnaify.com.br


quinta-feira, 22 de março de 2012

Manuel Álvarez Bravo: Fotopoesia

Muito mais que fotos documentais, o artista buscava imagens que retratassem cenas insólitas com grande carga dramática.

Tirava do cotidiano e de seus desvões pura poesia, que é o mote da exposição, fazendo com que as imagens nos enlevem e extasiem. 

Sua longevidade permitiu que ele convivesse com todos os grandes fotógrafos do século XX, influenciando e sendo influenciado por seus pares.

Os ensaios de nus dos anos 30 comparados com os dos anos 70 e 90, mesmo que distantes em sessenta anos, carregam um certo surrealismo, os mais antigos são mais crus, enquanto os recentes estão carregados de um erotismo sutil. 

A arte da fotografia em preto e branco vai se perdendo, os fotógrafos que estão surgindo esqueceram da complexidade e das possibilidades de registros neste suporte. A falta da cor realça o olhar do artista, escancarando a beleza de um momento. O jogo de luz e sombra proporciona infinitas possibilidades de se mostrar uma cena. A foto em PB permite uma atemporariedade que transcende a realidade, mantendo atual um instante fugidio.

Penso que o mais importante para um fotógrafo, além de ter seu equipamento pronto, é ter o dom da visão periférica, sempre disposto a registrar um momento, que se perderá após frações de segundos (vide post). 

Mais uma oportunidade de gozarmos da vocação principal do IMS, que é a de recuperar, manter e compartilhar o seu acervo e o de terceiros dentro desse universo da fotografia.



Agustín Lara - NOCHE DE RONDA


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do IMS.


Figuras no castelo, década de 1920
Foto: Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/ Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.



Barbeiro, 1924
Foto: Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/ Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.


Instrumental, 1931
Foto: Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/ Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c 


O eclipse, 1933
Foto: Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/ Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.


Lembrança de Atzompan, 1943
Foto: Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/ Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.




IMS-SP APRESENTA RETROSPECTIVA DO FOTÓGRAFO MEXICANO MANUEL ÁLVAREZ BRAVO


O Instituto Moreira Salles de São Paulo abre em 22 de março, às 20h, a exposição Manuel Álvarez Bravo: fotopoesia, com obras do mexicano, que é referência na fotografia moderna em seu país. A mostra enfatiza a produção seminal de Álvarez Bravo (1902-2002) entre os anos 1920 e 1950, percorrendo extensivamente sua obra ao longo de mais de 70 anos de atividade artística. A exposição, exibida no IMS-RJ entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano, foi produzida em colaboração com a Associação Manuel Álvarez Bravo, dirigida por Aurélia Álvarez Urbajtel e Colette Álvarez Urbajtel, respectivamente filha e viúva do fotógrafo, e conta também com o apoio do Museu de Arte Moderna, Instituto Nacional de Belas Artes, no México.
Um dos grandes ícones da fotografia mundial, Manuel Álvarez Bravo é o nome de maior relevância na fotografia do século XX de seu país. Nascido na Cidade do México, cresceu em uma família que valorizava o contato com a cultura. Na adolescência, frequentou assiduamente museus, livrarias e sebos, formando sua própria biblioteca. Nesse período, foi introduzido à fotografia por Luis Ferrari, um amigo de escola de Tlalpan. Seus primeiros trabalhos fotográficos, no começo dos anos 1920, exploram alguns elementos da tradição fotográfica pictorialista, influenciados pela obra de fotógrafos então atuantes no México, como Hugo Brehme, Guillermo Kahlo, pai da pintora Frida Kahlo, e Agustín Casasola, que documentou extensamente a revolução mexicana.
Na segunda metade dos anos 1920, Álvarez Bravo desenvolve uma abordagem mais autoral, que se distingue por imagens de natureza experimental, formal e abstrata. Essa primeira fase, de caráter mais geométrico e purista, é influenciada pela fotografia direta (straight photography) norte-americana no México, em virtude da presença no país, naquele momento, dos fotógrafos Edward Weston e Tina Modotti.
Mas são os ecos da revolução mexicana (1910-1920) e a influência temática de fotógrafos como Hugo Brehme – que contribuiu para estabelecer uma iconografia fotográfica mexicana centrada em sua cultura indígena, em sua gente e em sua paisagem –, que levam Álvarez Bravo a uma fotografia de vanguarda desconstrutiva já nos anos 1930. Bravo, como muitos outros fotógrafos do período – entre eles Paul Strand, nos eua, e Thomaz Farkas, no Brasil –, passa a produzir uma fotografia mais complexa e simbólica.
Em Álvarez Bravo, o movimento crítico em direção a uma linguagem mais engajada manifesta-se por uma profunda estética "fotopoética", tendo a cultura e o povo mexicano como seu tema principal. Há um resgate dos valores mais profundos da cultura popular e, simultaneamente, uma negação crítica da sobrevalorização da autoria na obra de arte. Uma referência concreta para sua concepção do artista popular foi o gravador José Guadalupe Posada, cuja obra influenciou o círculo de artistas próximos a Álvarez Bravo nos anos 1920 a 1940, como os pintores Diego Rivera, Frida Kahlo e José Clemente Orozco.
O trabalho fotográfico de Álvarez Bravo dialogaria ainda com diversos movimentos artísticos em meados dos anos 1930, quando, com a guerra já sendo antecipada na Europa, muitos artistas e intelectuais europeus e norte-americanos dirigiram-se ao México, entre eles André Breton, Antonin Artaud, Henri Cartier-Bresson, Paul Strand e Sergei Eisenstein. A presença de André Breton na Cidade do México nesse período e sua interação com Álvarez Bravo levam a uma intensa colaboração dos dois artistas em torno do movimento surrealista, contribuindo também para aproximar Álvarez Bravo ainda mais de uma linguagem poética em sua obra, já que o próprio movimento surrealista caracterizou-se por incluir a poesia como ponte para a descrição de aspectos do subconsciente.
Sua obra, que visitou diversas tendências da modernidade e das vanguardas, e inclusive o aproximou posteriormente do cinema, manteve dessa maneira ao longo de toda sua vida uma linha estética e artística ancorada no potencial poético das imagens que criava. Seu trabalho influenciou diversos fotógrafos no México e em outros países, entre eles Marcel Gautherot. Esta exposição inclui um reduzido conjunto de imagens realizadas por Gautherot no México em 1936-1937, pertencentes ao acervo do ims. A serviço do Musée de l’Homme de Paris, Gautherot documentou o país e conheceu Álvarez Bravo pessoalmente, fato este que declaradamente marcaria sua produção fotográfica posterior realizada no Brasil.
Paralelamente à abertura da exposição, o IMS apresenta o livro Manuel Álvarez Bravo: fotopoesia, com 374 imagens do fotógrafo. O volume tem prefácio de Colette Alvarez Urbajtel, viúva do fotógrafo, ensaios de apreciação crítica assinados pelo historiador da fotografia francês Jean-Claude Lemagny e pelos romancistas John Banville (irlandês) e Carlos Fuentes (mexicano), bem como uma cronologia e bibliografias completas.
Manuel Álvarez Bravo: fotopoesia
R$ 90
336 pp.
26 x 28 cm
ISBN 978-85-86707-62-9
Manuel Álvarez Bravo: fotopoesia
Abertura: 22 de março de 2012, às 20h
Exposição: de 23 de março a 1 de julho de 2012
De terça a sexta, das 13h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h
Entrada franca
Classificação livre
Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560
Informações para a imprensa:
Nathalia Pazini - (11) 3371-4490

quarta-feira, 21 de março de 2012

Harald Schultz - Olhar Antropológico

A Caixa Cultural nos brinda com mais uma magnifica mostra de fotografias com o motivos de nossos indígenas, os legítimos donos dessa terra.

Com registros do etnógrafo Harald Schultz que apresentam os costumes de diversos povos ainda em sua essência, pois as imagens foram tiradas durante os anos 30,40 e 50, quando eles ainda não tinham sido integrados e aculturados. 

Lá encontramos nações e povos de que nunca tinha ouvido falar e, que imagino, já estão extintos no que considero um crime contra a humanidade, apesar das boas intenções de nossos indigenistas na época, que precisavam auxiliar o trabalho de consolidação do território nacional.

Trabalhou com o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon no SPI (Serviço de Proteção ao Índio) em 1939, tendo a oportunidade de travar contatos pioneiros com diversas etnias, que aqui nos são apresentadas.



Todo dia era dia de índio - Baby Consuelo

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.




CAIXA CULTURAL SP APRESENTA A MOSTRA ‘HARALD SCHULTZ – OLHAR ANTROPOLÓGICO’
Fotógrafo etnógrafo dedicou quase trinta anos de sua vida à elucidação das culturas indígenas brasileiras
A CAIXA Cultural São Paulo (Sé) apresenta a exposição “Harald Schultz - Olhar Antropológico”, formatada a partir das fotografas tiradas pelo etnógrafo Harald Schultz (1909-1966), que dedicou quase trinta anos de sua vida decifrando as culturas indígenas brasileiras. A exposição é composta por cerca de 200 imagens que retratam - de maneira informativa e artística - aspectos de diversos grupos indígenas, tais como os Javaé, Umutina, Kaxinauá, Krahô, Tapirapé e Waujá, entre outros. A exposição, que tem o patrocínio da CAIXA, inaugura no dia 10 de Março e segue até o dia 20 de Maio de 2012 com entrada gratuita.
As fotografias fazem parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, que conta com uma extensa coleção de imagens tiradas por Schultz entre 1943 e 1965, durante expedições realizadas a diversos estados brasileiros e alguns países da América Latina, como Peru e Bolívia.
Segundo o antropólogo Herbert Baldus (1899-1970), Harald Schultz foi o “estudioso da vida indígena, preenchendo seus diários de viagem com descrições pormenorizadas; hábil colecionador, satisfazendo as exigências dos museus sem depauperar os produtores do material colhido; o artista tornando visíveis em foto e filme as sutilezas indizíveis das culturas alheias; e sempre e a cada hora o amigo incondicional dos índios, sofrendo por eles, com eles, e encontrando sua felicidade entre eles”.
A mostra conta com a curadoria das especialistas Marília Xavier Cury e Sandra Maria Christiani de La Torre Lacerda Campos, ambas do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, e tem como temas principais a arte plumária e a pintura corporal. Segundo Marília Xavier Cury, “o sentido da arte plumária para seus produtores é o de por em comunicação os homens com o cosmos; sua beleza se realiza no contexto da festa e do rito”.
Além da mostra, serão realizadas de três palestras gratuitas com antropólogos e etnólogos contemporâneos, que versarão sobre os grupos culturais representados, suas experiências pessoais em campo e sobre a importância do registro fotográfico para a etnologia.
Informações sobre as palestras e respectivos palestrantes:
Dia 21 de março - Sonia Ferraro Dorta e Marília Xavier Cury - "A inserção de Harald Schultz na etnografia do Museu Paulista"
Sobre Sonia Ferraro Dorta
É antropóloga formada pela USP. Foi pesquisadora do Museu Paulista e do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Tem diversas publicaçoes em catálogos, livros e revistas científcas, tais como o livro "A Plumária Indígena Brasileira", que oferece um rico panorama da arte plumária dos povos indígenas brasileiros, aprofundando a elaboração e os contextos de uso de artefatos plumários entre os índios.
Sobre Marília Xavier Cury
Museóloga formada no Instituto de Museologia de São Paulo. Atua na área de museologia e museus desde 1985, tendo trabalhado no Museu Municipal Família Pires, Estação Ciência e Museu Lasar Segall.
Atualmente é professora doutora do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, onde ministra cursos, desenvolve pesquisa e coordena ações expográficas.
Dia 17 de abril - Sobre Fernando de Tacca - "A Imagem do Índio na Comissão Rondon"
Sobre Fernando de Tacca
É professor Livre Docente no Departamento de Multimeios, Mídia & Comunicação do Instituto de Artes, e responsável pelas disciplinas "História da Fotografa" e "Antropologia da Imagem", do curso de Midialogia.
Foi vencedor do I Concurso Marc Ferrez de Fotografa (Funarte, 1984) e contemplado pela Bolsa Vitae de Artes 2002. Em 2006 ganhou o Prêmio Pierre Verger de Fotografa da Associação Brasileira de Antropologia e o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (Unicamp).
Publicou o livro “A Imagética da Comissão Rondon” (2001), e mais de 50 artigos sobre fotografa, cinema e antropologia visual. Realizou várias exposiçoes fotográfcas no Brasil e no exterior. É coordenador do Núcleo de Pesquisa “Fotografa: Comunicação e Cultura”, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação, desde 2004.
Dia 16 de maio - Luís Donisete Benzi Grupioni - "Patrimônios Culturais e Povos Indígenas"
Sobre Luís Donisete Benzi Grupioni
Antropólogo, com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorando nesta mesma universidade.
Foi fundador e pesquisador do Mari - Grupo de Educação Indígena da USP, de 1988 a 2002, e é pesquisador associado ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP).
Foi assessor do Ministério da Educação para a política nacional de educação indígena (1999-2002), consultor contratado pelo PNUD para assessorar o Ministério da Educação com as açoes de educação indígena (2005-2006) e pela UNESCO (2007) para assessorar o Conselho Nacional de Educação (CNE).
SERVIÇO:
Mostra ‘HARALD SCHULTZ – OLHAR ANTROPOLÓGICO’
Abertura para convidados e imprensa: dia 10 de Março de 2012, as 11h
Visitação: de 10 de Março a 20 de Maio de 2012
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca

Recomendação etária: livre

Patrocínio: Caixa Econômica Federal

PALESTRAS
Datas:
Dia 21 de março - "A inserção de Harald Schultz na etnografia do Museu Paulista", por Sonia Ferraro Dorta e Marília Xavier Cury
Dia 17 de abril - "A Imagem do Índio na Comissão Rondon" por Fernando de Tacca
Dia 16 de maio - "Patrimônios Culturais e Povos Indígenas" por Luís Donisete Benzi Grupioni
As inscrições podem ser feitas 10 dias antes da data de cada palestra, ou seja, (palestra 21/03: inscrições a partir de 12/03); (palestra 17/04: inscrições a partir de 09/04) e (palestra 16/05, inscrições a partir de 07/05).
Horário: 19h
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111
Vagas: 50 vagas em cada palestra – gratuito (inscrições pelo telefone (11) 3321-4400)



terça-feira, 20 de março de 2012

Salvage – O requinte do resto

Uma belíssima mostra que une reciclagem (ou seria aproveitamento de restos industriais) e moda, uma das formas de expressão do homem que é considerada arte há muito tempo, já tendo conquistado seu lugar nos melhores museus do mundo; além de ser considerada uma indústria essencial, já que mexe com a auto-estima do indivíduo, fazendo com que ele se insira ou se destaque em seu meio social.

Da estilista catarinense Baby Steinberg, radicada no Canadá apresenta criações que poderiam facilmente serem adotadas no cotidiano dia das consumidoras, tanto em roupas para festas como trajes do dia-a-dia, guardadas aquelas que usam materiais pouco práticos, ou impossíveis de se carregar ou portar, como palha de aço ou fitas de vídeo cassete.

As obras são permeadas de um criatividade delicada e elegante, e são constantemente requisitadas pelas semanas de moda canadenses, engrandecendo o currículo da artista.

Com uma bela produção que realça e destaca os itens expostos, esta exposição merece ser vista até por quem não se interessa por moda ou sustentabilidade.

Abaixo das imagens, o vídeo do desfile de sua Coleção Primavera/Verão 2011, apresentado na mostra. Imagens e o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.



Com que roupa (Noel Rosa)- Caetano Veloso e Zeca Pagodinho












CAIXA CULTURAL SP UNE MODA E ARTE EM ‘SALVAGE – O REQUINTE DO RESTO’
A estilista Baby Steinberg cria arte para ser vestida feita com material reciclável
A Caixa Cultural São Paulo apresenta, de 10 de março a 6 maio de 2012, a mostra “Salvage – O requinte do resto”, com peças de vestuário criadas pela pela estilista catarinense Baby Steinberg, que vive e trabalha atualmente em Toronto, no Canadá. A mostra foi produzida por Claudia Lopes e tem curadoria de Mariza Bertoli. O patrocínio é da Caixa Econômica Federal.
Composta por 15 modelos originais, apresentados em desfiles recentes e realizados em feiras de moda, a mostra trabalha o tema da sustentabilidade, já que os vestidos criados pela estilista são o resultado da reciclagem dos mais variados materiais, como capas de celulares e até carregadores descartados, chaves, filtros de café, flores artificiais, enfeites de natal e meias de náilon.
Baby Steinberg hoje é reconhecida na mídia como uma designer “Avant Gard”, que cria ART TO WEAR (arte para ser vestida). Seus trabalhos são referências internacionais de sustentabilidade e freqüentemente ela é convidada para expor e falar de seus trabalhos em diversas empresas do Canadá.
Segundo a curadora Mariza Bertoli, a mostra da estilista é um convite à fantasia. “O corpo é a tela em branco, o desafio que a co-move e os restos sua matéria prima de expressão. A busca desse material é uma espécie de arqueologia do que seria lixo. Criar uma obra que se movimente, que se acomode às curvas do corpo envolvendo-o é, sem dúvida, trabalhar em parceria (...) Atenta aos restos, sua arte junta fragmentos, texturas, evocações. Enfim, somos artífices do nosso mundo, podemos sempre fazê-lo mais bonito, buscando o requinte do resto.”
Foram ministradas oficinas pela própria artista para 4 turmas com 20 participantes cada, de 06 a 09 de março. As obras dos participantes, que se inscreveram gratuitamente, também farão parte da exposição.
Sobre a artista:
Catarinense, Baby viveu entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se formou em enfermagem. Chegou a trabalhar num hospital mas o gosto por agulhas e linhas só crescia. Fazia roupas e bijuterias. Nessa época, nas suas folgas, ensinou meninas da comunidade a fazerem suas bijuterias e fez oficinas de pintura para os internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro.
Mudou-se para o Canadá em 1998, onde começou a vender suas bijuterias em 2001, assumindo a carreira de estilista em 2007.
Seguem algumas de suas apresentações mais recentes, algumas das quais serão mostradas em vídeo, durante a mostra:
Toronto 2010 – JOY- vestidos feitos de chita – FAT- Semana Alternativa de Artes e Moda; Coleção PRIDE WEEK- Semana Gay - Buddies and Bad – Times Theatre; Coleção SCAVENGER – Red Ribbon- ACT; SCAVENGER- Frugal Fashion Week- Bata Museum ; Aerobics in Space –MTV – figurino para 20 personagens e para a cantora Maylee Todd; BRAZILIAN DAY- abertura do show de Ivete Sangalo; NUIT BLANCHE – mostra de work shop. Em Los Angeles, veste Caroline D´Amore, no primeiro show da cantora no Clube Roxi. Na Semana da moda de Toronto apresenta a Coleção SALVAGE.
Toronto 2011- Estilista convidada para o Show de TV NEXT-MODEL STANDIG, com materiais reciclados; Realiza Work Shop com alunos de moda da FURB em Blumenau-SC, e os modelos são mostrados na Semana da Moda; Coleção SALVAGE NO ROCK -The Rumway na AGO – Galeria de Arts de Ontario; Mostra QUEEN WEST ART CRAWL – 1 a 21 de setembro – Coleção SALVAGE; NUIT BLANCHE – Gakeria 201; Semana de Moda de Toronto – PRIMAVERA VERÃO 2012; Coleção REMNANTS -3 semanas – Museu de Arte Contemporânea Canadense, MOOCA; Participação no GARBAGE FREE DAY – três dias de oficinas, na Steamwisle; Mostra de VESTIDOS COM MOTIVOS DE NATAL, feitos com enfeites descartados - Galeria Gladstone. A Coleção REMNANTS aparece em ensaio fotográfico nas Revistas DRESS TO RIU CONTRA, CHLOE, FASE, PIE MAGAZINE, YYZ LIVING MAGAZINE, NOW MAGAZINE, entre outras. Convidada para participar em abril, da TORONTO FASHION AND ARTS com nova coleção.
SERVIÇO:
Exposição Salvage – O requinte do resto
Abertura para convidados e imprensa: sábado, dia 10 de março de 2012, às 11h - seguida de visita guiada com a artista
Datas: 10 de março a 06 de maio de 2012
Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal