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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Daft Punk, Pharrell Williams & Stevie Wonder

Já fazia algum tempo que não escrevia sobre música, principalmente estrangeira e contemporânea, mas nessa semana esta apresentação do conjunto conjunto Dafh Punk com o auxílio mais que luxuoso de Steve Wonder na cerimônia de entrega dos Prêmios Grammy foi tão comentada que fui conferir.

E qual não foi minha surpresa ao me ver encantado, tanto pela música, que devia já conhecer, pois lá no fundo do meu subconsciente comecei a acompanhar, quanto pelo arranjo e o resultado apresentado.

Foi dito que isso foi um improviso, nunca, pois por mais capazes que sejam os músicos envolvidos, não se teria um resultado tão precioso como esse sem uma preparação rigorosa.

Muito legal também for ver a empolgação com que a platéia acompanhou a função, platéia essa carregada de cabeças coroadas como Sir Paul, Sir Ringo, Yoko, Steve Tyler, John Legend, Beyonce e o marido, Katy Perry e várias carinhas conhecidas das quais não associo os nomes.

A presença de artistas consagrados em apresentações deste tipo, mais que uma homenagem é um pedido de benção ao trabalho desenvolvido pelos novos talentos. O próprio Steve Wonder chamou Dizzie Gilespie para uma participação em seu clipe Do i Do, onde o mestre deu o seu recado.

Diversão garantida, até para tentar achar os outros artista que não reconheci na platéia.





sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Flávio de Carvalho na Coleção MAB-FAAP

Flávio de Carvalho é uns dos artistas que sempre me empolgaram ao ver suas obras, é daquela classe de profissionais que executam seus trabalhos com pleno conhecimento das técnicas de desenho e pintura, tendo assim chegado à sua estética.

Já sabia que o MAB - FAAP possuía um grande acervo de suas obras, e qual não foi minha surpresa ao me deparar com tal quantidade de obras como as apresentadas nesta mostra.

Essa é uma característica desta instituição cultural que possuí um belíssimo acervo de arte brasileira, notadamente de obras modernistas, lembro das  exposições O Secreto Discurso do Olhar e Os Tesouros da FAAP  onde são mostradas parte das suas obras. Com duas grandes salas de exposição, poderia tê-las em exposição permanente, dando nos a oportunidade de sempre visitá-las, o que para mim trás imensa satisfação.

Uma ótima oportunidade para conhecer ou rever este artista de fundamental importância em nossas artes plásticas.


Setting the Scene - Rogério Duprat

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da FAAP







Flávio de Carvalho na Coleção MAB-FAAP

A mostra apresenta 103 obras que integram o acervo do Museu de Arte Brasileira da FAAP. São 32 originais, entre pinturas, aquarelas e nanquins. Há ainda uma maquete da Fazenda Capuava, em Valinhos, local onde Flávio de Carvalho morava e que foi projetado por ele, e reproduções de máscaras criadas para o espetáculo teatral ‘O Bailado do Deus Morto’.

O público poderá conferir ainda uma reprodução de parte do traje desenhado por Flávio de Carvalho e denominado ‘New Look’, que chocou a população na época em que foi criado, além de fotografias do artista, de seus parceiros e intelectuais da época, e de projetos arquitetônicos.

Formado em Engenharia, Flávio de Carvalho executou projetos audaciosos e inovadores para a época. O curador da exposição, José Luis Hernández Alfonso, explica que foram trabalhos considerados pioneiros da arquitetura modernista brasileira. Como artista plástico, suas obras mostram uma tendência expressionista, revelada principalmente em seu tema favorito, o retrato.

“Flávio de Carvalho foi uma figura destemida e polêmica, cujas  criações revelam, com grande singularidade,  um período de buscas, experiências, exercícios e consolidação das artes e cultura brasileira no século XX, e que ainda hoje inspira as novas gerações de artistas”, finaliza o curador.

O MAB-FAAP é a instituição cultural que concentra a maior coleção de obras de autoria de Flávio de Carvalho.



Programação MAB-FAAP

ExposiçãoFlávio de Carvalho na Coleção MAB-FAAP – De 12/11 a 19/01/2014
                       
HorárioDe terça a sexta-feira, das 10h00 às 20h00
Aos sábados, domingos e feriados, das 13h00 às 17h00
(Fechado às segundas-feiras, inclusive quando feriado)
Local: MAB-FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações:    (11) 3662-7198         



INFORMAÇÕES:             FAAP / WN&P COMUNICAÇÃO


Sala de Imprensa: www.faap.br/imprensa

Tel: (11) 3662-7270/ 7271 – Fax: (11) 3662-7271

Jornalistas: Fabiana Dourado (fabiana.dourado@wnp.com.br)

               Iracema Carvalho (iracema.carvalho@wnp.com.br)

Luigi Ghirri no IMS

Mais uma vez o IMS nos brinda com uma grande exposição fotográfica, agora de um artista contemporâneo que realiza seus trabalhos em diversas estéticas, ecléticas sem serem elitistas.

Usando sempre as cores, consegue resultados às vezes surpreendentes, resultado das diferentes regulagens de abertura e tempo de exposição, bem como na saturação de determinado espectro.

Tanto nas fotos de estúdio como nas paisagens, é possível perceber o apuro do artista ao disparar o obturador.

Percebi que alguns trabalhos já precisam de restauro, pois como todos as fotos ampliadas nos anos 80/90 sofrem com o esmaecimento das cores. Estranho é eles serem apresentados sem esse cuidado, principalmente por ser o IMS referência mundial em conservação de fotografias.

Mas é um belo passeio que merece ser feito.



Attenti al lupo - Lucio Dalla


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do IMS.








 Pela primeira vez no Brasil, grande mostra do fotógrafo italiano Luigi Ghirri, que vem sendo redescoberto pelos museus do mundo todo.


“Fotografar, para mim, é como observar o mundo num estado de adolescência, renovando cotidianamente a maravilha; é uma prática que inverte o adágio de Eclesiastes: nada de novo sob o sol. A fotografia parece nos recordar que ‘não há nada de antigo sob o sol’.” Luigi Ghirri, Paisagem italiana, 1989



O Instituto Moreira Salles de São Paulo abre no dia 23 de novembro, às 11h, com coquetel e visita guiada com os curadores italianos, às 11h, a primeira grande retrospectiva do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (Scandiano, Reggio Emilia, 1943-1992) no Brasil. Dono de uma vasta produção e de um talento incomum para explorar a linguagem fotográfica, Ghirri foi uma figura fundamental da cena artística italiana, mas apenas depois de sua morte começou a ser redescoberto e consagrado no mundo todo.
A exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura é uma das maiores exposições já realizadas sobre o fotógrafo e foi organizada segundo três caminhos centrais ao seu universo: a investigação dos ícones visuais que povoam o mundo contemporâneo; uma releitura da paisagem italiana, baseada num profundo conhecimento da história da arte; e uma indagação sobre os modos de viver, habitar e perceber o espaço.
Serão expostas quase 200 fotografias, a maior parte delas cópias de época, além de provas de impressão, livros de artista e outros objetos que ajudarão entender a carreira fascinante do fotógrafo que foi também editor, curador e um grande pensador da fotografia.
Ghirri contribuiu, na década de 1970, para que a fotografia ganhasse importância artística na Itália. À tradição pictórica de seu país, uniu a sedução da fotografia colorida e da fotografia amadora. Neste ano, quando assumiu o cargo de curador-chefe de fotografia do MoMA, o francês Quentin Bajac declarou que Ghirri é o exemplo de gênio subestimado pelo museu, que recentemente o incorporou a sua coleção.


O trabalho de Ghirri se debruça sobre fontes variadas: as montagens espontâneas, os achados do cotidiano, as paisagens sublimes e também as mais banais, a arquitetura autoral e a anônima. Para Ghirri, o mundo é um espetáculo que o fotógrafo deve decifrar, interpretar e traduzir. Com influências tão distintas como o neorrealismo italiano, os pintores renascentistas, a fotografia americana e Bob Dylan, Ghirri reinventou os modos de olhar e expandiu os limites do fazer fotográfico. “Suas fotos impressionam por mostrar objetos cotidianos como se estivessem sendo vistos pela primeira vez ou paisagens banais como se fossem lugares oníricos, onde temos vontade de viver”, afirma a pesquisadora Marina Spunta em matéria publicada na revista ZUM #3.
O catálogo que acompanhará a exposição traz um longo portfólio de imagens, textos do próprio Ghirri, que era um escritor perspicaz, além de ensaios críticos dos curadores e de Quentin Bajac (MoMA), do fotógrafo alemão Thomas Demand, de Bice Curiger (que apresentou Ghirri na Bienal de Veneza de que foi curadora), de Lorenzo Mammì, do historiador da arte italiana Giuliano Sergio e de Larissa Dryansky.
Em fevereiro a mostra segue para o IMS do Rio de Janeiro, onde ganha cem novas obras.

Luigi Ghirri nasceu em Scandiano, Reggio Emilia, no norte da Itália, em 1943. Começou a vida como topógrafo e designer gráfico, antes de se tornar fotógrafo no início dos anos 1970. Mais para fins da década, começou a ser conhecido no exterior: em 1979, foi convidado a expor na Light Gallery, em Nova York; em 1980, foi chamado para trabalhar no estúdio da Polaroid de Amsterdã; já em 1982, foi eleito um dos maiores fotógrafos do mundo na feira Photokina. Em alguns projetos, Ghirri colaborou com escritores como Gianni Celati e o arquiteto Aldo Rossi. Morreu em 1992.

“Cada uma das fotografias do livro de Ghirri, explícitas e infinitamente misteriosas, não contém quase nenhum incentivo para avançarmos, para virarmos a página e ver a foto seguinte. Satisfazemo-nos com olhar e esperar, observar”. Geoff Dyer, ensaísta britânico e colunista do site da ZUM, sobre Kodachrome

“Ghirri não se pauta pela poética do momento decisivo, pelo esforço de resumir no instante o significado inteiro de uma ação. É fotógrafo dos tempos longos, das permanências.” Lorenzo Mammì, crítico de arte

“Ghirri fez muita coisa que eu não faço, e que provavelmente não farei – mas, sem dúvida, estou feliz que ele tenha feito.” William Eggleston, fotógrafo americano

“No trabalho de Ghirri sempre há uma surpresa. As fotografias das maçãs na máquina de venda automática (Lucerna, 1971), por exemplo: é uma coisa tão comum, mas é também uma sensação e tanto. Transformar as coisas mais normais em sensações, e fazer isso repetidamente, é grande arte.” Thomas Demand, importante fotógrafo contemporâneo, sobre a obra do Ghirri.

A exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura é promovida por MAXXI Museo nazionale delle arti del XXI secolo, pela municipalidade de Reggio Emilia e pela região de Emilia Romagna, e tem curadoria de Francesca Fabiani, Laura Gasparini e Giuliano Sergio.
Abertura: 23 de novembro de 2013, às 11h
Exposição: de 23 de novembro de 2013 a 26 de janeiro de 2014
De terça a sexta, das 13h às 19h  
Sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entrada franca - Classificação livre

Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560



Luigi Ghirri. Pensar por imagens: ícones, paisagens, arquiteturas
Textos:Luigi Ghirri, Quentin Bajac, Bice Curiger, Thomas Demand 
e Christy Lange, Larisa Dryansky, Lorenzo Mammì e curadores.
281 pp.
19 x 22cm
ISBN:  978-85-8346-003-9
R$ 130,00



Informações para a imprensa:
Barbara Giacomet de Aguiar – (11) 3371-4490
Barbara.aguiar@ims.com.br
Paula Simões - (11) 3371-4424