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domingo, 30 de junho de 2013

Lucian Freud: Corpos e rostos

Esse é um artista que sempre quis conhecer de perto, e o MASP realizou esse desejo nessa magnífica exposição.

Nesta mostra estão apresentadas várias de suas gravuras de duas fases e seis de seus quadros, retratos que apresentam toda a maravilhosa competência de um grande artista, que sabia o que queria e principalmente tinha todas as ferramentas para nos trazer sua visão das coisas.

Não estão neste evento os retratos das pessoas deformadas, que era sua característica, que gostaria muito de ter visto.

Ele dizia que pintava as pessoas como as via, o que me levou a pensar quais seriam os filtros de seu processo criativo, alguma patologia ou influência das obras do avô, Sigmund Freud; já levantei esse assunto no post Michael Jackson e o espelho em que pensava nesse tema, de como nos vemos e os outros nos veêm.

Como me encanta o rigor técnico que os verdadeiros artistas utilizam em seu mister e com isso alcançando resultados maravilhosos e inesquecíveis. O mesmo dizia que abstracionismo, só na parede de seu ateliê onde limpava seus pincéis (vide release abaixo e nas fotos).

As 28 fotografias de David Dawson nos mostram Lucian Freud no ambiente de trabalho, já na maturidade, e fecham com chave de ouro essa exposição numa intervenção muito feliz.


Real Good Looking Boy - The Who


Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do MASP.












MASP exibe primeira exposição de Lucian Freud no Brasil

Consagrado como um dos mais importantes artistas da atualidade, Lucian Freud põe em relevo a arte do retrato, fio condutor de seu trabalho. Nesta mostra organizada pelo MASP e British Council, o centro é sua obra gráfica, expressa em 44 gravuras acompanhadas por seis pinturas e 28 fotos do artista e seus modelos no ateliê, clicadas por seu assistente David Dawson, que virá para abertura da mostra e fará palestra aberta ao público na quinta-feira, 27. Viabilizada pelo HSBC Brasil via Lei Federal de Incentivo à Cultura, exposiçãofica em cartaz de 28 de junho, sexta-feira, a 13 de outubro, domingo, no MASP.

A mostra LUCIAN FREUD: Corpos e Rostos, que traz pela primeira vez ao Brasil um dos principais artistas do pós-guerra, tem foco em sua produção gráfica e apresenta dois períodos marcantes em sua carreira como gravurista: o primeiro deles na década de 1940, quando ainda jovem fez um pequeno número de gravuras experimentais e,depois de um longo intervalo,um segundo momento a partir da década de 1980, quando criou uma sucessão de obras extraordinárias usando a técnica da água-forte. Estes trabalhos mais recentes incluem uma ampla seleção de nus e retratos e foram descritos como “uma conquista paralela à suas pinturas”.

Com curadoria de Richard Riley e Delphine Allier e colaboração de Teixeira Coelho, a exposição traz ainda ao público brasileiro seis quadros: um autorretrato do começo de sua carreira e cinco pinturas de diferentes décadas, incluindo Girl with Roses, de 1947-48.E se completa com a exibição de 28 fotos tiradas por David Dawson, seu assistente, amigo e fotógrafo oficial que além de registrar os movimentos do artista e seus modelos no ateliê, costumeiramente servia ele próprio de modelo para Lucian Freud, que nasceu em 1922 na Alemanha e naturalizou-se inglês em 1939.

Em suas fotos Dawson buscava imprimir a mesma dramaticidade das pinturas de Lucian Freud, jogando com a luz e os objetos em cena em registros do artista e das pessoas que ele retratava, como será visto nesta exposição. “As fotografias pessoais de David Dawson, assistente de Freud por mais de vinte anos, trazem uma visão única da vida do artista”, observa Richard Riley, chefe de Exposições e Artes Visuais no British Council e curador desta mostra que integra o Transform, programa de arte da instituição.

A exposição, que fica até 13 de outubro no primeiro andar do MASP, tem patrocínio do HSBC Brasil via Lei de incentivo à cultura."Apoiar o câmbio cultural faz parte da nossa estratégia de patrocínio global reforçando o posicionamento internacional do banco e valores como conectividade, integridade e ser aberto a diferentes culturas e tradições. É uma satisfação trazer pela primeira vez ao Brasil as obras de Lucian Freud", conclui Renata Brasil, Diretora de Marketing para Pessoa Jurídica e Patrocínios Institucionais do HSBC.

Serviço Educativo

Como para as demais exposições temporárias e mostras de obras do acervo realizadas pelo MASP, Lucian Freud: Corpos e rostos tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas públicas e privadas. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251.5644, ramal 2112. 

Lucian Freud, por Teixeira Coelho:
Lucian Freud praticou o que se pode descrever como humanismo incômodo. “Pinto o que vejo, não o que você quer que eu veja”, costumava dizer aos que o censuravam por um verismo que julgavam exagerado. De fato, Lucian Freud mostrava um comprometimento total com seus modelos, persistentemente buscando apreender toda sua verdade, que ele via como algo invasivo e perturbador,não tranquilizador. Essa persistência o levava a gastar 18 meses de trabalho com uma modelo, sete noites por semana, para chegar à obra final.

Outra persistência sua foi com o figurativismo, que não abandonou em nenhum momento. Essa insistência chegou mesmo a causar escândalo quando, em 1976, uma exposição na Hayward Gallery de Londres organizada pelo também artista R.B.Kitaj defendeu o que este chamava “Escola de Londres”, reunindo artistas como o próprio Lucian Freud, Frank Auerback, Francis Bacon, Leon Kossof e outros que faziam do figurativismo um elemento de resistência contra o abstracionismo dominante. Abstracionismo, com Lucian Freud, só aquele acidentalmente feito por seus pincéis quando os limpava nas paredes de seu ateliê, sobrepondo mancha de tinta a mancha de tinta...

LUCIAN FREUD: Corpos e Rostos
Gravuras e Pinturas. Com Lucian Freud por David Dawson, fotos
Curadoria de Richard Riley e Delphine Allier, com a colaboração de Teixeira Coelho.
Iniciativa viabilizada com recursos do HSBC via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Realização: MASP e British Council. Participação Especial do Museu Nacional de Caracas.

De 28 de junho, terça-feira, a 13 de outubro de 2013, domingo, no primeiro andar do MASP.

MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Av. Paulista, 1578. Acesso a deficientes. Horários: De 3ªs a domingos e feriados, das 10h às 18h. Às 5ªs: das 10h às 20h. A bilheteria fecha meia hora antes. Ingresso: R$ 15,00. Estudantes, professores e aposentados com comprovante: R$ 7,00. A bilheteria do MASP aceita cartões de crédito: Visa, Mastercard, Elo, Diners e American Express. Acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos. Estacionamento: Car Park – Alameda Casa Branca, 41. De segunda à sexta R$ 14,00 para até duas horas. Aos sábados e domingos R$13,00 para o dia todo. Pegar adesivo na recepção do MASP para ter descontos.

Informações ao público: www.masp.art.brTwitter:http://twitter.com/maspmuseu|Tel.: (11) 3251.5644

MAIS INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Comunique Assessoria de Comunicação


Com Renata Assumpção ou Pedro Gatto (masp@comunique.srv.br). Fones: (11) 3812.2780 / 98469.0176 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

ARQUITETURA BRASILEIRA VISTA POR GRANDES FOTÓGRAFOS

Numa ansiosa excitação foi o estado que me encontrava quando entrei nesta exposição, não só por ter a arquitetura entre meus temas preferidos, como pela oportunidade de conhecer, rever e observar novos ângulos de projetos que são obras de arte.

Essa mostra ressalta a condição de arte das grandes soluções arquitetônicas que transformam a utilização do espaço comum numa experiência transcendente, daquelas que mesmo apressado e distraído, o transeunte sentirá a importância de ter sido lembrado em sua necessidade.

Que poderosa ferramenta é o registro fotográfico, que além de guardar imagens desses tesouros, permitem ao artista buscar ângulos e miradas que traduzem seu ponto de observação em pura poesia.

A sala da mostra dedicada aos registros de escadas e rampas é simplesmente magnífico, mostrando esses elementos como esculturas integrantes da obra, realçando o resultado final. Vide foto abaixo das escadas do Palácio do Itamarati.

De cair o queixo e os olhos se encherem d'água, pelo saudosismo de não existirem mais construções admiráveis, e termos que conviver com a monotonia dos novos bairros, de edifícios com fachadas idênticas.

Não fossem os projetos de edifícios comerciais, que ainda em alguns projetos mais arrojados, honram nossa tradição de excelência, estaríamos fadados à mediocridade.




O Trabalho e a Construção - Sinfonia da Alvorada - Tom Jobim e Vinícius de Moraes 

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.

  MARCEL GAUTHEROT - Aterro do Flamengo Roberto Burle Marx 1953 - Rio de Janeiro RJ - Acervo Instituto Moreira Salles

 MARCEL GAUTHEROT - Palácio do Itamaraty - Oscar Niemeyer - 1965 - Brasília DF - Acervo Instituto Moreira Salles

  MASSIMO LISTRI - Palácio do Itamaraty - Oscar Niemeyer - 1965 - Brasília DF

  NELSON KON - OCA - Oscar Niemeyer -1951 - São Paulo SP

 NELSON KON - Sesc Pompéia - Lina Bo Bardi - 1977 - São Paulo SP

PATRICIA CARDOSO - Centro Cultural São Paulo - Eurico Prado Lopes e Luiz Telles - 1982 - São Paulo SP

 PETER SCHEIER - Palácio da Alvorada - Oscar Niemeyer - 1956 - Brasília DF - Acervo Instituto Moreira Salles

 ROBERT POLIDORI - Congresso Nacional - Oscar Niemeyer - 1958 - Brasília DF



INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

ARQUITETURA BRASILEIRA VISTA POR GRANDES FOTÓGRAFOS

Abertura: 11 de junho, às 20h – 21 de julho de 2013

Arquitetura Brasileira Vista por Grandes Fotógrafos, com curadoria de André Correa do Lago, dá continuidade a uma série de mostras sobre arquitetura brasileira organizada pelo Instituto Tomie Ohtake desde 2010. A primeira foi Viver na Floresta, com curadoria de Abílio Guerra, depois Julio Katinsky concebeu O Coração da Cidade - A Invenção do Espaço de Convivência e agora, o embaixador e profundo estudioso do tema, autor do livro Oscar Niemeyer - Uma Arquitetura da Sedução, apresenta obras referencias do país através das lentes de grandes nomes da fotografia.

Segundo Correa do Lago, o fotógrafo de talento é um importante crítico de arquitetura, pois tem que conhecer a obra e analisá-la para procurar explicá-la através de imagens. “É nesse sentido que o fotógrafo, como diz Lucien Hervé, tem que destilar as ideias do arquiteto”, completa o curador.

Com 28 fotógrafos, onze dos quais brasileiros, a exposição conta com franceses e norte-americanos, além de um canadense, um argentino, dois alemães, dois italianos, um suíço, um espanhol e um ucraniano: Angelo Serravalle, Bob Wolfenson, Cristiano Mascaro, Dmitri Kessel, Fernando Stankuns, Francisco Albuquerque, Ge Kidder Smith, Hans Gunter Flieg, Iñigo Bujedo, Jean Manzon, Jorge Machado Moreira, Leonardo Finotti, Lucien Clergue, Marcel Gautherot, Massimo Listri, Michel Moch, Nelson Kon, Paolo Gasparini, Patrícia Cardoso, Peter Scheier, René Burri, Rob Crandall, Robert Polidori, Romulo Fialdini, Thomas Farkas, Todd Eberle, Virgile Simon Bertrand.

Dividida em duas partes, na primeira, a exposição reúne 18 edificações que tiveram grande influência no país e no mundo. A ideia é mostrar obras que foram registradas por grandes fotógrafos, brasileiros e estrangeiros. Já na segunda parte, o curador procurou apresentar somente escadas e rampas, não só porque é um dos maiores desafios para os arquitetos (e os fotógrafos!), mas também porque algumas das mais belas escadas e rampas do século XX foram realizadas no Brasil.

“Essa exposição é dedicada aos fotógrafos que nos ajudam a descobrir, apreciar e eventualmente amar a arquitetura, e ao público que, cada vez mais, tem demonstrado identificar a fotografia e a arquitetura como duas das manifestações artísticas mais marcantes do século XXI”, declara Correa do Lago.

Serviço:
Exposição: Arquitetura Brasileira Vista por Grandes Fotógrafos
Abertura: 11 de Junho, às 20h (convidados)
Até 21 de julho de 2013, terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900

Informações à Imprensa
Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson
Fone: 11.3032-1599

sexta-feira, 7 de junho de 2013

ISAMU NOGUCHI - Instituto Tomie Ohtake

Uma exposição muito bem montada, que nos apresenta as várias técnicas de expressão utilizadas pelo artista na execução de seus trabalhos.

Pena que as aproximadamente quarenta e cinco peças desta mostra só nos tragam um breve vislumbre de tudo o que ele produziu, esculturas em vários materiais, móbiles, gravuras, móveis e projetos arquitetônicos, nos deixando a sensação de "quero mais".

Um artista completo, que consegue resultados magníficos em todos os seu suportes.



Open the door - Ryuichi Sakamoto e David Byrne


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.









INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

Exposição: ISAMU NOGUCHI

A extensa obra de Isamu Noguchi (1904-1988) pode não ser muito conhecida no Brasil, mas ao mostrar suas luminárias em papel, dificilmente alguém deixará de reconhecê-las, pois são objetos familiares em residências do mundo todo. O artista de pai japonês e mãe americana, que viveu a maior parte da vida nos Estados Unidos, notabilizou-se por sua produção multidisciplinar, assunto que hoje mobiliza o mundo.

“Em busca por uma redefinição da escultura, a obra de Isamu Noguchi percorreu caminhos entre a confecção de objetos, desenho industrial, planejamento urbano, cenografia para teatro e dança, esculturas públicas e Land art”, explicam os curadores da exposição que o Instituto Tomie Ohtake traz ao Brasil, Matt Kirsch e Dakin Hart.

Organizada pelo Noguchi Museum, localizado em Long Island, Nova York, no antigo ateliê do artista, e de onde todas as 44 obras são provenientes, a exposição faz uma introdução das várias facetas de um criador que nunca pertenceu a um movimento em particular, mas soube introduzir e antecipar pautas contemporâneas a conceitos modernistas em sua vigorosa produção. Além de suas famosas luminárias em papel que se espalharam pelo mundo, Noguchi ficou conhecido também pelo mobiliário, ao desenhar móveis escultóricos. A mostra reúne desenhos, peças de design e esculturas em vários materiais como, cerâmica, mármore, madeira, granito, bronze etc. 

Noguchi tem uma produção extensa em escultura, com peças brutas retiradas da natureza, ou em outros materiais com sofisticadas formas, próximas a Brancusi, com quem trabalhou. Expandiu sua atividade para o campo do paisagismo, no qual suas peças se tornaram monumentos referenciais para os espaços. “Diversas amizades e colaborações – relacionadas especialmente ao visionário Buckminster Fuller, à coreógrafa Martha Graham e a uma série de arquitetos e designers do pós-guerra, entre eles Louis Kahn – contribuíram para aprofundar seu pensamento sobre o papel desempenhado pela escultura no mundo”, afirmam os curadores. 


Isamu Noguchi até 21 de julho de 2013
Terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP  Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson
Fone: 11.3032-1599