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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

GUIGNARD – SONHOS E SUSSUROS

Sem nenhuma dúvida esta é a melhor exposição em cartaz hoje em São Paulo.

Com uma seleção nada mais do que magnífica de obras, quase todas de coleções particulares que não estão à venda, consegue nos mostrar as várias fases do trabalho do artista, como as naturezas-mortas, as paisagens e os retratos.

Admirável o trabalho da curadora ao lidar com variáveis improváveis como disposição dos colecionadores, seguradoras, transporte, conservação e segurança das mesmas no salão da mostra.

O espaço perfeitamente adequado aos trabalhos mostrados cumpre perfeitamente seu objetivo.

A Galeria Almeida e Dale transcende sua função básica que é o comércio de arte, passando a ser um importante centro cultural na rica cena paulistana.

Um grande passeio.


Portal da Cor - Milton Nascimento

Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.





















GALERIA ALMEIDA E DALE APRESENTA
GUIGNARD – SONHOS E SUSSUROS

Com curadoria de Denise Mattar, exposição traça panorama da carreira do pintor Alberto da Veiga Guignard. De 23 de setembro a 29 de novembro


No próximo dia 23, terça-feira, a Galeria Almeida e Dale inaugura a exposição GUIGNARD – Sonhos e Sussurros, com curadoria de Denise Mattar. São 48 obras de Alberto da Veiga Guignard, de coleções particulares e institucionais, de diferentes regiões do Brasil e raramente expostas, que permitem uma visão global da produção de um dos maiores ícones da pintura brasileira.

A rica seleção feita pela curadora revela um olhar que destaca a poética do artista, mostrando que, entre nuances e mudanças, o Guignard dos trabalhos fluídos de 1960 já está contido nas obras de traços vigorosos dos anos 1930, com destaque para as paisagens, flores e retratos, além de obras que contemplam a temática religiosa e da natureza morta.

“Em Guignard a figuração é um suporte para a pura emoção estética, toda a obra do artista é uma experiência espiritual. Seus universos são etéreos, instáveis e luminosos. Nas paisagens de sonho nada se revela, tudo é sussurro, e, apesar de marcada por profunda melancolia, a obra de Guignard é doce.” diz a curadora Denise Mattar.

A exposição torna possível um olhar geral sobre a carreira de Guignard, ao juntar obras que dificilmente são expostas ao público. Estão na exposição quadros de coleções particulares importantes, entre elas as de Angela Gutierrez, Ronaldo Cezar Coelho, Airton Queiroz, Israel Vainboim, Paula e Silvio Frota, Yolanda Queiroz e Priscila Freire, e de instituições renomadas, como Fundação Edson Queiroz e Museu Casa Guignard, além da Coleção Roberto Marinho e da Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Do Museu Casa Guignard, em Minas Gerais, vem o imponente quadro Paisagem, de 1947. Com 1,58 m de altura e 2,08 m de largura, a obra é exposta pela primeira vez em uma galeria. As belezas de Minas Gerais também podem ser vistas em Paisagem de Ouro Preto, de 1962, uma das últimas obras de Guignard.

Representações do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, raras pela extrema qualidade, também estão na mostra, assim como Flores, pintado na década de 1940, e Vaso Com Flores e Maçãs, de 1931, considerados alguns dos mais belos vasos de flores de Guignard. 

A seleção de retratos também apresenta obras há muito tempo não expostas, como Família Paisagem de Minas, da década de 1930. Retrato de Semiramis (1942), cuja moldura também foi pintada por Guignard, e Retrato de Menina (1935) também estão na mostra.

A exposição GUIGNARD – Sonhos e Sussurros fica em cartaz até 29 de Novembro, com visitação de segunda a sexta das 10 às 18h, sábados das 10 às 14h.

GUIGNARD – Sonhos e Sussurros, na galeria Almeida e Dale
Coquetel de abertura (para convidados): terça-feira, dia 23 de setembro, das 19h às 23h
Visitação: De 24 de setembro a 29 de novembro
De segunda a sexta das 10h às 18h, sábado das 10h às 14h
Entrada franca
Rua Caconde 152, 01425-010, São Paulo SP
Telefone: (11) 3882-7120/ 3051-2311

Informações para a imprensa:
A4 Comunicação
+55113897-4122
Evandro Pimentel – evandropimentel@a4com.com.br
Juliana Martins – julianamartins@a4com.com.br

Neila Carvalhoneilacarvalho@a4com.com.br

domingo, 21 de setembro de 2014

Pelo Mundo com Mawaca

Esse é mais um daqueles espetáculos que transcende a classificação infantil, agrada a todos os espectadores, já que o repertório, o figurino e os objetos de cena nos transportam para dentro das cenas e nos fazem viajar.


A companhia montou este show com músicas do mundo todo, sua especialidade, já que pesquisa e nos apresenta canções de todos os povos e crenças.

Os músicos e as cantoras são de uma competência que beira o virtuosismo nos deixando quase em êxtase durante todo o show. Os arranjos, tanto os vocais são belíssimos, demonstrando o profissionalismo do grupo.

Em cartaz no Teatro Anchieta, SESC Consolação, até 11/10/2014.





Abaixo do vídeo o texto de apresentação, colhido no site do SESC.




O Grupo Mawaka convida o público infantil para uma grande viagem musical por vários lugares do mundo como França, Albânia, Tanzânia, Índia, Portugal, Israel e Brasil, criando uma verdadeira trama de sons e fios de histórias que se entrelaçam durante o espetáculo. Com Magda Pucci, Sandra Oak, Rita Braga e Zuzu Leiva - Vozes; Ana Eliza Colomar - sax, flauta, violoncelo e hulusi; Ramiro Marques - sax e hulusi; Gabriel Levy - acordeom, kalimba; Aloisio Oliveira - acordeom, kalimba; Rogério Botter Maio – contrabaixo; Beto Caldas – percussão.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Design Dinamarquês - Mestres e Ícones

Esse é um assunto que me fascina, a aliança da utilidade com a arte, com a beleza. A conjunção destes dois fatores quase sempre proporcionam um resultado surpreendente.

É encanador ver uma simples bomba d'água e ficar agradavelmente impressionado com seu desenho e logo pensarmos em substituir as nossas, mesmo que elas quase sempre fiquem instaladas em uma casa de máquinas ou porões.

Os objetos do cotidiano adquirem uma atração extra que supera suas funções originais.

As peças mostradas, além de bonitas são sempre confortáveis e funcionais trazendo a alegria do inusitado aos ambientes que se destinam.

Um belo passeio que completa a visita à mostra Histórias Mestiças, que está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake.


Oh Land - Sun of a Gun

Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.









INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
Design Dinamarquês - Mestres e Ícones
Abertura: 20 de agosto – até 28 de setembro de 2014

Mestres e Ícones inaugura uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake, a Agência Dinamarquesa para a Cultura e o Museu de Design da Dinamarca, que prevê uma série de exposições de designers dinamarqueses no Brasil e de brasileiros no país escandinavo.
Esta primeira mostra no Instituto Tomie Ohtake traz a proeminência do design dinamarquês construída no século XX até os dias de hoje, por meio de 50 peças – objetos e mobiliário. A exposição destaca sobretudo cadeiras, por sublinhar o modernismo orgânico adotado pelo país e que tornou o seu design especialmente original, diferente da rigidez racionalista praticada pela escola alemã.
Depois da Guerra, foi na Dinamarca e no restante da Escandinávia, de maneira geral, que o ideal modernista de produzir para a massa e entrar na vida diária das pessoas melhor se refletiu. O desenho mais orgânico propiciou o surgimento de uma indústria forte que produzia peças leves, flexíveis e dobráveis, mais aceitas e por isso mais populares.   
A peça mais antiga da exposição é a luminária PH de 1926, do designer Poul Henningsen, também editor da revista Kritisk Revy (1926/28/29), crítica do formalismo técnico e estético do avant-garde internacional, o qual chama de “modernistas tristes”.    Da conhecida era do ouro, os anos 1950 e 1960, a mostra reúne criações dos excelentes mestres que se destacaram internacionalmente, como: Finn Juhl, Hans Wegner e Arne Jacobsen e a ourivesaria de prata do fabricante Georg Jensen. Na década de 1950, foi criado pelos dinamarqueses o sistema Lego, que está presente na exposição com peças atuais e daquela década. Entre os trabalhos dos anos 1980 e 1990 destacam-se as dos designers Jorgen Rasmussen, Verner Panton e Nanna Ditzel, enquanto, do século XXI, as obras de Morten Voss, Louise Campbell, Foersom&Hiort-Lorenzen e Christian Flindt sinalizam a continuidade da histórica excelência.

Neste pequeno, porém abrangente, panorama do design dinamarquês, o curador Lars Dybdahl, do Museu de Design da Dinamarca, apresenta dez reflexões acerca da identidade desta produção. Esses pontos estão todos em jogo nos 50 objetos da exposição, em termos de significado e uso.

1/ O encontro com o novo que veio de fora – moderação no diálogo com o estrangeiro
A cultura de produtos e de design dinamarqueses foi formada no encontro com o novo que veio de fora – posturas mediadoras, modificadoras e tradições têm se desenvolvido durante muitos anos de interação com o estrangeiro. Especialmente com o resto da Europa, e no século XVIII, e muito com os EUA e o Japão. No presente, foi aberto o diálogo com o Brasil e os outros países do BRICS. O diálogo com o estrangeiro normalmente tem se conectado com análise, um grande potencial inovador e soluções de design com elaboração de características técnico-funcionais de produtos.

2/ Construir pontes – “preservar a continuidade do desenvolvimento”
Até os anos 1960, a indústria e cultura moderna da cidade foram comparadas e pesadas de acordo com o significado da agricultura e da cultura de artesanato tradicional. E ao invés de confronto de classes, a política dinamarquesa tem se baseado mais em parceria social e em um modelo de bem-estar social. No campo do design, isso significou um equilíbrio profissional entre tradições estáveis e processos de modernização. Na estética de design, o normal não tem sido o rompimento radical - antes a cultura de design tem buscado “preservar a continuidade do desenvolvimento” (crítico de design italiano Augusto Morello, 1958).

3/ Habitabilidade – criação da atmosfera (nórdica)
Já nos anos 1920, funcionalistas dinamarqueses se distanciaram dos conceitos ao mesmo tempo internacionais e avant-garde de interiores de habitações. Nem a ”bomaskine” (a máquina de habitar) de Le Corbusier ou o ideal de interior espartano e frio de Bauhaus ecoaram na Dinamarca. Com uma tradição dinamarquesa e nórdica repleta de qualidade no que diz respeito à cultura de interiores – e assim, certa cisão entre a estética da habitação e a esfera pública –, essa também era a ótica dos designers dinamarqueses após a Segunda Guerra, que estava sintonizada com refinamentos de ideais de habitação modernos, simples e convidativos. A marcenaria de móveis dinamarqueses, seu design e alto grau de elaboração, tiveram grande significado para a “atmosfera nórdica clara e leve” da habitação –  e ainda têm, num tempo em que o design vintage e retrô são fortes evidências da qualidade do tempo, do caráter renovável e da autenticidade dos objetos.

4/ Ferramenta estética, simplicidade e detalhes
Mesmo quando a estética industrial influencia o design dinamarquês, como, por exemplo, em design de aparelhos, as referências ao uso de ferramentas são altamente consideradas: em requinte e exposição honesta de construções; em simples detalhes de cada objeto; no despertar das associações orgânicas; em formas polidas que mimam a aproximação das mãos; no cultivo de materiais, etc. Tudo num esforço fundamental de realizar e marcar um ‘preenchimento de produto’ qualitativo e compatível com o corpo, que seja a favor do usuário; e de um desejo de deixar o produto se comunicar por si mesmo sobre seu uso.

5/ Artesanato (artístico) como fonte de inovação para o design industrial
A tradição de artesãos dinamarqueses de refinamento, tanto da ideia quanto da forma, assim como o aprofundamento no caráter e nos tipos de materiais e potenciais, têm enriquecido a qualidade do design dinamarquês industrial. Especialmente quando o artesão também age como designer e, através disso, ativa as possibilidades de diálogo entre as formas de práticas do artesão e os processos que levam ao design do produto. A textura e a consciência do material se tornaram, assim, num alto nível, um recurso histórico para o artesão dinamarquês, e consequentemente, para o design de móveis e industrial. O artesanato não é visto como uma forma de fabricação antiquada e pré-industrial – e sim como uma qualidade emocional, inteligente e sensitiva.

6/ Valor simbólico e associativo
Quando se fala de forma estereotípica do design dinamarquês, geralmente se evidencia a paz, a harmonia, o funcional e o discreto, a renúncia e a adaptação, o profundo respeito pelo trabalho e coisas similares. Assim, move-se a consciência precisa do valor simbólico da forma, seu potencial criador de imagens e despertador de associações, que com grande força renovadora se manifesta em 1945 em todo o campo do design dinamarquês. A cultura visual dos produtos tinha agora maior valor que anonimato, um deslocamento claro que aponta mais para o design atual escultural e significativamente interativo, do que o de “funcionalismo” que era visto nos anos entre-guerras.

7/ O perfil empático e social – foco no usuário
Na sua mediação entre a produção e o mercado, os designers dinamarqueses têm direcionado seu foco para o usuário e sua relação com o produto. Cuidado social e reflexão ergonômica se tornaram, dessa forma, algumas das qualidades empáticas do design dinamarquês. O clima social, mental e econômico na expansão do estado de bem-estar social também trouxe o desenvolvimento de ferramentas de ajuda para os fisicamente debilitados e de instrumentos técnico-médicos do setor social e de saúde. O modelo do desenvolvimento de produtos num trabalho conjunto entre o design e a indústria nesse campo se tornou uma marca.

8/ A postura antiautoritária – ascensão para todos
A tradição dinamarquesa de radicalismo, de mente aberta e de fala contra autoridades, na ânsia de responsabilidade mútua e mudança, participação e expressão própria, tem sido muito útil para o debate democrático de questões de design de todas as espécies. Esse fator não hierárquico proporcionou o experimental e o inovativo, o sentimento de comunidade e de confrontos férteis nos estúdios e times de design. Muitos trabalhos de designers dinamarqueses dedicados à qualidade pedagógica para crianças também estão localizados de maneira central nesse contexto.

9/ O imperativo orgânico – sustentabilidade
Através de sua iniciativa e agitação profissionais, designers críticos contribuíram significantemente nos anos 1970 para uma nova consciência do meio-ambiente, critérios de sustentabilidade e métodos de trabalho, que então foram depurados nos anos 1990 quando o “design verde” dinamarquês entrou em cena. Em paralelo com a visão de meio-ambiente que ocupava a agenda política dinamarquesa e internacional, os designers afiaram suas competências em desenvolvimento sustentável e cultura de produtos, e as exigências de usuários e leis tornaram as considerações de meio-ambiente quase obrigatórias para os fabricantes. Fair trade também se tornou na Dinamarca uma dimensão cheia de perspectivas em design e sustentabilidade.

10/ O novo temperamento – design dinamarquês no contexto global
O boom do design dos anos 1980 e o caminho para uma nova responsabilidade dos anos 1990 enfraqueceram aparentemente a pegada moderada do design dinamarquês. Muitas sementes de um presente e futuro eficaz de design foram plantadas nesses anos: uma libertação de um temperamento expressivo e inovador em combinação com novas tecnologias e um crescente engajamento humanístico e sustentável na discussão das necessidades humanas e sociais. O desejo totalmente necessário de pensar além da “tradição nacional” e a vontade de contribuir para uma nova agenda internacional, onde os produtos indiferentes nunca serão um trabalho para o valioso designer.

Como atores na sociedade globalizada, os designers dinamarqueses vivem e fazem designs tanto no plano internacional quanto regional, com estúdios e relações de trabalho que hoje existem tanto fisicamente no local quanto digitalmente em aplicativos na Internet. Um ponto de partida na cultura de design nacional influencia ativamente e especialmente nas tendências retrôs à busca de identidade e segurança, que como tal florescem tanto entre os designers quanto entre os usuários. Mas igualmente forte é também a prontidão para o globalismo – uma liga de mudança do “nosso próprio” representa a estabilidade e a dose extra e picante do novo surpreendente que vem de fora, interceptado, e incorporado talvez inconscientemente ou de modo bastante estratégico. 

Esse é o encontro no conceito peculiar “o glocal” – o global unido de forma complexa com o local. E a questão complicada sobre o futuro nacional de caráter condicional do design – Não vai desaparecer, ou se tornar inativo e vazio de calorias nos processos globalizados difusos de natureza econômica, política e cultural do presente e do futuro? Em todas as circunstâncias, é preciso discutir num plano que desconstrua a mitologia.  Na prática de design futura, a transferência de design e a amostragem intercultural são alguns dos pontos focais, e os produtos substanciais exclusivos são desenvolvidos para muitos que mexem com a realidade.


Design Dinamarquês – Mestres e Ícones
Abertura: 20 de agosto, às 20h
Até 28 de setembro de 2014.
Entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP
Fone: 11.2245-1900
De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira / Martim Pelisson
Fone: 11.3032-1599