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quarta-feira, 20 de maio de 2015

JOAN MIRÓ - A FORÇA DA MATÉRIA

Esta foi uma mostra que fui já cheio de preconceitos pois Joan Miró nunca tinha sido, nem de longe, alguma referência no meu universo das artes plásticas.

E não é que numa agradável surpresa comecei a mudar meus conceitos. Esta exposição nos apresenta uma enorme variedade de seus trabalhos em suas diversas fases  e também vários vídeos do artista exercendo seu mister, onde percebemos o rigor com que executava suas obras.

O bom de ir a abertura destes eventos é observar a reação das pessoas ao se deparar com suas peças, uns parecem chocados, outros quase em transe. 

Mais uma magnífica ação do Instituto Tomie Ohtake que se firma como um dos mais importantes centros culturais do país. Já nos tento brindado com outras estupendas mostras como as OBSESSÃO INFINITA, DE YAYOI KUSAMA e SALVADOR DALI entre tantas outras.

Um passeio a ser feito com calma para se desfrutar plenamente o que é exibido.

On the run - Pink Floyd



Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.














INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

JOAN MIRÓ - A FORÇA DA MATÉRIA

Abertura 24 de maio, das 11h às 20h
Visitação até 16 de agosto de 2015


O Instituto Tomie Ohtake organiza e traz ao Brasil, em parceria com a Fundação Joan Miró de Barcelona, a maior exposição dedicada ao artista Joan Miró (1893-1983). Serão 112 obras: 41 pinturas, 22 esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e três objetos (pontos de partida de esculturas), além de fotografias sobre a trajetória do pintor catalão. As peças pertencem à Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções particulares. A mostra fica em cartaz na sede do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo até 16 de agosto, e segue para o MASC - Museu de Arte de Santa Catarina (Florianópolis), de 02 de setembro a 14 de novembro.

A exposição, com obras selecionadas pela Fundação Joan Miró, divide-se em três grandes blocos cronológicos que coincidem com momentos vitais do artista nos quais vai outorgar à matéria um papel preponderante. Nos Anos 30 e 40, as pinturas e desenhos da época da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial manifestam o início do interesse de Miró pela matéria. No período, seu caráter transgressor também se evidencia, sobretudo no terreno dos procedimentos técnicos. Foi no final dos anos 20 que Miró manifestou de forma explícita seu propósito de "assassinar a pintura", referindo-se a intenção de terminar com a concepção clássica da pintura de cavalete. É neste momento que Miró começa a fazer suas conhecidas colagens e objetos a partir de assemblage de materiais diversos.

Já nos Anos 50 e 60, com a presença maior de técnicas diversas, destaca-se o interesse continuado do artista pela experimentação da matéria, que o levará a trabalhar de forma profusa no campo da escultura, enquanto nos Anos 70 verifica-se como Miró, sobre suportes mais inusitados, segue questionando o sentido final da arte. Neste período, uma importante coleção de gravuras indica a destreza do artista a desafiar os padrões da técnica.

Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, defende que a obra de Miró coloca em questão um aspecto tão determinante quanto subreptício na história da arte moderna: a espontaneidade. "A liberdade do traço de Miró seria uma força iconoclasta, gesto de física entrega de si mesmo ao desconhecido e inominado que não é bem o inconsciente, mas a espontânea canalização de energia e vontade através da materialidade da pintura",  afirma.

Já o escritor angolano radicado em Portugal, Valter Hugo Mãe, apontou em um dos trechos de seu texto, concebido especialmente para esta exposição do artista no Brasil, a ligação de João Cabral de Melo Neto com a obra de Miró. O autor ressalta que este encontro ocorreu enquanto o poeta brasileiro fora vice-cônsul do Brasil em Barcelona, de 1947 a 1950, e mais tarde cônsul, de 1967 a 1969.

Em Joan Miró - A Força da Matéria, segundo os curadores da Fundação, busca-se evidenciar o desafio que, desde os anos vinte, o artista manteve com as artes plásticas do mundo ocidental por seu afã ilusionista, para recuperar as qualidades espirituais e mágicas que a pintura e as artes em geral haviam tido na Antiguidade.

"Começar de novo a cultura implica abrir o futuro com a lúcida reflexão acerca do princípio de todas as coisas. O gesto de Miró é uma génese tout court. (...) As obras de Miró parecem conscientes da dimensão mágica, quase protetora, da expressão e, ao criar visões para o mundo das ideias, como das coisas puras, reacende, sublinha, o aspeto milagroso da natureza e da vida. A arte regressa ao seu propósito de implicar verdadeiramente com a espiritualidade. A arte é um cuidado espiritual", aponta o escritor português.

O artista entende que tem que buscar novas formas de recuperação da cultura da matéria, próxima aos povos ditos primitivos e, para isso, experimenta com os mais heterogêneos materiais, transformando-os por meio de inesperados procedimentos técnicos. "O interessante é perceber que a opção de Miró por uma linguagem mais despida o coloca verdadeiramente entre as sabedorias populares, como se emanasse como uma natureza efetivamente primordial, estrutural, capaz de se ausentar do que a cultura mascarou para se encontrar no ponto de partida, como alguém que reinaugura a cultura para reinaugurar a expressão", escreve Valter Hugo Mãe.

O Instituto tem se destacado por realizar uma programação múltipla e independente, possível graças ao apoio de empresas que acreditam no poder da cultura e da arte na formação do país. São parcerias construídas a cada projeto. No caso da exposição de Miró, foram fundamentais os patrocínios da Arteris e do Bradesco, responsáveis pela realização da mostra.

Joan Miró nasceu em Barcelona, em 1893, na Catalunha no final do século XIX e, ainda muito jovem, participou das vanguardas artísticas que agitaram a vida cultural espanhola no inicio do século XX. Desde o início, Miró praticou uma pintura de colorido intenso, com forte influência do movimento fauvista, que na França, teve como seus principais expoentes os artistas Henry Matisse e Maurice de Vlaminck. Uma grave doença levou-o a passar uma longa fase em Montroig. Nesse período, resolveu dedicar-se inteiramente à pintura. A vida, o trabalho no campo e a forte paisagem da região exerceram grande influência na formação de sua linguagem plástica.Miró viajou a Paris pela primeira vez em 1920 e o impacto artístico e cultural da cidade sobre ele foi de tal ordem que permaneceu sem pintar durante toda a sua estadia parisiense. Entretanto, se aproximou das artes de vanguardas: conheceu o revolucionário cubista Pablo Picasso e impressionou-se com as ideias de Tristan Tzara, o grande agitador do movimento Dada, fez amizade com André Masson e inúmeros intelectuais. André Breton, líder do movimento surrealista afirmou que "Miró é o mais surrealista de todos nós", ao se referir aos outros artistas membros daquele movimento. Miró nutre grande simpatia pelo movimento, mas permaneceu sempre independente. A liberdade será, durante toda a sua vida, um modo de pensar e de pintar.

ATENÇÃO! Imagens com copyright obrigatório: © Successión Miró, Miró, Joan AUTVIS, Brasil, 2015

Exposição: Joan Miró - A Força da Matéria
Inauguração: 23 de maio, das 11h às 18h para convidados
Visitação de 24 de maio a 16 de agosto de 2015
De terça a domingo, das 11h às 20h
R$10,oo e R$5,00 (até 10 anos grátis); às terças grátis; compra de ingressos: ingresse.com, aplicativo do Instituto Tomie Ohtake, ou na bilheteria do Instituto de terça a domingo, das 10h às 19h.

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés 88) - Pinheiros SP
Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela
De terça a domingo, das 11h às 20h

Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira
Atendimento: Martim Pelisson e Luana Ferrari

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MENINO LUA

Espetáculo baseado livremente na vida e obra de Luiz Gonzaga, que conta uma ficção com o auxílio das músicas do Véio Lua.

Uma bela homenagem ao músico que é um dos maiores de todos os tempos, que mesmo  quase  trinta anos de sua morte é diariamente lembrado e regravado por artistas de várias gerações, mostrando que seu legado é atual e eterno.

Com um elenco competente e afinado que conduz muito bem o enredo, esta montagem apresenta dois pecadinhos técnicos, o primeiro é a falta de microfonização dos atores, que têem trechos das falas e das músicas perdidos no posicionamento no palco ou escondidos pelos timbres dos instrumentos e o segundo é da iluminação, muito estática.

É um grande passeio onde as crianças terão maior contado com a obra deste gênio cujas músicas estão em nosso subconsciente.

Em temporada até 26/05/2015 no Teatro Anchieta do SESC Consolação.


Que nem jiló - Gilberto Gil



As fotos abaixo foram colhidas no facebook da companhia.