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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Chove no Cafezal. Mabe, da Figura à Abstração

Uma exposição que ilustra a transição de Manabu Mabe do figurativo, que ele exercia com magnífica competência, ao abstracionismo.

Com obras que não vão além de 1965 como data de  realização, apenas aponta para o que seria seu trabalho abstrato nos anos seguintes.

Aqueles trabalhos inconfundíveis, sofisticados, muito bem pensados e melhor ainda executados, que se tornaram sua marca registrada, fixando assim seu estilo.

Pena que grande parte de suas telas dessa fase foram perdidas num acidente aéreo sobre o oceano Pacífico, em trânsito de volta de uma grande retrospectiva sua no Japão. Um detalhe curioso desse acidente foi que o piloto desse cargueiro era o mesmo que havia caído com o avião da Varig em Paris alguns anos antes.

Pude perceber, com grande pesar, que algumas das pinturas necessitam urgentemente de restauro, pois já estão perdendo pedaços das tintas que se ressecaram. Os donos das obras, ou o Instituto Manabu Mabe devem se atentar e cuidar desse tesouro, pois esse é um desastre que pode ser evitado.



Flor do Cafezal - Suzana Salles, Lenine Santos e Ivan Vilela

Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.








CAIXA CULTURAL SÃO PAULO FAZ CHOVER NO CAFEZAL
Exposição “Chove no Cafezal” apresenta série de desenhos do artista plástico Manabu Mabe realizados entre 1945 e 1959

A CAIXA Cultural São Paulo inaugura, no próximo sábado (18), a partir das 11h, a exposição “Chove no Cafezal. Mabe, da Figura à Abstração”, que reúne 30 pinturas e cinco desenhos de autoria de Manabu Mabe (1924 – 1997), realizados de 1945 a 1959, quando o artista conquistou o Prêmio de Melhor Pintor Nacional, na V Bienal de São Paulo. Com curadoria do crítico de arte Enock Sacramento, a exposição fica em cartaz até 17 de julho, com entrada franca e patrocínio da Caixa Econômica Federal.
“A exposição documenta o período de transformação da linguagem pictórica de Manabu Mabe, da figura em direção à abstração, tendência que marcou a arte brasileira no final dos anos 1950, e que teve na obra do pintor sua representação mais consistente”, assinala o curador.
Ainda segundo Enock, as obras de Mabe, expostas na CAIXA Cultural, mostram a sua evolução para um abstracionismo gestual, muito pessoal, que concilia vigor e delicadeza, oriente e ocidente, apolíneo e dionisíaco. “Trata-se de obras belíssimas, corajosas, determinadas, frutos maduros de uma sensibilidade privilegiada, verdadeira orquestração de cores, que permeia a sonoridade íntima da música de câmara e a grandiosidade de uma sinfonia”, destaca.
Biografia:
Manabu Mabe nasceu em Kumamoto, no Japão, em 1924. Migrou para o Brasil aos 10 anos, dirigindo-se com a família para as fazendas de café da região noroeste do estado de São Paulo. Foi em Lins que Mabe pensou, pela primeira vez, em se tornar pintor profissional. Aprendeu, com o fotografo e pintor Teisuke Kumassaka, a preparar a tela e diluir tintas, começando a pintar a óleo. Em 1948, tornou-se um agricultor independente, com a compra de um cafezal.
Em depoimento ao curador, concedido em 1995, Mabe relembrou a dureza do trabalho no cafezal, o que lhe deixava somente os domingos e os dias chuvosos para pintar. “Chove no Cafezal” é o nome do livro que reúne uma série de artigos autobiográficos de Manabu Mabe, publicado, na primeira metade dos anos 1990, no jornal Nihon Keizai Shimbum, de Kumamoto, Japão.
Além do Prêmio de Melhor Pintor Nacional, Mabe também ganhou o prêmio de pintura, na segunda Bienal Internacional de São Paulo (1953), e o de destaque internacional na Bienal de Paris, dentre outros.

Em 1979, várias de suas obras perderam-se no mar, quando um Boeing Cargo da Varig desapareceu sobre o oceano, cerca de trinta minutos após a decolagem, em Tóquio. Nenhum sinal das obras, destroços ou corpos foi encontrado. É conhecido por ser o maior mistério da história da aviação, até os dias de hoje. Alguns dos quadros foram posteriormente refeitos pelo pintor.

Manabu Mabe faleceu em 1997, em São Paulo, por complicações decorrentes de um transplante de rim. Suas obras encontram-se nos museus de Arte Contemporânea de São Paulo, de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Nacional de Belas Artes (RJ), de Arte Contemporânea de Boston e de Belas Artes de Dallas, entre outros.

Serviço:
Exposição: “Chove no cafezal. Mabe, da Figura à Abstração”
Abertura: 18 de maio de 2013 (sábado), a partir das 11h – com visita guiada pelo Curador
Visitação: de 18 de maio a 17 de julho de 2013
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 20h
Local: CAIXA Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, próximo à Estação Sé do Metrô
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas e instituições: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

São Paulo, 08 de maio de 2013

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
(11) 3103-5723/5413/5414
www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cai Guo-Qiang - Da Vincis do Povo – Peasant da Vincis

Difícil foi segurar o queixo logo na entrada do Centro Cultural do Banco do Brasil ao ver a magnífica obra, de quatro andares de extensão, feita através da combustão controlada de pólvora, que na variação da concentração em cima do papel e diferentes corantes em sua composição, tem na sua intensidade de queima as diferenças pontuais de calor e emissão de gases necessárias à criação das nuances presentes em cada desenho.

De um delicadeza impressionante, em função da violência de sua criação, mostra que o artista encontrou nesse suporte inusitado sua legítima forma de expressão, que nos emociona e faz pensar.

Há também obras e instalações de outros artistas, como os robôs pintores, que aspergem tintas em telas, numa clara ironia aos pintores abstratos da escola de Jackson Pollock.

Impressionam as instalações de objetos pendurados na parte externa do edifício que causam uma deliciosa surpresa aos visitantes e transeuntes dos arredores.

Um divertido passeio a se fazer num sábado à tarde, que pode ser complementado com uma visita à Caixa Cultural, que tem sempre belas mostras em seus salões.

A música abaixo me veio instantaneamente à cabeça ao ver o trabalho principal, Birds and Flowers of Brazil, com suas figuras luxuriantes de nossas matas.


Tropicália - Caetano Veloso

Na sequência, o vídeo da realização dos trabalhos expostos, feitos em Brasília pelo artista. 


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do CCBB.















Cai Guo-Qiang
Da Vincis do Povo – Peasant da Vincis

Sucesso de público em Brasília, exposição do premiado artista chinês Cai Guo-Qiang
toma as ruas, o CCBB e o Prédio Histórico dos Correios em São Paulo

Mostra “Da Vincis do Povo” marca a reinauguração do espaço expositivo do
CCBB São Paulo, em comemoração aos 12 anos da instituição

Vencedor do Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 1999, do Praemium Imperiale (equivalente a um Nobel do mundo artístico) de 2012 e autor dos aclamados espetáculos pirotécnicos das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas de Pequim, em 2008, o artista chinês Cai Guo-Qiang (pronuncia-se Tsai Guo Chang) inaugura em São Paulo, no dia 20 de abril, uma mostra dedicada exclusivamente ao seu trabalho inovador. Vista por mais de 300 mil pessoas em sua passagem por Brasília, a exposição Da Vincis do Povo se divide entre o Centro Cultural Banco do Brasil e o Prédio Histórico dos Correios, com 14 instalações de grande porte, que incluem desenhos feitos de pólvora e invenções ambiciosas criadas por camponeses do país asiático, além de uma extensão ao ar livre nas imediações das duas sedes culturais. Marcello Dantas, um dos mais ativos e respeitados fomentadores de arte contemporânea no Brasil nos últimos anos, assina a curadoria da mostra gratuita, que se encerra na capital paulista no dia 23 de junho, antes de seguir para o Rio de Janeiro (21 de julho a 20 de setembro), onde faz a sua última escala.

A principal novidade da exposição em São Paulo fica por conta das instalações expostas do lado de fora do CCBB e do Prédio Histórico dos Correios. Os pedestres da Rua Álvares Penteado e da Rua da Quitanda se defrontarão com dezenas de aviões, helicópteros, submarinos e objetos surrealistas não identificados, suspensos do alto dos prédios por cabos de aço, além de robôs com os quais o público poderá interagir.

Da Vincis do Povo reforça a magnitude da obra do artista. Apesar de ser mais conhecido pelos trabalhos com pólvora e artifícios pirotécnicos, Cai aponta para uma nova direção ao apresentar as histórias de camponeses de todas as partes da China. Nesta múltipla atividade de colecionador e autor, o artista dialoga com o seu fascínio pelo risco, fracasso e experimentação. Mais de 60 engenhocas representam o imaginário onírico destes inventores, algumas das quais desafiam os princípios básicos da engenharia e regulamentações governamentais. A exposição explora não apenas a estética artesanal das criações destes camponeses, mas também suas implicações sociais, políticas e culturais.

“A mostra evoca o desejo inato das pessoas de buscarem o prazer a partir do ato humano da criação. Ela combina o charme do artesanal com a coragem de mostrar a importância das circunstâncias de um indivíduo. Em suma, representa a nossa curiosidade, eterna ingenuidade e nossos sonhos de liberdade”, explica o artista.

Os dois motes da mostra (“Nunca aprendeu a pousar” e “O que é importante não é se você pode voar”) simbolizam o entusiasmo destes inventores, bem como a coragem e o romantismo com que perseguem os seus sonhos. Inaugurada com enorme impacto no Rockbund Art Museum, em Xangai, em 2010, a mostra encoraja o público a refletir sobre a contribuição destes “Leonardo Da Vinci” à rápida modernização de seu país de origem e, também, os seus sacrifícios vitais. Ao destacar a criatividade individual de cada um deles para além da motivação coletiva e política, a exposição demonstra a perseverança da nação na busca da democracia e da igualdade social.

“Pode-se dizer que sou um contador de histórias, onde a arte contemporânea é a minha linguagem e os camponeses e suas criações são os protagonistas e tema principal desta narrativa”, analisa Cai Guo-Qiang.

A versão brasileira da mostra adapta-se ao contexto cultural e arquitetônico de cada uma das três capitais que a sediam. Em Brasília, Da Vincis do Povo harmonizou-se alegremente com a paisagem natural do local, enquanto que em São Paulo o artista convida o público para um encontro inesperado com a arte a céu aberto.

As galerias dentro do CCBB – cujo espaço expositivo foi ampliado e inteiramente reformado para comemorar os 12 anos da instituição – oferecem um espaço tranquilo para a introspecção silenciosa, em contraste com o clamor das ruas paulistanas. Na rotunda do CCBB, os espectadores serão recebidos pela enorme tela Birds and Flowers of Brazil, de 18m de altura por 4m de largura, concebida especialmente para a etapa paulista da mostra. O desenho de pólvora se estende verticalmente por todo o átrio, criando uma experiência visual similar ao do desenrolar de um pergaminho clássico chinês.

Além dos robôs que darão as boas-vindas aos visitantes na entrada do CCBB, uma série de protótipos funcionais, feitos à mão pelo inventor chinês Wu Yulu, serão distribuídos por diversas salas do edifício. Dentro da série de autômatos que se engajam em atividades performáticas, destaca-se a irreverente série que simula grandes artistas contemporâneos, como Jackson Pollock, Damien Hirst, Yves Klein e Bruce Nauman. As obras desenvolvidas pelos robôs – programados para pintar e desempenhar outras ações artísticas – serão colocadas à venda durante a exposição.

O CCBB abrigará ainda uma instalação multimídia formada por 40 pipas de bambu e seda. Presas ao chão por hastes, os objetos ganham vida e cor através de projeções de vídeo – em homenagem a cada um dos inventores representados na mostra – ao passo que são soprados por pequenos ventiladores.

“Com a abertura da exposição, o CCBB inicia as comemorações dos 12 anos de atuação em São Paulo. Ao comparecer à abertura, o público vai poder participar desse momento e conferir, em primeira mão, além do trabalho desse importante artista contemporâneo, as melhorias nas instalações físicas das salas expositivas e do prédio como um todo”, declara Marcos Mantoan, diretor do CCBB São Paulo.

A extensão da mostra no Prédio Histórico dos Correios, por sua vez, apresenta a obra Carnival Rehearsal, outra ilustração de grandes proporções feita com pólvora, inspirada na visita do artista ao Brasil em 2012, quando testemunhou ensaios de escolas de samba no Rio de Janeiro. A composição incorpora invenções dos camponeses – tais como máquinas voadoras e submarinos – ao contexto festivo do carnaval.

A obra Complex, um simulacro de um porta-aviões, de 20 metros de comprimento criado pelo inventor Tao Xiangli, repousará no foyer do edifício, enquanto outras salas trazem uma retrospectiva em vídeo dos projetos de explosão realizados pelo artista em diversos lugares do mundo nos últimos 20 anos, incluindo as queimas de fogos das Olimpíadas de Pequim, em 2008. Com apelo de massa sem precedentes, as cerimônias de abertura e encerramento dos jogos alcançaram audiência de mais de um terço da população mundial.

Nas palavras do curador Marcello Dantas, “Cai Guo-Qiang é um escultor de cenários. Ele torna visível o inimaginável, evoca memórias do não vivido, traz os extraterrestres à Terra, mas não os ensina a pousar. Seu lugar no mundo da arte contemporânea ocupa hoje uma categoria que é só dele. Sua prática conseguiu fundir e confundir as fronteiras entre o espetáculo, a escultura e a instalação. A obra de Cai é a ponte entre mundos reais e imaginados. Estar nessa ponte é estar no equilíbrio entre esses mundos”. 

O bem-sucedido Programa Educativo do CCBB, com ações voltadas para famílias, grupos escolares e para o público espontâneo interessado, promoverá durante todo o período da exposição um espaço interativo, onde crianças serão estimuladas a desenvolverem capacidades criativas. No workshop “Ufocina”, os pequenos “Da Vincis” produzirão seus próprios robôs, aviões, submarinos e discos-voadores a partir de objetos do dia a dia.
As obras formam a instalação “Crianças Da Vinci”, que junta no CCBB e no Prédio Histórico dos Correios as 600 invenções já concebidas durante a etapa brasiliense com as recém-criadas pelos infantes na passagem da mostra por São Paulo.


FOTOS EM ALTA RESOLUÇÃO SOBRE A MOSTRA:  

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password: xiexie

Vídeo da mostra Da Vincis do Povo, em Brasília
Créditos:
Cai Guo-Qiang (nascido em 1957, Quanzhou, China; vive em Nova York)
Da Vincis do Povo, Brasília, 2013
Loop de 7min48s
Filmagem e edição: 400 Filmes
Encomendado pelo Banco do Brasil
Coleção do artista

Vídeo de making of dos desenhos de pólvora em Brasília
Créditos
Cai Guo-Qiang (nascido em 1957, Quanzhou, China; vive em NovaYork)
Making of dos desenhos de pólvora para a exposição in Cai Guo-Qiang: Da Vincis do Povo,  Brasil, 2013
Filmagem e edição: 400 Filmes
Loop de aprox. 9min.
Encomendado pelo Banco do Brasil
Coleção do artista

Eventos relacionados:

Abertura no CCBB
20 de abril de 2013 – 11h
Centro Cultural Banco do Brasil
R. Álvares Penteado, 112 - Sé, São Paulo, 01012-000
Mais informações: 11 3113-3651

Abertura no Museu dos Correios
20 de abril de 2013 - 11h
Prédio Histórico dos Correios
Avenida São João S/N - Vale do Anhangabaú

Palestra com o artista
20 de abril - 15h
Rua 15 de novembro, 165 - Sé - São Paulo/SP
Vagas são limitadas. Ordem de chegada.
É aconselhável chegar às 14h para retirar os ingressos complementares para o evento.

Workshops “UFOcinas” Crianças Da Vinci, no CCBB
Sábados e domingos (de 13 de abril a 23 de junho) - 10h às 11h e 13h às 14h
Participantes devem comparecer ao CCBB com uma hora de antecedência e solicitar uma senha.

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112. Centro
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
(11) 3113 – 3651 / (11) 3113 – 3652
www.bb.com.br/cultura
www.twitter.com/ccbb_sp
www.facebook.com/ccbbsp

Acessos: Estações Sé e São Bento do Metrô. Praças do Patriarca e da Sé.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física// Ar-condicionado //

Estacionamento: Estapar Estacionamento – Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) – (R$ 15,00 pelo período de cinco horas. Necessário carimbar tíquete na bilheteria do CCBB - Van faz o traslado gratuito no trajeto estacionamento – CCBB – estacionamento). 

Para mais informações sobre Da Vincis do Povo, em São Paulo, acesse também o site da mostra davincisdopovo.com.br

BIOGRAFIA DO ARTISTA

Cai Guo-Qiang nasceu em 1957 na cidade de Quanzhou, província de Fujian, na China. Formado em cenografia na Academia de Teatro de Xangai, o seu trabalho artístico é realizado em diversos tipos de mídia, incluindo desenho, instalação, vídeo e performance. Enquanto viveu no Japão, de 1986 a 1995, o artista explorou as propriedades da pólvora em suas ilustrações, investigação que levou à experimentação com explosivos em grande escala. Com conceito baseado na filosofia oriental e em questões sociais contemporâneas, suas intervenções explosivas visam estabelecer intercâmbio entre os espectadores e o universo que os cercam, em que cada projeto tem abordagem específica relacionada à cultura e história do local onde é realizada. Desde 1995, Cai vive e trabalha em Nova Iorque.

Suas principais premiações incluem o Prêmio de Design Cultural do Japão (1995); o Leão de Ouro na 48ª Bienal de Veneza (1999); o Prêmio de Arte de Hiroshima (2007); o Prêmio Asiático de Cultura de Fukuoka (2009); e o prêmio de Melhor Projeto de Arte Urbana da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte), pela obra Fallen Blossoms (2010). Em 2012, Cai foi agraciado com o Praemium Imperiale, que reconhece os feitos de artistas em categorias não cobertas pelo Prêmio Nobel. Mais recentemente, ele esteve entre os cinco artistas homenageados com a Medalha de Artes do Departamento de Estado dos EUA, devido a sua grande contribuição para o intercâmbio cultural no mundo.

O trabalho de Cai já integrou inúmeras exposições individuais e coletivas pelo mundo. Mostras individuais recentes incluem Cai Guo-Qiang on the Roof: Transparent Monument, no Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque (2006); a retrospectiva I Want to Believe, no Solomon R. Guggenheim Museum, Nova Iorque (2008), que também passou pelo National Art Museum, em Pequim, na China (2008) e no Guggenheim Bilbao (2009); Cai Guo-Qiang: Hanging Out in the Museum, no Taipei Fine Arts Museum, na China (2010); Cai Guo-Qiang: Peasant da Vincis, no Rockbund Art Museum, em Xangai (2010); Cai Guo-Qiang: Saraab, no Arab Museum of Modern Art, em Doha (2011); Cai Guo-Qiang: Sky Ladder, no Museum of Contemporary Art, em Los Angeles (2012); e A Clan of Boats, no Faurschou Foundation, em Copenhagen (2012).

Em 2005, Cai foi curador do primeiro Pavilhão da China, na 51 ª Bienal de Veneza e, em 2008. Ele exerceu o cargo de Diretor de Efeitos Visuais e Especiais das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Para mais informações sobre o artista, acesse: www.caiguoqiang.com

SOBRE O CCBB SÃO PAULO
 
Inaugurado em São Paulo no dia 21 de abril de 2001, o Centro Cultural Banco do Brasil comemora o sucesso de ter atingido seu objetivo: injetar uma vitalidade ainda maior na cena paulistana. Por meio de uma programação de qualidade e de seus programas educativos, o CCBB contribui para mudar a relação do paulistano com o centro da cidade.

O CCBB São Paulo ocupa prédio na Rua Álvares Penteado, 112, esquina com a Rua da Quitanda. Localizado no coração histórico da cidade, numa via hoje de pedestres, o edifício construído em 1901 foi comprado em 1923 pelo Banco do Brasil. Em 1927, após uma grande reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol, tornou-se o primeiro prédio próprio do Banco do Brasil na capital.

A construção foi inteiramente reformada para abrigar o Centro Cultural Banco do Brasil. Os elementos originais foram restaurados, mantendo assim as linhas que o tornam um dos mais significativos exemplos da arquitetura do início do século. A construção de cinco andares (mais subsolo e mezanino) foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Arqueológico e Turístico de São Paulo (Condephaat) e pelo Departamento do Patrimônio Histórico/Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (DPH/Conpresp). Com 4.183 metros quadrados, o CCBB São Paulo possui salas de exposições, cinema, teatro, auditório, loja e cafeteria.

A escolha do prédio, no centro histórico de São Paulo, reflete a preocupação do Banco do Brasil com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio arquitetônico. Hoje, mais de um milhão de pessoas circulam diariamente pela região, e o Centro Cultural Banco do Brasil funciona como um ponto de convergência não apenas para a observação, mas também para a popularização, a disseminação e o debate sobre as principais questões culturais no mundo contemporâneo. Como fomentador da arte, o Banco do Brasil apresenta uma programação original, em áreas como música, artes plásticas, cinema, literatura, dança, teatro e programas educativos.


SERVIÇO - CCBB:
Exposição: Cai Guo-Qiang: Da Vincis do Povo
20 de abril a 23 de junho de 2013.
Terça a domingo – 9h às 21h
Abertura: 20 de abril de 2013, às 11h
Entrada gratuita
Programa Educativo: agendamento prévio de segunda a sexta pelo telefone: (11) 3113.3649 (grátis)

SERVIÇO - PRÉDIO HISTÓRICO DOS CORREIOS:
Exposição: Cai Guo-Qiang: Da Vincis do Povo
20 de abril a 23 de junho de 2013.
Segunda a sexta – 9h às 18h / sábado, domingo e feriados – 9h às 17h
Abertura: 20 de abril de 2013, às 11h
Entrada gratuita


Patrocínio: Banco do Brasil
Apoio: Correios
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Curadoria: Marcello Dantas


Assessoria de imprensa da mostra Cai Guo-Qiang: Da Vincis do Povo
Factoria Comunicação
Vanessa Cardoso – vanessa@factoriacomunicacao.com
Eduardo Marques – eduardo@canivello.com.br
(21) 2274-0131 e 2239-0835

Assessoria de imprensa do CCBB SP
Alexandre Yokoi – alexandreyokoi@bb.com.br
Eduardo Vasconcelos – eudu@bb.com.br
Tel: (11) 3491-4655

terça-feira, 7 de maio de 2013

Abobrinhas da Brasilônia - Glauco Vilas Boas

Essa foi uma exposição a que fui cheio de expectativas, imaginando que teríamos uma ampla visão sobre a obra de Glauco, um dos grandes cartunistas do Brasil de todos os tempos, com personagens que estão até hoje em nosso imaginário.

Mas essa é uma seleção de trabalhos de fundo político, principalmente do fim dos anos 80 e até o meio dos 90, com personagens que estão até hoje nos assombrando.

O mais inquietante nestes trabalhos, feitos há mais de 20 anos é sua atualidade, nos provocando risadas menos por seu humor e mais de estupor por percebemos que nada muda no nosso país, as ridículas figuras que faziam nossa triste história, ainda estão aí praticando seus desmandos, se locupletando e nos envergonhando.

Provoca o pensamento que vivemos num moto contínuo, numa inércia paralisante parecida com a do Jeca Tatu.

O belo catálogo distribuído na mostra deve ser guardado até como livro de referência. 




Guerrilheiros da Vila Buarque - Grupo Beijo



Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.






CHARGES DE GLAUCO NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO

Tiras do cartunista abrangem 30 anos da história política, social e cultural do Brasil

A CAIXA Cultural São Paulo inaugura, no próximo sábado (4), às 16h, a exposição inédita “Abobrinhas da Brasilônia”, do cartunista Glauco Vilas Boas (1957-2010). O traço ligeiro e econômico, com o exato equilíbrio entre a eloquência e a singeleza, foram as principais características de sua obra. A expografia faz um recorte significativo da obra de Glauco com o tempero sócio-político e cotidiano, características da personalidade desse artista que sempre subverteu a ordem por meio do riso e do questionamento provocados pela riqueza de suas personagens.

A ideia da exposição, além da homenagem ao talento desse grande cartunista, é fazer uma viagem pelos últimos 30 anos de história política no Brasil, na qual se sobrepuseram movimentos políticos e governantes que ofereceram farto material e argumentos ao olhar sensível e aguçado de Glauco. Com desenhos originais, obtidos do acervo particular da família, o público poderá conhecer parte da produção que encantou leitores de jornais, durante quase 30 anos, com tiras ácidas, piadas rápidas, traço limpo e que muito contribuiu para a modernização do projeto gráfico nas publicações brasileiras, assim como para a produção de cartuns.

A expografia foi elaborada pensando em atingir um público diverso, entre adultos, jovens e crianças. Desenhos originais, fotografias, cartuns, charges, animação e linha do tempo do artista, estarão à disposição de olhares interessados no universo mágico, que permeou a história em quadrinhos. A exposição está organizada em três momentos: apresentação, charge política e homenagens ao artista.

Na apresentação, além da linha do tempo contando um pouco da história do Glauco e da fundamentação de suas personagens, estarão expostos 30 desenhos originais do acervo da família. O segundo momento é dedicado à charge política, Abobrinhas da Brasilônia, com a exposição de 100 trabalhos de quase 30 anos de produção que cobrem os governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma. Por último, o visitante terá um espaço dedicado a homenagens, com painéis criados, no dia da abertura da exposição, por artistas como Angeli, Laerte, Rodrigo Chã, Ygor Marota, Ceci Soloaga, Spetto, Jaime Prades, Silvio Galvão, Binho Ribeiro, Valter Nu, Marcio Fidelis, Alan Siber, Pelicano, Inaiá Vilas Boas, Ninguém Dorme, Adão, Montanário e Boleta.

Bate-papo com a dupla Angeli e Laerte:

No dia da abertura da exposição, às 19h, acontecerá também uma animada conversa com Angeli e Laerte, grandes companheiros de Glauco. A ideia é que eles mostrem a visão de quem conviveu, pessoal e profissionalmente, com o cartunista, falando um pouco do seu processo criativo, sua sensibilidade, do impacto de seu trabalho, tanto nos momentos políticos do país quanto a sua influência para toda uma geração.

Informações à imprensa:
Niobe Cunha – niobecunha06@gmail.com – (11) 99643-7687 / Jô Mainardi – jomainardi@backstagebrasil.com.br – (11) 99606-1679

Serviço:
Exposição: Abobrinhas da Brasilônia – Charges de Glauco Vilas Boas
Abertura: 4 de maio de 2013 (sábado), às 16h
Visitação: de 4 de maio a 30 de junho de 2013 (de terça-feira a domingo)
Horário de visitação: das 9h às 20h
Bate-papo com Angeli e Laerte: 4 de maio de 2013, às 19h (Capacidade: 60 pessoas – inscrições por ordem de chegada)
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 - Centro - São Paulo (SP)
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

29/04/2013
Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
(11) 3103-5413 / 5414 / 5723
www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA