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terça-feira, 26 de agosto de 2014

HISTÓRIAS MESTIÇAS

Uma grande exposição, eclética em sua curadoria, que mistura obras de diversos períodos de nossas artes plásticas com o mote de mostrar a origem da miscigenação, como a integração dos diversos povos formadores de nossa cultura e também da produção artística de seus vários representantes.

 Há várias boas obras de artistas contemporâneos como Adriana Varejão e Emanuel Araújo entre outros, mas o que realmente me encantou foi encontrar as obras clássicas de diferentes escolas e estilos; Djanira, Tarsila, Di Cavalcante, Portinari, Caribé, Benedito Calixto e Albert Eckhout. Com tão deslumbrante acervo  esta mostra já me provocou duas visitas.

A cenografia e disposição das obras no espaço expositivo estão divididas por temas facilitando sua apreciação e comparação das diferentes escolas.



Milton Nascimento - Cravo e Canela

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie ohtake.

















INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

HISTÓRIAS MESTIÇAS

Adriano Pedrosa e Lilia Schwarcz constroem inédita narrativa artística, política e social acerca das mestiçagens no Brasil

Abertura: de 15 de agosto, às 20h – para convidados
           Visitação: de 16 de agosto até 05 de outubro 2014

Histórias Mestiças é resultado de mais de dois anos de pesquisa dos curadores Adriano Pedrosa e Lilia Schwarcz que contou com o entusiasmo do diretor do Instituto, Ricardo Ohtake, interessado em realizar uma exposição paralela à 31ª Bienal de São Paulo com profunda e renovada investigação sobre as matrizes formadoras do povo brasileiro: a questão da mestiçagem e seu rebatimento na produção artística.

Segundo os curadores, o objetivo dessa exposição é provocar e trazer à tona um tema que, de alguma maneira, tem existência ainda discreta entre nós brasileiros. Quem mestiçou quem? Como se mistura inclusão com exclusão social? Como se combinam prazer e dominação? Quais são as diferentes histórias escondidas nesses processos de mestiçagem? Essas são perguntas que, segundo eles, ainda, nem sempre recebem ou alcançam respostas.

A mostra, dividida em seis núcleos – Mapas e Trilhas; Máscaras e Retratos; Emblemas Nacionais e Cosmologias; Ritos e Religiões; Trabalho; Tramas e Grafismos – fricciona telas, esculturas, instalações, mapas, artefatos indígenas e africanos, fotos, documentos, textos, vídeos e histórias. A curadoria propõe reunir e resignificar linguagens sem hierarquizar culturas, mestiçando ainda gerações de artistas e autores com cruzamentos temáticos e conceituais, sem preocupação cronológica. “O nosso intuito foi convidar artistas nacionais, africanos e ameríndios para ‘conversar’ nessa exposição, de maneira a priorizar um aporte mais amplo e que rompa com as margens precisas e expressas pelos nossos cânones Ocidentais”, afirmam os curadores.

As cerca de 400 obras reunidas – originais em todos os suportes e parte das quais nunca exibidas –, são provenientes de 60 importantes acervos nacionais e internacionais, entre os quais Musée Quai Branly, National Museum of Denmark, Instituto de Estudos Brasileiros – IEB/USP, Museu de Arqueologia e Etnologia – MAE/USP, Museu Nacional de Belas Artes, coleções Mario de Andrade, Masp, Biblioteca Nacional, Museu Joaquim Nabuco.

Fez parte do trabalho da curadoria investigar autores, artistas, suportes e perspectivas pouco conhecidos, ou sob ângulos inusitados, e colocá-los em debate. Além dos trabalhos já existentes,  também foram encomendados a artistas obras que serão especialmente realizadas para essa mostra. Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Luiz Zerbini, Thiago Martins de Melo, Dalton Paulo, Sidney Amaral são alguns dos nomes que aceitaram o desafio de produzir trabalhos em diálogo com a temática da exposição. Na ocasião da mostra, uma antologia de textos estará à disposição, contando com documentos que partem do século XVI – como a análise de viajantes como Jean De Lery, e de filósofos como Montaigne --, passam por ensaios de naturalistas do XVIII, introduzem o olhar de teóricos do determinismo racial do XIX, ensaios mais culturalistas dos anos 1930, teses engajadas dos movimentos sociais até chegar em capítulos mais recentes de autores como Manuela Carneiro da Cunha e Eduardo Viveiros de Castro.
Também foi especialmente confeccionado um novo mapa que traça a rota dos escravos do interior da África para o Brasil, tendo como base um estudo inédito de nosso maior africanista, Alberto Costa e Silva, e produção cartográfica de Pedro Guidara Jr.  

Dentre as peças africanas destacam-se máscaras provenientes do museu Quai Brainly, e peças da famosa coleção de Mariano Carneiro da Cunha, hoje depositadas no Mae. Desse continente virão também máscaras, objetos de uso ritual e de trabalho e até mesmo uma pequena procissão feita em metal. Por outro lado, tangas, máscaras de arte plumária, urnas marajoaras, estatuetas tapajônicas, cestas, pás de beiju,  representarão, entre outros objetos, a riqueza da arte ameríndia e indígena de nosso país. Tudo em diálogo, em um debate ao mesmo tempo afinado e tenso.


Adriano Pedrosa
Curador, ensaísta e editor. Foi co-curador da 27ª Bienal de São Paulo e curador responsável do Museu de Arte da Pampulha. Entre seus projetos curatoriais, estão ”F(r)icciones” (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, 2000-2001, com Ivo Mesquita) e “Farsites: Urban Crisis and Domestic Symptoms in Recent Contemporary Art” (InSite-05, San Diego Museum of Art, Centro Cultural Tijuana, 2005), curador da 12ª edição da Bienal de Istambul, 2011.

Lilia Moritz Schwarcz
Historiadora, antropóloga, escritora e curadora. É professora titular da Universidade de São Paulo e editora da Companhia das Letras. Foi professora visitante e pesquisadora nas universidades de Leiden, Oxford, Brown, Columbia, é hoje Global Scholar pela Universidade de Princeton. Entre seus projetos curatoriais, estão “A longa viagem da biblioteca dos reis” (Biblioteca Nacional, 2003-2004), “Nicolas Antoine Taunay no Brasil – uma leitura dos trópicos” (Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, Pinacoteca, 2008), “Um olhar sobre o Brasil. A fotografia na construção da imagem da nação” (Instituto Tomie Ohtake, 2012), entre outros.


Dia 16 de agosto, às 18h30
Coro da OSESP Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Conduzido pela regente Naomi Munakata haverá um concerto com peças de José Maurício, padre mulato do barroco mineiro, Villa-Lobos, entre outros.


Histórias Mestiças
Abertura: 15 de agosto de  2014, às 20h   (para convidados).
Visitação / público: de 16 de agosto a 05 de outubro  de 2014.
Patrocínio: Mapfre Seguros
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés  88) - Pinheiros SP
Fone: 11 2245 1900
De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira / Martim Pelisson
Fone: 11 3032 1599

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Um Banda Um - Gilberto Gil

Esse é um post que estava devendo a mim mesmo, depois de escrever vários sobre Caetano, Chico, Tom Jobim e Milton Nascimento ficou faltando falar de Gilberto Gil, que na minha opinião, junto com esses outros gênios são os melhores músicos e compositores de todos os tempos. Observem que não os limito só ao Brasil, pois tem sólida reputação e destaque no mundo todo.

Hoje escutei esses disco novamente, pois quis apresentá-lo a Maria Lydia que começa a demonstrar interesse em conhecer mais sobre esses artistas. É um trabalho magnífico com canções eternas, de uma beleza emocionante em arranjos que beiram a perfeição. Imagino que nenhum maestro consiga melhora-las.

Foi difícil escolher quais compartilharia aqui, espero que concordem e aproveitem.


Um Banda Um

Metáfora

Drão

Esotérico


Lista de faixas

 1. "Banda Um" Gilberto Gil 04:38
 2. "Afoxé é" Gilberto Gil 04:02
 3. "Metáfora" Gilberto Gil 04:21
 4. "Deixar você" Gilberto Gil 04:45
 5. "Pula, caminha" Marino Pinto/Manezinho Araujo 03:40
 6. "Andar com fé" Gilberto Gil 03:20
 7. "Drão" Gilberto Gil 03:17
 8. "Esotérico" Gilberto Gil 04:22
 9. "Menina do sonho" Gilberto Gil 04:53
 10. "Ê menina" João Donato/Guarabyra 03:51
 11. "Nossa" Gilberto Gil 02:46


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Clóvis Graciano – Arte de Cavalete

Como é gostoso ver obras clássicas em vários suportes de um artista consagrado, que apresenta seu talento e inspiração através do rigor técnico na sua execução.

Clóvis Graciano é um artista que faz parte do meu inconsciente imaginário por gostar muito de seus trabalhos e já identificar o autor quando tenho a satisfação de cruzar com  obras que não conheço, sejam seus lindos murais espalhados pela cidade, como, quando agora ver seus quadros, gravuras e estudos.

É possível perceber que ele influenciou e foi influenciado por seus pares que criaram uma estética facilmente identificada que marca seus movimentos artísticos.

Um lindo passeio que pode ser estendido com visitas a outros centros culturais no centro da cidade. 

Parque Industrial - Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa & Os Mutantes


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.









CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA CLÓVIS GRACIANO MUITO ALÉM DO MURAL

Mostra “Arte de Cavalete” apresentará obras inéditas do artista e ilustrações feitas para grandes nomes da poesia e da literatura nacionais, como Jorge Amado, Graciliano Ramos, Dorival Caymmi, entre outros

Um artista de múltiplas faces, completo e ricamente talentoso, que soube se expressar nas mais diversas manifestações artísticas contemporâneas. Essas são as principais impressões que poderão ser captadas na mostra Clóvis Graciano – Arte de Cavalete, em cartaz na CAIXA Cultural São Paulo, de 2 de agosto a 5 de outubro de 2014, com entrada gratuita.

A exposição, que tem curadoria de Enock Sacramento e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, apresentará diversas obras do artista que é a maior referência do país nas artes de mural. Serão 30 obras com os mais variados formatos e técnicas, como pequenos desenhos e gravuras de 20 x 30 cm, pinturas óleo sobre tela de 0,80 x 1,60 m e estudos de óleo sobre papel, além de trabalhos em bico de pena. Todas as obras são originais e, em sua maioria, pertencentes a acervos particulares ou destinadas a projetos especiais.

A coletânea de livros ilustrados pelo artista, importante membro do famoso grupo Santa Helena, também fará parte do acervo. Entre 1943 e 1973, Clóvis Graciano dedicou-se às ilustrações, produzindo materiais exclusivos para grandes nomes da literatura e da poesia nacionais, de Jorge Amado a Dorival Caymmi, de Carlos Soulié a Raul Pompéia, de Paulo Bonfim a Castro Alves e Graciliano Ramos, além de livros infantis de Mauricio Goulart e Nelson Palma.

O público também poderá apreciar diversas fases de Clóvis Graciano e muitos movimentos da arte brasileira, como o figurinismo do artista em aquarelas, desenhos, pinturas e xilogravuras. Outro presente para o público são os 14 desenhos feitos de forma exclusiva para o Álbum “Mestres do Desenho”, de Rubem Braga, e que poderão ser vistos agora, de forma inédita, além de suas pinturas de natureza-morta e auto-retrato.

Entrevistas:
INFORM Comunicação - (11) 3079-6133
Lenon Hymalaia / Rener Fernandes     

Serviço:
Exposição: Clóvis Graciano – Arte de Cavalete
Abertura:
2 de agosto de 2014 (sábado), às 11h
Data: 2 de agosto a 5 de outubro de 2014
Horário: 9h às 19h (terça-feira a domingo)
Lançamento do Catálogo Livro: 16 de agosto de 2014 (sábado), às 11h
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111
Classificação etária: livre
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
(11) 3549-6000
www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Kimi Nii – Nas nuvens

Conheci a artista quando do lançamento do livro com fotos de seus trabalhos no Instituto Tomie Ohtake em fevereiro de 2012. Foi aí que comecei a prestar atenção em notícias e fotos sobre suas criações, pois elas me deixaram encantado.

Sejam nas curvas suaves, bem como nos cortes impossíveis do barro nos trazem uma beleza e plasticidade empolgantes pois ficamos imaginando sua maestria no trato com a matéria prima, cuja ductilidade se faz complexa em seu manuseio.

Uma linda exposição com uma boa montagem, cujo ponto alto é a iluminação, realçando o que interessa, que são as peças apresentadas.

A Caixa Cultural é sempre um belo passeio, pois nos oferece várias excelentes mostras simultaneamente. 


Serenade - Hermeto Pascoal / Sadao Watanabe


Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.









ARTE EM CERÂMICA DE KIMI NII GANHA EXPOSIÇÃO
NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO

Com entrada gratuita, Mostra “Kimi Nii – Nas nuvens” será inaugurada no dia 02 de agosto
com novos trabalhos e destaques da trajetória da artista desde a década de 1980

Uma das mais prestigiadas escultoras em cerâmica da atualidade, a artista plástica e designer japonesa Kimi Nii terá uma exposição de sua obra na Caixa Cultural São Paulo, que será aberta ao público no dia 2 de agosto e permanecerá em cartaz até o dia 5 de outubro deste ano. Com entrada gratuita, a mostra, intitulada “Kimi Nii – Nas nuvens”, inclui novos trabalhos e alguns destaques da produção da artista desde a década de 1980. A exposição é realizada pela Art Unlimited, com curadoria de Pieter Tjabbes  e textos de Antonio Gonçalves Filho.
 
Nascida em Hiroshima, no Japão, Kimi Nii tem mãe brasileira descendente de japoneses e pai japonês. Veio morar no Brasil aos nove anos de idade e, talvez por suas raízes culturais, tem na impecabilidade das formas de suas peças uma de suas marcas registradas. A perfeição oriental ao amassar o barro, no entanto, também dá lugar ao inesperado, que aparece na conclusão de seu processo criativo, quando ela abre os fornos de alta temperatura, como se estivesse aí um traço de sua alma brasileira.

Unindo o domínio técnico com as nuances da surpresa no resultado final de suas esculturas, as peças em cerâmica de Kimi Nii têm extrema simplicidade nas formas, que desafiam o espaço em uma surpreendente diversidade de encaixes que permitem a sua expansão ou sobreposição, de forma vertical ou como se as esculturas fossem formadas por camadas. Ao invés da artista objetivar a forma, como fez ao longo de quase toda a sua vida, agora ela é resultado da vivência de um processo que vai além da modelagem, mas resulta também de diferentes condições dos fornos em que as peças são produzidas.

Os novos trabalhos da artista colocados na exposição incluem duas instalações, uma vertical, batizada “Nas nuvens”, composta de conjuntos de tufos estilizados, com formas arredondadas, dispostas em uma parede; e outra horizontal, onde Kimi Nii retoma um tema que já esteve presente em seu trabalho, com formas inspiradas em montanhas e vulcões, seguindo soluções mais geométricas. Ao contrário do que é marcante em quase todo o trabalho da artista, o formato das peças pode não ser exatamente a materialização daquilo que foi projetado.

Segundo a escultora, as duas instalações apresentam conjuntos de objetos mais orgânicos, figurativos, que não são resultados apenas do que ela planejou, mas também do efêmero.

A exposição de trabalhos que se configuram nos destaques de sua trajetória, por sua vez, é dividida em quatro módulos. Um deles é composto pelos Donguri, esculturas em formatos de avelãs estilizadas. Há também os Módulos Quadrados, que preenchem mosaicos em painéis fechados. E ainda peças que podem ser consideradas as precursoras da instalação “Nas nuvens”, chamadas Variações de Montanhas, esculpidas com a faceta geométrica que permeia toda a produção de Kimi Nii, característica também presente nos Objetos Geométricos, que completam a mostra.

Nos dias 16 (sábado, às 10 horas) e 30 (sábado, às 15 horas) de agosto serão realizadas na Caixa Cultural São Paulo visitas guiadas com o curador da mostra, Pieter Tjabbes, e a artista. 

Informações para a Imprensa – Art Unlimited
Tels. (11) 3097-9462 e 3031-0670
Site mini

Serviço:
Exposição: “Kimi Nii – Nas nuvens”
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111, Centro)
Abertura: 2 de agosto de 2014 (sábado) às 11h
Período de Visitação: De 2 de agosto a 5 de outubro de 2014 (Terça-feira a Domingo)
Horário: Das 9h às 19h
Visitas Guiadas:  com o curador da mostra, Pieter Tjabbes – 16 de agosto – sábado - às 10h e 30 de agosto – sábado – às 15 horas.
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Realização:  Art Unlimited
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo (SP)
(11) 3549-6000
www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Erica Ferrari - Corpos D'Água no PIVÔ

Sempre vou ao PIVÔ carregado de boas expectativas pois quase sempre tenho visto belas exposições como esta de Erica Ferrari, uma artista jovem mas que já sabe a que veio e realiza suas obras com competência e delicadeza.

Os painéis apresentados exibem um delicado trabalho de marchetaria feito com retalhos de fórmica que ilustram seu olhar poético. Fazia tempo que uma artista contemporânea não me impressionava tão favoravelmente.

Um belo passeio que se completa com com as instalações do centro cultural, uma obra de arte em si mesmo.

Olho d'água - Milton Nascimento



Abaixo das imagens, de minha autoria, a apresentação da mostra colhido no site do PIVÔ.






O Pivô recebe o projeto ‘Corpos d’Água’ da artista Erica Ferrari, contemplado pela Secretaria de Cultura de São Paulo, através do Edital ProAC. O título do trabalho indica um aspecto que pode ser visto como simbólico da situação estrutural de São Paulo: a condição de seus rios. Fundamentais para a vila paulistana originária e decisivos para o crescimento da cidade, sofreram intervenções drásticas, assim como a malha urbana circunvizinha aos seus leitos e sobre eles. A partir disso, pensar acerca da paisagem que vivenciamos é ponderar sobre complexidade histórica e política de São Paulo.
Erica pretende focar sua pesquisa na área central da cidade, investigando principalmente a arquitetura da região e seus desdobramentos nas vidas de seus habitantes. A artista iniciará o seu projeto no ambiente do Pivô Pesquisa, plataforma de desenvolvimento de projetos e experimentação artística vinculada ao Pivô, que será concluída com uma apresentação pública das obras desenvolvidas, em exposição do dia 02 de agosto de 2014 até o dia 30 do mesmo mês.

“Projeto realizado com apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo através do Programa de Ação Cultural, PROAC – Edital nº 22 – 2013″

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Pérolas - MAB FAAP

Deslumbrante. Essa é a única definição que posso dar a esta mostra, desde a montagem até os vídeos passando pelas magníficas peças mostradas.

Muito bem fundamentada, nos conta a história do uso das pérolas desde a antiguidade até os dias de hoje, passando da coleta artesanal e perigosa pelos moradores do Golfo Pérsico até o seu cultivo industrial.

A ourivesaria é aqui apresentada como uma arte precisa que nos encanta e transcende por alguns momentos, pois aprendemos que para se atingir a perfeição é preciso muitos anos para se conseguir peças quase idênticas para se formar o conjunto e também das possibilidades infinitas de ser criar o belo.

Ao observar as lindas jóias, principalmente os colares, me peguei imaginando-as no colo de belas mulheres, criando assim belos retratos que me tiraram genuínos sorrisos.

Esta é uma exposição que merece outra visita.


Pérola Negra - Luiz Melodia

Abaixo das imagens, o "Press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da FAAP

 Broche Lábios de Rubi © Salvador Dalí, Fundació Gala-Salvador Dalí, AUTVIS, 2014


Countess Spencer's Tiara

Liz Taylor Earrings

Sam Tho Frozen




VARIEDADE DE PERÓLAS EM EXPOSIÇÃONO MAB-FAAP
Mostra, organizada por uma instituição do Qatar, reunirá mais de 200 peças – entre joias e obras de arte
A exposição “Pérolas”, organizada pela Qatar Museums, será inaugurada no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP), em São Paulo, e ficará aberta ao público de 20 de julho a 28 de setembro de 2014, como parte do Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014.
Estarão expostas mais de 200 peças – entre joias e obras de arte - mostrando a grande variedade de cores e formas de pérolas naturais e cultivadas. A exposição apresentará o uso das pérolas ao longo dos séculos, tanto no Oriente quanto no Ocidente, como um símbolo de prestígio e riqueza, as variações de gostos em diferentes culturas e as mudanças no design de joias com pérolas.
Logo no início, o visitante conhecerá a história natural das pérolas e a pesca e comércio no Golfo Pérsico, Europa e Ásia, desde a Antiguidade aos dias atuais. Uma coleção de pérolas raras e de moluscos portadores de pérolas mostrará como as pérolas do Golfo têm sido há muito tempo algumas das mais cobiçadas e valiosas do mundo.
A mostra revelará também os perigosos métodos de trabalho dos mergulhadores de pérolas e exibirá as práticas comerciais dos negociantes do Golfo, juntamente com exemplos de equipamentos necessários para a pesagem e a valoração de pérolas.
A segunda parte da exposição irá explorar a utilização das pérolas em joias, e destacará as mudanças do design ao longo da história. Com isso, a mostra avança no tempo e espelha a modernidade, realçando o trabalho contemporâneo realizado pelos designers de hoje.
Também será possível apreciar na exposição o processo de cultivo das pérolas e sua produção em escala industrial, iniciada por Kokichi Mikimoto no Japão. Mikimoto desenvolveu com êxito a tecnologia necessária para fazer pérolas a preços acessíveis a um grande número de mulheres. Hoje em dia, no leste da Ásia e nos mares do sul, é possível ver pérolas cultivadas em grande variedade de cores.
A diretora de Relações Culturais Estratégicas da Qatar Museums, Safiya Saif Al Hajari,  afirma que a exposição se reveste de grande significado e importância por realçar um aspecto da  história de seu país, além de homenagear seus antepassados que, com  grandes sacrifícios, se dedicavam  à busca e ao comércio de pérolas para prover o seu sustento. “Ao realizá-la, buscamos ampliar junto à comunidade brasileira a conscientização acerca da importância das pérolas na história catariana”, explica.
‘Pérolas’ apresentará peças das coleções da Qatar Museums, das empresas Mikimoto & Co. e Yoko Londres e do líder de comércio de pérolas do Qatar Hussein Alfardan.
O Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014 conta com a Shell e Qatar Petroleum Internationalcomo patrocinadores. O objetivo é estabelecer novas parcerias na educação, no esporte, na ciência e em atividades criativas, bem como promover a valorização e a conscientização acerca da cultura, das realizações e do patrimônio cultural de ambos os países.  A exposição será um dos pontos altos, entre as atividades programadas.
Destaques da Exposição
- Uma grande variedade de joias feitas de pérolas naturais do Golfo, datando de 200 d.C. a 1930 e criadas por designers famosos, como Cartier;
- Os brincos de pérolas naturais de Elizabeth Taylor desenhados pela Bvlgari e o anel de pérola favorito da atriz;
- Dez tiaras reais originárias de diversas monarquias europeias, incluindo a Tiara Spencer (1890)  usada por Diana, Princesa de Gales, em várias  ocasiões;
- Um magnífico colar púrpura de pérolas de água doce chinesas, da Yoko Londres;
- Joias tribais feitas com pérolas do Tibete;
- Criações únicas da Mikimoto & Co., Japão.
Exposição Pérolas
Período de visitação: de 20/7 a 28/9/2014
Horário: De terça a sexta-feira, das 10h às 21h
Aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h
(Fechado às segundas-feiras, inclusive quando feriado / O acesso de visitantes à exposição pode ser feita até uma hora antes do horário de fechamento)
Entrada: gratuita
Local: MAB-FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações: (11) 3662-7198      
Agendamento de visitas educativas: (11) 3662-7200

Sobre a Qatar Museus
A Qatar Museums [QM] conecta os museus, instituições culturais, sítios e patrimônios históricos no Qatar, e cria condições para que prosperem e floresçam. A entidade centraliza recursos e propicia uma abrangente organização para o desenvolvimento de museus e projetos culturais, com a ambição a longo prazo de criar uma forte e sustentável infraestrutura cultural para o Qatar. Sob o patrocínio de Sua Alteza o Emir, Xeique Tamim bin Hamad Al-Thani, e chefiada por sua Presidente, Sua Excelência a Xeique Al-Mayassa bint Hamad bin Khalifa Al-Thani, a QM está consolidando os esforços do Qatar no sentido de tornar-se um vibrante centro para as artes, cultura e educação, no Oriente Médio e além.
Desde a sua fundação em 2005 a QM supervisiona o desenvolvimento do Museu de Arte Islâmica (MAI), do Mathaf: Museu Árabe de Arte Moderna e do Centro Turístico do Patrimônio Mundial Al Zubarah. A QM também administra a Galeria QM em Katara e o Espaço de Exposições ALRIWAQ DOHA. Os futuros projetos da instituição incluem a abertura do programa “Posto de Bombeiros: Artistas Residentes em 2014” e a inauguração dos muito aguardados Museu Nacional do Qatar e o Museu Olímpico e do Esporte do Qatar.
A QM está empenhada em instigar as futuras gerações das artes, do patrimônio cultural e profissionais de museologia do Qatar. Em seu cerne está o compromisso de fomentar o talento artístico, criando oportunidades e desenvolvendo as habilidades necessárias para atender à emergente economia da arte do Qatar. Por meio de um programa multifacetado e de iniciativas de arte pública, a QM procura ampliar os limites do tradicional modelo de museu e criar experiências culturais que transbordam para as ruas e buscam envolver as plateias mais amplas possíveis. Por meio de uma vigorosa ênfase na arte e na cultura de dentro para fora e estimulando um espírito de participação nacional, a QM está ajudando o Qatar a encontrar a sua própria voz, característica e inconfundível, nos debates culturais globais de hoje.
Sobre o Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP)
O Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP) possui um acervo próprio com cerca de três mil obras de arte brasileira, como fotos, esculturas, gravuras, pinturas, entre outras, datadas a partir do final do século XIX. Dentre os principais artistas estão Anita Malfatti, Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Pancetti, Portinari, Alfredo Volpi, Cícero Dias, Tomie Ohtake, Arcângelo Ianelli, Flávio de Carvalho, Lygia Clark e Burle Marx, entre outros. Um painel de vitrais de 230 metros quadrados também integra o acervo de obras do MAB-FAAP.
Criado em 1960, o MAB tem abrigado exposições marcantes, tanto de arte brasileira como de arte internacional, provenientes dos principais museus do mundo. Destacam-se “A Arte do Egito no Tempo dos Faraós” (Museu do Louvre, França), “China. A Arte Imperial, A Arte do Cotidiano, A Arte Contemporânea” (Museu Guimet e coleções particulares da França), “Deuses Gregos” (Coleção Museu Pergamon de Berlim, Alemanha) e “Herança dos Czares” (Museu do Kremlin de Moscou, Rússia). No âmbito da moda, o Museu realizou mostras internacionais de grande repercussão, como a “Papiers à la Mode”, com vestidos confeccionados em papel pela artista belga Isabelle de Borchgrave; “Christian Lacroix - Trajes de Cena”, com figurinos do Centre National du Costume de Scène (CNCS); e “Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco”, em parceria com o Grimaldi Forum – Mônaco. 
 O MAB-FAAP já foi contemplado com importantes prêmios do setor. O mais recente foi concedido em 2010 pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) às exposições ‘Memórias Reveladas’ e ‘Tékhne’.
Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014
O Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014 é um programa de intercâmbio cultural de um ano de duração dedicado a conectar as pessoas do Estado do Qatar e da República Federativa do Brasil por meio de cultura, comunidade e esporte. Através de um ano de inovadoras atividades de intercâmbio cultural, indivíduos e instituições de ambos os países criam parcerias duradouras e fortalecem as relações bilaterais.
O Qatar-Brasil 2014 é realizado sob o patrocínio da presidente da Qatar Museums (QM), Sua Excelência a Xeique Al-Mayassa bint Hamad bin Khalifa Al-Thani, em parceria com o Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio Histórico do Qatar. É o terceiro Ano da Cultura consecutivo lançado pela QM, após os sucessos do Qatar-Japão 2012 e do Qatar-Reino Unido 2013.

SP 07/2014