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sábado, 1 de setembro de 2012

Roberto Menescal - SESC Instrumental

Quando soube que o programa Instrumental SESC Brasil apresentaria Roberto Menescal, engoli a preguiça e um certo cansaço da Bossa Nova e numa segunda feira fria fui ao Teatro Anchieta para pela primeira vez assistir a um show seu.

Era a oportunidade de ver um ídolo e mestre de vários músicos, que carrega uma obra repleta de clássicos,  respeitado em todo o mundo.

A minha impressão era que teríamos uma repetição daquelas enfadonhas funções que ele faz na TV com a Leila Pinheiro ou Vanda Sá, quase sempre relembrando a Bossa Nova, naquelas canções que já quase não aguentamos mais escutar. Ledo engano, pois apesar de apresentar vários clássicos, não tão conhecidos e em arranjos espetaculares com uma roupagem quase jazzy, nos mostrou peças de sua autoria e também de outras feras da nossa música.

Outra coisa a se louvar é a qualidade dos músicos que o acompanharam, apesar de desconhecidos do grande público causaram "frisson" na platéia, composta pelo jeito de conhecedores, quando foram apresentados.

Há uma única observação a ser feita quanto ao espetáculo; por sua forma jazzística em todas as músicas todos os músicos solaram e improvisaram, isso é até bacana até na quarta ou quinta peça, depois começa a cansar, fora isso, foram duas horas de total deslumbramento, quando pude apreciar plenamente o trabalho de tantos virtuoses, sob a batuta de um mestre.

Escolhi duas músicas do espetáculo para compartilhar, a primeira Bye Bye Brasil, que não sabia ser uma parceria sua com Chico Buarque



e Tem Dó de Vinícius de Morais e Baden Powell.


3 comentários:

  1. Pelo visto Macário, você foi surpreendido heim?! kkk
    Muito legais os que você escolheu prá postar!!

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  2. "Pintou uma chance legal, um lance lá na capital, nem tem que ter ginasial, meu amor"
    Pegando o gancho em seu post, o Chico , ao contrário do Vinícius, não compôs muito com parceiros. Seu maior, em quantidade, foi Edu Lobo. Também não sabia desta parceria com Roberto Menescal em Bye Bye Brasil, letra que além de genial (só prá variar), tem um toque de humor. Toda vez que a ouço me divirto com os versos que coloquei acima.
    Não tenho conhecimento musical para reconhecer o talento dos nossos músicos, mas certamente os que têm são unânimes em elogiá-los. O maestro John Neshling sempre enaltecia essa qualidade quando estava à frente da OSESP. A Banda Mantiqueira, formada por músicos brasileiros e liderada por um clarinetista chamado de "proveta", era presença ocasional nas apresentações da orquestra. A mistura do clássico com o popular era sensacional, levando o público a aplaudi-los de pé sempre. Várias vezes tive esse prazer.
    Valeu Maca. Gosto muito deste fórum. Aliás, qualquer dia começo o meu.
    Um abraço,
    John Boy
    PS: Continuo aguardando o post dos 70 anos do Caetano.

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    Respostas
    1. John Boy,

      O Menescal conta que a música foi uma encomenda do Diegues para o filme. A solicitação era de que se fizesse uma canção que retratasse todo o país sem regionalismos. Percebemos que eles tiveram um êxito maravilhoso.

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