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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Raphael Galvez - Galeria Almeida e Dale

Quem disse que não mais existem tesouros escondidos? Nesta mostra, mais uma vez percebi  que há sim, e muitos, tão belos e ricos como imaginávamos em nossa infância.

Talvez pela sua pouca vontade do artista em vender suas obras em vida, elas hoje se encontram nas mãos de poucos colecionadores que não as compartilham com a merecida frequência, uma pena, pois um mestre como Raphael Galvez merece estar no acervo de vários museus do Brasil e do mundo.

Fiquei encantado ao ver as obras dessa  exposição, colocadas à venda pelo colecionador Orandi Momesso num projeto beneficente, ver release abaixo.

Que lindas as visões das cenas paulistanas, que já não existem mais, fixadas em suas telas em cores discretas e ao mesmo tempo vibrantes.

Um belíssimo passeio a uma galeria que se torna cada dia mais imprescindível na cultura nacional.







Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.


























Galeria Almeida e Dale apresenta mostra beneficente de Raphael Galvez
 Colecionador Orandi Momesso expõe e doa obras de seu acervo; valores arrecadados serão destinados à organização internacional Médicos Sem Fronteiras

O pintor, escultor e desenhista Raphael Galvez sempre teve um apreço muito grande por suas obras. Por toda vida, recusou-se a vender seus trabalhos, sendo um artista pouco conhecido pelo grande público, apesar do seu reconhecimento por toda crítica, que sempre o considerou um importante artista do modernismo brasileiro. Entre 18 de agosto e 16 de setembro, o público paulistano poderá conhecer de perto seu trabalho, em uma mostra beneficente realizada na Galeria Almeida e Dale.
A exposição traz um conjunto de 60 obras de Galvez, sendo 40 pinturas e 20 desenhos. Os trabalhos foram doados pelo colecionador Orandi Momesso, que decidiu colocar obras do artista que fazem parte da sua coleção à venda , de modo a arrecadar recursos e doar integralmente a Médicos Sem Fronteiras, organização internacional sem fins lucrativos, que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias pelos quatro cantos do mundo.
A ideia da mostra beneficente surgiu em 2016, quando Orandi se deparou com uma videorreportagem que apresentava o trabalho da instituição. Encantado com a atuação dos profissionais de MSF, decidiu que deveria ajudar a organização e resolveu doar parte do acervo do artista pertencentes a sua coleção. O colecionador, aliás, foi amigo de Galvez e, após a sua morte, em 1998, herdou toda a sua extensa produção.
“Galvez é um dos grandes nomes da segunda geração do modernismo brasileiro, autor de uma obra extraordinária. Ao lodo de figuras como Alfredo Volpi e Mario Zanini, de quem foi colega inclusive, o artista ocupa espaço no Pantheon das artes deste período”, afirma Orandi.
Para auxiliá-lo no processo de escolha das obras, o colecionador convidou o curador Rui Moreira Leite, que assina a curadoria da exposição. Além dos óleos e desenhos que estarão à venda, o curador integrou à mostra um núcleo de pinturas e esculturas que permitirão aos visitantes uma maior e melhor compreensão do conjunto da obra de Galvez e de sua trajetória.
“A exposição traz um recorte bastante interessante da produção de Galvez, um registro do que foram, para o artista, os anos 30 até 80. Ganham destaque nesta época uma série de paisagens de São Paulo, às margens do rio Tietê. São pinturas de tons baixos, normalmente cinzas e ocres, com a qual registra os arrabaldes da cidade. Seus flagrantes mostram paisagens praticamente despovoadas, com presença humana raramente sugerida por lavadeiras ou remadores”, diz o curador.
Durante a abertura da mostra na Galeria Almeida e Dale, será também lançado um livro que apresentará ao leitor a vida e a obra de Raphael Galvez. A publicação trará textos de Orandi Momesso e de Rui Moreira Leite, que na ocasião participará ainda de um bate-bapo com o público interessado. O livro, de capa dura e 256 páginas, é editado pela Via Impressa Design Gráfico e Edições de Arte.
O artista 
Raphael Galvez passou grande parte da sua vida dividido entre as pinturas, desenhos e esculturas que realizava por puro prazer, e as esculturas tumulares e projetos para monumentos, que lhe rendiam dinheiro para o sustento próprio e de seus irmãos.
Acolhido pelo Grupo Santa Helena, associação de artistas fundado em 1934, Galvez foi parceiro de ateliê de Mário Zanini. O pintor construiu sua obra a partir dessa experiência, que o levou a aplicar-se em intermináveis sessões de modelo vivo e a observar com curiosidade as variadas manifestações artísticas realizadas pela cidade.
Em meados dos anos 1950, seu trabalho foi integrado a duas mostras panorâmicas: 50 anos de paisagem brasileira, apresentada no Museu de Arte Moderna por Sérgio Milliet, e Exposição do Retrato Moderno, montada no Parque Ibirapuera. Neste momento, suas obras foram exibidas junto não apenas às do Santa Helena, mas às dos modernistas - o que marca um inequívoco reconhecimento de seu trabalho pelo circuito e pela crítica.
A partir da década de 1960, Galvez passa a viver em prolongado recolhimento, ao dar depoimentos sobre seus contemporâneos e participar de mostras dedicadas aos anos de 1940.
O artista ganhou uma série de exposições próprias retrospectivas. A mais extensa delas ocorreu em 1999, no ano seguinte ao de sua morte, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Serviço:
Exposição Raphael Galvez
Local: Galeria Almeida e Dale
Endereço: Rua Caconde, 152 | Jardim Paulista | São Paulo
Vernissage: 17 de agosto, a partir das 19h30
Período expositivo: de 18 de agosto a 16 de setembro
A4&Holofote+55 (11) 3897-4122
Cristiane Nascimento - cristianenascimento@a4eholofote.com.brNeila Carvalho – neilacarvalho@a4eholofote.com.br




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