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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Brasil e a transformação da paisagem

Comitiva Esperança é uma música que casa bem com este comentário, já que grande parte das fotos são de áreas rurais ou de reserva.



Comitiva Esperança - Almir Sater e Sérgio Reis


Esta é mais uma das boas mostras de fotografia proporcionadas pela Caixa Cultural, que nos mostram os contrastes e as mudanças sofridas em nossa terra.

O autor é José Caldas com imagens produzidas nos últimos 20 anos.

São fotos documentais de uma beleza ímpar de rincões intocados e de regiões que sofreram a invasão dos agricultores, que devastaram as florestas e cerrados, não respeitando ao menos as matas ciliares, tão importantes para a preservação dos rios e suas nascentes.

São registros muito bem feitos, pois o autor, além de escolher os panoramas, teve o cuidado de usar a luz para aumentar o impacto da cena.

As fotos do mesmo farol, feitas com um intervalo de 17 anos, nos mostram as conseqüências do abuso ao meio ambiente, dando cada vez mais razão à frase:

"Quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga." ( Albert Eisntein)

Há também fotos do Rio e de São Paulo que nos mostram o gigantismo destas metrópoles.

Abaixo das imagens, o "press-release" da Caixa Cultural.













CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA A EXPOSIÇÃO BRASIL E A TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM


Impressas em grandes formatos, as imagens captadas em 20 anos de trabalho, pelo fotógrafo José Caldas, fazem-nos lembrar um Brasil de múltiplas paisagens e realidade em contínua transformação

Viajar pelo interior do Brasil pode proporcionar experiências das mais variadas e revelar cenários e situações surpreendentes. Admirando as fotos expostas – muitas delas em grandes formatos (até 2,7 metros de largura) – essa sensação de imponência salta das paredes, somando-se a ela uma viagem no tempo, que reflete as transformações ocorridas em um período intenso e recente da história do Brasil, equivalente aos 20 anos de formação do acervo de José Caldas.

O Brasil teve um percurso histórico muito predatório de seus recursos naturais, o que se intensificou com a ascenção de sua capacidade produtiva e realidade demográfica. Ao mesmo tempo, a consciência ambiental ganhou força com uma postura crítica frente ao uso indiscriminado das reservas naturais do planeta.

A forma que Caldas encontrou de se posicionar diante desse dilema histórico foi colecionar imagens e tecer com isso o mapa iconográfico de um Brasil particular. Seus registros focam a natureza e a presença humana no território, no que ele próprio prefere denominar “documentação geográfica”. Retratos do que está em vias de extinção, do que é novo, do que merece ser preservado.

Expressar a visão do artista do que é emblemático de cada contexto, ou simplesmente de cenas expressivas que se apresentam à sua frente, sem explicação. Suas fotos são documentos que se agregam ao patrimônio de imagens da nação, não só pelo que documentam, mas por expressarem a visão do artista.

Ao alcançar a retina dos espectadores, as fotos de José Caldas são impregnadas de seus sentimentos. As curadoras Ângela Magalhães e Nadja Peregrino definem a obra do artista ressaltando que “não se detém num formalismo vazio e anacrônico. Ao contrário, o conteúdo estético alinha-se a uma preocupação ecológica e política conectada com suas próprias indagações existenciais. Não à toa, é um trabalho in progress que vem sendo realizado por mais de duas décadas, sem sinais visíveis de que tenha esgotado o interesse pelo assunto”

Sobre José Caldas:

Fotógrafo especializado em natureza e documentação geográfica, desde 1989 viaja intensamente pelo Brasil. Tem publicados nove livros sobre diversas regiões e participou de mais seis com outros fotógrafos. Há também trabalhos publicados nas principais revistas e jornais brasileiros e fotos distribuídas internacionalmente.
Participou de várias exposições nacionais e internacionais com temas ligados ao meio ambiente e cultura popular, com destaque para a recente individual A Presença, na Galeria do Ateliê da Imagem no Rio de Janeiro. Presidente da AFNatura, Associação Brasileira de Fotografia de Natureza.

Ficha Técnica
Curadoria: Angela Magalhães e Nadja Peregrino
Realização: Editora Olhares e Len Comunicação e Branding
Coordenação: Otávio Nazareth / Editora Olhares / Eduardo Len / Len Comunicação e Branding
Direção de arte: Daniel Brito / Len Comunicação e Branding
Projeto expositivo: Giovana Cruz / Len Comunicação e Branding
Produção gráfica: Marcos França / Len Comunicação e Branding
Marketing digital: Rui Gianolla / Agência Air
Ampliações fotográficas: Labtec
Molduras: Capricho

SERVIÇO:
Exposição: Brasil e a Transformação da Paisagem
Abertura para convidados e imprensa: dia 03 de abril de 2010, às 11h
Visitação: 03 de abril a 23 de maio de 2010
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro - São Paulo (SP) - Galeria Humberto Betetto
Horários: De terça-feira a domingo, das 9 às 21h.
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Um comentário:

  1. As fotos são ótimas. Pelo computador não fazem jus à beleza que transmitem pessoalmente.

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