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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

TOMIE OHTAKE – CORRESPONDÊNCIAS

Uma grande ideia do curador em buscar nas obras de outros artistas pontos em comum, correspondentes.

Com obras de artistas de diversas escolas, dispostas conforme algum ponto em comum ou semelhante como as cores, formas, relevos e soluções de disposições dos temas dentro dos trabalhos.

A longevidade produtiva de Tomie Ohtake permite seu diálogo com artistas de várias gerações, mostrando assim seu ecletismo e inquietação, não se prendendo sempre ao mesmo estilo, inovando e se renovando sempre.


Rai das Cores - Caetano Veloso

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.


Cildo Meireles - Épuras Absurdas 2B, PB, 1991 Pintura, 120 x 160 cm, Coleção particular

Paulo Pasta, MIssa sem Deus, 2009, óleo s/ tela 240 x 300 cm 2011 Edouard Fraipon

Tomie Ohtake - Sem título, 1994  170 x 170 cm

Tomie Ohtake - Sem título, 1978  100 x 100 cm

Tomie Ohtake - Sem título,1996, 150 x 150 cm

Tomie Ohtake - Sem título  2000  130 x 130 cm




TOMIE OHTAKE – CORRESPONDÊNCIAS

Abertura: 6 de fevereiro, às 20h – 24 de março de 2013

A primeira das três exposições que o Instituto Tomie Ohtake prepara para comemorar, em 2013, o centenário da artista que lhe dá o nome, estabelece relações de aproximação e contraposição entre a sua produção desde 1956 até 2013 e obras de artistas contemporâneos, de Mira Schendel e Hércules Barsotti a Lia Chaia e Camila Sposati, passando por Cildo Meireles e Nuno Ramos, entre outros.
Com curadoria de Agnaldo Farias e Paulo Miyada, a mostra aponta intersecções entre os campos de interesse do trabalho pictórico, como a cor, o gesto e a textura. Segundo os curadores, a partir destes núcleos revelam-se temas e sensações inesperados, tanto na obra de Tomie Ohtake, como na de seus interlocutores.

“Partindo do gesto, por exemplo, somos conduzidos pelas linhas curvas das esculturas de aço pintado de branco de Ohtake, que atravessam o espaço e lhe imprimem movimento, as quais se encontram com a linha inefável dos desenhos Waltercio Caldas e a linha espacial composta pelo acúmulo de notas de dinheiro de Jac Leirner”, explicam.
Ressalta também a dupla de curadores, que a curvatura do gesto das mãos de Tomie anuncia-se nos indícios da circularidade presentes em suas primeiras telas abstratas produzidas na década de 1950 e culmina no círculo completo e na espiral, formas recorrentes nas últimas três décadas de sua produção. Esse percurso é apresentado em companhia de obras que extravasam o interesse construtivo da forma circular, procurando relações com o corpo do artista e com estratégias de ocupação do espaço, como nas obras de Lia Chaia, Carla Chaim e Cadu.

Uma vez que se forma o círculo, discute-se a cor, pele que corporifica toda a produção de Tomie e fundamental aos artistas que são apresentados nesse grupo. “De contrastes improváveis a variáveis que demonstram a profundidade latente em um simples quadro monocromático, exemplos de pinturas dos anos 1970 figuram lado a lado com obras recentes de Tomie e com telas de especial sutileza na produção de artistas como Alfredo Volpi, Paulo Pasta e Dudi Maia Rosa”, destacam os curadores. Segundo eles, em Tomie, a cor é sempre realizada por meio da textura e da materialidade da imagem, que foi deixada a nu em suas "pinturas cegas" do final da década de 1950 e, desde então, nunca se recolheu, mesmo em telas feitas com delicadas camadas de tinta acrílica.
Completa o pensamento curatorial a tese de que há uma longa linha de experimentos que desfazem a ilusão da neutralidade do suporte da imagem pictórica, a qual se inicia muito antes das colagens cubistas e possui um momento decisivo nas iniciativas que ousaram liberar-se do verniz em parte de algumas pinturas realizadas no século XIX. “Essa linha de experimentos tem em Tomie uma pesquisadora aplicada, que pode reunir em torno de si figuras tão distintas como Flavio-Shiró, Arcangelo Ianelli, Nuno Ramos, Carlos Fajardo e José Resende”.
Em agosto, os estudos de Tomie – desenhos, projetos de esculturas, colagens etc – serão tema da próxima mostra comemorativa de seu centenário (21 de novembro de 2013). Já no mês em que a artista completa 100 anos, o Instituto inaugura uma grande exposição, “Gesto e Razão Geométrica”, com curadoria de Paulo Herkenhoff e lança um novo livro sobre a obra pública de Tomie.
No mês de fevereiro ainda será inaugurada no dia 23 (23 de fevereiro a 23 de março), na Galeria Nara Roesler, uma individual da artista, também com curadoria de Agnaldo Farias, apresentando esculturas recentes e sua nova série de pinturas (2012/2013). “Nossa grande artista apresenta duas sereis inéditas de pinturas monocromáticas, uma demonstração da sua maestria em expandir as cores trabalhando-as em profundidade, criando atmosferas luminosas ou ensombrecidas”, afirma o curador.
Exposição: Tomie Ohtake – Correspondências
Abertura para convidados: 06 de fevereiro, às 20h
Até 24 de março de 2013
De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP
Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira
Martim Pelisson
Fone: 11.3032-1599

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