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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

TRANSARTE - Timothy Cummings

Artista de uma  incomparável competência em que usando técnicas apuradas de desenho, consegue nos trazer imagens bastante instigantes.

As cena mostradas possuem um rigor formal difícil de ser visto em trabalhos contemporâneos, parece que alguns "artistas" modernos padecem de uma preguiça ou mesmo de desleixo crônicos, se dando mais valor do que merecem.

Misturando temas do nosso folclore e do candomblé, juntamente com o realismo fantástico produz trabalhos que encantam.

Apesar de haver um auto retrato, primeira imagem abaixo, percebi que em algumas outras pinturas as fisionomias eram do próprio artista, como na terceira imagem.

O uso da tinta acrílica permite uma maior precisão dos traços, conseguindo realçar detalhes delicados, quase filigranas. Mas também tornam as telas planas, chapadas, bi-dimensionais, sem volume, coisa que da qual, sinto falta.



Canto de Ossanha - Vinícius de Moraes e Baden Powel

Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da galeria.







TRANSARTE



Novo espaço ao lado do Parque Trianon é inaugurado com obras do artista residente Timothy Cummings

Abertura Convidados: 18 de setembro, às 19h 
Visitação De 19 de setembro a 19 de dezembro

Local para realizar ações expositivas, receber artistas residentes, promover obras sem referência local, que desafiem temáticas e os limites da representação, assim é o Transarte, novo espaço paulistano concebido por Lena Peres Oliveira. Para inaugurá-lo, apresenta o norte-americano Timothy Cummings que, depois de mais de um ano de Brasil, produziu as cerca de 20 obras reunidas na mostra, com texto de apresentação de Jorge Colli. São pinturas em acrílico sobre madeira e obras em papel – intervenções em impressões na técnica digital print.

A obra de Cummings é referencial ao projeto que busca oxigenar o circuito artístico. A definição do artista, pela revista inglesa Rooms, dá uma pista da liberdade que o espaço pretende abrir ao introduzir novas possibilidades às narrativas contemporâneas: “Pintor, cineasta, escultor, mas, acima de tudo, artista autodidata com foco claro na agenda de coisas vivas estranhas e misteriosas. Temas cativantes como a infância, o macabro, a beleza e a decadência são explorados em sua obra por uma densa camada de fascinação e loucura”.

Lena Peres Oliveira conheceu o artista durante os seis anos em que trabalhou na galeria Catherine Clark que o representa em São Francisco. “Uma das questões que Timothy trata em sua obra é a de “gender” - gênero e também este é um dos temas que a Transarte está interessada, por isso sou entusiasta desde local em que estamos, tão próximo ao Trianon, diz a mentora do projeto.     

Para Jorge Colli, a arte de Cummings que já foi remetida ao surrealismo, rompe qualquer classificação ao tratar de memória vivida e imaginada e memória fantástica. “Timothy Cummings consagrou sua vida a desenhar, pintar, numa respiração que mistura memória e devaneio, imagem e imaginação”, afirma o crítico. Segundo ele, ainda, a inocência é uma chave para se entrar na obra do artista, uma inocência nunca perdida, mas contrariada e poeticamente dolorosa. “Poesia da forma, poesia da imagem, doçura vazia dos olhares, elegância dos gestos, sugestão ambígua dos corpos, em que a sexualidade, como nos tempos da infância, abole a fronteira entre os sexos e instaura um clima erótico perturbador, prenhe de um decadentismo seguro de si: seguro de si pela própria inocência, verdadeira, essencial”, completa.

Sobre Timothy Cummings (Albuquerque, New Mexico, 1970)
Artista autodidata cuja narrativa e pinturas são primorosamente criadas de tal forma a desafiar sua falta de treinamento formal. A temática de sua obra normalmente consiste em crianças e adolescentes presos no mundo dos adultos e lutando com questões como sexualidade e orientação sexual. Representado pelas Galerias Catharine Clark na Califórnia e Nancy Hoffman em Nova Iorque, seus trabalhos participaram de exposições pelos Estados Unidos incluindo a San Francisco State University, o Yerba Buena Center for the Arts e a Galeria LACE, na Califórnia; The Art Museum e  a Florida International University, em Miami.

Sobre Maria Helena Peres Oliveira (São Paulo, 1960)
Formada em Química, foi docente e trabalhou em publicidade até o final da década de 80, quando se estabeleceu em São Francisco (EUA) onde completou seus estudos com mestrados em “Marketing” e “Arts Administration”. Neste mesmo período foi assistente de pesquisa de perfil de público do diretor de marketing do San Francisco Modern Art Museum (SFMOMA). Respondeu também pelo departamento de merchandising da San Francisco Opera House, gerenciou a galeria de arte contemporânea Catharine Clark Gallery e supervisionou a comunicação da San Francisco Art Dealers Association.

Retornou ao Brasil em 2002, quando  se dedicou à produção e coordenação de exposições nacionais (CCBB, Pinacoteca, Memorial da América latina e MON de Curitiba) e internacionais a convite do Itamaraty na Índia, Inglaterra e Bélgica, e em instituições como o Circolo de Bellas Artes de Madrid (Espanha), e a Maison de L’Amerique Latine em Paris (França). É mestranda na área de Bens Culturais da FGV.

Serviço:

Transarte
Exposição inaugural: Timothy Cummings
Abertura: 18 de setembro, às 19hs
Visitação: de 19 de setembro a 19 de dezembro de 2013
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 13h às 20h; Sábado, das 13h às 17h.
Endereço: Al. Santos, n° 1518 (em frente ao Parque Trianon). Estacionamento subterrâneo no parque, e 2 vagas privativas na frente.
Fone:9.8462-3434 | 3148-1815

Informações à Imprensa
Pool de Comunicação
Contatos: Marcy Junqueira e Martim Pelisson
Fone: 11. 3032-1599
marcy@pooldecomunciacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br

2 comentários:

  1. Concordo com voce, Macário, quando diz que o capricho das pinturas do Timmothy são difíceis de se ver nos artistas hoje em dia. gostei muito da obra dele, das cores, das diferentes expressões e do capricho na pintura, cheia de lindas rendas e filigranas. Fiquei feliz de ter ido a essa exposição!

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  2. Ah! Gostei da música que você escolheu para esse post! Bjs,

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