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quarta-feira, 25 de março de 2015

Picasso e a modernidade espanhola | Obras da coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía

Para quem gosta de Pablo Ruiz Picasso, essa  exposição será uma imersão em seu universo, quase que um mergulho numa piscina infantil, não há tantas obras dele que valham o anúncio.

Mas há sim além de excelentes pinturas do mestre, obras de seus contemporâneos que mostram sua efervescência e também as influências as quais o mestre exerceu e absorveu.

Picasso sempre será incensado como a referência das artes plásticas "modernas" espanholas, sem que nos esqueçamos de Dali e Miró também presentes.

Engraçado, mas gosto muito mais dos desenhos e gravuras de Picasso do que a maioria de suas pinturas, onde ele mostra que realmente é um grande artista, com pleno domínio de seu mister. E nesta mostra fui brindado com vários e valiosos exemplos disto.

Todas as salas merecem uma visita  atenta, mas se fosse para escolher ou indicar uma única, seria a do segundo andar, que faz valer o nome da exposição com obras magníficas de diversos artistas de sua época.

Um passeio imperdível, daqueles que marcarão época com filas quase impossíveis de se aturar, mas que iluminam a alma e nos traz um sorriso ao rosto.



Abaixo das imagens, o "press release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.

Pablo Ruiz Picasso
El pintor y la modelo
O pintor e a modelo
1963
Óleo sobre tela
130 x 161 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid 


 Pablo Ruiz Picasso
Femme assise accoudée
Mulher sentada apoiada sobre os cotovelos
1939
Óleo sobre tela
92 x 73 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
© Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015.


Rafael Barradas
Hombre en el café (Atocha)
Homem no Café (Atocha)
1923
Óleo sobre tela
84 x 106 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid


Pablo Gargallo Catalán
Femme au repos en creux
Mulher oca em repouso
1922
Bronze patinado
25,5 x 32,5 x 25 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid


 Joan Miró i Ferrà
Pintura (Cabeza y araña)
Pintura (Cabeça e aranha)
1925
Óleo sobre tela
89 x 116 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
© Successión Miró, Miró, Joan/ AUTVIS, Brasil, 2015.


Pablo Ruiz Picasso
Cabeza de caballo. Boceto para “Guernica”
Cabeça de cavalo. Esboço para “Guernica”
1937 (2 de maio, Paris)
Óleo sobre tela
65 x 92 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid. Le­gado Picasso, 1981.
© Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015.

OBRAS-PRIMAS DE PICASSO E OUTROS GRANDES NOMES DO MODERNISMO ESPANHOL CHEGAM AO BRASIL EM MOSTRA INÉDITA NO CCBB
PEÇAS DO ACERVO DO REINA SOFÍA, DE MADRI, SERÃO EXPOSTAS EM SÃO PAULO E NO RIO DE JANEIRO
Em parceria com uma das mais destacadas instituições dedicadas à arte moderna, o Museo Reina Sofía, de Madri, Espanha, o Centro Cultural Banco do Brasil e a Fundação Mapfre trazem agora para solo brasileiro obras de Pablo Picasso e de outros artistas modernistas espanhóis da maior importância. Picasso e a modernidade espanhola | Obras da coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía vai, entre outros aspectos, oferecer ao público brasileiro diferentes abordagens sobre as contribuições do fundador do Cubismo e de seus contemporâneos ao cenário internacional da arte. Com curadoria de Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga e conceituado especialista no tema, a exposição conta com 90 obras e fica em cartaz de 25 de março a 8 de junho no CCBB de São Paulo e de 24 de junho a 7 de setembro no CCBB do Rio de Janeiro.

Além da Fundação Mapfre e do Centro Cultural Banco do Brasil (instituições responsáveis por Impressionismo: Paris e a Modernidade, a 3ª exposição mais visitada no mundo em 2013), a mostra conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, e patrocínio do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre e do Banco do Brasil, empresas que vêm desenvolvendo um amplo trabalho de fomento à cultura.
Picasso e os artistas espanhóis tiveram papel decisivo na criação e nas definições da arte moderna internacional, e esta exposição pretende propor um encontro com as mais singulares contribuições desses criadores, porém não de forma convencional, por meio de rótulos, ou “ismos”, mas sim a partir dos fundamentos estéticos que configuraram as experiências espanholas da modernidade.
               A mostra destaca a forma como Picasso concebeu a modernidade e como influenciou ou se relacionou com os principais criadores espanhóis da época – mas não é apenas isso. A exposição apresenta também os diálogos, as inter-relações e os desafios que se estabeleceram entre o próprio Picasso e Juan Gris, Miró, Dalí, Julio González, Óscar Domínguez e o conjunto de mestres espanhóis da arte moderna.
A exposição é dividida em oito módulos, que contam oito histórias e resumem oito possibilidades criativas. No que diz respeito a Picasso, fala-se especificamente da sua relação com a modernidade nos espaços, em “Picasso. O trabalho do artista” e “Picasso. Variações”. Além disso, sempre de forma transversal, são apresentadas obras que unem “Ideia e forma”, “Signo, superfície, espaço”, “Realidade e super-realidade” e “Natureza e cultura”. Um módulo especial é dedicado a um mergulho no imaginário de Picasso, para se perceber como ele concebeu a iconografia de sua conhecida obra Guernica – para tanto, recorre-se a suas elaborações em torno de “O monstro e a tragédia”. Finalmente, a conclusão da mostra destaca como a arte espanhola no final dos anos 1950 caminhou "Em direção a outra modernidade".
Entre as obras presentes estão Cabeça de Mulher (1910), Busto e Paleta (1932), Retrato de Dora Maar (1939) e O Pintor e a Modelo (1963), além de estudos e esboços para Guernica, que ajudam a entender o processo de criação dessa que é uma das mais impactantes obras de arte de todos os tempos. Concebida como uma reação imediata ao bombardeio nazista que, durante a Guerra Civil Espanhola, matou mais de 100 civis na pequena cidade que dá nome à pintura, Guernica de Picasso é um pungente e atemporal manifesto em favor da paz.
Com o conjunto emblemático das realizações de um ícone da pintura universal e de outros artistas de primeira grandeza, o público brasileiro poderá, por meio de uma mostra inédita, se aproximar ainda mais desse capítulo da história da arte.


A coordenação e a organização de Picasso e a modernidade espanhola estão a cargo da Expomus, empresa brasileira que atua há mais de 30 anos no mercado cultural.

2 comentários:

  1. Macário, sou apaixonada por Picasso,por tudo que ele representa no mundo das artes, por seu espírito inquieta e renovador, por seu inconformismo nato. Qualquer que seja a obra exposta , vale a nossa contemplação.

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  2. Macário, amo Picasso, sua ousadia, o que ele representa para o mundo das artes, seu espírito inquieto e renovador, sua irreverência, seu inconformismo nato. Qualquer que seja a obra exposta, vale a contemplação.
    Elaine Urbinati

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