São Paulo tem sido brindada no último ano com magníficas exposições, das quias essa com certeza se destacará.
Parece ser tendência agora os curadores montarem suas mostras com obras de artistas correlatos aos principais, pela sua contemporaneidade, semelhança de estilo ou mesmo relação próxima entre eles, vide "Picasso e a modernidade espanhola", "Kandisk - Tudo começa num ponto" e essa mesma que nos trazem uma perfeita simbiose.
Este evento nos apresenta um belo panorama do trabalho de Frida, com algumas de suas telas icônicas, bem como magníficos trabalhos de suas parceiras.
Cada dia mais o Instituto Tomie Ohtake vem se firmando como uns dos principais centros culturais do país, ajudando São Paulo a se manter como a capital cultural da América Latina. Suas exposições tem tido visitações recordes e imagino que neste ano mais de dois milhões de pessoas passarão por suas instalações.
Parece ser tendência agora os curadores montarem suas mostras com obras de artistas correlatos aos principais, pela sua contemporaneidade, semelhança de estilo ou mesmo relação próxima entre eles, vide "Picasso e a modernidade espanhola", "Kandisk - Tudo começa num ponto" e essa mesma que nos trazem uma perfeita simbiose.
Este evento nos apresenta um belo panorama do trabalho de Frida, com algumas de suas telas icônicas, bem como magníficos trabalhos de suas parceiras.
Cada dia mais o Instituto Tomie Ohtake vem se firmando como uns dos principais centros culturais do país, ajudando São Paulo a se manter como a capital cultural da América Latina. Suas exposições tem tido visitações recordes e imagino que neste ano mais de dois milhões de pessoas passarão por suas instalações.
Burn It Blue - Caetano Veloso; Lila Downs
Da trilha sonora do filme Frida
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria do Instituto Tomie Ohtake
Frida Kahlo, El abrazo de amor del Universo, la Tierra, México, Diego, yo y el señor Xólotl, 1949, Óleo sobre Masonite, ©2015 Banco de México Diego Rivera & Frida Kahlo Museums Trust.
Frida Kahlo, Frida y el aborto, 1932, Litografía, 31,7 x 23,5 cm, ©2015 Banco de México Diego Rivera & Frida Kahlo Museums Trust. Photo, Gerardo Suter
Frida Kahlo, Retrato de Diego Rivera, 1937, Oil on Masonite, 46 x 32 cm, ©2015 Banco de México Diego Rivera & Frida Kahlo Museums Trust. Photo, Gerardo Suter
Frida Kahlo autorretrato con monos 1943_óleo sobre tela Courtesy the Guelman Collection_©2015 Banco de México Diego Rivera & Frida Kahlo Museums Trust
Frida Kahlo autorretrato con vestido rojo y dorado 1941 óleo sobre tela courtesy of the Gelman Collection©2015 Banco de México Diego Rivera & Frida Kahlo Museums Trust
Leonora Carrington Three Women with Crows 1951_óleo sobre tela 52X30 Private Collection_© Carrigton, Leonora - AUTVIS, Brasil, 2015
Lucienne Bloch Frida Kahlo en el hotel Barbizon Plaza 1931 Gelatin Silver Print 29.2X19cm-Courtesy the Gelman Collection
Marjorie Cameron Sem título (Mystial Landscape with Spirits) 8.3X20.3cm Cameron Parsons Foudation , Santa Monica, Ca Courtesy Nicole Klagsburn Galleryn New Yorkn NY - Cam-046
Nickolas Muray Frida Kahlo en una banca #5 Carbro print 45.5X36cm Courtesy the Gelman Collection, © Nickolas Muray Photo Archives
Nikolas Muray Frida Kahlo en vestido azul 1939 Carbro print, Ed. 2de30 Courtesy the Gelman Collection, © Nickolas Muray Photo Archives
Remedios Varo Roulotte 1955 oil on masonite 78X60cm Collection of The Museum of Modern Art of México © Varo, Remédios - AUTVIS, Brasil, 2015
Traje composto de Tehuana (Tehuana Attire) ©Coleção Collection of Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI) Foto Francisco Kochen
Alice Rahon Balada por Frida Kahlo,1956-66 óleo sobre tela 120X178cm ©Alice Rahon State Collection Museo de Arte Moderno, México
Alice Rahon El Juglar, From the Orion's Ballet Series 1946 tinta branca em cartolina 33X25.1cm ©Alice Rahon State Courtesy of Oscar Roman Gallery
INSTITUTO
TOMIE OHTAKE
APRESENTA
Frida
Kahlo - conexões entre mulheres surrealistas no México
Abertura
26 de setembro (convidados) das 11h às 18h
Visitação
de 27 de setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016
Com curadoria da
pesquisadora Teresa Arcq, Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas
no México, com cerca de 100 obras de 16 artistas, revela a forma como uma
intricada rede, com inúmeras personagens, se formou tendo como eixo a figura de
Frida Kahlo (06 de julho de 1907, Coyoacán, México - 13 de julho de 1954,
Coyoacán, México).O recorte focaliza especialmente artistas mulheres nascidas ou
radicadas no México, protagonistas, ao lado de Kahlo, de potentes produções,
como Maria Izquierdo, Remedios Varo e Leonora Carrington.
Durante toda a sua
vida, Frida Kahlo pintou apenas 143 telas. Nesta exposição, num caso raro
e inédito no Brasil, estão reunidas 20 delas, além de 13 obras sobre papel -
nove desenhos, duas colagens e duas litografias -, proporcionando
ao público brasileiro amplo panorama de seu pensamento plástico. A sua presença
vigorosa perpassa ainda a exposição pelas obras de outras artistas
participantes, que retrataram a sua figura icônica. Por meio da fotografia,
destacam-se os trabalhos de Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch e
Kati Horna. Imagens de Frida estão impregnadas ainda nas lentes de
Nickolas Muray, Bernard Silberstein, Hector Garcia, Martim Munkácsi e em uma
litografia de Diego Rivera, Nu (Frida Kahlo), 1930.
Entre as mulheres
artistas mexicanas vinculadas ao surrealismo surpreende a abundância de
autorretratos e retratos simbólicos. Entre as 20 pinturas de Frida na exposição,
seis são autorretratos. Há ainda mais duas de suas telas que trazem a sua
presença, como em El abrazo de amor del Universo, la terra (México). Diego,
yo y el senõr Xóloti, 1933, e Diego em mi Pensamiento, 1943, além de
uma litografia, Frida y el aborto, 1932.Conforme destaca Teresa Arqc, os
autorretratos e os retratos simbólicos marcam uma provocativa ruptura que separa
o âmbito do público do estritamente privado. Segundo a curadora, impressiona
constatar como estas artistas subvertem o cânone para realizar uma exploração de
sua psique carregada de símbolos e mitos pessoais. "Em alguns de seus
autorretratos Frida Kahlo, Maria Izquierdo e Rosa Rolanda
elegeram cuidadosamente a identificação com o passado pré-hispânico e as
culturas indígenas do México, utilizando ornamentos e acessórios que remetem a
mulheres poderosas, como deusas ou tehuanas, apropriando-se das identidades
destas matriarcas amazonas", afirma.
A confluência dos
grupos de exiladas europeias, como a inglesa Leonora Carrington, a
francesa Alice Rahon, a espanhola Remedios Varo e a fotógrafa
húngara Kati Horna, e das artistas que vieram dos Estados Unidos, como
Bridget Tichenor e Rosa Rolanda, permanecendo no México o resto de
suas vidas, além de outras visitantes vinculadas ao surrealismo, atraídas pelas
culturas ancestrais mexicanas, como as francesas Jacqueline Lamba e
Bona de Mandiargues, a suíça Sonja Sekula e as norte-americanas
Marjorie Cameron e Sylvia Fein -, favoreceu uma atmosfera criativa
intelectual e uma completa rede de relações e influências com Kahlo e demais
artistas mexicanas. "A multiplicidade cultural, rica em mitos, rituais e uma
diversidades de sistemas e crenças espirituais influenciaram na transformação de
suas criações. A estratégia surrealista da máscara e da fantasia, que no México
forma parte dos rituais cotidianos em torno da vida, a morte no âmbito do
sagrado, funcionava também como um recurso para abordar o tema da identidade e
de gênero", completa Arcq.
Conforme aponta
Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, entre pinturas, esculturas e
fotografias – além de documentos, registros fotográficos, catálogos e
reportagens – a mostra permite confrontar uma face desafiadora do surrealismo.
Para Miyada, intensidade, dramaticidade e subjetividade das obras dessas
artistas tornam este conjunto inquietante até para aqueles mais familiarizados
com o movimento, que originalmente surgiu na França na década de 1920, tendo
como maior predicado a tentativa de escapar do império do realismo e da
racionalidade, acenando para o inconsciente, o acaso e o onírico. "Na produção
das artistas conectadas ao surrealismo que passaram pelo México, os tópicos já
consagrados na discussão do surrealismo se multiplicam e extravasam muitas
fronteiras, o que se reflete em imagens pungentes e inesquecíveis por suas cores
e traços impositivos, pelos elementos da cultura nativa mexicana, pelos gestos
confrontadores e pelo desprezo por qualquer convenção do que seja o bom gosto
burguês tradicional", completa.
A
mostra, uma realização do Instituto Tomie Ohtake, contou com os patrocínios do
Bradesco e do IRB Brasil RE, do copatrocínio do SESI e dos apoios do Aché, Akzo
Nobel, Arezzo, Calvin Klein, Recovery e Tozzini. Para a sua organização, foram
inestimáveis as colaborações do SRE – Secretaria de
Relaciones Exteriores do México, da Embaixada do México no Brasil, do INBA –
Instituto Nacional de Bellas Artes, do CONACULTA – Consejo Nacional para la
Cultura y las Artes e do CPTM - Conselho de Promoção Turística do México.
Teresa
Arcq
Teresa Arcq,
historiadora de arte, Mestre em Museologia e Gestão em Arte e em Arte
Cinematográfica pela Universidade de Casa Lamm na Cidade do México, trabalhou
como curadora chefe do Museu de Arte Moderna da Cidade do México entre 2003 e
2006. Foi co-curadora da exposição A Arte de Mark Rothko - Coleção da The
National Gallery of Art, e de várias exposições do acervo permanente,
destacando-se a de Remedios Varo. A partir de 2007, como curadora independente
produziu para o Museu de Arte Moderna da Cidade do México Remedios Varo -
Cinco Chaves, uma retrospectiva em comemoração ao centenário do nascimento
da artista inspirada em seu livro homólogo; e Alice Rahon - Uma surrealista
no México, que também foi apresentada no El Cubo, em Tijuana. Arcq é
Professora de História da Arte no Centro de Cultura Casa Lamm. Publicou vários
ensaios e faz palestras sobre arte moderna mexicana, movimento avant-garde
europeu e mulheres surrealistas no México, Estados Unidos, Europa e
Ásia.
FRIDA
KAHLO (Magdalena Carmen
Frieda Kahlo y Calderón)
1907, Coyoacán,
México – 1954, Coyoacán, México
Frida
Kahlo é a artista mexicana de maior reconhecimento internacional. Seu legado
artístico constitui uma narrativa pictórica autobiográfica em que explora o seu
corpo e sua realidade interior através de autorretratos e obras impregnadas de
significação. Produziu 143 pinturas ao longo de sua vida, das quais 55 são
autorretratos. Aos dezoito anos sofreu um terrível acidente de bonde que mudou o
rumo de sua vocação, que tendia à medicina, e fez com que ela começasse a
pintar. Na adolescência frequentou um grupo de jovens intelectuais “Los
cachuchas” interessados nas vanguardas europeia e essa influência marcou
suas primeiras pinturas. Em 1929 casou-se com o famoso muralista Diego Rivera
que despertou o seu interesse pela arte popular mexicana e as culturas
pré-hispânicas que incorporou em suas pinturas. Durante uma estadia em Detroit,
acompanhando o marido, Frida experimentou técnicas surrealistas e produziu
primorosas imagens de cadáveres em colaboração com a artista norte-americana
Lucienne Bloch. Em 1938, recebeu, no México, os artistas Jacqueline Lamba e
André Breton, que se maravilhou com as suas pinturas considerando-as
manifestações surrealistas. Nesse mesmo ano teve a sua primeira exposição
individual na Julien Levy Gallery em Nova Iorque. As pinturas apresentadas foram
posteriormente levadas a Paris para a exposição Mexique organizada por
Breton na galeria Renou & Colle, que incluiu objetos de arte popular e
fotografias de Manuel Álvarez Bravo. Em Paris, Frida conheceu o grupo de
surrealistas que se exilou no México: Alice Rahon e Wolfgang Paalen, Leonora
Carrington, Remedios Varo e Benjamin Péret entre outros. Em 1940, após o seu
divórcio de Rivera, pintou duas grandes telas para a Exposição Internacional de
Surrealismo na cidade do México. Em 1953, um ano antes de sua morte, teve a sua
primeira exposição individual no México, na Galeria de Arte Contemporânea de
Lola Álvarez Bravo.
Frida Kahlo –
conexões entre mulheres surrealistas no
México
Inauguração: 26 de
setembro, das 11h às 18h para convidados
Visitação de 27 de
setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016
De terça a domingo,
das 11h às 20h
R$10,00 e R$5,00
(até 10 anos grátis); às terças grátis; compra de ingressos: ingresse.com,
aplicativo do Instituto Tomie Ohtake, ou na bilheteria do Instituto de terça a
domingo, das 10h às 19h. Vendas a partir do dia 01 de setembro de
2015.
Instituto Tomie
Ohtake
Av. Faria Lima 201
(Entrada pela Rua Coropés 88) - Pinheiros SP
Metrô mais próximo
- Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela
De terça a domingo,
das 11h às 20h
Informações à
Imprensa
Pool de Comunicação
– Marcy Junqueira
Atendimento: Martim
Pelisson e Luana Ferrari
Fone: 11 3032
1599
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