Essa exposição foi uma grata surpresa, pois apesar de poucas peças mostradas, é emocionante.
Feitas por uma artista sueco contemporâneo, nos mostra que o rigor técnico da execução produz um resultado empolgante, principalmente quanto às expressões das figuras humanas. Transmitem uma carga emocional quase hipinótica, que nos cativa e encanta.
Disposta em uma única sala do Instituto Tomie Ohtake conta com uma excelente distribuição dentro deste espaço e com uma bela iluminação que ressalta as qualidades das peças exibidas.
Não será uma daquelas mostras "arrasa quarteirão", até pela pouca divulgação, mas nos presta um grande serviço ao apresentar um excelente artista que merece ser acompanhado com atenção.
Um lindo passeio que tem como bônus as outras exposições em cartaz no Instituto.
I see a different you - Koop
Abaixo das imagens o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake
INSTITUTO
TOMIE OHTAKE
APRESENTA
GHOSTS
– LARS NILSSON
Exposição em cartaz de 18 de fevereiro
a 27 de março de 2016
O Instituto Tomie Ohtake
busca trazer ao público um amplo leque da produção artística para derreter,
dilatar, e não cristalizarapenas alguns territórios. Assim, depois deFrida Kahlo e Mulheres Surrealistas no
México, agora– paralelamente ao seu programa Arte Atual, que nesta primeira edição do ano, por meio de trabalhos
de três artistas contemporâneos, discute significados da “banalidade”–,
apresenta esculturas do artista Lars Nilsson. Uma arte de leitura mais direta,
que se deixa agarrar pelo olhar do espectador. Nesta série de oito trabalhos, o
artista sueco trava uma relação entre ele, a obra material e o observador. “Nas
obras que compõem Ghosts não há o
recurso a conceitos, “apenas” o mundo físico das coisas e das pessoas e o mundo
físico da arte”, escreve Teixeira Coelho.
Para o crítico, asesculturas
reunidas na exposição - que contará com a presença do artista no dia 20 de
fevereiro, sábado, às 11h -, não há nenhum movimento em direção a alguma etérea
ideia intelectual; “pelo contrário, tudo assume a forma de um gestotectônico
que se dirige e se prende firmemente ao material, ao concreto”.
O título da exposição Ghosts é acentuado com a ideia de “dobra
do tempo”, busca intencional do artista de pôr em contato o contemporâneo, o
barroco e o surrealismo em sua obra. Para Nilsson, assim procedendo, ele mesmo
se sentia e se punha “fora do tempo”, como talvez um fantasma também esteja e
se sinta.
Lars Nilsson, nascido em
1956 (Estocolmo, Suécia), tem-se dedicado ao vídeo e à pintura, além da
escultura. Com a colaboração de Niklas Malmström, desenvolveu um método rápido
de moldagem do corpo humano por ele definido como “fotografia plástica”. Grava
constantemente em vídeo a si próprio e as pessoas à sua volta de modo a lhes captar
os movimentos na verdade inconsciente no exato momento em que acontecem e que
depois não podem ser repetidos de modo intencional. É isso, diz, que lhe
permite reproduzir em suas figuras essa sensação por ele descrita como não raro
atemorizante, quase assustadora, diante de um corpo humano vivo.
Professor da Academia de
Arte de Malmö entre 1996 e 2005, Lars Nilsson fez exposições, entre outras, no
Magazin 3 e no Moderna Museet de Estocolomo; Palais de Tokyo em Paris; Museu
Nacional da Dinamarca; Hamburger Banhoff em Berlim; PS1
em Nova York e nas bienais de Veneza, Moscou e Curitiba.
Exposição: Ghosts – Lars Nilsson
De 18 de fevereiro a 27
de março de 2016, de terça a domingo, das 11h às 20h - grátis
Patrocinio: Scania / Apoio:
AkzoNobel
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201
(Entrada pela Rua Coropés 88) - Pinheiros SP
Metrô mais próximo -
Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela
De terça a domingo, das
11h às 20h
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação –
Marcy Junqueira
Atendimento: Martim
Pelisson e Luana Ferrari
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