Pois diferente das exposições anteriores que tinham o nome de um grande artista como chamariz, como as de Kandisk, Frida Kahlo e a de Picasso que faziam conexões entre artistas contemporâneos e de características ou influências em comum, essa tem a maioria das obras apresentadas do seu inspirador.
Mostrando trabalhos do início da carreira de Mondrian, onde podemos acompanhar todas as suas fases e inspirações e o seu encaminhamento para a estética que enfim o fez famoso e que criou junto aos seus pares.
O fim da mostra nos joga dentro deste movimento baseado em linhas e ângulos retos, duros, que compõem um universo que contém a pintura, a arquitetura e o desenho de mobiliários e utensílios.
Essa solução apresenta resultados magníficos, de projetos de uma beleza concreta, com um porém, apesar do impacto visual dos projetos arquitetônicos, a impressão que se tem é que morar nestas obras de arte poderia ser uma experiência árida.
Mais um magnífico passeio com que o CCBB nos brinda.
House Of The King - Focus
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.
MONDRIAN E O MOVIMENTO DE STIJL
São Paulo, janeiro de 2015 – Para muitas pessoas, o nome Mondrian remete a uma associação
mais ou menos imediata com retângulos de cores primárias delimitados por grossas linhas pretas.
Mas ele, como tantos outros mestres das artes, não se manteve a vida inteira no âmbito dos seus
trabalhos mais conhecidos. Piet Mondrian (1872-1944) chegou a sua obra mais famosa –
Composição com grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul – em 1921, depois de uma
trajetória que iniciou em 1892, ao ingressar na Academia Real de Artes Visuais de Amsterdã.
Nos quase 30 anos que antecederam a esse despojamento, Mondrian produziu paisagens
carregadas de cores escuras, e as vezes sombrias, que caracterizavam a pintura holandesa do
século XIX. Aos poucos, ele foi se aproximando dos movimentos artísticos que aconteciam na
Europa. Seus tons foram clareando e suas composições ficando mais ousadas à medida em que
se aproximava dos pós-impressionistas franceses, enchendo-se das cores e pinceladas vigorosas
de Van Gogh, ou experimentando o pontilhismo de Seurat. Num processo contínuo, após uma
influência temporária do cubismo, procurou formas de abstrair a realidade e buscar a essência da
imagem.
Mondrian e o movimento De Stijl, nome da exposição que o Centro Cultural Banco do Brasil em
parceria com Art Unlimited preparou para os brasileiros, é uma oportunidade imperdível.
“Organizamos tudo para que o visitante possa acompanhar esse percurso e entender que aqueles
retângulos coloridos que povoam até hoje o imaginário do moderno, e são tão facilmente
reconhecíveis, não nasceram de uma hora para outra, nem por acaso”, explica o curador da
exposição, Pieter Tjabbes.
A exposição, contudo, não se esgota com a história artística de Mondrian. Há uma segunda etapa,
igualmente relevante para compreender o que aconteceu naquele período (1917-1928), que
mostra a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), o meio escolhido para que um grupo
de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da
harmonia universal de todas as artes.
Mondrian acreditava que sua visão da arte moderna transcendia as divisões culturais e poderia se
transformar numa linguagem universal, baseada na pureza das cores primárias, na superfície
plana das formas e na tensão dinâmica em suas telas. E seus companheiros da De Stijl não só
tinham visão semelhante, como aplicaram esses conceitos a todo tipo de arte.
No design, por exemplo, é representativa desse movimento a cadeira Vermelha Azul, que Gerrit
Rietveld criou entre 1917 e 1923. O mesmo Rietveld levou o De Stijl para a arquitetura, ao
desenhar e construir em 1924 uma casa para Truus Schroder-Schrader em que aplicou a paleta
de cores primárias privilegiando espaços abertos, luminosidade, ventilação e funcionalidade,
rompendo com convenções arquitetônicas da época.
Os princípios expostos nos 12 anos em que a revista De Stijl circulou foram utilizados nas artes
plásticas, na arquitetura, na fotografia, no design, na literatura, na tipografia e até mesmo na
moda. Em Mondrian e o movimento De Stijl será possível acompanhar, por intermédio de obras
originais, maquetes, mobiliários, fotografia, documentários, fac-símiles e publicações de época,
essa forma de ver o mundo e as artes que era revolucionária em 1917 e continua moderna até
hoje.
Mondrian continuou experimentando até Victory Boogie Woogie, sua última obra, de 1944, pintada
quando já morava nos Estados Unidos. Ele morreu de pneumonia, em 1944, aos 71 anos.
A exposição Mondrian e o movimento De Stijl, organizada pela Art Unlimited e patrocinada pelo
Banco do Brasil, com apoio do Banco Votorantim, será apresentada durante 2016 no Centro
Cultural Banco do Brasil, em quatro capitais. Serão cerca de 70 obras — 30 das quais de
Mondrian — e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento De Stijl compondo o mais
completo conjunto desse período já exibido no Brasil.
A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia (Gemeentemuseum, Den
Haag), da Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian.
A abertura nacional será no CCBB de São Paulo, dia 25 de janeiro. Em 21 de abril,
coincidindo com o aniversário da cidade, a exposição inicia sua temporada em Brasília. No CCBB
de Belo Horizonte abre em 20 de julho. E, finalmente, a partir de 12 de outubro, no Rio de Janeiro.
CCBB SÃO PAULO
Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo.
(11) 3113-3651/3652 | Quarta a segunda, das 9h às 21 horas
ccbbsp@bb.com.br |
www.bb.com.br/cultura | www.twitter.com/ccbb_sp | www.facebook.com/ccbbsp
• Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | ar-condicionado | cafeteria Cafezal
• Estacionamento conveniado: Estapar
Rua Santo Amaro, 272.
Informações pelo telefone (11) 3113-3651
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas.
É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.
• Traslado gratuito até as proximidades do CCBB. Embarque e desembarque na Rua Santo Amaro,
272, e na Rua da Quitanda, próximo ao CCBB. No trajeto de volta, a van também para no Metrô
República.
Assessoria de imprensa do CCBB: Wagner Vasconcelos | (11) 3534-6761 | vasconcelos@bb.com.br
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA SOBRE A EXPOSIÇÃO: AGÊNCIA TALES ROCHA
SP: (11) 3253-3227| DF: (61) 4063-8770 | RJ: (21) 4063-7021 | BH: (31) 4063-6331
naralacerda@talesrocha.com.br
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