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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

No subúrbio da modernidade - Di Cavalcanti 120 anos

Nessa época de hipocrisia exacerbada onde exposições são fechadas por ouvir dizer e a patrulha do politicamente correto tenta impor suas verdades como dogma supremo, e aí de quando alguém ouse discordar, é taxado de reacionário, retrógrado e intolerante. Isso sim é que é um ato de preconceito, de intolerância, não deixar existir a diversidade de opiniões, gostos e preferências.

Mas, voltando ao assunto deste comentário, estão em cartaz atualmente em São Paulo três grandes e magníficas mostras que tratam de bordéis, cabarés e zonas de meretrício. Com a tristeza, o desconsolo e o cansaço como nas obras de Toulouse-Lautrec ou com a beleza dos corpos, o sorriso no rosto e na alegria das reuniões nos lupanares como Pedro Corrêa de Araújo nos retrata.

Junte tudo isso e mais todo o espectro de visão e observação de um artista que trafegou por vários suportes, técnicas e estilos para que nos sintamos embevecidos e agradecidos de conhecer tanta beleza.

Senti falta de menções a Marina Montini, sua última modelo e grande musa inspiradora, que imortalizou em obras que durante sete anos a retratou.

Um grande passeio à Pinacoteca, que de tão importante prescinde do sobrenome "do Estado de São Paulo".



Mulata assanha - Elza Soares & Wilson das Neves







Pinacoteca de São Paulo apresenta retrospectiva de Di Cavalcanti

“No subúrbio da modernidade - Di Cavalcanti 120 anos” reunirá mais de 200 obras pertencentes a importantes coleções brasileiras e internacionais


Abertura: 2 de setembro de 2017, sábado, às 11h | Em cartaz até 22 de janeiro de 2018

Um dos mais importantes artistas do modernismo brasileiro, Emiliano Di Cavalcanti será tema de mostra retrospectiva na Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. “No subúrbio da modernidade - Di Cavalcanti 120 anos”, a maior exposição de Di Cavalcanti já realizada desde a morte do artista, em 1976, entra em cartaz a partir de 2 de setembro de 2017, mês em que se comemora 120 anos do nascimento do artista. Entre pinturas, desenhos e ilustrações, serão exibidas mais de 200 obras, realizadas ao longo de quase seis décadas de carreira e que hoje pertencem a algumas das mais importantes coleções públicas e particulares do Brasil e de outros países da América Latina, como Uruguai e Argentina.

Obras icônicas e outras pouco vistas estarão distribuídas em sete salas do primeiro andar da Pina Luz, sob a curadoria de José Augusto Ribeiro. Segundo o pesquisador, a exposição pretende investigar como o artista desenvolve e tenta fixar uma ideia de “arte moderna e brasileira”, além de chamar a atenção para a condição e o sentimento de atraso do Brasil em relação à modernidade europeia no começo do século XX. “Ao mesmo tempo, o título se refere aos lugares que o artista costumava figurar nas suas pinturas e desenhos: os bordeis, os bares, a zona portuária, o mangue, os morros cariocas, as rodas de samba e as festas populares - lugares e situações que, na obra do Di, são representados como espaços de prazer e descanso”, explica Ribeiro.

Além da atuação pública de Di Cavalcanti como pintor, a mostra destacará também aspectos menos conhecidos de sua trajetória, como as ilustrações e charges para revistas, livros e até mesmo capas de discos. Também será abordada sua condição de mobilizador cultural e correligionário do Partido Comunista do Brasil (PCB). “Esse engajamento reforça o desejo de transformar o movimento moderno em uma espécie de projeto nacional”, completa Ribeiro.

A Pinacoteca prepara um catálogo que reunirá três ensaios inéditos escritos pelos autores José Augusto Ribeiro, curador da mostra, Rafael Cardoso, historiador da arte e do design e Ana Belluzzo, professora e crítica de arte. O livro trará ainda reproduções das obras apresentadas, uma ampla cronologia ilustrada e um compilado de textos já publicados sobre a trajetória do artista. A exposição tem patrocínio de Banco Bradesco, Sabesp, Ultra, Escritório Mattos Filho e Alexandre Birman.

“No subúrbio da modernidade - Di Cavalcanti 120 anos” permanece em cartaz até 22 de janeiro de 2018, no primeiro andar da Pina Luz – Praça da Luz, 02. A visitação é aberta de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com permanência até às 18h00 – os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes. A Pina Luz fica próxima à estação Luz da CPTM. 




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