Com obras icônicas da produção modernista nacional , que são há muito parte de nosso imaginário coletivo, expande nossa percepção dessa escola fantástica, que tantas belezas produziu em vários estilos diferentes, mas complementares.
Isso talvez pela característica de que todos esses nossos artistas, com exceção de Guignard, passaram por Paris, tendo frequentado as mesmas escolas e rodas de intelectuais, que imagino, sedimentaram a vontade de criar dentro desse novo conceito.
Um passeio imperdível, a ser feito mais de uma vez, se aproveitando várias atividades propostas pelo evento.
Maurice Chevalier - Paris Sera Toujours Paris
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake
INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
Alucinações parciais
Exposição-escola com obras-primas modernas do Brasil e do Centre Pompidou
Abertura: 05 de abril, às 20h –
10 de junho de 2018
Imagens: https://goo.gl/MXckVa
Ao realizar Alucinações Parciais, nome inspirado na
obra de Salvador Dalí presente na mostra, o Instituto Tomie inova ao propor uma
“exposição-escola” com obras-primas de vinte artistas modernistas maiores do
Brasil e do mundo. O novo formato pretende oferecer uma experiência em que o
público possa se aproximar ainda mais dos trabalhos, de seus respectivos autores
e do histórico movimento.
O conceito de
“exposição-escola” se explicita no próprio desenho do espaço expositivo, em que
uma arena-auditório central receberá uma intensa programação. Durante todo o
período em que a mostra estiver em cartaz, o Instituto Tomie Ohtake promoverá diariamente
debates, aulas, palestras, workshops, ateliês e visitas orientadas a fim de
estabelecer trocas com o público para aprofundar, investigar e resignificar narrativas relativas ao marcante período
da história da arte no século XX. A proposta vai ao encontro da intenção do
Instituto de difundir obras e contextos artísticos de grande relevância e abrir
caminhos para o debate crítico e a atualização do sentido histórico de cada
época.
Concebida por meio de um diálogo
entre os curadores Fréderic Paul, do Centre Pompidou, e Paulo Miyada, do Instituto Tomie Ohtake, a coletiva pretende esgarçar a discussão sobre o modernismo
europeu e brasileiro com 10 obras-primas de nomes históricos, pertencentes ao
Centre Pompidou, que raramente saíram de seu acervo, e de 10 de artistas
brasileiros, provenientes das coleções do MASP, Pinacoteca, Museu de Belas
Artes- RJ e particulares. O curador do Instituto Tomie Ohtake ressalta que a
quantidade enxuta de obras torna a narrativa histórica da exposição
explicitamente lacunar, mas, em contrapartida, propõe desafios sobre como se
dará a apreensão do público neste formato.
No conjunto do Centre
Pompidou estão os artistas e as respectivas obras: Fernand
Léger, Adeus Nova York, 1946; Georges Braque, Natureza-morta com violino,
1911; Henri Matisse, Ponte Saint –Michel, c.c 1900; Joan
Miró, A Sesta, 1925; Man Ray, Uma noite em Saint-Jean-de-Luz, 1929; Pablo Picasso, Arlequim,
1923; Paul Klee, Rítmico, 1930; Robert Delaunay, Torre Eiffel,
1926; Savador Dali, Alucinação parcial. Seis
imagens de Lenin sobre um piano, 1931; Vassily Kandinsky, Quadro com Mancha Vermelha, 1914.
Já na seleção de
brasileiros estão as pinturas de Anita Malfati, A estudante,
1915¬16, e O lavrador de café, 1939, de Cândido
Portinari; três aquarelas de Cícero
Dias, Sonho Tropical, 1929, Sem título, 1928, e Fábula, década de 20; escultura de Maria Martins, Tamba-tajá,
1945; a tela de Vicente do Rego Monteiro, Atirador de Arco, 1925; o óleo de Flávio de Carvalho, Ascensão
definitiva de Cristo, 1932; o retrato Lea
e Maura, 1940, de Alberto da Veiga Guignard;
e as obras Menino com lagartixa,
1924, A Feira II, 1925, e Sem
título (autorretrato com Adalgisa),
1925, de Lasar Segall, Tarsila do Amaral e Ismael Nery, respectivamente.
Segundo os
curadores, a exposição experimenta uma abordagem no cerne do modernismo europeu e
brasileiro, quando Paris ocupava o lugar central em uma rede cultural global
que se estabelecia através de intercâmbios, contaminações e misturas. “Quão
forte é o laço que consegue produzir algum ponto de contato entre o russo Kandinsky
e a paulistana Malfatti? Como pode um artista, como Rego Monteiro, ou Picasso,
ser simultaneamente exótico e exoticizante, dependendo de onde os olhamos? O
que fazer com a formação vanguardista e a trajetória emigrante de, digamos,
Lasar Segall (ou, no sentido inverso, de Man Ray)?”, indaga Miyada.
Por sua vez,
Fréderic Paul defende que o rigor científico exigido na construção didática da
história da arte, pode passar ao largo das obras, ao deixar zonas de sombra
entre datas e citações. “As obras, sobretudo as mais importantes, nunca se nos
mostram tais quais são. Estão plasmadas pela história e por histórias que as tornam visíveis”, diz, parafraseando Paul
Klee.
Exposição: Alucinações Parciais: Exposição-escola com obras-primas modernas
do Brasil e do Centre Pompidou
Abertura: 05 de
abril, às 20h
Visitação até 10 de
junho de 2018 - terça a domingo, das 11h ás 20h
Imagens: https://goo.gl/MXckVa
Instituto Tomie Ohtake
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Fone: 11 3032-1599
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