Visualização de vídeos

Os vídeos e músicas postados neste espaço podem não ser visualizados em versões mais recentes do Internet Explorer, sugiro a utilização do Google Crome, mais leve e rápido, podendo ser baixado aqui.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Alucinações parciais Exposição-escola com obras-primas modernas do Brasil e do Centre Pompidou

Ideia genial do curador do Instituto Tomie Ohtake, Paulo Myada, com o curador do Centre Pompidou, Fréderic Paul, em criar esta exposição, não tanto pela sua disposição com uma arena no centro da sala onde serão ministrados cursos palestra e atividades lúdicas, mas pela conversa entre os modernismos francês e o brasileiro.

Com obras icônicas da produção modernista nacional , que são há muito parte de nosso imaginário coletivo, expande nossa percepção dessa escola fantástica, que tantas belezas produziu em vários estilos diferentes, mas complementares.

Isso talvez pela característica de que todos esses nossos artistas, com exceção de Guignard, passaram por Paris, tendo frequentado as mesmas escolas e rodas de intelectuais, que imagino, sedimentaram a vontade de criar dentro desse novo conceito.

Um passeio imperdível, a ser feito mais de uma vez, se aproveitando várias atividades propostas pelo evento.


Maurice Chevalier - Paris Sera Toujours Paris


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake






















INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

Alucinações parciais  
Exposição-escola com obras-primas modernas do Brasil e do Centre Pompidou

Abertura: 05 de abril, às 20h – 10 de junho de 2018

Ao realizar Alucinações Parciais, nome inspirado na obra de Salvador Dalí presente na mostra, o Instituto Tomie inova ao propor uma “exposição-escola” com obras-primas de vinte artistas modernistas maiores do Brasil e do mundo. O novo formato pretende oferecer uma experiência em que o público possa se aproximar ainda mais dos trabalhos, de seus respectivos autores e do histórico movimento.

O conceito de “exposição-escola” se explicita no próprio desenho do espaço expositivo, em que uma arena-auditório central receberá uma intensa programação. Durante todo o período em que a mostra estiver em cartaz, o Instituto Tomie Ohtake promoverá diariamente debates, aulas, palestras, workshops, ateliês e visitas orientadas a fim de estabelecer trocas com o público para aprofundar, investigar e resignificar narrativas relativas ao marcante período da história da arte no século XX. A proposta vai ao encontro da intenção do Instituto de difundir obras e contextos artísticos de grande relevância e abrir caminhos para o debate crítico e a atualização do sentido histórico de cada época.

Concebida por meio de um diálogo entre os curadores Fréderic Paul, do Centre Pompidou, e Paulo Miyada, do Instituto Tomie Ohtake, a coletiva pretende esgarçar a discussão sobre o modernismo europeu e brasileiro com 10 obras-primas de nomes históricos, pertencentes ao Centre Pompidou, que raramente saíram de seu acervo, e de 10 de artistas brasileiros, provenientes das coleções do MASP, Pinacoteca, Museu de Belas Artes- RJ e particulares. O curador do Instituto Tomie Ohtake ressalta que a quantidade enxuta de obras torna a narrativa histórica da exposição explicitamente lacunar, mas, em contrapartida, propõe desafios sobre como se dará a apreensão do público neste formato. 

No conjunto do Centre Pompidou estão os artistas e as respectivas obras: Fernand Léger, Adeus Nova York, 1946; Georges Braque, Natureza-morta com violino, 1911; Henri Matisse, Ponte Saint –Michel, c.c 1900; Joan Miró, A Sesta, 1925; Man Ray, Uma noite em Saint-Jean-de-Luz, 1929; Pablo Picasso, Arlequim, 1923; Paul Klee, Rítmico, 1930; Robert Delaunay, Torre Eiffel, 1926; Savador Dali, Alucinação parcial. Seis imagens de Lenin sobre um piano, 1931; Vassily Kandinsky, Quadro com Mancha Vermelha, 1914.

Já na seleção de brasileiros estão as pinturas de Anita Malfati, A estudante, 1915¬16, e O lavrador de café, 1939, de Cândido Portinari; três aquarelas de Cícero Dias, Sonho Tropical, 1929, Sem título, 1928, e Fábula, década de 20; escultura de Maria Martins, Tamba-tajá, 1945; a tela de Vicente do Rego Monteiro, Atirador de Arco, 1925; o óleo de Flávio de Carvalho, Ascensão definitiva de Cristo, 1932; o retrato Lea e Maura, 1940, de Alberto da Veiga Guignard; e as obras Menino com lagartixa, 1924, A Feira II, 1925, e  Sem título (autorretrato  com Adalgisa), 1925, de Lasar Segall, Tarsila do Amaral e Ismael Nery, respectivamente.

Segundo os curadores, a exposição experimenta uma abordagem no cerne do modernismo europeu e brasileiro, quando Paris ocupava o lugar central em uma rede cultural global que se estabelecia através de intercâmbios, contaminações e misturas. “Quão forte é o laço que consegue produzir algum ponto de contato entre o russo Kandinsky e a paulistana Malfatti? Como pode um artista, como Rego Monteiro, ou Picasso, ser simultaneamente exótico e exoticizante, dependendo de onde os olhamos? O que fazer com a formação vanguardista e a trajetória emigrante de, digamos, Lasar Segall (ou, no sentido inverso, de Man Ray)?”, indaga Miyada.

Por sua vez, Fréderic Paul defende que o rigor científico exigido na construção didática da história da arte, pode passar ao largo das obras, ao deixar zonas de sombra entre datas e citações. “As obras, sobretudo as mais importantes, nunca se nos mostram tais quais são. Estão plasmadas pela história e por histórias que as tornam visíveis”, diz, parafraseando Paul Klee.


Exposição: Alucinações Parciais: Exposição-escola com obras-primas modernas do Brasil e do Centre Pompidou
Abertura: 05 de abril, às 20h
Visitação até 10 de junho de 2018 - terça a domingo, das 11h ás 20h

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 - Complexo Aché Cultural
(Entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP –
Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela

Informações à Imprensa
Pool de Comunicação - Marcy Junqueira
Fone: 11 3032-1599

Nenhum comentário:

Postar um comentário