Estou repassando o livro do Paulo Francis "Waaal - O dicionário da corte", uma coletânea de assuntos publicados em sua coluna no Estadão e na Folha, quando me chamou a atenção o verbete "Educação", onde ele escreve: "A função de universidades é criar elites, e não dar diplomas a pés-rapados."(FSP, 24/11/90).
Porque se reservar vagas nas boas universidades a pessoas que talvez não tenham a necessária capacidade intelectual para usufruir plenamente os conhecimentos adquiridos.
Isto criará, não melhores oportunidades, mas castas, onde os cotistas certamente serão segregados.
Não estaremos criando uma nova geração de advogados chave de cadeia, médicos de atestados admissionais( antigamente tirava-se uma "Abreugrafia", para comprovar se não éramos tuberculosos)?; que confiança teremos daqui a cinco anos em consultar profissionais oriundos desta "facilidade"?
Somente a OAB aplica um exame de conhecimento para que o bacharel de Direito possa exercer sua profissão, e vide a taxa de aprovação para saber o nível dos formandos.
O que o país precisa é de bons técnicos, que tenham condições de aplicar toda a tecnologia que surge a cada dia, e não de "doutores" que em nada contribuirão com o crescimento da nação.
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