Para acompanhar o texto "A cabana em Fowl´s Legs" da Peça "Pictures at an exibition" de Mussorgski.
Estou tentando achar uma lógica na política de exibições do Masp, com tesouros fantásticos em seu acervo, quase sempre guardados na Reserva Técnica do museu, está sub-aproveitando seu espaço expositivo.
Nesta semana quando estive lá para ver a Exposição de Rodin, tive um choque, uma mistura de perplexidade e raiva, pois a direção do museu cedeu 3/5 da área do acervo no segundo andar para uma mostra de fotos no máximo interessante.
Para isto retirou de exibição várias obras primas, deixando somente uma pequena quantidade de peças.
Fiquei imaginando como seria a reação de Chateaubriand e dos Bardi perante estes fatos.
O Masp possui no subsolo um espaço de exposições maravilhoso, onde em Janeiro apresentou uma mostra de Portinari das séries Bíblica e Retirantes.
O melhor museu de arte da América Latina, que traz a São Paulo turistas do mundo inteiro interessados em ver as maravilhas que possui, não pode se dar ao luxo de ocultá-las, até porque o preço do ingresso não é barato.
Imaginem o público, ávido em conhecer obras que só viam por fotos, chegar o museu e não as encontrar; ficariam no mínino muito aborrecidos.
De tantas obras significativas de artistas nacionais que possui, somente o quadro de Portinari -O plantador de café- estava exposto, acompanhado de mais duas ou três obras menores.
O quadro de que mais senti falta foi "As tentações de Santo Antão" de Hieronymus Bosch, com imagem abaixo.
Na sequência, fotos de obras do acervo, algumas em exposição outras na reserva
Vai entender o que se passa na cabeça dos diretores e curadores do Masp, pois imagino que este não era o sonho de seus fundadores, que queriam levar ao público brasileiro o que de melhor existe em arte.
Parabéns, Macário, pelo grande interesse em visitar as exposições que acontecem em São Paulo. Eu, pessoalmente, acabo acompanhando muita coisa via jornais e revistas sem ir ver in loco.
ResponderExcluirQuanto ao MASP, esta semana o museu perdeu um dos grandes colaboradores de Bardi e o mais antigo funcionário de lá: Luiz Hossaka. O simples registro fotográfico das obras que estão lá já é um grande legado dele à História. Mas ele fazia muito mais e muitos vão sentir sua falta.
[Virgílio]
Macário, posso fazer uma sugestão ?
ResponderExcluirColoque o nome das fotos do acervo que vc postou. Algumas obras a gente reconhece , outras não.
A memória falha.
Ótimo blog.
Márcia