Escolhi a música dos Novos Baianos, por saber que apesar de ter vivido vários períodos no exterior, Mário Cravo Neto sempre quis ter seu trabalho identificado com suas origens, portanto nada mais óbvio um conjunto que tenha sua obra plenamente identificada com a Bahia, sem apelar para a nova corrente das meninas gostosíssimas, que apesar de cantarem direitinho, praticam uma música de baixa qualidade com apelo fácil e descartáveis, que esquecemos logo depois de uma temporada.
Preta Pretinha - Novos Baianos
Este seria o comentário que encerraria o ano, mas, devido a sem-cerimonia de alguns indivíduos, não consegui vê-la ainda em 2009. Como é que certas pessoas se apropriam do espaço público como fossem seu? Em frente ao Instituto Tomie Othke existem 3 ou 4 vagas para estacionamento junto ao meio fio e mais um ponto de táxi com 3 vagas, e não é que os três carros de praça tomaram todo o espaço fora do ponto, impossibilitando assim qualquer tentativa de parada.
Mas isto me possibilitou abrir este ano com chave de ouro.
A Exposição "Tributo a Mário Cravo Neto" é uma surpresa das mais agradáveis, pois é uma mostra de suas fotos que são verdadeiramente obras de arte, diferentes das de outros gênios da fotografia levadas em São Paulo no ano passado, que são mais registros jornalísticos e documentais de situações do cotidiano, vide meus comentários sobre Pierre Verger , Evans Walker e Henry Cartier-Bresson .
As fotos, em sua maioria posadas ou feitas em estúdio, são de uma beleza ímpar, levando-nos a um deleite estético.
Além da excelência da mostra, o Instituto Tomie Othake é um lugar que vale muito a pena ser visto, de uma arquitetura unica, elegante e sem afetação.
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