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terça-feira, 20 de julho de 2010

Alechinsky - 40 anos de colaboração com Peter Bramsen

Estive na inauguração desta mostra que está sendo levada no Instituto Tomie Otake num dia chuvoso e de muito frio, que talvez tenha atrapalhado um pouco o sucesso do evento.



Robbery, Assault and Battery - Genesis

Cores empolgantes em desenhos nem tanto, mostra-nos uma técnica irrepreensível de impressão das obras, que com certeza é o seu maior valor.

As gravuras expostas são fruto da longeva parceria entre os artistas, conforme informado no "press-release" fornecido pela Assessoria de Imprensa do evento, publicado abaixo das imagens que estão carregadas em alta definição.

As peças que mais me empolgaram foram as xilogravuras, monocromáticas, com os desenhos mais interessantes.

As fotos de Alechinsky e Bremsen exercendo a parceria complementam muito bem a exposição, pois é sempre muito interessante vermos os registros da execução destes trabalhos.








INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

Alechinsky - 40 anos de colaboração com Peter Bramsen

Abertura: 15 de julho, às 20h – 7 de setembro de 2010.


Parte da extensa obra em gravura de Pierre Alechinsky pode ser vista nesta exposição que reúne 100 litografias pertencentes ao Atelier Clot (Paris, França), de Peter Bramsen, também impressor e parceiro do artista belga há 40 anos. As obras reunidas pelos curadores Christian Bramsen e Valère Bertrand percorrem quase cinco décadas (1963 a 2002) da produção em gravura desenvolvida por Alechinsky a partir de 1948.

Pierre Alechinsky (Bruxelas, 1927), ao lado de nomes como Karel Appel, Asger Jorn, Constant, entre outros, fez parte do Grupo Cobra (1949-1951), que reunia artistas procedentes de Copenhagen, Bruxelas e Amsterdam. O movimento rejeitava o abstracionismo da pintura européia do pós-guerra ao considerá-la sem vida, e trazia o inconsciente com questão central. Assim como a dos outros integrantes do grupo, sua obra notabilizou-se pela livre expressão, utilização de cores fortes e contrastantes, com pinceladas acentuadas e grossas, resultando em trabalhos plenos de movimento e vitalidade. Particularmente, Alechinsky, ao menos tempo em que fazia parte dos chamados inconscientes, sua obra trazia algo de construtivo, sem ser geométrica, e curiosamente, até hoje, apresenta uma narrativa que remete a histórias em quadrinhos.

Conhecido por estabelecer diálogos com Jean Dubuffet (exposição retrospectiva no Instituto Tomie Ohtake, em 2009), o trabalho de Alechinsky também se conecta com a “art brut” ao se aproximar da arte praticada fora do contexto do mercado, como a das crianças e dos então “inconscientes”. Mas é com Pollock a sua maior afinidade, pelas espontâneas e dinâmicas pinceladas e pelo jogo de cores claras e escuras que constroem a profundidade da composição. Enquanto Pollock desenvolvia a sua obra na América, Alechinsky nos pequenos países da Europa no pós-guerra.

Quando o Grupo Cobra se dissolveu, Alechinsky mudou-se para Paris, mas em 1955 passa uma temporada no Japão para estudar caligrafia, quando fez seu conhecido filme Caligrafia Japonesa. Desde então o artista amplia seu interesse pelos métodos de impressão, daí a gravura se tornar parte representativa de sua produção.

Exposição: Alechinsky - 40 anos de colaboração com Peter Bramsen

Abertura: 15 de julho, às 20h (convidados)

Até 7 de setembro de 2010, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900

Informações à Imprensa

Pool de Comunicação – Marcy Junqueira

Fone: 11. 3032-1599

marcy@pooldecomunicacao.com.br/ martim@pooldecomunicacao.com.br

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