Portal da Cor - Milton Nascimento
INSTITUTO TOMIE OHTAKE E CASA FIAT DE CULTURA
APRESENTAM
Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas
Abertura: 23 de junho, às 20h - 29 de agosto de 2010
A exposição Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas, resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a Casa Fiat de Cultura, com patrocínio da Fiat Automóveis, conta com a co-curadoria de Paulo Herkenhoff e Priscila Freire, crítica que inicialmente tomou a iniciativa de realizá-la com o foco na China.
O curador estabeleceu um terceiro foco da relação de Guignard com o Oriente: as chinesices que proliferaram nas igrejas coloniais em Minas Gerais. Outro ponto de sua argumentação, relaciona a obra de Guignard à fundação do Serviço de Proteção ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Segundo Herkenhoff, uma paisagem de Guignard pode ser um complexo campo arqueológico da história. “A matéria pictórica não se sobrepõe como camadas de sedimentos, mas realiza seu oposto: o signo pictórico expõe índices – melhor seria chamá-los de vestígios. A transparência do óleo aposto e o traço indicial do pincel constituem vestígios daquilo que alguns denominariam memória e outros, história. O pincel do arqueólogo é um dos instrumentos de retirada de toda matéria sedimentar que paulatinamente se depositou e encobriu os objetos encontrados de um sítio arqueológico. O pincel de Guignard os torna visível. Sua operação arqueológica é constituir a presença da história”.
Para Herkenhoof, ainda, os vestígios históricos da paisagem de Guignard são a memória subjetiva, a história colonial contagiada pela modernidade (o trem de ferro e a fábrica) e a história da arte cruzada em construção transcultural para abrigar o Oriente. É necessário, portanto, segundo ele, pensar numa segunda dimensão de arqueologia na pintura do artista. “Já não lhe basta inscrever a história, mas cumpre estabelecer múltiplas ocorrências: a tradição européia renascentista e romântica, a arte chinesa e japonesa e a herança colonial brasileira”, conclui o curador.
“A exposição de Guignard consolida a política inovadora da Casa Fiat de Cultura de apresentar novas leituras da história da arte brasileira e universal, trazendo, desta vez, uma importante visão da obra de Guignard em diálogo com a arte oriental”, destaca o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira.
Exposição: Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas
Abertura: 23 de junho, às 20h
Até 29 de agosto de 2010, terça a domingo, das 11h às 20h
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br
Fone: 11.3032-1599 Fax: 11. 3814 -7000
Realmente Macário é bem intensificado a idéia das igrejas, mas, acredito que deve ter alguma coisa a ver com o tempo, local e influências que ele viveu.
ResponderExcluirMuito interessante!
bjs
Macario
ResponderExcluirMaravilhosa as obras,vou me empenhar para ir com o Nivaldo.Abraços
Marga KCB
muito bom grande maca.....obrigado
ResponderExcluir