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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estupefação ou Indignação?

Esperei alguns dias antes de comentar o meu espanto frente às declarações de personagens do nosso governo a respeito da liberdade de imprensa.

Tinha pensado em uma música óbvia para acompanhar este comentário, Admirável Gado Novo do Zé Ramalho, mas lembrei desta música do Ivan Lins, Cartomante de 1978, que apesar de ser uma linda canção, por este assunto, me produz calafrios.


Cartomante - Ivan Lins

Cidadãos que lutaram contra a ditadura militar, e pensava eu pelo restabelecimento da democracia plena em nosso país, vejo agora, estavam é tentando implantar uma ditadura socialista, no modelo soviético ou cubano, esquecendo que a definição de Democracia é - " Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido".

Esqueceram eles que sem a resistência, às vezes heróicas, dos órgãos de comunicação, expondo as mazelas do regime vigente e o desejo de nosso povo por mudanças, não haveria nenhuma mudança?

Nem Fernando Collor, que dizem foi eleito pela Rede Globo, tentou impedir ou vociferou contra a publicação das denúncias e o progresso das apurações dos crimes de seus auxiliares diretos, nunca disse que havia excessiva liberdade de imprensa ou ameaçou acabar com os "Barões da Imprensa".

Estão querendo tranformar-nos numa massa amalgamada na indiferença e no conformismo gerados pela falta de informações ou pelo paternalismo das "Bolsas Esmola"?

Além do aparelhamento do Estado, vemos agora o nepotismo que grassa em todos os níveis da administração pública, além dos claros assaltos ao erário.

Seria cômica, se não fosse trágica a ira de Flanklin Martins contra o afastamento da Ministra Erenice Guerra, envolvida em várias denúncias de irregularidades.

Vimos depois que ele também tinha o rabo preso; temia talvez, a exposição de suas mazelas? Como a contratação sem licitação da empresa em que trabalha seu filho para a prestação de serviços para a Empresa Brasileira de Comunicação.

Parafraseando Regina Duarte, tenho medo desse messianismo de nosso "companheiro-mor", que parece ter ser arvorado em dono da verdade, talvez uma reencarnação de Luís XIV.

Estamos prestes a voltar às trevas? Este país será uma grande Venezuela?


Cartomante

Compositor: Ivan Lins / Vitor Martins

Nos dias de hoje é bom que se proteja
Ofereça a face pra quem quer que seja
Nos dias de hoje esteja tranqüilo
Haja o que houver pense nos seus filhos
Não ande nos bares, esqueça os amigos
Não pare nas praças, não corra perigo
Não fale do medo que temos da vida
Não ponha o dedo na nossa ferida
Nos dias de hoje não lhes dê motivo
Porque na verdade eu te quero vivo
Tenha paciência, Deus está contigo
Deus está conosco até o pescoço
Já está escrito, já está previsto
Por todas as videntes, pelas cartomantes
Tá tudo nas cartas, em todas as estrelas
No jogo dos búzios e nas profecias
Cai o rei de Espadas
Cai o rei de Ouros
Cai o rei de Paus

5 comentários:

  1. Adorei Macario,a muitos anos não ouvia esta musica.Realmente ela é perfeita para o momento que estamos vivendo.Voce foi no BAU certo.

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  2. Macário,
    Não me surpreende o que está acontecendo! Pesquise na web "foro de São Paulo". Vai ver que o que está acontecendo está tudo planejado nessa reunião, se não me engano ocorrida em 1985 entre Lula, Chavez et caterva, para transformar a América Latina em União das República Socialistas...ou coisa que o valha. Quanto a música, muito bonita e apropriada.

    Abs,
    João

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  3. Macário, fico impressionada como você casa as músicas. Parabéns!

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  4. Muito bom ! obrigado pelas palavras .
    Gostaria de diser que Hoje o br vive uma parabula grega { a cabra de tanto que fugiu do lobos , um dia parou de fugir e se disfarçou de lobo e aos poucos guanhou liberdade entre , o tempo pasou e ela se esqueceu que era cabra , e sai a caça , na primeira cabra que ela comeu foi a sua morte , pois em sua cabeça ela erá lobo , nao cabra , foi assim que elá se suicidou , pois foi elá mesmo que se comeu } .
    Espero que a parabula grega aconteça na real .
    Sergio barros

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  5. Nada mudou, e Deus se cansou de tantos imprevistos. As estrelas caíram das profecias. Os reis dominam tudo lá onde as leis deveriam estar nas bandeiras, mas estão em seus bolsos de casemira inglesa. Não sobrou nada de tão pouco que tínhamos.

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