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quarta-feira, 9 de maio de 2012

EXPOSIÇÃO DE ANA PRATA - INSTITUTO TOMIE OHTAKE

A artista apresenta tanto telas pequenas, como também trabalhos grandiosos, usando o efeito de escorrido; até agora não acho razão para que alguns artistas insistam nessa solução, aparenta relaxo ou desconhecimento do uso e diluição de suas tintas, ela só usa este efeito para os elementos complementares de uma cena, e nunca para o desenho principal.

A disposição das peças dentro da exposição parece meio dispersa pois a artista aparenta ainda buscar uma estética, e misturar as tendências não permite ao observador se fixar ou escolher seu estilo favorito.

Há belas obras, outras nem tanto, umas mostram uma certa maturidade e outras são infantilizadas; observem com atenção os quadros Barco, Tiro e Sete Lagoas, nenhum deles nas imagens abaixo.

É informado que a artista desenvolve seu trabalho em cima de fotografias, não tendo então problemas com o ângulo da luz e suas sombras.

É uma artista que promete, se continuar estudando e se aprimorando; espero que ela não pense que sua bagagem é suficiente para elevá-la ao patamar dos grandes pintores brasileiros.

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.

Samba Novo - Milton Banana Trio








INSTITUTO TOMIE OHTAKE


APRESENTA

A EXPOSIÇÃO DE ANA PRATA
E também o elevador, o vulcão e o jantar
Abertura: 08 de maio, às 20h (convidados) – até 24 de junho de 2012
O Instituto Tomie Ohtake, que dedica parte de sua programação a exposições individuais de artistas contemporâneos brasileiros, apresenta “E também o elevador, o vulcão e o jantar”, mostra que reúne um conjunto de cerca de 20 trabalhos recentes de Ana Prata, com texto assinado pelos curadores Paulo Miyada e Diego Matos, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria da instituição.
Se existe algo que caracterize a pintura do século XX são as repetidas declarações da sua “morte”. Ora em alta ora ofuscada por outros formatos, ela está em constante movimento ondular, passando por períodos de desvalorização e momentos de retomada, como o que vivemos agora, em todo o mundo. No Brasil, uma nova geração de pintores figurativos embarcou nessa crescente, ganhando atenção da cena artística. Dentre eles, está a mineira Ana Prata.
Reconhecida pela crítica como um dos talentos de sua geração, Ana Prata faz uso de imagens pré-existentes para criar suas telas. Podem ser fotos ou imagens obtidas através de pesquisas na internet, a partir das quais a artista constrói narrativas também abertas à imaginação do espectador. “Trata-se de uma busca aleatória e fortuita pelos detalhes das coisas que nos cercam já aprisionadas em fotografias e dispersas em um mundo quase que paralelo da vasta ficção promovida no universo virtual”, comentam os curadores. Critérios de ordem variada e não excludente convivem no momento da escolha de qual imagem será pintada. Isso, segundo Miyada e Matos, acaba por promover a flutuação de assuntos e atmosferas nas pinturas resultantes.
Se a representação figurativa caracteriza a guinada da atual geração em relação às anteriores, Ana Prata o faz diferenciando cada um de seus trabalhos. Seja pelo uso da cor, pela pincelada ou pela carga de tinta aplicada, a artista transforma suas telas em algo muito diverso da fotografia inspiradora. Para os curadores, o que determina a diversidade capaz de tornar o conjunto da obra complexo é a possibilidade de variação da atitude da artista ao pintar cada tela: mais e menos solvente, pinceladas menores e maiores, escorrimentos de tinta, cores naturalistas e matizes de alto contraste, manchas que sugerem o movimento da água de um rio e traço cartunesco. “Tudo colabora para que o gesto expresso em cada pintura questione o que há de virtuoso ou de precário na postura que deu forma às imagens avizinhadas pela montagem da exposição”, completam.
Sobre Ana Prata
Ana Prata (Sete Lagos, MG, 1980) vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP (2008), a artista foi assistente do pintor Rodrigo Andrade e já realizou exposições individuais no Centro Universitário Maria Antônia e Centro Cultural São Paulo, ambas em 2009 e na Galeria Marília Razuk, em 2010. Participou de coletivas no Paço das Artes, “menos 21”, ECA-USP, Casa das Rosas e 12º Salão Paulista de Arte Contemporânea. Em 2011, realizou uma residência na Red Bull House of Art, que ocupou o edifício Sampaio Moreira, no centro de São Paulo e participou da coletiva “Os Primeiros Dez Anos”, no Instituto Tomie Ohtake.
Exposição: Ana Prata – E também o elevador, o vulcão e o jantar
Abertura convidados: 08 de maio, às 20h
Visitação: de 09 de maio a 24 de junho de 2012, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson / Fone: 11.3032-1599

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