Com muita curiosidade fui à cerimônia de premiação e abertura da exposição da 3ª Edição do Prêmio EDP nas Artes, realizada no Instituto Tomie Ohtake,
Afinal, qual melhor oportunidade para ver reunidos num único lugar tantos jovens artistas, selecionados num universo de 300 trabalhos vindos de todo o país, que determinarão os rumos que nossa arte seguirá?
Dos 26 selecionados, só 5 realmente me impressionaram, Tales Bedeschi, Gregório Soares, Henrique César, Renan Teles e Fernanda Furtado. O resto deles ainda está tentando se achar, quase que imitando alguns "artistas" já consagrados.
Senti falta de uma pintura e de uma aquarela, ainda não entendo as colagens, as vídeo-artes e instalações, acho difícil encará-las como alguma forma séria de expressão, ainda que procure alguma inspiração nelas.
Uma importante iniciativa de um grupo econômico, que através desse mecenato, procura fixar a imagem de empresa que tem um genuíno interesse em descobrir e divulgar novos talentos.
Para acompanhar o comentário, nada como as Boas Vindas de Caetano Veloso.
Boas vindas - Caetano Veloso
Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.
EDP E INSTITUTO TOMIE OHTAKE ANUNCIAM OS SELECIONADOS
PARA A
3º EDIÇÃO DO PRÊMIO EDP NAS
ARTES
A exposição dos trabalhos dos 26 finalistas
será inaugurada dia 4 de junho, às 20h, no Instituto Tomie Ohtake, quando serão anunciados os três
vencedores
Em sua terceira edição, o Prêmio EDP nas Artes, parceria entre o
Grupo EDP no Brasil e o Instituto Tomie Ohtake, com o apoio do Instituto EDP
anuncia os 26 finalistas de 284 jovens artistas plásticos inscritos,
provenientes de 15 Estados brasileiros (175 de São Paulo; 35 do Rio de Janeiro;
20 de Minas Gerais; 11 do Rio Grande do Sul; 09 do Distrito Federal; 08 do
Espírito Santo; 08 de Santa Catarina; 07 do Paraná; 04 de Goiás; 02 de
Pernambuco; 01 do Ceará; 01 da Bahia, 01 do Pará, 01 da Paraíba e 01 do
Tocantins).
Foram selecionados para concorrer aos três primeiros lugares e
participar da exposição no Instituto Tomie Ohtake (de 5 a 24 de junho de 2012): Alan
de Lima Pinto, Anna Carolina Israel da Veiga Pereira, André Tereyama Haguiuda,
Andrea Atanasio Sandtfoss, Felipe Salem, Henrique César de Oliveira, Jan de
Maria Nehring, Jimson Ferreira Vilela, Julia Massa Regina Armentano, PirarucuDuo
(Fernando Visockis Macedo e Thiago Parizi), Renan Teles de Melo, Sandra Maria
Lorenzon Távera e Selene Alge, de São Paulo; Maria Gabriela de Carvalho Ribeiro
Alves, Ricardo de Almeida Reis, Tales Bedeschi Farias e Vicente Pessôa, de Belo
Horizonte; Alexandre Colchete Broda, Fernanda Furtado de Mattos Ribeiro e Sofia
Gerheim Caesar, do Rio de Janeiro; Gregório Soares Rodrigues de Oliveira, Miriam
Araujo e Virgilio de Barros Abreu Neto, de Brasília; Erika Gonçalves Romaniuk,
de Pelotas/RS; Marcus Vinicius Braga, de Campinas/SP e Rafael Pagatini, de Porto
Alegre/RS.
O júri foi composto por Agnaldo Farias (coordenador do júri,
crítico de arte, professor doutor de História da Arte da FAU-USP, curador do
Instituto Tomie Ohtake e da 29ª Bienal Internacional de São Paulo); Stela
Barbieri (diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake e artista
plástica); Paulo Miyada (arquiteto e membro do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do
Instituto Tomie Ohtake); Leda Catunda (artista plástica); Lucas Dupin (artista
plástico vencedor da segunda edição do prêmio, em 2010) e Eduardo Leme (diretor
da Galeria Leme).
Os três vencedores terão sua produção acompanhada por críticos
durante um ano, além do prêmio desenhado pelo artista Artur Lescher. Caberá
ainda ao primeiro colocado uma bolsa de dois meses no The Banff Centre, no
Canadá, ao segundo uma viagem ao exterior, pelo programa Dynamics Encounters, e
ao terceiro cursos no Instituto Tomie Ohtake. O professor indicado pelo vencedor
também receberá uma viagem ao exterior pelo programa Dynamics Encounters.
Na edição anterior, em 2010, os três ganhadores foram Lucas
Dupin (1º), Theo Craveiro (2º) e Daniel de Paula (3º), além da menção honrosa à
artista Iris Helena. O vencedor Lucas Dupin ressalta o avanço que o Prêmio EDP
nas Artes proporcionou à sua carreia. “Quando li sobre o Prêmio EDP nas
Artes percebi de imediato a importância do mesmo no percurso de um jovem
artista. Entretanto, ser selecionado e ainda desfrutar da premiação superou
minhas expectativas. Além de viabilizar a riquíssima experiência no The Banff
Centre (Canadá), ter o acompanhamento do olhar aguçado do curador Agnaldo Farias
foi de um ganho inestimável. Somado a isso, a participação no júri de seleção da
atual edição do prêmio, ampliou ainda mais a compreensão do papel formador que
um prêmio como este oferta aos artistas.”
O prêmio replica a experiência do
Grupo EDP em desenvolver talentos nas artes plásticas. As edições anteriores nos
mostraram que há jovens com grande potencial, mas sem oportunidades para
projeção neste mercado.
Prêmio EDP nas
Artes
Inauguração da exposição e anúncio dos vencedores: 04 de junho,
às 20h
Exposição até 24 de junho, de terça a domingo das 11 às 20h
Instituto Tomie
Ohtake
Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros –
São Paulo
Fone: 11. 2245-1900
Informações à
Imprensa – Pool de Comunicação
Marcy Junqueira e Martim Pelisson
Fone/fax: 11.3032-1599
Sobre o Instituto
EDP - Instituição sem
fins lucrativos responsável pelo desenvolvimento e coordenação das ações
ambientais e sócio-culturais da EDP e suas
controladas.
Sobre a EDP Energias
do Brasil – EDP Energias do
Brasil, que adota a marca EDP, é a holding que consolida ativos de energia
elétrica nas áreas de geração, comercialização e distribuição (EDP Bandeirante e
EDP Escelsa). É controlada pela EDP Energias de
Portugal.
Sobre o Instituto
Tomie Ohtake – O Instituto Tomie
Ohtake, inaugurado em 2001, em São Paulo , é referência na América Latina por seu
espaço diferenciado para exposições e por sua forte atuação no campo das artes
no Brasil e no exterior. Suas exposições já conquistaram vários prêmios, entre
os quais: ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte, como a melhor do
Brasil de 2004; APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, como melhor
exposição de 2007; ABCA – Associação Brasileira dos Críticos de Arte pelo
conjunto da programação, em 2007; APCA – Associação Paulista dos Críticos de
Arte melhor iniciativa cultural pela programação, em 2008; APCA – Associação
Paulista dos Críticos de Arte melhor exposição obra gráfica e indicação Prêmio
Bravo melhor programação cultural, em 2009
Gostei muito do seu texto. Assino em baixo.
ResponderExcluirObrigado João, esse é um espaço aberto a todos que gostem de qualquer tipo de expressão artística.
ExcluirSeja bem vindo e sinta-se sempre à vontade para dar sua opinião.
Abraços