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quarta-feira, 10 de março de 2010

Irina Ionesco - Espelhos de Luz e Sombra

Sempre pensei que esta música fosse de algum compositor americano, pois ouvi grandes interpretações de Louis Armstrong, Ella Fitzgerald e outros, com o nome de Mack Knife, e qual não foi minha surpresa quando descobri há alguns anos que ela é uma canção da Ópera dos Três Vinténs de Bertolld Brecht e Kurt Weil.



Die Moritat vom Mackie Messer -Bertolt Brecht/ Kurt Weil


A escolha da música se deu em função da impressão que tive das maravilhosas fotos de Irina Ionesco, que me transportaram a um palco ou a uma platéia de um espetáculo teatral, como era também a intenção da artista, pois como ela disse, seus modelos nunca poderiam ser encontrados no cotidiano.
Todas as imagens são de modelos posando dentro de um estúdio, em tomadas ensaiadas, caracterizando assim o refinamento desta arte como forma de expressão.
Esta é mais uma artista que terá sua obra sempre atual, pois sempre nos causará uma agradável surpresa contemplá-las.
Abaixo das imagens o "press-release" da Caixa Cultural.







CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA A EXPOSIÇÃO ‘ESPELHOS DE LUZ E SOMBRA’

A francesa Irina Ionesco, uma das grandes damas da fotografia mundial, expõe sua obra pela primeira vez no país.


A obra de Irina Ionesco, fotógrafa pouco conhecida no Brasil, pela primeira vez vai percorrer o país na exposição “Espelhos de Luz e Sombra”, graças à itinerância promovida pela CAIXA Cultural em suas unidades em São Paulo, Brasília e Salvador. Na capital paulista, os trabalhos da artista poderão ser vistos de 6 de março a 11 de abril, na Galeria Michelon da Praça da Sé, no centro da cidade.

Essa mostra apresentará 30 fotos assinadas (26 com 40 x 50 e 4 com 60 x 90) de 1968 a 2006, em preto-e-branco analógicas, sem nenhuma interferência de tecnologias digitais. Durante a exposição, será exibido o documentário Irina Ionesco, Nocturnes Porte Dorée (1998-2003, 58’) de Delphine Camolli, que propõe a descoberta de seu universo barroco com base em depoimentos, cenas da fotógrafa em ação com a modelo Isis, apresentação de algumas de suas séries, como as Amantes Fúnebres e as fotos de Baby Jane, inspiradas no filme What ever happened to Baby Jane. O filme revela também que seu espaço de criação é o apartamento em que vive.

Criadora de uma obra original e insólita, ela produz, a partir de adornos e da encenação teatral, uma mulher mítica. Suas fotografias estão presentes tanto em museus e galerias quanto em revistas de moda. Seu universo onírico em torno da mulher promove o diálogo entre o pop e o sublime, entre o eterno e o moderno.

SOBRE A ARTISTA:

Irina Ionesco, de origem romena, nasceu em Paris em 1935. Adolescente, começa uma trajetória de mulher-espetáculo: encantadora de cobras, dançarina acrobática e contorcionista, alvo vivo de um lançador de facas. Depois de um acidente que a impede de continuar dançando, começa a desenhar espaços vazios. Em 1964, ganha uma máquina Nikon do pintor Corneille. Em 1970, faz sua primeira exposição pessoal como fotógrafa, desenvolvendo uma das obras mais insólitas e singulares da arte contemporânea, presente em galerias européias, japonesas, norte-americanas e museus como a Maison Européenne de la Photographie (Paris), a Bibliothèque Nationale (Paris), BPI (Paris), o Musée d'Art Moderne (Paris), o Museu Ludwig (Köln - Alemanha) e o Museu Simbolista da Bélgica (Bruxelas).

Assim Irina Ionesco, uma das grandes damas da fotografia mundial, define seu trabalho:
“A fotografia é para mim um elemento essencialmente poético […] Cada sessão de fotos, encenada e concebida como uma seqüência teatral, integra a mulher em um universo de sonho, onde ela mesma é mítica, múltipla, inventada.”


PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1970 – Jalmar Galerie, Amsterdam
1971 – Galleria La Lanterna, Trieste – Milão
1973 – Photographer’s Gallery, Londres
1974 – Galerie Nikon, Paris
Galeria Spectrum, Barcelona
1975 – Canon Photo Gallery, Amsterdam
Pentax Gallery, Tóquio
Galerie Bernard Letu, Genebra
1976 – Studio d’Arte Contemporanea, Roma
Museum, Tóquio
1978 – FNAC Montparnasse, Paris
1980 – Galerie Aspects, Bruxelas
Hansen Gallery, New York
1989 – Rêve d’Egypte, Centre Culturel Français, Cairo e Alexandria
1992 – Kafka, Le cercle de Prague, Praga
Gallery Turbulence, New York
1996-1997 – Souvenirs des jours, Galerie Nikon, Tóquio-Osaka
In color, Delta Mirage, Tóquio
1998 – Past Rays Photo Gallery, Yokohama
2001 – Anges, Past Rays Photo Gallery, Yokohama
Galeria 70, Milão
2004 – Le Japon Interdit, Arts Galerie Benchaieb, Paris
2006 – Galleria 70, Milão
2007 (janeiro) – Fotos de Martine Dassault, Librairie Artcurial, Paris
2007 (junho) Espaço Sesc, Rio de Janeiro

BIBLIOGRAFIA DE IRINA IONESCO (seleção)

· Liliacées langoureuses aux parfums d’Arabie , prefácio de André Pieyre de Mandiargues, ed. Le Chêne, Paris, 1974
· Femmes sans tain, Bernard Letu, Genebra/ Siècle, Paris, 1975
· Nocturnes, Lustrum Press, New York, 1976
· Litanies pour une amante funèbre , Georgio Cegna, Milão, 1976
· Le temple aux miroirs, texto de Alain Robbe-Grillet, ed. Seghers, Paris,1977
· Cent onze photographies érotiques, ed. Borderie, Paris,1980
· Le divan , ed. Borderie, Paris, 1981
· Contemporary Photographers, Macmillan, New York, 1982
· Les Passions, ed. Pink Star, Paris, 1984
· The eros of Baroque , Libroport, Tóquio, 1988
· Les immortelles , ed. Contrejour, Paris, 1991
· Egypte chambre noire , catálogo da Mostra, França, 1991
· Méditerranéennes , ed. Contrejour, Paris, 1991
· Kafka ou le passant de Prague , E. Sand, Paris, 1992
· TransEurope , catálogo da Mostra, 1994
· Metamorphose de la Medusa , TIS Co. Ltd, Tóquio,1995
· Nudes , ed. Dtemmle, Zurique,1996
· Eva: Eloge De Ma Fille , Alice Press, Los Angeles, 2004
· L'œil de la poupée , ed. Des Femmes, Paris, 2004
· Le Japon Interdit , Romantica, ed. Arts Galerie Benchaieb, Paris, 2004
· Collection Gilles Deves, Editions du Valhermeil, Auvers-sur-Oise, 2009

SERVIÇO:
Exposição: “Espelhos de Luz e Sombra”, com Irina Ionesco
Curadoria: Betch Cleinman
Abertura para convidados e imprensa: dia 06 de março de 2010, às 11h
Visitação: 06 de março a 11 de abril de 2010
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro - São Paulo (SP) - Galeria Michelon
Horários: De terça-feira a domingo, das 9 às 21h.
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Produção: Imagem-Tempo e Solar das Metamorfoses
Patrocínio: Caixa Econômica Federal










8 comentários:

  1. Maca,
    A música é conhecida no Brasil como "Ópera do Malandro", na versão do Chico Buarque…
    Abração

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  2. Maca,

    Essa eu sabia. A música está também na “Ópera do Malandro” com o nome de “O malandro”. Se não me engano é a primeira faixa do disco. Os créditos dos autores estão lá: Brecht e Weill. O CD é maravilhoso do início ao fim. Vale a pena uma audição completa.

    Aqui vão minhas preferidas:

    O casamento dos pequenos burgueses (dueto com Alcione)

    Terezinha

    O meu amor (com Marieta Severo e Elba Ramalho)

    Se eu fosse teu patrão (dueto com Francis Hime)

    Geni e o Zepelin (mais uma das inúmeras obras primas do autor)

    Abs,

    John Boy

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  3. Esqueceu de "Pedaço de Mim", com o Francis e a Gal?

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  4. Tinha ABSOLUTA CERTEZA que estava “chovendo no molhado” com você. Realmente me esqueci de “Pedaço de Mim”. Obviamente entre as preferidas!!!

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  5. Tinha ABSOLUTA CERTEZA que estava “chovendo no molhado” com você. Realmente me esqueci de “Pedaço de Mim”. Obviamente entre as preferidas!!!

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  6. Que e a arte de viver?
    Arte e tudo.
    Desde o palhaço trágico ao palhaço cômico,
    Desde a tela de Renoir a pintura de uma criança.
    A arte e usar do corpo, e expressar sentimento,
    E abrir portas do real para o irreal,
    E dançar a vida,
    E dançar alegria e tristezas,
    E ser amante,
    E amar as formas,
    E amar a musica .
    E passear de mãos dadas com o hoje, olhando para o ontem e imaginando o futuro,
    E saltar piruetas por sobre a vida,
    E bailar as realidades,
    E ser um eterno amante,
    Amante dos amantes.
    Temos que ser artistas para descobrir a verdadeira arte.
    A mais ilustre das artes e VIVER!!!!!

    Quelion Alves Rosa

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  7. rapaz .... se irina está entre nos só ditirambo pode saber... no site da caixa cultural nao fala nada.
    tomara que ela ainda venha por aqui , quero ve-la 5 x

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  8. Anelena, bom dia.
    Por algum motivo, tenho em casa vários catálogos desta mostra, se você quiser, te envio um exemplar.
    Bjs,

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