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quarta-feira, 2 de março de 2011

Vik Muniz - Relicário

Surpreendente o conceito de mostrar trabalhos desenvolvidos num período de 20 anos, pois dentro do universo das obras mostradas, impera um sarcasmo bem humorado, onde ao depararmos com as mensagens subliminares das peças, nos pegamos sorrindo, numa viagem deslumbrante.

Feitas de diversas matérias primas, mostram a excelência da execução, conferindo a ilusão de serem feitas de materiais mais sofisticados.

Há muito tempo não via um artista que conseguisse transmitir ao seu público suas idéias ou ou mensagem de uma forma direta e inteligível.

Estão na exposição peças tão ou mais interessantes do que as das imagens abaixo, fornecidas pela assessoria de imprensa do evento. Vale muito a visita.

Vik Muniz executa uma arte feita com propriedade, bem feita, bem acabada e preocupado com a estética, tendo pleno domínio das técnicas que utiliza.

Atencioso e acessível, mostrou que o sucesso pode conviver perfeitamente com as boas maneiras, não sendo os mesmos excludentes.

Abaixo das imagens, o "press-release" dos curadores.


A Outra Banda da Terra - Caetano Veloso











INSTITUTO TOMIE OHTAKE

APRESENTA

RELICÁRIO, DE VIK MUNIZ

Abertura: 01 de março, às 20h – até 24 de abril de 2011

Chega a São Paulo com patrocínio da Atento do Brasil Relicário, de Vik Muniz, exposição que reúne um conjunto de 30 trabalhos, objetos, alguns não exibidos pelo artista desde o início de sua carreira, há 20 anos. Estes fizeram parte de sua primeira exposição individual, na galeria Stux, em Nova York, em 1988, e de sua primeira mostra no Brasil, dois anos depois, em galeria paulistana. Outros são execuções recentes de projetos dos anos 80 e 90, que ele não conseguiu realizar na época, entre os quais há peças em Carrara e Murano produzidas na Itália, em Nova York e no Rio de Janeiro. Em Relicário, ao recuperar a produção de décadas anteriores, Vik Muniz confere uma aura quase que etnográfica às obras reunidas.

Origami feito de uma só folha de papel, crânio com nariz de palhaço, ampulheta com um tijolo dentro, sarcófago feito de tupperware, luvas de seis dedos, enciclopédia britânica de um só volume, pluma de mármore são alguns dos trabalhos que estão na exposição. São trabalhos repletos de ironia que tratam da identidade destes objetos em relação à sua função, sempre impregnados de humor levado a sério. “Interessa-me espaços onde a lógica e o senso comum falham, criando oportunidade ao público para novas experiências”, diz o artista.

A recriação de objetos cotidianos por meio de uma farta pesquisa material – do lixo aos materiais nobres - contribui para o amplo repertório de imitação ilusória do real construído pelo artista, conferindo-lhe especial notoriedade. O processo de sedução por meio desse grande cenário vem acalantado pelo humor, o elo final a captar o olhar do espectador.

A exposição, que passou no final de 2010 pelo Rio de Janeiro, traz ainda exemplares da série Flora Industrialis, composta de fotografias de flores artificiais captadas e catalogadas por Vik Muniz com rigor científico, identificando o país fabricante e o tipo de material usado. São imagens de flores individuais, dificilmente reconhecidas como artificiais, sobre fundo escuro, dispostas de maneira emblemática, lembrando uma fotografia do século XIX.

Exposição: Relicário, de Vik Muniz

Abertura: 01 de março, às 20h (convidados)

Até: 24 de abril de 2011, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Patrocínio: Atento do Brasil

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900

Informações à Imprensa

Pool de Comunicação – Marcy Junqueira

Fone: 11. 3032-1599

marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br


3 comentários:

  1. Vik usa toda uma pauta ecológica de reciclagem em sua obra. O Planeta agradece, por contemplação e necessidade. Ele se expande inteiramente livre dentro de sua arte revolucionária e cheia de humor.

    ótimo texto.

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  2. Demais, sutil e forte ao mesmo tempo. Originalíssimo!

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  3. Vik Muniz é um dos artistas contemporâneos que têm o olhar no precário e no fluxo das coisas banais com graça e leveza, sem deixar de exaltar uma postura estética, política e socialmente comprometida. Gosto muito dele e dessa "nova" geração de artistas que parecem compreender mais de povo e menos de burguês.

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