Fantástica, menos pela fantasia e mais pelos resultados dos trabalhos apresentados.
É impossível não nos extasiarmos com tão magnífica obra, principalmente por serem resultado de gravações à mão em placas metálicas mostrando toda técnica apurada e sofisticada do artista.
Trabalhando sobre diversos temas apresenta o olhar eclético e atento com que Mário Gruber registrou suas observações.
As três pinturas presentes nesta mostra demonstram o pleno domínio das belas artes, carregando com honra a definição de artista.
Chopin - Nocturnes - Op. 9, No.2 - Arthur Rubstein
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.
CAIXA
CULTURAL SP REVIVE A ARTE DE MÁRIO GRUBER
Primeira
exposição póstuma do artista santista na cidade de São Paulo apresenta obras
realizadas nos 60 anos de carreira
A
CAIXA Cultural São Paulo inaugura, a partir de 16 de março, a exposição “A Arte
Fantástica de Mário Gruber”, com curadoria de Denise Mattar. A mostra apresenta
um panorama da obra de Mário Gruber, realizada ao longo de seis décadas de
atividade artística. A exposição, que fica em cartaz até 12 de maio, tem entrada
gratuita e patrocínio da Caixa Econômica Federal.
A
mostra traz pinturas, gravuras e um extenso grupo de matrizes que evidenciam a
habilidade de Gruber com o manejo da goiva e do buril, sua inventividade na
experimentação e seu engajamento em questões humanitárias. A mostra exibe também
uma cronologia ilustrada sobre o artista, fotos e vídeos realizados sobre sua
vida e obra com depoimentos e recortes históricos.
“A
Arte Fantástica de Mário Gruber” é a primeira exposição póstuma do artista,
em São Paulo.
A mostra se propõe a apresentar a obra, sempre superlativa, do
artista, privilegiando as gravuras e utilizando recursos de cor, som e
iluminação para proporcionar, ao público, um clima lúdico e
intenso.
Sobre
o artista:
Mário
Gruber Correia (1927-2011) nasceu em Santos (SP) e faleceu na capital paulista,
aos 84 anos. Pintor, gravador, escultor, muralista, desenhista, cenógrafo e
professor, iniciou seus trabalhos como autodidata, em 1943. Três anos depois,
estudou com o escultor Nicola Rollo, na Escola de Belas Artes de São Paulo, e
passou a pintar em praça pública. Conquistou o primeiro prêmio de pintura em
1947. Trabalhou com Di Cavalcanti e Candido Portinari, estudou gravuras com Poty
e foi aluno da École Nationale Supérieur de Beaux-Arts, com Édouard
Goerg.
No
Brasil, Gruber fundou o Clube de Gravura, em Santos, lecionou no Museu de Arte
Moderna (MAM) de São Paulo, na Fundação Álvarez Penteado (FAAP) e fundou a União
dos Artistas Plásticos de São Paulo. Aprendeu técnicas de pintura em mural com
Diego Rivera, no Chile. De 1974 a 1978, viveu em Paris,
dedicando-se à calcografia. Montou ateliê em Nova Iorque , realizou obras de
grande porte em espaços públicos de São Paulo (Estação Sé do Metrô e Memorial da
América Latina), e foi homenageado com o curta-metragem “A Arte Fantástica de
Mário Gruber”, em 1982. Na década de 2000, continuou a trabalhar intensamente,
com uma produção anual de 100
a 120 obras e, mesmo com a saúde debilitada, manteve os
projetos artísticos até sua morte, em 2011.
Serviço:
Exposição
“A Arte Fantástica de Mário Gruber”
Abertura
para convidados: 16 de março de 2013 (sábado) às
11h
Temporada: de 16 de
março a 12 de maio de 2013 (terça-feira a domingo)
Horário: das 9h às
20h
Local: CAIXA
Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo
(SP)
Entrada:
Franca
Classificação
etária: livre
Informações: (11)
3321-4400
Patrocínio: Caixa
Econômica Federal
Acesso
para pessoas com necessidades especiais
O primeiro desenho me tocou profundamente, tem algo entre a tristeza e alegria forçada do personagem
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