Essas obras, quando vistas nas imagens abaixo nos causam a impressão de serem fotos. Ledo engano, pois encontramos grandes telas cheias de detalhes.
Minúcias que devem ter dado muito trabalho ao artista em consegui-las, cujo mote é sempre a solidão, ou ambientes ermos.
Há nesta exposição um vídeo que mostra o artista na execução dos trabalhos, desde a aplicação das tintas de base, até às filigranas, chegando ao resultado final.
Outra coisa a se prestar a atenção são os cadernos de anotação, onde estão marcadas as observações e ideias que se transformarão nas obras exposta.
Faltou no release abaixo, detalhes de sua biografia, cubano vivendo em Miami, nascido em 1958. Seria ele um Marielito? Claro que como a Caixa é um instrumento de estado, não daria essa informação, principalmente depois de, não por minha vontade mas com o meu dinheiro, esse "nosso estado" ter construído com financiamento do BNDES um porto moderno em Mariel.
Muito boa exposição, das grandes da Caixa Cultural, que deveria ser independente títeres de plantão.
Orgullecida - Buena Vista Social Club
Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.
CAIXA CULTURAL SÃO
PAULO APRESENTA A EXPOSIÇÃO
“ESPAÇO DO
SILÊNCIO”, REUNINDO OBRAS DO ARTISTA
CUBANO
RADICADO NOS EUA GUSTAVO ACOSTA, A PARTIR DE 22 DE
FEVEREIRO
Conhecido por ter integrado a “geração dos oitenta” em seu
país, Acosta
apresentará 30 trabalhos que traçam um panorama de seus mais
de 20 anos de trajetória
Pinturas e desenhos do artista
cubano Gustavo Acosta vão ocupar o segundo pavimento da Caixa Cultural
São Paulo a partir das 11h, do dia 22 de fevereiro, com
entrada franca, com a exposição “Gustavo Acosta: Espaço do Silêncio”.
Trata-se da primeira mostra individual relevante em São Paulo, do
artista cubano – atualmente radicado em Miami (EUA) – reunindo trinta obras que
marcaram sua trajetória, desde o início de carreira nos anos 80 até suas obras
mais recentes. A exposição tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo
Federal.
Gustavo Acosta estará presente na
abertura da mostra e fará uma visita guiada, ao lado do curador, o também
cubano Rodolfo de Athayde, a partir das 12h. A mostra fica em
cartaz até o dia 20 de abril.
A exposição contará ainda com
material audiovisual, que servirá de apoio e reflexão, com base no registro do
trabalho cotidiano do artista. Os visitantes terão ainda acesso a parte do
processo artístico do expositor por meio de pesquisa fotográfica e modelagem
tridimensional realizadas por Acosta.
Espaço do Silêncio - As
pinturas e desenhos de Acosta trazem como características principais as
paisagens urbanas, com diversas atmosferas e significados, que vão além da
aparência imediata, fazendo uma sólida reflexão em torno das cidades. “Gustavo
escolhe os conteúdos da sua arte representando espaços e símbolos urbanos como
abstrações de um mundo pós-humano, cujo único sobrevivente parece ser o sujeito
artista e ausente, que define o ponto de vista do observador”, analisa Rodolfo
de Athayde.
Em seu trabalho de pintura e
desenho, Acosta mistura as memórias de Havana, sua cidade natal, e de Miami,
questionando as cidades a partir de uma desconcertante relação com o ser humano,
numa sólida reflexão. Porém, mesmo quando são representados lugares barulhentos,
como aeroportos, seu trabalho sempre mostra um efeito de quietude e abandono,
com se fosse possível ouvir o silêncio nas paisagens. Outra característica
importante de suas obras é a utilização de uma perspectiva aérea, propondo ao
espectador um distanciamento analítico.
“A exposição constitui uma bela
oportunidade de ver, no Brasil, a obra de excepcional qualidade de um pintor
contemporâneo”, conclui o curador Rodolfo de Athayde.
PERFIL - Gustavo Acosta nasceu em Cuba em 1958 e já
expôs em inúmeras galerias e museus em países como Brasil (XX Bienal de São
Paulo), Cuba, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, tendo recebido diversos prêmios
ao longo de sua trajetória.
Acosta faz parte de uma geração de artistas
que mudou as formas de se fazer arte em Cuba, conhecida como a “geração dos
oitenta”, formada por jovens inquietos para os padrões estéticos e ideológicos
da época, onde se destacavam nomes como Rubén Torres Llorca, José Bedia, Abdel
Hernández, Arturo Cuenca, entre outros.
SERVIÇO -
EXPOSIÇÃO Gustavo Acosta: Espaço do SIlêncio
Abertura:
22 de fevereiro com visita guiada com artista e curador às
12h
Visitação:
até 20 de abril - terça-feira a domingo, das 9h às 19h.
Local: CAIXA Cultural São
Paulo (próximo à Estação Sé do Metrô)
Informações, agendamento de
visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321 4400.
Acesso para
pessoas com necessidades especiais
Entrada
franca
Recomendação
etária: livre
Patrocínio: Caixa
Econômica Federal e Governo Federal.
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Sylvio Novelli - Assessoria em
Comunicação
Com Sylvio Novelli, Fausto
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Trabalhos muito belos, realmente. Cuba possui um respeitado grupo de artistas, alguns praticamente desconhecidos por aqui.
ResponderExcluirBela matéria!
Olá Jose, obrigado pela visita.
ResponderExcluirDos pintores cubanos, conheci Wilfredo Lan, que teve uma bela exposição na Estação Pinacoteca.
Segue o link. http://macariocampos.blogspot.com.br/2010/04/wifredo-lam-gravuras.html .
Abraços,