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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Retrospectiva sobre Jean-Michel Basquiat

Essa é uma exposição que preencheu plenamente minhas expectativas, encontrei tudo o que esperava ver.

Obras bisonhas, toscas, infantilizadas com alto grau de enfado em algumas e outras permeadas de neuroses ou paranoias com um imenso desdém a tudo e a todos.

Como seu mecenas e incentivador, Andy Wahrol, era um grande marqueteiro que com suas atitudes polêmicas sempre esteve em evidência, inventando até uma origem pobre, de necessidades para criar uma aura mística.

Apesar de ter declarado que SAMO estava morto, continuou essa máxima em seu trabalho.

Posso parecer um maluco que vai contra a opinião estabelecida, mas tenho que ser coerente comigo mesmo. Não acho que isso seja arte, apenas uma brincadeira de mau gosto que por alguma razão passou a ser considerada magnífica.

Talvez sua morte aos 27 anos tenha ajudado sua fama pois acabou fazendo parte dos amaldiçoados que se foram nesta idade como Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Corbain, Jimmy Hendrix e outros tantos.

É um passeio ao CCBB, que sempre vale a visita, onde vocês poderão verificar se tenho ou não razão em minha opinião.



Lou Reed & The Velvet Underground - Wild Child



Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do CCBB
















Retrospectiva sobre Jean-Michel Basquiat, no Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB), reunirá mais de 80 peças do artista, entre quadros,
desenhos, gravuras e pratos pintados; a exposição passará por São Paulo,
Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, respectivamente
SÃO PAULO, BRASÍLIA, BELO HORIZONTE e RIO DE JANEIRO – Neste ano,
uma grande retrospectiva da obra do artista nova-iorquino de ascendência afro-caribenha
Jean-Michel Basquiat vai circular pelo Brasil, com entrada gratuita para o público. Com
mais de 80 peças, entre quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados, a incrível coleção
com inúmeras obras-primas do artista poderá ser conhecida no Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB), em São Paulo, em 25 de janeiro, aniversário da cidade. As obras ficarão
em exposição na capital paulista até 7 de abril para, em seguida, serem apresentadas em
Brasília (de 21 de abril, aniversário da capital federal, a 1o de julho), Belo Horizonte (16
de julho a 26 de setembro) e Rio de Janeiro (12 de outubro a 8 de janeiro de 2019). A
vinda desse acervo tão qualificado ao Brasil, em quatro capitais, levou cerca de dois anos
de negociações.

A retrospectiva Jean-Michel Basquiat foiconcebida com obras da família Mugrabi,dona das maiores coleções de Basquiat e também Andy Warhol. As peças foramdisputadas por diversos países, entre elesCoreia do Sul, Japão e Rússia. A incrívelcoleção chega ao país graças à ação conjunta do Banco do Brasil e da produtora Art Unlimited, com patrocínio da BB SEGURIDADE, da BRASILCAP e do
GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE. A curadoria é de PieterTjabbes.

“A iniciativa de apresentar a maior retrospectiva do trabalho de Basquiat na América Latina, em quatro capitais brasileiras, ao longo de um ano, com ingressos gratuitos, reforça o compromisso do Banco do Brasil na formação do público para as artes visuais, no acesso à cultura e no valor da
diversidade”, afirma Alexandre Alves de Souza, diretor de Marketing do Banco do Brasil.

Empresa que concentra os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos
odontológicos do Banco do Brasil, a BB SEGURIDADE também reforça que “o
patrocínio à exposição fortalece seu posicionamento de companhia fomentadora da
democratização da cultura no País”, como explica seu diretor, Sergio Augusto Kurovski.
“O patrocínio é uma forma de oferecer à sociedade a experiência de acessar obras tão
importantes nos Centros Culturais Banco do Brasil”.

VIDA CURTA, PRODUÇÃO MARCANTE

Basquiat nasceu em 1960 e morreu jovem, aos 27 anos, de overdose. Seu pai era haitiano
e, sua mãe, descendente de imigrantes porto-riquenhos. Desde muito cedo, foi
reconhecido como um garoto excepcionalmente inteligente. Influenciado pela família
(com a qual viria a ter problemas no fim da adolescência, deixando a casa e vivendo até
alguns dias como um sem teto), rapidamente aprendeu, além do inglês, francês e espanhol,
e foi incentivado a desenvolver seu talento para as artes.

Leitor compulsivo, ainda criança foi atropelado quando brincava nas ruas do Brooklyn.
No acidente, um de seus braços foi quebrado, e seu baço teve de ser retirado. Durante o
longo período de recuperação, sua mãe deu-lhe um exemplar do livro Gray’s Anatomy,
um atlas de anatomia humana do século XIX que influenciaria seus trabalhos artísticos
mais de uma década depois.

“Basquiat é um dos maiores artistas de ascendência afro-caribenha e é exaltado em todo
o mundo. Ele é, fundamentalmente, um artista de Nova Iorque. Sua obra personifica o
caráter da cidade nos anos 70 e 80, quando a mistura de empolgação e decadência da
cidade criou um paraíso de criatividade. Sua obra reflete os ritmos, os sons e a vida da
cidade. Ela sintetiza o discurso artístico, musical, literário e político de Nova Iorque
durante este período tão fértil”, afirma o curador da exposição, Pieter Tjabbes.
Quando morreu, em 1988, Basquiat era uma estrela do cenário artístico de Nova York.
Sua produção, marcada pelo uso, muitas vezes, de materiais simples, como papel comum,
colagens, cópias reprográficas e a combinação de imagens humanas (com frequência
inspiradas no livro de anatomia que sua mãe lhe deu) e palavras, atraía a atenção de
críticos, curadores e, não menos importante, de compradores. Visitar o ateliê do artista
era um evento explorado por seus galeristas, que conseguiam com isso alavancar o
interesse pela novidade e pelos novos trabalhos de Basquiat.

Recentes exposições em Nova Iorque, Milão, Roma e Londres têm valorizado ainda mais
sua produção e suas obras – no ano passado, uma tela sua, Sem título (1982), foi vendida
por mais de US$ 110 milhões de dólares num leilão, fazendo deste trabalho a mais cara
obra e arte norte-americana já vendida. Em 2018, além do Brasil (SP, DF, BH e RJ),
Alemanha (Frankfurt) e França (Paris) receberão mostras bem representativas do artista.
“A BRASILCAP tem imenso orgulho em ajudar a levar para os brasileiros a obra e a
genialidade de Jean-Michel Basquiat”, afirma Marcio Lobão, Presidente
da BRASILCAP. “A companhia acredita que a cultura é um meio de transformação da
realidade e da educação do país”, completa.

De acordo com o curador da mostra, Pieter Tjabbes, um dos elementos essenciais na obra
de Basquiat é sua composição multi-idiomas: “A justaposição de inglês e espanhol é um
dos muitos dinâmicos contrastes culturais dentro da obra que cria a sua energia singular.
Ele conseguiu incorporar todos os diversos elementos de sua formação cultural e do seu
sofisticado auto aprendizado para dentro de pinturas explosivas”, descreve.

Basquiat é também um raro artista negro de sucesso, no contexto das artes plásticas, em
um universo predominantemente branco. Em sua breve carreira, Basquiat trouxe à tona a
negritude e as vicissitudes e traumas experimentados pelos negros nos EUA. “Eu percebi
que não via muitas pinturas com pessoas negras”, explicou o próprio Basquiat, fazendo
um adendo depois: “o negro é o protagonista da maioria das minhas pinturas”.

“É um projeto importante que trará uma nova visão sobre a arte”, aposta Fernando
Barbosa, presidente do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE nas
áreas de Vida, Rural e Habitacional. “Basquiat foi um artista intenso, composto pela
diversidade e com uma percepção única sobre o mundo”, diz. “Participar de uma mostra
dessa magnitude é uma honra para nós”, reforça. Luis Gutiérrez, presidente do GRUPO
nas áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities, complementa: “o acesso gratuito para a
experiência dessa incrível exposição complementa nosso posicionamento de apoio à
cultura e de fomento da arte como propulsores do fortalecimento da sociedade”.

1976-1979

Como entender uma trajetória que tem início nas paredes do artístico bairro de Downtown
Manhattan e metrô nova-iorquino, numa tag compartilhada com o amigo Al Diaz
(SAMO, abreviatura da expressão Same Old Shit, ou Mesma Merda de Sempre) e que,
em poucos anos, viria a revelar o artista mais adulado pelo mercado de arte de Nova
Iorque?

Essa é, talvez, a mais interessante característica dessa exposição que circulará pelo país.
A retrospectiva proposta permitirá conhecer obras de Basquiat feitas logo depois que ele
deixou de vender cartões postais de sua autoria nas ruas até os momentos finais de sua
produção.

Nessa trajetória, ganham destaque os desenhos de Basquiat. À época, eles eram menos
valorizados pelos marchands e, portanto, caberia afirmar que receberam menos pressão
da crítica e do mercado, permitindo, nos dias atuais, uma leitura mais independente do
projeto artístico de Basquiat. Um dos destaques entre os diversos desenhos presentes na
exposição é Hong Kong (1985).

A produção artística de Basquiat tem início quando, aos 16 anos, ele começa a espalhar
poemas e epigramas assinados como SAMO, junto com Al Diaz, por Nova Iorque. Os
grafites e cartazes na linha D do metrô e em outras áreas de Manhattan atraíram a atenção
do Village Voice, jornal independente que destacou a produção do grafite nova-iorquino,
marcou uma geração de artistas e militantes LGBT nos Estados Unidos e permanece,
ainda hoje, ativo.

Basquiat torna-se um artista célebre, com aparições frequentes em programas de TV. Em
1979, o codinome SAMO é abandonado, numa intervenção na cidade que aumentou ainda
mais sua notoriedade: a inscrição “SAMO is dead” apareceu grafitada no SoHo, no baixo
Manhattan, bairro que marcou a história da arte norte-americana do período.

1980-1982

Em 1979, Basquiat formou uma banda com Shannon Dawson, Michael Holman, Nick
Taylor, Wayne Clifford e Vincent Gallo, inicialmente chamada Test Pattern, mas depois
rebatizada como Gray. Em 1980, essa banda realiza diversas performances em clubes da
cidade. A banda faria a trilha do filme Downtown’81, escrito por Glenn O’Brien e dirigido
por Edo Bertoglio. Também em 1980, obras de Basquiat são expostas na coletiva The
Times Square Show, e no ano seguinte, abre a primeira mostra só de seus trabalhos, na
galeria Annina Nosei. Em dezembro de 1981, um artigo publicado na Artforum torna
Basquiat conhecido internacionalmente. Esse é um dos períodos mais produtivos de
Basquiat. Algumas das peças de maior destaque da exposição que vem ao Brasil, como
Hand anatomy (Anatomia da mão, 1982), Old Cars (Carros velhos, 1981), Selfportrait
(Autorretrato, 1981), Do not revenge (Não se vingue, 1982) e Loin (Lombo, 1982) foram
produzidas neste período. Muitos dos seus trabalhos dessa época foram pintados em
portas, em esquadrias de janelas e em peças de madeira jogadas fora e que ele achava
pelas ruas.

1983-1988

Em 1982, Basquiat conhece Andy Warhol, de quem se torna amigo. Entre 1984 e 1985,
eles trabalhariam em parceria em uma série de quadros. Do trabalho conjunto, o público
brasileiro poderá ver Heart Attack (infarto, 1984). Nesse período, Basquiat é um artista
celebrado, disputado pelas galerias e com frequentes exposições internacionais. Apesar
do vício em heroína, sua produção se mantém. Em 1988, ano de sua morte, expôs em
Paris (França) e em Dusseldorf (Alemanha). Entre os trabalhos desses anos, estará
exposta no Brasil Rusting Red Car (carro vermelho enferrujado, 1984). De acordo com
Pieter Tjabbes, “a habilidade de projetar sua poderosa personalidade e sua inteligência
aguda para dentro de sua obra mantém as realizações de Basquiat sempre vivas”. É essa
capacidade que o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e a Art Unlimited apresentarão
ao Brasil em quatro capitais, em 2018. Imperdível.


PATROCÍNIO
BB SEGURIDADE
BRASILCAP
GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo-SP
Acesso ao calçadão pelas estações Sé e São Bento do Metrô
(11) 3113-3651/3652 | Quarta a segunda, das 9h às 21h
ccbbsp@bb.com.br | www.bb.com.br/cultura | twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp |
instagram.com/bancodobrasil
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
• Estacionamento conveniado: Estapar - Rua Santo Amaro, 272.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação
República do Metrô.
Informações pelo telefone (11) 3113-3651/3652
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas.
É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.
Assessoria de imprensa do CCBB: Leonardo Guarniero
(11) 4298-1279/1282 | leoguarniero@bb.com.br
Informações para a imprensa sobre a exposição: Agência Galo
DF: (61) 4063-8770 | SP: (11) 3253-3227 | RJ: (21) 4063-7021 | BH: (31) 4063-6331
Fotos, lista de obras e outros materiais para a imprensa em
www.agenciagalo.com/basquiat
contato@agenciagalo.com com Frederico, Lais, Tales ou Thiago

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