INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
Arquitetura Brasileira
O Coração da Cidade – a invenção do espaço de convivência
Abertura: 19 de abril, às 20h – até 03 de julho de 2011
Com curadoria do arquiteto e professor da FAU-USP Julio Katinsky, O Coração da Cidade – a invenção do espaço de convivência é a segunda exposição do programa Arquitetura Brasileira, iniciativa do Instituto Tomie Ohtake que, desde a sua fundação, contempla a arquitetura, ao lado das artes plásticas e do design – único espaço no Brasil especialmente concebido e projetado para realizar mostras nessas três vertentes.
Apropriando-se, por um lado, da tese defendida por Gilberto Freyre em “Casa Grande & Senzala” sobre a formação do Brasil e sua cultura contemporânea e, por outro, das contribuições modernas estrangeiras na arquitetura brasileira, principalmente da escola corbusiana, Katinsky reflete sobre o espaço de convivência como vigorosa proposta da arquitetura moderna brasileira para a democratização social.
A mostra reúne cerca de 115 projetos, 45 basilares e 70 referenciais, por meio de fotos, além de maquetes, desenhos originais, projeções, reproduções e plantas. Para delinear os espaços, tanto público quanto privado, que promovem o encontro entre as pessoas, o curador destaca na exposição seis grandes eixos: Praça Verde, Prédio sobre a Praça, Grandes Vazios, Minicidade, Praça Cívica e Grandes Coberturas.
Para ilustrar a Praça Verde, Katinsky foi buscar no MAM – RJ (1953), de Affonso Eduardo Reidy, na Marquise do Ibirapuera (SP,1954), de Oscar Niemeyer, até na recente praça Victor Civita (SP, 2008), de Adriana Levisky e Anna Julia Dietzsch projetos que reforçassem a convivência, dentro de uma área já vocacionada para tal.
Ponto seminal do tema traçado pela curadoria, o edifício do Ministério da Educação e Saúde (RJ,1943), atual Palácio Gustavo Capanema, sinaliza, ao lado do MAC-Niterói (1996) e Edifício Copan (SP, 1950), ambos de Oscar Niemeyer, Edifício Louveira (SP, 1946), de Vilanova Artigas, Conjunto Nacional (SP, 1946), de David Libenskind, o MASP (SP, 1958), de Lina Bo Bardi, entre outros, as construções que souberam ser generosas com a cidade – Prédio sobre a Praça. Segundo Katinsky, “o Ministério da Educação e Saúde é o único edifício público que devolveu a quadra para a cidade”.
O Hospital Sarah Kubitschek (Fortaleza, 2001), de João Filgueiras Lima, a FAU-USP (SP, 1961), de Vilanova Artigas, o Instituto Tomie Ohtake (SP, 2001) e Centro Adamastor (Guarulhos, SP, 2001), ambos de Ruy Ohtake, a Pinacoteca (SP, 1993), de Paulo Mendes da Rocha, a Unilivre (Curitiba 1993), de Domingos Bongestabs são alguns dos muitos exemplos de Grandes Vazios reunidos na mostra.
Entre os projetos que acentuam o uso coletivo, funcionando como Minicidades, destacam-se as Superquadras (DF, 1974), de Marcílio Mendes Ferreira, Parque Guinle (RJ, 1954), de Lucio Costa, Hospital Sarah Kubitschek (DF, 2008), de João Filgueiras Lima, Conjunto da Serra do Navio (AP,1950), de Oswaldo Bratke, SESC Pompéia (SP, 1990), de Lina Bo Bardi.
Já a Praça Cívica, pensada para ser palco de manifestações populares, tem poucos, mas emblemáticos exemplos, principalmente expressos nas obras de Oscar Niemeyer, como a Praça dos Três Poderes (DF, 1960) o Memorial de América Latina (SP, 1987), a Universidade de Constantine (Argélia, 1969) e Le Havre (França, 1982), além do Mube (SP, 1986), de Paulo Mendes da Rocha, e o Pólo de Heliópolis (SP, 2011), de Ruy Ohtake.
Por sua vez, o Centro Cultural São Paulo (SP, 1982), de Eurico Prado Lopes, a Estação de Trem Lago Treze (SP, 1985), de João Walter Toscano, Aldeia SOS Amazônia (Manaus, 1994) de Severiano Porto, a Casa Millan (SP, 1985), de Carlos Acayaba, são algumas das Grandes Coberturas que completam a exposição.
Exposição: Arquitetura Brasileira – O Coração da Cidade – a invenção do espaço de convivência
Abertura: 19 de abril, às 20h
Até 03 de julho de 2011, terça a domingo, das 11h às 20h
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP
Fone: 11.2245-1900
Informações à Imprensa
Marcy Junqueira – Pool de Comunicação
Contato: Martim Pelisson
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br
Fone: 11.3032-1599
Quanta coisa a gente aprende aqui Marcário! Excelente! Arquitetura é fascinante. Mas há cada obra modernosa! Umas até parece o astelo de Greyskull restilizado!
ResponderExcluirEu não acredito que tudo o que eu escrevi foi deletado pelo google.
ResponderExcluirQue ódioooo!
MAS RESUMINDO, sou a favor de uma arquitetura mais inteligente, ecologicamente correta e que integre o ser humano dentro dela, não a enterre num sarcófago como toda a arquitetura existente o faz.
Pior que não é apenas a construção arquitetônica em si. Já vi um decorador convencer uma pessoa a trocar os quadros de sua parede porque eles não combinavam com o novo jogo de estofados que ele indicou. Até que não me estranho que existam profissionais assim. Triste é saber que ainda existam pessoas que não sejam livres o suficiente para ter o seu próprio gosto.
ResponderExcluirProcure imagens da atinga faculdade de medicina da Bahia, no Terreiro de Jesus, Pelourinho -Salvador, é linda vc vai gostar
ResponderExcluir