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terça-feira, 26 de abril de 2011

O MUNDO MÁGICO DE ESCHER

A minha primeira reação foi tentar segurar o queixo. Que sensação esplêndida ver ao "vivo" desenhos que quando molequinho, via somente em livros e revistas.

Desenhos que me faziam vibrar e sonhar, tentando entender como é que foram feitos e desvendar os mistérios de sua execução.

Que espetáculo as diversas técnicas usadas por Escher, tanto de desenho como de fixação nos suportes.

O jogo com as silhuetas, que constroem as silhuetas das outras figuras de uma mesma obra, no mínimo instigam a visão.

O uso de pontos de inflexão quase imperceptíveis, junto com o uso das perspectivas criam ilusões de ótica intrigantes, que nos fazem parar, observar e tentar descobrir seus segredos, como nas obras Cascata e Belvedere.

Outra técnica usada com maestria é o ladrilhamento, com a qual cria belíssimas imagens.

Para acompanhar o texto, Amazing Journey do The Who, pois esta mostra é uma verdadeira viagem.

Cliquem nas figuras, que elas serão mostradas em alta definição.

Abaixo das imagens o "press-release" dos curadores, fornecidos pela assessoria de imprensa do CCBB.



Desenhando


Céu e Água


Castrosalva


A queda do Homem


Auto-retrato em espelho esférico


Cascata


Menor e Menor

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL CELEBRA 10 ANOS DE ATUAÇÃO EM SÃO PAULOCOM A EXPOSIÇÃO INTERATIVA “O MUNDO MÁGICO DE ESCHER”, A PARTIR DE 19 DE ABRIL


Mostra que já passou por Brasília e Rio de Janeiro reúne 95 obras do artista gráfico holandês


Depois de Brasília e Rio de Janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil traz para São Paulo a exposição interativa “O Mundo Mágico de Escher”, para comemorar os 10 anos de atuação do CCBB-SP. Trata-se da mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.
O acervo da coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda – ocupará todo o prédio do CCBB-SP, alternando com experiências interativas que exemplificam os princípios aplicados nas obras e de intervenções óticas. A abertura para convidados acontece no dia 18 de abril e para o público em geral a partir do dia 19. O horário para visitação é das 9h às 20h.
A exposição permitirá que o público passe por uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos, tais como: olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela; ou ainda assistir um filme em 3D que possibilitará um divertido passeio por dentro das obras do artista gráfico. A expografia apresentará animações de algumas de suas gravuras.
Reunir tantos trabalhos do artista não foi fácil e, provavelmente, essa será a única oportunidade de apreciar tantas obras reunidas fora do museu. “As obras do Escher são muito raras e muito procuradas para exposições. Só existem três coleções no mundo. As gravuras são muito frágeis e o Haags Gemeentemuseum, que emprestou as obras originais, depois desta exposição, não poderá exibi-las por mais de quatro anos”, ressalta o curador da mostra coordenada pela Art Unlimited, Pieter Tjabbes.
Sobre a obra
Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes.
Ele sempre fez questão de ressaltar que se considerava um artista gráfico. O questionamento de alguns críticos sobre sua obra ser ou não arte, para ele, era irrelevante. Escher era um gravador e desenhista com muito talento e muitos artistas já se inspiraram em obras ou temas de Escher”, ressalta o curador.
Foi depois de uma incursão à Espanha, onde teve contato com mosaicos mouros, que ele começou a desenvolver trabalhos se utilizando do preenchimento regular do plano. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
“Escher utilizava princípios da matemática sem ser rígido na sua aplicação. Ele seria mais um matemático amador, que aplicava certos efeitos quase intuitivamente. Obras que mostram situações que parecem normais, mas com uma observação mais atenta comprovam ser impossíveis, são baseadas em modelos matemáticos, como a cinta de Möbius ou o triângulo de Penrose”, explica Pieter. Belvedere (1958), Subir e descer (1960) e Cascata (1961) são exemplos dessa aplicação.

Sobre as instalações interativas
Tudo na exposição foi pensado para que o público, de uma forma lúdica, atente para as dimensões visuais criadas por Escher. Um quebra-cabeça gigante, por exemplo, mostrará como ele se utilizava de imagens geométricas ou figurativas, unindo-as umas as outras, para criar gravuras que remetem ao infinito, comum em obras como em Menor e Menor (1956), o clássico Dia e Noite (1938) e Metamorphosis II (1940).
Assim como Escher adorava brincar com a percepção imediata das pessoas, apresentando um mundo dos sonhos, onde não existem direções certas, em cima ou embaixo (Outro mundo, 1947 e Relatividade, 1953), a mostra também recriará essa sensação se utilizando de alguns efeitos, como o de uma imagem plotada no chão que se completa no espelho curvado, numa inusitada mistura das três dimensões. "Adoramos o caos porque sentimos amor em produzir ordem", dizia o artista.
Visitas mediadas à exposição:
Diariamente serão realizadas visitas mediadas por educadores em português e inglês. Para visitas de terça a sábado é necessário agendamento prévio pelo telefone (11) 3113-3649. Aos domingos, não há necessidade de agendamento e o atendimento é realizado mediante solicitação na bilheteria. A capacidade é de 45 pessoas por horário. O CCBB-SP oferece também serviço de transporte gratuito, de terça a sábado, para visitas de estudantes e grupos agendados de acordo com ordem de solicitação.
Centro Cultural Banco do Brasil – O Centro Cultural Banco do Brasil iniciou suas atividades em São Paulo no dia 21 de abril de 2001. Desde a sua abertura já recebeu cerca de 6,5 milhões de visitantes. Nesse período de atividade, patrocinou e realizou mais de 550 projetos culturais entre peças de teatro, exposições, shows de música e dança, além de programas de cunho educativo. O CCBB foi criado com o objetivo de formar novas platéias, democratizar o acesso à cultura e contribuir para sua promoção, divulgação e incentivo.
“Sempre valorizamos a diversidade cultural, a experimentação, a integração das áreas artísticas, o novo e o consagrado. Sendo assim, a programação oferecida para marcar nossa primeira década de realizações é uma síntese de toda essa diversidade que buscamos trazer ao público”, afirma Marcelo Mendonça, gestor do CCBB paulistano.
Art Unlimited – Dirigida por Pieter Tjabbes e Tânia Mills, iniciou sua trajetória em 1996, quando foi responsável pela gerência internacional da Bienal de Arte de São Paulo. Ao longo de sete anos, produziu em torno de 500 exposições, de artistas de todas as partes do mundo.
Mais recentemente, ampliou sua ação para a América do Sul, Europa e EUA, obtendo reconhecimento de algumas das principais instituições culturais do Brasil e do exterior, tais como: Mondrian Foundation, Henri Moore Foundation, Musée du Louvre, Tókio Fuji Art Museum, Stedelijk Museum Amsterdam, Centro Cultural Banco do Brasil, Paço Imperial, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Itaú Cultural, Caixa Cultural e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
A Art Unlimited recebeu vários dos principais prêmios do setor e os projetos que realiza têm alcançado sucesso de bilheteria e público, como por exemplo, a mostra sobre Rembrandt (visitada por mais de 600 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória e Curitiba) e Osgemeos, que teve o mesmo número de visitas, em sua passagem pelo Rio da Janeiro, Brasília e São Paulo.
SERVIÇO
O MUNDO MÁGICO DE ESCHER

Realização:

Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo

Coordenação: Art Unlimited
Curadoria: Pieter Tjabbes
Abertura para convidados: 18 de abril
Abertura para público: 19 de abril
Dias e horários de visitação: De terça a domingo, das 9h às 20h.

Temporada: até o dia 17 de julho

Entrada franca

Visitas mediadas à exposição:
Realizadas por educadores em português e inglês.
Terça a sábado: necessário agendamento prévio pelo telefone (11) 3113-3649, de segunda a sexta, das 10h às 18h.
Domingos: não há necessidade de agendamento e o atendimento é realizado mediante solicitação na bilheteria, no térreo, das 10h às 19h.
Capacidade: 45 pessoas por horário
Transporte para estudantes:
Serviço de transporte gratuito, de terça a sábado, para visitas de estudantes e grupos. Agendamento de acordo com ordem de solicitação, prioritariamente para escolas públicas, de segunda a sexta, das 10h às 18h, pelo tel. (11) 3113-3649.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – SÃO PAULO

Rua Álvares Penteado, 112, Centro
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô. 11 3113 3651 / 11 3113 3652

Acessos

Estações Sé e São Bento do Metrô. Praças do Patriarca e da Sé.
Acesso para pessoas com deficiência física// Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal

Estacionamento Conveniado

Estapar Estacionamentos
Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos).
(R$ 10,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB). Informações: (11) 3256-8935.
Van faz o transporte gratuito até as proximidades do CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e na Rua 15 de novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do CCBB.
Mais Informações à Imprensa
EDITOR – EDISON PAES DE MELO
Com Fábio Martins e Lúcio Nunes
(11) 3824-4200 – www.editorweb.com.br
Assessoria de Imprensa CCBB São Paulo:
Eduardo Vasconcelos e Camila Val
(11) 3113-3628
(11) 3113-3623

4 comentários:

  1. É Macario relmente é dedeixar o queixo cair.Arrepia e traz emoção.As m~]ao desenhando emocionam.Vou ter que ver todas as obras
    Abraços
    MARGA KCB

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  2. Também fui embalado pelo virtuosismo de Escher durante um bom tempo. Os anos passam e a admiração cresce cada dia mais!

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  3. Danclads Lins de Andrade27 de abril de 2011 às 18:58

    Jogar com a arte, reformular imagens, reinventar conceitos, pegar de surpresa a ponto do queixo cair. Perfeito!

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  4. Foi muito bom descobrir (eu) este artista!! :) Não há nada posto fora de um contexto que mexe com nossa mente e ilusão!

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