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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ordem Oculta de Bernardo Cid

Um dos grandes serviços prestados pela Caixa Cultural é a divulgação de trabalhos de artistas consagrados pela crítica, mas afastados do público.

Em suas exposições tive contato com profissionais de imenso valor, os quais ainda não conhecia e que acabei gostando instantaneamente.

Como foi o caso de Bernardo Cid. Sob a curadoria de Sérgio Pizoli são apresentados óleos, gravuras, desenhos, esculturas e objetos diversos que ilustram sua versatilidade magistral.

Gostei muito dos desenhos e gravuras, mas o que realmente me encantou foram as pinturas a óleo, em tons escuros sem serem sombrias, com uma carga potente de surrealismo e imagens do inconsciente.

O bônus da mostra é o magnífico catálogo, num primoroso trabalho de artes gráficas, que deve figurar em qualquer biblioteca que se preze.




Quebra pedra (Tom Jobim) - Mario Adnet



Abaixo das imagens o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.










CAIXA CULTURAL SP APRESENTA A ORDEM OCULTA DE BERNARDO CID

Mais de cem peças formam um excepcional conjunto capaz de mostrar a grandiosidade do trabalho do artista

A Caixa Cultural São Paulo apresenta, entre os dias 23 de julho a 18 de setembro de 2011, a exposição “Fazer Arte - A Ordem Oculta de Bernardo Cid” com a curadoria de Sergio Pizoli e produção da Glatt & Imagos. A visitação da mostra é gratuita e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Composta por um conjunto de peças espalhadas em importantes acervos de instituições públicas e também por coleções particulares a mostra é considerada uma retrospectiva póstuma de Bernardo Cid (1925-1982), já que reúne 40 anos de trabalho artístico reverenciado por críticos e ocorre após quase três décadas do seu falecimento.

São mais de 100 peças expostas entre gravuras, desenhos, telas e esculturas, as quais, complementadas com as obras pertencentes ao acervo da família do artista, formam um excepcional conjunto capaz de mostrar a grandiosidade do trabalho do artista que, mesmo fora do circuito comercial, representa um grande expoente das artes plásticas brasileiras.

Apresentação

A exposição de Bernardo Cid homenageia um dos mais talentosos artistas plásticos das décadas de 60 e 70.

Autodidata, Cid começou a estudar pintura e desenho em 1945 e, já no início dos anos 50, passou a expor e receber o reconhecimento por meio de críticas e prêmios.

Seus cadernos e estudos em carvão, lápis e nanquim vêm comprovar que o desenho, como queria Mário de Andrade, é o fato(r) mais importante na produção artística.

Na gravura, onde se descobre excelente litógrafo, Cid ao sobrepor sobre as litografias, notícias e recortes de revistas e jornais usa e abusa da técnica da flotagem. Com isto, o artista retoma toda a tiragem e a renova, trabalhando-as, uma a uma.

Essa linguagem é magistralmente usada para criar peças de protesto durante os anos de repressão, que formam uma coleção exemplar desse período.

Sua pintura atravessa a nova figuração e, com o correr do tempo, vai aprimorando-se em telas de dimensões avantajadas, quase monocromáticas. O resultado plástico são duas séries de quadros extremamente entrosados na nova linguagem pictórica, exuberantes na construção dos seus personagens e temas e contrastantes na sua apresentação: uma série é totalmente terra e preto e a outra, fecunda, explode em azuis e verdes-água.

Artista:

Bernardo Cid (1925 - 1982) - Pintor, gravador, desenhista e escultor. Começa a pintar em 1945. Realiza em 1952, a 1ª. exposição individual na Galeria Ambiente, SP. Em 1959, com a escultura Jabuti, recebe o 1º. Prêmio de Escultura da Câmara Brasileira do Livro. Baseada nessa obra é concebida a estatueta do prêmio Jabuti, o mais antigo e prestigioso prêmio literário nacional. Nos anos 1960, participa do grupo Realismo Mágico, com Wesley Duke Lee (1931). No final daquela década, inicia trabalhos com um enfoque social, transitando do realismo mágico para um realismo com influências da pop arte.

Em 1968, integra o Grupo Austral, movimento artístico internacional sediado em Paris, ligado ao Phases. No ano seguinte é convidado por cineastas da National Film Board do Canadá para representar o artista brasileiro no documentário Comparaisons, veiculado pela TV Educativa.

Bernardo Cid participou do Salão Nacional de Arte Moderna, RJ, 1959; Bienal SP, 1959 e 1965; Salão Paulista de Arte Moderna, 1959 (Menção Honrosa, 1961; Prêmio Governador do Estado, 1968); Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM SP, 1969 e 1976; Tradição e Ruptura: Síntese de Arte e Cultura Brasileiras, 1984; A Arte do Imaginário, Galeria Encontro das Artes, SP, 1985; 100 Obras Itaú, MASP, 1985; Bienal Brasil Século XX, Fund. Bienal -SP, 1994; Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: Matrizes e Gravuras, FIESP,1998.

Curadoria: Sergio Pizoli

Produção: Glatt & Imagos

SERVIÇO:

Exposição “Fazer Arte - A Ordem Oculta de Bernardo Cid”

Abertura para convidados e imprensa: dia 23/07, às 11h e visita guiada com o curador às 12h

Visitação: de 23 de julho a 18 de setembro de 2011

Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP

Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400

Acesso para pessoas com necessidades especiais

Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Um comentário:

  1. caro Macario

    grato pela presença e pelo empenho e carinho em divulgar nosso trabalho

    att.
    sergiopizoli

    ResponderExcluir