Ao contrário do que está contido no press-release, alguns trabalhos já foram mostrados em outras exposições, especificamente dos próprios artistas, como a de Mario Cravo Neto, Thomas Farkas e German Lorca, entre tantas outras.
Percebe-se o cuidado que o curador teve em abranger o acervo da instituição, nos mostrando assim uma pequena parte de sua riqueza.
Solidão - Nora Ney (Tom Jobim)
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.
Mostra no Instituto Tomie Ohtake investiga
a ressonância da
fotografia modernista sobre
a
contemporânea
A exposição organizada
pelo Itaú Cultural e Instituto Tomie Ohtake mapeia os últimos 60 anos da
produção fotográfica nacional de caráter experimental; apresentada em 2012 na
Maison Européenne de la Photographie , em
Paris, e no Paço Imperial do Rio de Janeiro chega renovada a São
Paulo
De Paris
ao Rio de Janeiro e de lá a São Paulo: no sábado dia 6 de abril o Instituto
Tomie Ohtake recebe a Coleção Itaú de
Fotografia Brasileira com um coquetel para convidados, às 11h. Com curadoria de Eder Chiodetto e produção do
Itaú Cultural em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, a exposição apresenta 94
obras em um recorte do acervo de imagens fotográficas do Banco Itaú do final da
década de 1940 até hoje estabelecendo um espelhamento lúdico
entre obras modernistas e contemporâneas. Ela permanece em cartaz até 19 de
maio.
A
diversidade e dimensão desse acervo permitiu ao curador selecionar obras ainda
não exibidas nas duas mostras anteriores e criar novas relações de linguagem
entre elas, imprimindo um novo conceito para esta edição. Chiodetto manteve um
núcleo de artistas modernistas como Geraldo de Barros (Chavantes, SP, 1923 - São Paulo, SP, 1998),
José Oiticica Filho (Rio de Janeiro, RJ, 1906 –
idem, 1964), Thomaz Farkas (Budapeste,
Hungria, 1924 - São Paulo, SP, 2011), José Yalenti (São Paulo, SP, 1895 - idem, 1967) e acrescentou
trabalhos contemporâneos de Cristiano Mascaro (Catanduva, SP, 1944), Arthur Omar (Poços de Caldas, MG, 1948), Eduardo Coimbra
(Rio de Janeiro, RJ, 1955), Bob Wolfenson
(São Paulo, SP, 1954), Paulo Nazareth
(Governador Valadares, MG, 1977), Alex
Flemming (São Paulo, SP, 1954), Albano
Afonso (São Paulo, SP, 1964), Pedro Motta
(Belo Horizonte, MG, 1977) e Mauro
Restiffe (São José do Rio Pardo, SP,
1970).
“O
processo curatorial mantém a essência de pesquisar a ressonância da fotografia
modernista experimental, praticada com ênfase entre os anos 1940 e 1960, na
fotografia contemporânea brasileira”, observa Chiodetto. “A exposição contém
obras que ilustram os dois períodos, mostrados lado a lado, para instigar a
leitura conceitual e estética e ilustrar como o período modernista ressoa na
produção contemporânea”, completa.
Nas
palavras dele, esta mostra não segue uma cronologia para estabelecer um
espelhamento lúdico, evidenciando as relações formais e uma atitude libertária
diante da representação fotográfica presentes nos dois períodos. O
conjunto de obras está dividido em dois espaços. “Uma das intenções dessa mostra é justamente
sugerir pontos de contato entre os tempos pré e pós ditadura”, explica o
curador.
O
primeiro apresenta trabalhos que
enfocam a paisagem urbana – tendo a arquitetura modernista da Escola Paulista
como um ícone – e o homem marcando mais claramente as conexões e os
desdobramentos estéticos e conceituais que ligam a produção dos fotógrafos
modernos aos autores contemporâneos. São trabalhos, para citar alguns, de
Thomaz Farkas, Cristiano Mascaro e Rubens Mano (São
Paulo, SP, 1960).
Em
contraponto, no outro espaço são apresentados trabalhos de nomes como Ademar Manarini (Campinas,
SP, 1920 - São Paulo, SP, 1989),
José Oiticica Filho, Miguel Rio Branco (Palmas de Gran Canária, Espanha, 1946),
Mario Cravo Neto (Salvador, BA 1947 – idem, 2009) e Claudia Andujar (Neuchâtel,
Suíça, 1931)
que versam sobre o homem e sua identidade.
Entre
a produção modernista e a contemporânea há um vácuo na produção experimental que
coincide, não por acaso, com o período da ditadura militar (1964 - 1985). Foram
raros os artistas que utilizaram a fotografia para experimentar novos limites da
linguagem. Entre
eles, destacam-se as séries Para um Jovem de Brilhante Futuro, de Carlos
Zílio (Rio
de Janeiro, RJ, 1944), e Viagem pelo Fantástico, de Boris Kossoy
(São
Paulo, SP, 1941), que
fazem analogia aos tempos da ditadura.
Na
Coleção Itaú
Iniciado
há mais de 60 anos pelos fundadores do Banco Itaú, o acervo conta hoje com 12
mil obras, entre pinturas, gravuras, esculturas, fotografias, instalações e as
peças das coleções Itaú Numismática e Brasiliana Itaú. Gerenciado pelo Itaú
Cultural, cobre toda a história da arte brasileira, com peças referenciais de
cada movimento e estilo. “A realização de mais esta mostra faz parte do esforço
permanente do Grupo Itaú para que o grande público tenha acesso aos diferentes
recortes de sua coleção”, observa Eduardo Saron, diretor do Itaú
Cultural.
Em
2011, o Itaú Cultural realizou 14 exposições itinerantes vistas por mais de
320 mil visitantes: Coleção Brasiliana Itaú (em
Fortaleza, Brasília e Curitiba), Fotografia Modernista (em Belém,
Paraguai e Cidade do México), Brasiliana Fauna e Flora (no
Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai), O
Egito Sob o Olhar de Napoleão (no Espaço Memória/SP), Arte Cibernética –
Acervo de Arte e Tecnologia do Itaú Cultural (em Porto
Alegre) e 1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção
Itaú (em Belo Horizonte e Rio de Janeiro).
Seguindo
na mesma linha, no ano passado o instituto realizou 15 itinerâncias,
considerando somente as mostras de arte visuais fora de São Paulo: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira
(Paris e Rio de Janeiro), Brasiliana
Fauna e Flora (Espaço Memória/SP), O
Egito Sob o Olhar de Napoleão (Fortaleza e Brasília), 1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú
(Curitiba), Moderna para Sempre
(Ribeirão Preto), Coleção Itaú
Cultural de Vídeos e Filmes (Belo Horizonte), recortes da mostra dos
trabalhos selecionados pelo Rumos Artes
Visuais 2011/2013 (Goiânia, Belém, Joinville e Recife), Sob o Peso dos Meus Amores – Retrospectiva de
Leonilson, em Porto Alegre, Arte Cibernética – Acervo de Arte e
Tecnologia do Itaú Cultural (João Pessoa) e Ocupação Nelson Rodrigues
(Recife).
SERVICO
Coleção Itaú de Fotografia
Brasileira
Abertura: Dia 6 de
abril, às 11h, coquetel para convidados
Em cartaz: De 6 de
abril a 19 de maio
De terça-feira a
domingo, 11h às 20h
Entrada
franca
Classificação
indicativa: livre
Estacionamento com manobrista: R$
15 uma hora; R$ 9
a hora adicional
Acesso para deficientes
físicos
Ar
condicionado
Instituto Tomie
Ohtake
Rua Coropés, 88 – Pinheiros
Informações: (11) 2245-1900
Assesoria de imprensa
Pool de Comunicação
Martim Pelisson
11 - 3032-1599
11 - 9619-7744
martim@pooldecomunicacao.com.br
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