Essa é uma exposição que refresca nossa mente, pois podemos ver obras de extrema delicadeza, feitas com o rigor técnico de um grande artista.
É perceptível como o artista influenciou e foi influenciado por seus pares, como Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila, De Fiore e Ismael Neri, entre outros.
Como nos faz bem o contato com esses trabalhos, nos lembra que ainda existe a arte que toca o coração como disse Cândido Portinari ("Uma pintura que não fala ao coração não é arte, porque só ele a entende").
O ecletismo das mostras na Caixa Cultural, faz com esse espaço expositivo seja um dos mais importantes do país, sempre surpreendendo, seja pelo ineditismo, ou pelas visitas de grandes mestres.
Deep in the Forest - Heitor Villa-Lobos, Bidu Sayão & Simphony Of The Air and Chorus
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.
UM
MODERNISTA ENTRE PARIS E A CAIXA CULTURAL SÃO PAULO
Exposição traz obras de Antonio Gomide, um dos mais
importantes artistas plásticos brasileiros, relacionado à Semana de Arte Moderna
de 1922
A
CAIXA Cultural São Paulo apresenta, a partir de 12 de outubro, sábado, a
exposição “Gomide, um Modernista entre Paris e São Paulo”, que mostrará
aquarelas, desenhos e gravuras produzidas pelo artista, na Europa e no Brasil,
entre 1920 e 1960. Com curadoria do jornalista e crítico de arte Alberto
Beutenmüller, mostra fica em cartaz até 8 de dezembro. O patrocínio é da Caixa
Econômica Federal e do Governo Federal.
A
exposição, que trará cerca de 50 obras de autoria de Antonio Gomide, conta ainda
com estudos para futuras obras, que jamais foram expostos, cedidos especialmente
pela família do artista. Em 2012 completou 45 anos de sua morte, por isso o
momento é propício para mostrar ao público a sua produção, que se relaciona com
o grupo de artistas da Semana de Arte Moderna de 1922.
O
artista:
Pintor, escultor, decorador e cenógrafo, em 1913
acompanhou a família, em mudança para a Suíça, e frequentou a Academia de Belas
Artes de Genebra. Na década de 1920, mudou-se para a França. Em Toulouse,
trabalhou com Marcel Lenoir, com quem aprendeu a técnica do afresco. Em 1924, em
Paris, entrou em contato com movimentos de vanguarda. Sua obra é marcada
essencialmente por essa experiência parisiense, onde teve oportunidade de
conviver com modernistas brasileiros, como Tarsila do Amaral e Victor Brecheret.
Entrou em contato também com a arte de Pablo Picasso e Georges Braque, entre
outros importantes artistas da época.
Em
1929, retornou ao Brasil, onde teve participação importante no panorama da arte
nacional. Em 1932, atuou na fundação da Sociedade Pró-Arte Moderna e do Clube
dos Artistas Modernos. Suas obras aliam formas abstratas a motivos indígenas ou
a composições com paisagens. Na área das artes decorativas, com sua irmã Regina
Graz e John Graz, é considerado um dos introdutores do estilo art deco no
país.
Antonio Gomide realizou e participou de diversas
exposições em São Paulo e no exterior, inclusive da I Bienal de São Paulo.
Apesar da aproximação com tendências internacionais, manteve sua obra muito
pessoal. Ele não obedeceu a nenhuma teoria pré-estabelecida. Procurou um estilo
próprio. É considerado um artista completo, expressando-se nas mais variadas
técnicas. Sua vasta produção e sua força criadora o colocam na História da Arte
Brasileira.
Informações e
entrevistas:
Eunice Dornelles – (11)3864-5745 / 96171-5920
– eg-dornelles@uol.com.br
Selma – (11) 2848-4000 / 8538-9000 – sbarbosalima@gmail.com
Serviço:
Exposição: “Gomide – Um modernista entre Paris e São
Paulo”
Abertura para convidados, imprensa e visita guiada com o
curador: 12 de outubro
de 2013 (sábado), às 11h
Visitação: de 12 de outubro a 8 de dezembro de 2013
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 19h
Local: Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro
– próximo à Estação Sé do Metrô
Acesso para pessoas com necessidades
especiais
Entrada franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
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