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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Amílcar de Castro - 34 Gravuras

Fui a esta exposição cheio de expectativas, já que passei a gostar muito de gravuras neste semestre, e pelo nome de Amílcar de Castro, um artista largamente reconhecido pelo conjunto de sua obra, notadamente as esculturas, pinturas e desenhos, fora sua contribuição às artes gráficas, modernizando vários veículos da imprensa com novas formas de apresentação e diagramação.
Tinha estranhado no release da Caixa Cultural a informação de que sua atividade de gravador era a menos conhecida e divulgada, até ver a mostra. Suas gravuras, quase todas (95%) estão em posse de um único colecionador. Este é um exemplo claro de que às vezes é impossível ser um virtuose em tudo que nos propomos.
A impressão que tive é que estas gravuras foram feitas nos intervalos de algum projeto maior, sem muita pretensão à posteridade.
Na foto publicada no catálogo vê-se Amílcar de Castro empunhando uma trincha, espalhando riscos numa chapa de alumínio para litografia.
Pesquisei sobre o movimento Neoconcretista e li o Manifesto Neoconcreto escrito por Ferreira Gullar, e, confesso, não entendi nada. São citados vários artistas estrangeiros que fizeram arte concreta, como ponto de partida ou inspiração ao novo movimento.
Penso que a arte concreta deve ser executada com régua, esquadro, transferidores e compasso, como foram criadas as esculturas de Amilcar, com linhas e curvas precisas e contínuas, e se houver cor, melhor ainda. Há na Pinacoteca uma sala só de arte concreta, que sempre me encanta, e vale a pena ser vista.
Vá a exposição, mas não espere um deslumbramento, é sempre bom conhecer os vários aspectos do trabalho de cada artista. A mostra, como todas as da Caixa Cultural, tem uma apresentação primorosa e um catálogo que deve ser guardado para consultas e referencias futuras.
























GRAVURAS DE AMÍLCAR DE CASTRO EM EXPOSIÇÃO NA CAIXA CULTURAL SP

Brasilia, 01 de Dezembro de 2009

As peças do neoconcretista fazem parte do acervo pessoal do arquiteto Allen Roscoe
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, a partir do dia 10 de dezembro, a exposição "Amilcar de Castro: 34 Gravuras", que traz ao público paulista obras inéditas do grande artista neoconcreto brasileiro. Com curadoria de Evandro Salles, a mostra inicia uma prospecção e apresentação mais profunda dos trabalhos gráficos do escultor.
As obras que compõem a exposição fazem parte do acervo particular de Allen Roscoe, arquiteto-artesão produtor das esculturas de Amilcar de Castro e que manteve com o mestre uma longa relação de trabalho e amizade, sempre acompanhando o desenvolvimento de sua produção gráfica. Como colecionador, Roscoe reuniu mais de 95% das gravuras feitas por Amilcar de Castro, a maior parte delas litografias impressas por Thaís Salgado Helt. Entre as gravuras da coleção, existem peças únicas e também gravuras de grandes dimensões: 1,50 x 1,00 m ou 1,20 x 1,00 m, experimentos gráficos nos quais o artista usava mais de uma pedra como matriz.
O mineiro Amilcar de Castro foi um dos fundadores do Neoconcretismo, movimento que renovou a arte brasileira nos anos 1960. É considerado pela crítica como um dos maiores nomes da arte brasileira de todos os tempos. Inventor de um método simples e revolucionário de realizar esculturas, denominado "corte e dobra", Amilcar de Castro foi também um profícuo designer gráfico, desenhista e gravador. Dentre todas as suas atividades, a menos conhecida é a de gravador. Sua gravura jamais teve uma grande apresentação.
SERVIÇO:
Exposição "Amilcar de Castro: 34 Gravuras"
Curadoria: Evandro Salles
Direção de Produção: Daiana Castilho Dias
Abertura: 09 de dezembro de 2009 (quarta-feira), às 19h – (Coquetel para convidados e imprensa)
Visitação: 10 de dezembro de 2009 a 07 de fevereiro de 2010
Local: Caixa Cultural São Paulo (Galeria Vitrine da Paulista) - Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2083 térreo – Cerqueira César - São Paulo (SP) - (Metrô Consolação)
Horários: Terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados, das 10h às 21h
Entrada: franca
Recomendação etária: livre











2 comentários:

  1. Maca,

    Posso não ter sensibilidade para apreciar gravuras, mas sua trilha sonora continua impecável! Preciso explorar a obra do Pink Floyd pré The Dark Side of the Moon.


    Abs,

    John Boy

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  2. Macário, tem hora que não entendo como borrões podem ser chamados de arte.
    Concordo com o comentário acima: a música é melhor.
    Marcia S

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