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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Jacques Henri Lartigue - A vida em movimento

Auto definido como pintor, foi como fotógrafo que o artista deixou sua marca no século XX, tendo fotografado até aos noventa e dois anos, cobrindo assim praticamente todo esse período.

Nesta mostra, majoritariamente são apresentadas fotos feitas  nos anos 10, 20 e 30.

Há também belíssimos retratos feitos nos anos de 50,60 e 70 como os de Pablo Picasso, Richard Avedon e John Kennedy além os de algumas mulheres que se transformam em esfinges, de tão instigantes as poses captadas.

A vida em movimento é uma pequena parte das fotos expostas, de pessoas flutuando em instantâneos não posados. Aficionado por velocidade e aviação foi um repórter eficiente dos seu primórdios.

Um dos pioneiros da cor, já nos anos 20, abandonou esse processo pela limitação, na época, de não poder captar os instantâneos, já em 1927. E imagino que ganhamos com isso, eu pelo menos, que adoro fotos PB.

Contrariando o costume de compartilhar no máximo cinco imagens por comentário, apresento abaixo todas as imagens fornecidas pela assessoria de imprensa do IMS, junto com o press-release.


Yves Montand & Edith Piaf - Les Mots d'Amour






















Instituto Moreira Salles e Donation Lartigue realizam grande mostra retrospectiva do francês Jacques Henri Lartigue


O Instituto Moreira Salles de São Paulo exibe a partir de 12 de fevereiro a exposição Jacques Henri Lartigue - A vida em movimento, com diversas obras entre fotografias, fac-símiles de páginas de diários e álbuns, vistas estereoscópicas, autocromos, filmes, todas pertencentes à instituição francesa Donation Lartigue. A curadoria é de Martine d’Astier, diretora da Donation Lartigue, com colaboração de Élise Jasmin. A exposição chega ao país graças à parceria entre IMS e Donation Lartigue.
A abertura da exposição, apenas para convidados, terá uma visita guiada com Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS e Élise Jasmin. O evento será dia 11, terça-feira, às 18h30.

Jacques Henri Lartigue - A vida em movimento:

Nascido em uma família da alta burguesia parisiense, Jacques Henri Lartigue (1894-1986) foi criado com grande liberdade: ele jamais foi à escola, teve pouco contato com o exército e com a guerra e não foi submetido a qualquer pressão profissional. Com oito anos, Lartigue ganhou de seu pai a sua primeira câmera fotográfica e, até os seus 92 anos, colecionaria com obstinação os instantes de sua vida, conservados em 135 álbuns diagramados por ele mesmo. Reconhecido tardiamente como um dos maiores fotógrafos do século xx (ainda que se dissesse pintor), foi como amador que Lartigue praticou a fotografia, em forma de crônica íntima, um testemunho deslumbrante do mundo que o cercava.

Nesta grande exposição dedicada a Lartigue no Brasil, sua obra foi revisitada a partir de dois elementos: o ar e a água, seus temas prediletos. A mostra apresenta uma importante seleção de imagens dos 135 álbuns originais, em formato 52 x 36 cm, diagramados e legendados por Lartigue, um excepcional diário fotográfico que cobre o século xx em suas 14.423 páginas. A seleção é complementada por um conjunto de obras que permite uma aproximação ainda maior dos procedimentos de Lartigue: citações extraídas de seu diário, uma seleção de fac-símiles expostos em vitrines, em seu formato original (são páginas de álbuns e de agendas ilustradas com rascunhos), além de tiragens de época, um filme rodado em família durante o verão de 1914 e documentos testemunhando a história de seu reconhecimento como fotógrafo. Finalmente, a exposição apresenta aspectos mais técnicos de sua obra, como os autocromos, suas primeiras fotografias em cores e as fotos estereoscópicas, que nos permitem ver as cenas em relevo, mostrando que, além de amador, Lartigue foi um fotógrafo bem informado, à espreita do que as inovações técnicas poderiam lhe trazer.

A obra fotográfica de Jacques Henri Lartigue é a crônica minuciosa de sua vida: jogos, viagens familiares, retratos de amigos, atividades esportivas. Lartigue capturou com sucesso os instantes mais fugazes, especialmente os corpos e objetos em movimento, saltos e cambalhotas, carros em alta velocidade, aviões voando, quedas e mergulhos.

Espectador e narrador de uma vida privilegiada, que ele manteria mesmo nos períodos mais difíceis, Lartigue reuniu com cuidado todos os instantes, para fixá-los em preciosos álbuns, seu objetivo final. De fato, ele se empenhou desde pequeno a essa compilação obsessiva, classificando os negativos, recortando e selecionando suas provas. Lartigue desejaria, durante toda a sua vida, ser visto como um amador: ele reivindica esse status argumentando que, se pratica assiduamente a fotografia, dedica também seus dias à escrita e à pintura. Obteve certa notoriedade como pintor nos anos 1920-1930, mas somente após a modesta exposição consagrada a ele no Museu de Arte Moderna de Nova York, em 1963, o reconhecimento de seu “gênio” como fotógrafo – para seu espanto – se difundiria pelo mundo inteiro.

O IMS preparou uma página especial sobre a exposição Jacques Henri Lartigue: a vida em movimento. No site www.lartiguenoims.com.br serão publicados fotos, vídeos e textos sobre a exposição e sobre o grande fotógrafo.

Catálogo Jacques Henri Lartigue: a vida em movimento

Além de reunir todas as imagens da exposição, o catálogo editado em parceria do IMS com a francesa Hazan, traz a público textos da curadora Martine d’Astier, do historiador da fotografia Michel Frizot, e da fotógrafa e crítica Shelley Rice. A publicação traz ainda uma cronologia ilustrada da vida e da obra de Jacques Henri Lartigue, um dos mais importantes fotógrafos franceses de todos os tempos.

26 x 28,5 cm
263 pp
ISBN: 978 85 86707 91 9
R$ 150






Sobre a curadora Martine D’Astier:
Depois de estudar Letras e História, Martine d’Astier passou a integrar a equipe de Robert Delpire, editor dos nomes mais importantes da fotografia. Martine trabalhou ao lado de Jacques Henri Lartigue a partir de 1981. Desde 1986, ela dirige a Donation Jacques Henri Lartigue. Autora de vários livros sobre sua obra fotográfica, ela organizou numerosas exposições, como “Lartigue, l’album d’une vie 1894-1986”, no Pompidou (França), em 2003; “Entre ciel et terre”, no Grande Grand Manège de Moscou, em 2009; e “Images d’un monde flottant”, apresentada em 2010-2011 em Barcelona e Madri. 

Sobre a Donation Lartigue (www.lartigue.org):
Em 1979, Jacques Henri Lartigue doou ao Estado francês toda a sua obra fotográfica. Não desejando que seu trabalho viesse a integrar a coleção de um museu, mas que seguisse vivo e explorado, Lartigue conseguiu que fosse criada uma associação de amigos sob a tutela do Estado.  É assim que a Association des Amis de Jacques Henri Lartigue, dita Donation Jacques Henri Lartigue, conserva, administra e divulga a obra do fotógrafo no mundo inteiro, por meio de exposições, publicações, filmes e livros, além da venda de tiragens para colecionadores. A Donation Lartigue é composta por: 135 álbuns em formato 52 x 36 cm, preenchidos com tiragens originais diagramadas e legendadas por Jacques Henri Lartigue, a partir de imagens feitas ou colecionadas por ele (os álbuns seguem uma ordem cronológica: começam em 1880 – com as fotografias de família – e terminam em 1986, com sua morte); preto e branco: cerca de 11 mil negativos em vidro e 86 mil negativos flexíveis; em cores: 16 mil negativos flexíveis e 86 placas de autocromos estereoscópicos; aproximadamente 20 câmeras, com seus acessórios, e dez visualizadores estereoscópicos; diário manuscrito e datilografado, com cerca de 7 mil páginas, escrito de 1911 a 1986 (Lartigue registrava nele os instantes de sua vida, seus pensamentos íntimos e suas reflexões. Vários trechos foram publicados em três livros, hoje fora de catálogo); 20 pinturas sob a guarda do Centre d’Art Jacques Henri Lartigue, em L’Isle-Adam.

SERVIÇO :
Abertura: 11 de fevereiro, às 19h30, visita guiada à exposição 18h30.
Visitação: 12 de fevereiro a 25 de maio de 2014
De terça a sexta, das 13h às 19h  
Sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entrada franca - Classificação livre
Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560


Informações para a imprensa:
Barbara Giacomet de Aguiar - (11) 3371-4490
Paula Simões - (11) 3371-4424
Bárbara Giacomet de Aguiar
Instituto Moreira Salles
55 11 3371.4490

4 comentários:

  1. Fez muito bem em postar todas as imagens. A vontade era de ver mais...
    Grande abraço!

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  2. Realmente José, há grandes imagens nesta mostra.
    Obrigado pela visita, abraços.

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  3. Realmente José, há grandes imagens nesta mostra.
    Obrigado pela visita, abraços.

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  4. Vou querer ver essa exposição! Lindas fotos! Abs,

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