Auto definido como pintor, foi como fotógrafo que o artista deixou sua marca no século XX, tendo fotografado até aos noventa e dois anos, cobrindo assim praticamente todo esse período.
Nesta mostra, majoritariamente são apresentadas fotos feitas nos anos 10, 20 e 30.
Há também belíssimos retratos feitos nos anos de 50,60 e 70 como os de Pablo Picasso, Richard Avedon e John Kennedy além os de algumas mulheres que se transformam em esfinges, de tão instigantes as poses captadas.
A vida em movimento é uma pequena parte das fotos expostas, de pessoas flutuando em instantâneos não posados. Aficionado por velocidade e aviação foi um repórter eficiente dos seu primórdios.
Um dos pioneiros da cor, já nos anos 20, abandonou esse processo pela limitação, na época, de não poder captar os instantâneos, já em 1927. E imagino que ganhamos com isso, eu pelo menos, que adoro fotos PB.
Contrariando o costume de compartilhar no máximo cinco imagens por comentário, apresento abaixo todas as imagens fornecidas pela assessoria de imprensa do IMS, junto com o press-release.
Nesta mostra, majoritariamente são apresentadas fotos feitas nos anos 10, 20 e 30.
Há também belíssimos retratos feitos nos anos de 50,60 e 70 como os de Pablo Picasso, Richard Avedon e John Kennedy além os de algumas mulheres que se transformam em esfinges, de tão instigantes as poses captadas.
A vida em movimento é uma pequena parte das fotos expostas, de pessoas flutuando em instantâneos não posados. Aficionado por velocidade e aviação foi um repórter eficiente dos seu primórdios.
Um dos pioneiros da cor, já nos anos 20, abandonou esse processo pela limitação, na época, de não poder captar os instantâneos, já em 1927. E imagino que ganhamos com isso, eu pelo menos, que adoro fotos PB.
Contrariando o costume de compartilhar no máximo cinco imagens por comentário, apresento abaixo todas as imagens fornecidas pela assessoria de imprensa do IMS, junto com o press-release.
Yves Montand & Edith Piaf - Les Mots d'Amour
Instituto Moreira Salles e Donation
Lartigue realizam grande mostra retrospectiva do francês Jacques Henri
Lartigue
O Instituto Moreira Salles de São
Paulo exibe a partir de 12 de fevereiro a exposição Jacques Henri Lartigue
- A vida em movimento, com diversas obras entre fotografias, fac-símiles
de páginas de diários e álbuns, vistas estereoscópicas, autocromos, filmes,
todas pertencentes à instituição francesa Donation Lartigue. A curadoria é de
Martine d’Astier, diretora da Donation Lartigue, com colaboração de Élise
Jasmin. A exposição chega ao país graças à parceria entre IMS e Donation
Lartigue.
A abertura da exposição, apenas para
convidados, terá uma visita guiada com Sergio Burgi, coordenador de fotografia
do IMS e Élise Jasmin. O evento será dia 11, terça-feira, às 18h30.
Jacques Henri Lartigue - A vida em
movimento:
Nascido em uma família da alta
burguesia parisiense, Jacques Henri Lartigue (1894-1986) foi criado com grande
liberdade: ele jamais foi à escola, teve pouco contato com o exército e com a
guerra e não foi submetido a qualquer pressão profissional. Com oito anos,
Lartigue ganhou de seu pai a sua primeira câmera fotográfica e, até os seus 92
anos, colecionaria com obstinação os instantes de sua vida, conservados em 135
álbuns diagramados por ele mesmo. Reconhecido tardiamente como um dos maiores
fotógrafos do século xx (ainda que se dissesse
pintor), foi como amador que Lartigue praticou a fotografia, em forma de crônica
íntima, um testemunho deslumbrante do mundo que o cercava.
Nesta grande exposição dedicada a
Lartigue no Brasil, sua obra foi revisitada a partir de dois elementos: o ar e a
água, seus temas prediletos. A mostra apresenta uma importante seleção de
imagens dos 135 álbuns originais, em formato 52 x 36 cm, diagramados e
legendados por Lartigue, um excepcional diário fotográfico que cobre o século
xx em suas 14.423
páginas. A seleção é complementada por um conjunto de obras que permite uma
aproximação ainda maior dos procedimentos de Lartigue: citações extraídas de seu
diário, uma seleção de fac-símiles expostos em vitrines, em seu formato original
(são páginas de álbuns e de agendas ilustradas com rascunhos), além de tiragens
de época, um filme rodado em família durante o verão de 1914 e documentos
testemunhando a história de seu reconhecimento como fotógrafo. Finalmente, a
exposição apresenta aspectos mais técnicos de sua obra, como os autocromos, suas
primeiras fotografias em cores e as fotos estereoscópicas, que nos permitem ver
as cenas em relevo, mostrando que, além de amador, Lartigue foi um fotógrafo bem
informado, à espreita do que as inovações técnicas poderiam lhe trazer.
A obra fotográfica de Jacques Henri
Lartigue é a crônica minuciosa de sua vida: jogos, viagens familiares, retratos
de amigos, atividades esportivas. Lartigue capturou com sucesso os instantes
mais fugazes, especialmente os corpos e objetos em movimento, saltos e
cambalhotas, carros em alta velocidade, aviões voando, quedas e
mergulhos.
Espectador e narrador de uma vida
privilegiada, que ele manteria mesmo nos períodos mais difíceis, Lartigue reuniu
com cuidado todos os instantes, para fixá-los em preciosos álbuns,
seu objetivo final. De fato, ele se empenhou desde pequeno a essa compilação
obsessiva, classificando os negativos, recortando e selecionando suas provas.
Lartigue desejaria, durante toda a sua vida, ser visto como um amador: ele
reivindica esse status argumentando que, se
pratica assiduamente a fotografia, dedica também seus dias à escrita e à
pintura. Obteve certa notoriedade como pintor nos anos 1920-1930, mas somente
após a modesta exposição consagrada a ele no Museu de Arte Moderna de Nova York,
em 1963, o reconhecimento de seu “gênio” como fotógrafo – para seu espanto – se
difundiria pelo mundo inteiro.
O IMS preparou uma página especial
sobre a exposição Jacques Henri Lartigue: a vida em movimento. No site www.lartiguenoims.com.br serão publicados
fotos, vídeos e textos sobre a exposição e sobre o grande fotógrafo.
Catálogo Jacques Henri Lartigue:
a vida em movimento
Além de reunir todas as imagens da
exposição, o catálogo editado em parceria do IMS com a francesa Hazan, traz a
público textos da curadora Martine d’Astier, do historiador da fotografia Michel
Frizot, e da fotógrafa e crítica Shelley Rice. A publicação traz ainda uma
cronologia ilustrada da vida e da obra de Jacques Henri Lartigue, um dos mais
importantes fotógrafos franceses de todos os tempos.
26 x 28,5 cm
263 pp
ISBN: 978 85 86707 91 9
R$
150
|
Sobre a curadora Martine
D’Astier:
Depois de estudar Letras e História,
Martine d’Astier passou a integrar a equipe de Robert Delpire, editor dos nomes
mais importantes da fotografia. Martine trabalhou ao lado de Jacques Henri
Lartigue a partir de 1981. Desde 1986, ela dirige a Donation Jacques Henri
Lartigue. Autora de vários livros sobre sua obra fotográfica, ela organizou
numerosas exposições, como “Lartigue, l’album d’une vie 1894-1986”, no Pompidou
(França), em 2003; “Entre ciel et terre”, no Grande Grand Manège de Moscou, em
2009; e “Images d’un monde flottant”, apresentada em 2010-2011 em Barcelona e
Madri.
Sobre a
Donation Lartigue (www.lartigue.org):
Em 1979,
Jacques Henri Lartigue doou ao Estado francês toda a sua obra fotográfica. Não
desejando que seu trabalho viesse a integrar a coleção de um museu, mas que
seguisse vivo e explorado, Lartigue conseguiu que fosse criada uma associação de
amigos sob a tutela do Estado. É assim que a Association des Amis de Jacques
Henri Lartigue, dita Donation Jacques Henri Lartigue, conserva, administra e
divulga a obra do fotógrafo no mundo inteiro, por meio de exposições,
publicações, filmes e livros, além da venda de tiragens para colecionadores. A
Donation Lartigue é composta por: 135 álbuns em formato 52 x 36 cm, preenchidos
com tiragens originais diagramadas e legendadas por Jacques Henri Lartigue, a
partir de imagens feitas ou colecionadas por ele (os álbuns seguem uma ordem
cronológica: começam em 1880 – com as fotografias de família – e terminam em
1986, com sua morte); preto e branco:
cerca de 11 mil negativos em vidro e 86 mil negativos flexíveis;
em cores: 16 mil negativos flexíveis e 86 placas de autocromos estereoscópicos;
aproximadamente 20 câmeras, com seus acessórios, e dez visualizadores
estereoscópicos; diário manuscrito e datilografado, com cerca de 7 mil páginas,
escrito de 1911 a 1986 (Lartigue registrava nele os instantes de sua vida, seus
pensamentos íntimos e suas reflexões. Vários trechos foram publicados em três
livros, hoje fora de catálogo); 20 pinturas sob a guarda do Centre d’Art Jacques
Henri Lartigue, em L’Isle-Adam.
SERVIÇO
:
Abertura:
11 de fevereiro, às 19h30, visita guiada à exposição 18h30.
Visitação:
12 de fevereiro a 25 de maio de 2014
De terça a sexta, das 13h às 19h
Sábado, domingo e feriado, das 13h
às 18h
Entrada
franca - Classificação livre
Instituto Moreira Salles – São
Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar,
Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560
Informações para a
imprensa:
Barbara Giacomet de Aguiar - (11)
3371-4490
Paula Simões - (11)
3371-4424
Bárbara Giacomet de Aguiar
Instituto Moreira Salles
55 11 3371.4490
Fez muito bem em postar todas as imagens. A vontade era de ver mais...
ResponderExcluirGrande abraço!
Realmente José, há grandes imagens nesta mostra.
ResponderExcluirObrigado pela visita, abraços.
Realmente José, há grandes imagens nesta mostra.
ResponderExcluirObrigado pela visita, abraços.
Vou querer ver essa exposição! Lindas fotos! Abs,
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