Esse é um evento que foi super estimado pelo CCBB e seus curadores. Imagino que esperassem multidões como nas mostras anteriores, já que havia na rua em frente ao centro cultural as divisórias para organizar as filas que ocorressem.
Não foi o que aconteceu, pelo menos não a hora em que fui visitá-la. Com poucos visitantes pude observá-la com o devido respeito a essa coleção tão famosa na sua totalidade.
E pude concluir que as obras expostas, com raras exceções, são de uma pobreza ímpar, irritante até, pois nos põem a refletir: Seríamos nós os idiotas que não alcançam a grande subjetividade das mensagens nas peças ali dispostas?
É só vermos a imagem do grafite de Jean-Michel Basquiat, a primeira abaixo, para entendermos a minha consternação. Protegido de Andy Warhol, outro artista bastante questionável, ganhou a vida produzindo essa "arte".
É um belo passeio, até para constatarem se minha opinião é valida. Espero comentários.
Lou Reed & The Velvet Underground - Berlin
Abaixo das imagens, o press-release, fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL-
SP
APRESENTA A EXPOSIÇÃO
“VISÕES DA COLEÇÃO
LUDWIG”, REUNINDO OBRAS DE ÍCONES
DAS ARTES
VISUAIS COMO PICASSO, ANDY WARHOL, JEAN-MICHEL
BASQUIAT, ENTRE OUTROS
A partir do dia
25 de janeiro, público poderá conhecer de
perto parte do
acervo de uma
das mais importantes coleções particulares de arte do
mundo
No dia do aniversário de 460 anos
da cidade de São Paulo, 25 de janeiro, o Centro Cultural Banco do
Brasil em São Paulo abre sua principal exposição no primeiro semestre de
2014: “Visões da Coleção Ludwig”. Trata-se da reunião de 74 obras
de uma das mais importantes coleções particulares de arte no
mundo.
Com curadoria conjunta de
Evgenia Petrova, diretora adjunta do museu russo de São Petersburgo, que
hospeda Museu Ludwig; Joseph Kiblitsky, curador dessa instituição
de onde vem a grande maioria das que compõem a exposição e Ania
Rodriguez, curadora da Arte A Produções, a mostra propiciará ao público a
chance de ver de perto, com entrada franca, trabalhos das artes plásticas
de diferentes períodos estéticos, assinadas por artistas fundamentais como
Picasso, Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Roy
Lichtenstein, Tom Wesselmann, Claes Oldenburg, Jasper
Johns, entre outros.
Para a abertura, o CCBB-SP
realizará uma “virada”, abrindo às 11h do dia 25 de janeiro (sábado), recebendo
visitantes até às 21h de domingo. A exposição ficará em São Paulo até o dia o
dia 7 de abril, seguindo para o CCBB RJ a partir de maio e o CCBB
BH no final de agosto.
Colecionador - As obras,
que vão ocupar todos os cinco pavimentos do CCBB-SP, são da coleção particular
do empresário alemão Peter Ludwig (1925-1996), considerado um dos
patronos das artes em seu país e dono da maior coleção particular de Picasso do
mundo. Ao centrar na Coleção Ludwig, a exposição joga luz na figura do
colecionador como um agente que intervém na produção cultural, ressaltando assim
a sua importância.
Pioneiro e com um olhar sempre
atento à produção contemporânea, Peter Ludwig foi o primeiro colecionador alemão
a visualizar o potencial da pop art e ficou famoso por comprar trabalhos
de Roy Lichtenstein e Jasper Johns, que atualmente alcançam
valores expressivos por conta da sua relevância artística.
Por meio dos trabalhos expostos,
os visitantes poderão mapear as coordenadas geográficas das viagens que o
colecionador fazia por várias partes do mundo em busca de obras de arte, bem
como refletir sobre os contextos estéticos que em muitas ocasiões marcaram suas
épocas dentro da história da arte.
Destaques - Desta maneira,
um dos destaques da mostra é a obra de Picasso “Big Heads” (1969),
representando o início da conexão de Ludwig com a arte contemporânea. Outro
importante contexto da exposição é o da arte pop americana e seus
seguidores, com os trabalhos “Portrait of Peter Ludwig” (Andy
Warhol, 1980), “Steel Drawing with fruit, flowers and Monica” (Tom
Wesselmann, 1986), “Banana Splits and Glaces en Degustation”
(Claes Oldenburg, 1964), “Ruins” (Roy Lichtenstein, 1965),
“Shade/Shadow” (Jasper Johns, 1959), entre outros.
A mostra também inclui tendências
herdeiras da arte pop como o hiperrealismo - representado por artistas
como Robert Bechtle e Ralph Goings -, o fotorrealismo de
artistas italianos como Michelangelo Pistoletto e Domenico
Gnoli – e graffiti, com Jean-Michel Basquiat. Já a arte da
Alemanha na segunda metade do século XX é representada na exposição com as obras
de Joseph Beuys, Gerhard Richter, Georg Baselitz, Markus
Lupertz e Anselm Kiefer.
Vale destacar ainda a pintura
monumental com seis metros de altura “Cabeça de Menina”, do austríaco
Gottfried Helnwein, que ficará exposta no átrio co CCBB-SP, que será
responsável pelo primeiro contato do visitante com a exposição.
SERVIÇO
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL -
SP
VISÕES DA
COLEÇÃO LUDWIG
Abertura: dia 25 de
janeiro (sábado), às 11h
Virada:
para a abertura, o CCBB-SP ficará aberto das 11h do dia 25/01, até às 21h do dia
26/01
Visitação: até o dia 7 de
abril
Locais:
Subsolo, 1º, 2º, 3º e 4º andares
Horário: De quarta a
segunda, das 9h às 21h.
Grátis
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua
Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Próximo às estações Sé e São Bento do
Metrô
Informações: (11) 3113-3651 /
3113-3652
Horário de funcionamento da
bilheteria: de terça a domingo, das 9h às 21h.
Aceita cartões de crédito e
débito Visa e Mastercard ou dinheiro.
Clientes BB, estudantes, professores da rede pública e
maiores de 60 anos pagam meia-entrada. É indispensável a apresentação de
documento que comprove o direito ao benefício.
Ingressos antecipados pelo
Ingresso Rápido: (11) 4003-1212 ou www.ingressorapido.com.br
Acesso e facilidades para pessoas
com deficiência física // Ar-condicionado // Cafeteria Cafezal
Estacionamento conveniado -
Estapar Estacionamentos
Rua da Consolação, 228 (Edifício
Zarvos) - R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na
bilheteria do CCBB.
Van faz o transporte gratuito até as proximidades do
CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e na
XV de novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do
CCBB.
Assessoria de Imprensa:
Sylvio Novelli -
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Com Sylvio Novelli e
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oi Macário! Você tem toda razão: essa exposição não me comoveu e provavelmente em pouco tempo vou esquecer que fui. Acho que as filas inexistentes sao um sinal de que nossa opinião é compartilhada por muita gente, mesmo sendo uma estreia recente. Sempre que vejo obras malucas e sem harmonia eu fico questionando se o problema é meu ou do artista. Acho que tudo que precisa de manual de instruções ou que exige um repertório sofisticado de conhecimento para ser entendido é questionável. Prefiro obras simples que tragam mensagem de compreensão universal. Artistas que fazem obras assim merecem ser chamados de ARTISTAS. abs!!!
ResponderExcluirOi Ana Lúcia.
ResponderExcluirRealmente acho que não somos idiotas. Bjs.
Daqui de longe, não tenho a felicidade de constatar os sintomas que vocês confirmam na prática. Há muita cultura induzida, que já começa a ser regurgitada por aqueles que felizmente já não tem mais estômago.
ResponderExcluirAbraço, Macário!
Olá José,
ResponderExcluirEu acho que nunca tive estômago para esse tipo de embromação, não critico mais por achar que não vale a pena, mas tenho visto coisas de estarrecer, mas ao mesmo tempo encontro coisas que me motivam a não desistir desse meu hobby.
Obrigado pela visita,
Abraços.