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segunda-feira, 19 de março de 2012

Minha Terra é o Mar - Roumen Koynov

Desde novembro que não tínhamos em São Paulo uma boa exposição de fotografias como esta da Caixa Cultural, de um fotografo romeno que vive no Brasil desde 2000, registra o cotidiano dos pescadores do Nordeste do Brasil.

Com fotos em branco e preto, simula a estética dos documentaristas dos anos 40/50, que trouxeram para as cidades, através das revistas O Cruzeiro e Manchete, toda a realidade daquelas paragens.

A idéia não é nem um pouco original, pois até Orson Welles iniciou um filme em 1942 que contaria a história de quatro pescadores que deixaram Fortaleza e chegaram ao Rio de Janeiro após sessenta e um dias sem o auxílio de instrumentos de navegação ou cartas náuticas. O filme nunca chegou a ser terminado, por motivos diversos, explicados no link acima, e tinha o título "It's All True", que veio a dar nome ao Festival Internacional de Documentários, de Almir Labaki, que terá sua edição de 2012 de 22 de março a 1 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Mas é um grande passeio para que gosta de fotografia e principalmente as em preto-e-branco, que nos põe a refletir sobre diversos temas.



Suite dos Pescadores - Dorival Caymmi com abertura de Vinicius de Moraes e Quarteto em Cy

Abaixo das fotos o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.







TERRA E MAR NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO
Mostra itinerante resgata a cultura das comunidades litorâneas do nordeste do país a partir da visão do fotógrafo búlgaro Roumen Koynov
A CAIXA Cultural São Paulo (Sé) apresenta, a partir deste sábado (10), às 11h, a exposição “Minha Terra é o Mar”, do fotógrafo Roumen Koynov, composta por 50 imagens fotográficas ampliadas, acompanhadas de recursos multimídia e testemunhos da influência do mar no modo de vida das comunidades cearenses, pernambucanas e baianas. Com produção da Manifesta Arte e Cultura e patrocínio da Caixa Econômica Federal, a exposição permanece até 6 de maio, com entrada franca.
Com curadoria de Soraya Vanini, o objetivo da mostra é apresentar a cultura do homem litorâneo do nordeste brasileiro, resultado da miscigenação das etnias indígena, negra e branca; e articular seu legado, fruto da estreita relação com o mar, à formação do ethos do homem brasileiro.
Como exercício estético, o fotógrafo apresenta, em São Paulo, uma instalação inédita, mediando novos encontros contemplativos com o público, com a projeção de fotos em uma vela de jangada no hall de entrada do CAIXA Cultural.
Sobre Roumen Koynov:
O fotógrafo nasceu na Bulgária, em 1964. Depois de terminar seus estudos na área de Engenharia de Instrumentos Óticos, na Universidade Técnica de Sofia, mudou-se para Plovdiv, centro cultural do país, onde começou a se destacar como fotógrafo profissional. Nos anos 1990, trabalhou como fotógrafo para inúmeras agências e instituições culturais, nos países europeus.
Em 2000, mudou-se para o Brasil e radicou-se em Manaus, passando a registrar as paisagens da Amazônia brasileira. Aqui, sua obra participou de inúmeras bienais, exposições individuais e coletivas, com destaque para o trabalho “Waterland – Images from Amazon”, exposição individual realizada na Alemanha, Bulgária, França e Brasil.
Em 2007 começou sua pesquisa junto às comunidades litorâneas do nordeste, com o registro de mais de 30 comunidades. Paralelo aos trabalhos de pesquisa de campo, Roumen atua como fotógrafo para diversas revistas e instituições culturais, nacionais e internacionais.
Serviço:
Exposição Minha Terra é o Mar
Abertura para convidados e imprensa: 10 de março de 2012 (sábado) às 11h
Visitação: de 10 de março a 6 de maio de 2012
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal



2 comentários:

  1. Fez lembras os trabalhos do Verger, mas tem algo particular.
    Mais uma boa dica.
    Abraço, Macário!

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    Respostas
    1. Grande José!
      Estava tentando localizar a obra de quem essas fotos se parecem, e apesar de ter visto várias mostras do Verger, ainda não tinha conseguido.
      Perfeita sua lembrança. Obrigado.

      Abraços.

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